Versos
Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.
Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos.
Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.
Os homens distinguem-se pelo que fazem; as mulheres, pelo que levam os homens a fazer.
Torna-te aquilo que és.
Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.
Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.
A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo.
A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo.
Nota: Trecho adaptado do "Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa (heterônimo Bernardo Soares).
...MaisO amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade.
Para viajar basta existir.
Nota: Trecho de poema do "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa).
...MaisChorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras.
A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.
Nota: Frase muitas vezes atribuída, de forma errônea, a Confúcio, mas não consta de nenhum dos seus escritos. Encontra-se no livro de Oliver Goldsmith, que contém um personagem ficcional chinês que menciona Confúcio, o que poderá ter gerado a confusão.
...MaisSomos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Nota: Trecho adaptado de poema do "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa).
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