Versões
Versões de mim
Talvez exista outras versões do meu eu por aí.
Pra cada país desse mundo.
Devem ter lindas e perfeitas versões do meu eu.
Outras mais evoluídas e outras decadentes.
Eu no agora.
Devo ser a versão que não deu certo.
Que apenas jogaram fora.
Jogada pra dentro.
De um destino incerto.
De um futuro duvidoso.
Devo estar me olhando agora.
Deve ter outra versão ou forma de mim.
Rindo da vida!
Eu desse lado oculto
Triste
Obscuro
Procurando a luz
Dentro do escuro
Talvez
A versão feliz
Esteja me olhando
Pensando
Imaginando
Rindo dela
Rindo de mim
Por eu ser a versão mais triste de nós
E de mim
Eu ainda estou aqui
Perdido em mil versões irreais de mim
Estou aqui por trás de todo o caos
Em que a vida se fez
Tenta me reconhecer no temporal
Me espera
Tenta não se acostumar eu volto já
Me espera
Eu que tanto me perdi
Em sãs desilusões ideais de mim
Não me esqueci de quem eu sou
E o quanto devo a você
O maior prazer da vida é olhar pra trás e sentir orgulho da sua história.
Entre tantas versões de mim, prefiro a mistura de um sopro leve, como tudo na vida tem início e fim, prefiro acreditar nas coisas que me faz feliz, sonhando e acreditando naquilo que toco e vejo, o grande segredo é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o aqui e o agora.
Quer enxergar mudanças?
Olhe para um álbum de fotografias e perceba quantas versões de voce existem.
Ainda que voce não queira mudar, voce está mudando. Ainda que voce deseje estagnar nessa fase da tua vida, ela está mudando.
Tudo muda.
Verdade:
As nossas verdades são versões deturpadas
que criamos, alimentamos e socializamos
as outras mentes vizinhas.
Sou ótima atriz de mim!
Me interpreto em tantas versões que sinto vontade de ser alguns dos personagens por um tempo maior.
E sou; até cansar e me vestir de outro eu!
Meu palco é uma festa!
Há versões de mim que já existem
Paralelas e simultâneas
Em todas elas estás comigo de alguma forma
São todas perfeitas
Tantas vezes que me recriei por querer tanto te fazer bem
que acabei confuso com tantas versões de mim mesmo.
Eu quis escrever mil versões sob mim
Eu quis me descobrir na multidão,
e eu era apenas uma
Queria ver o que tinha de diferente
no meu eu interior
Eu vi que eu não brilhava como a multidão
Eu vi que eu era um minúsculo grão
no meio daquela plantação frutífera
Eu entendi depois,
que eu era a única que estava descobrindo como é bom e estranho ao mesmo tempo, estar em sua própria companhia.
Ponto infinito
Dimensões espelhadas
Colisões e despedidas
Em todas as versões
Trânsito de temporadas
Me lembra quem eu sou
Dribla o tempo e espaço
Guarda meus sonhos
Entrelaça as passadas
A ponte, a estação e a casa
Tornei versões de memórias
em formato de frio
olhares silenciosos
coração claro e objetivo.
Tornei minhas pegadas
Passos impossíveis
seres de lágrimas e de saudade.
A linguagem angelical dos ventos direcionam múltiplas versões paralelas ao meu lado distante e conclui existir uma força superior que mantém os meus músculos na sincronia com os movimentos de diferentes igualdades próximas e distantes em tempos idênticos simultâneos, mas desiguais. Nessa contradição não compete impor fixa condição ou deduzir alguma mera ligação de certezas.
Divino poder celeste se não fosse TUA ilimitada maestria nenhuma forma aqui ou ali existiria e se não houvesse a tal biologia certamente TU ainda ai estarias por que a origem destes pensamentos foi feita permissão por TI aparecer e ao contrário de se imaginar querer ser, nenhuma criatura dessa dimensão conseguiria te criar ou recriar grandioso capaz de faíscas esplandecer ou ao menos tentar fantasiar de se iludir ou até se perder em conclusões e invenções paranóicas reais e surreais.
Toda história tem
pelo menos dois lados
no mínimo duas versões
Toda história possui
pelo menos uma mentira
no máximo uma verdade
Toda história é construída
na coragem dos amantes
na covardia da guerra
Toda história é calcada
no medo dos guerreiros
na virtude da paz
A verdade não tem lado
a guerra é prisioneira da paixão
a mentira nem tem fronte
a paz é liberta pela razão
As estações
Logo sopra os ventos das estações
Nele se leva versões
Emoções
Confusões
A brisa quente de verão
Aquece seu coração
Amigos vem e vão
Caminhamos pela estação
as vezes na contramão
O que sofremos foi em vão
As folhas começam a cair
mais uma nova estação está por vir
o frio você já começa sentir
mas não espera o que está por vir
O inverno bate na porta novamente
Você caminha lentamente
olha em volta atentamente
Mas se afasta constantemente
As folhas voltam a crescer
E tudo florescer
uma nova esperança começa a renascer
E repetir tudo você irá fazer
Mas nunca irá se esquecer
As vezes se arrepender
As vezes agradecer
em quanto viver
Com os novos ciclos, vem novas versões;
Com os novos versos, vem novas canções;
Com os novos problemas, vem novas soluções;
Com os novos espantos, vem novas calmarias;
Com os novos sofrimento, vem novas alegrias;
Depois da noite, vem o dia!
Com os novos erros, vem os aprendizados;
Com os novos perigos, devemos ter cuidados;
Com às escuridões, vem os brilhos;
Com as caminhadas, vem os empecilhos;
Nem toda porcelana é ladrilho!
Na minha vida
criei versões de
mim.
Nunca perguntei a
opinião de ninguém.
Algumas versões foram
criadas por outros.
Eu permiti que
assim fosse
pois era uma
menina que
acreditava em
todos os contos de fada que fui
bombardeada.
O tempo passa
e tudo muda.
O intorno e o
interno.
As minhas fadas viveram
seus contos.
Hoje a mulher
sabe escolher
o que quer vestir, com quem quer andar, o que
quer escrever,
o que quero bailar.
Hoje o baile
é meu sabe ?
Eu sou minha
e não sou pouco pra ser
de alguém.
Por esse motivo
tenho sempre o
mesmo sonho
toda noite.
Esse sonho
é tão meu
que foi a única
escolha que
não mudou.
Pra sempre
e além do sempre, seus
olhos meu guia