Versos de Fúria
A Fúria é inimiga da alma,
te deixa cego e te desvia do foco.
O mestre era manso e sábio.
sejamos seus imitadores.
O tempo tem a fúria louca,
Ele passa, e não perdoa...
Giram os ponteiros dele,
De saudades estou corroída,
Estou de tanta falta quase
(desfalecida),
Não é de momento,
É sentimento profundo
(fecundado),
Giram os ponteiros do tempo,
Chegou a hora de acertar
(os nossos ponteiros):
de ti não abrirei mão, e já
provei que sou a Beatriz
que por Dante foi ao Inferno
em busca do seu coração.
Não existe tempo para amar,
Todo o tempo sempre será
Tempo para amar, amar, amar...
Não existe amor diferenciado,
Todo amor sempre será amor,
Ele é o espetáculo em esplendor.
Não existe jeito de amar,
Amar sempre encontrará
O seu próprio jeito de amar...
Não existe amor perdido,
O que existe é amor
Que não foi concretizado.
Não existe receita para amar,
Amar sempre se reinventa
A forma com a qual se eternizará.
NATUREZA EM FÚRIA
As frias folhas das arvores
Em noites de vendavais
Voam para outros ares
E ao tempo se perfaz.
Sob o rígido bico do pássaro
Erguem-se noutros patamares
E na busca de seu compasso
A natureza fria finda os mares
As flores furtam as cores
As águas não vertem mais
As aves em dissabores
Perdem ninhos e portais
E o núcleo da terra em fúria
“Mata” feito canibais.
Nicola Vital
Série: Minicontos
NECROPOLITICA
Petrópolis sepulta sonhos e realizações. Não é a fúria da natureza.
- Imprudência da sociedade?
- Também não!
De certo, propósito neoliberal...
Pior que o cão é sua fúria,
pior que o gato é sua garra,
pior que a sanha de ferir
a que se esconde
sob feição de amor.
Pior que a vida é a não-vida
do que se faz espectador;
nem mergulha, nem nada, nem conhece
o mar fundo:
está sempre à beira da estrada.
Que os cosmos da me a fúria grandiosa sonorosa belicosa por este amor poder sem césar lutar
Que aparta os mares escuma fria nas bolhas de pede os pensamentos
Que perdura adentre noite
Queima e clama ao cair do dia contra a luz que já não fulgura
Que meus olhos capturam a centelha tardia
Que o mosto de as brasas semeá doses nos corações das fagulhas delidas
Que nas palavras do poetas o amor se renasça com novas assas
Que no alta os versos seja entoado pela voz do auto e não por um outro leito que os olhos seja para moça da primeira fila.
By Charlanes Oliviera santos
As Flores da Minha Primavera.
ODES AS ALFAZEMAS
O vento do norte abrandou a fúria,
com alento, uma azulada brisa
ondulou milhares de hastes suas.
De longe, quando menos se espera,
entre o labirinto matizado,
trazem um horizonte perfumado.
Chegam com seus passos sonolentos
em silêncio abrem seus ramos.
Com os olhares "cor de safira",
as suas pétalas flutuam…
deixando seus rastros à mercês
dos poetas e das utopias.
A FÚRIA DA VENTANIA
Autora: Lourdes Duarte
A fúria da ventania brava
Sobre o mar sacudiu as ondas
Profundos foram os apelos
Dos pescadores navegantes.
Mas as águas do mar se agitaram
E vieram as ansiedades e os medos
Misteriosos apelos subiram ao céu
E a fúria do vento se desfez
A calmaria das ondas se refez.
Pescadores que enfrentaram,
a fúria da ventania brava,
sentiram suas embarcações,
no vai e vem forte das águas,
temerosos por suas vidas
acenderam a chama da esperança
e ergueram a espada da fé,
pois era tudo ou nada.
E quando veio a bonança
Quando tudo serenou novamente
A Deus dos mares e de todos,
Agradeceram,
e viram um novo horizonte.
Chorar não é o medicamento que eu lhe passaria, Mas ele é melhor do que a fúria saindo de você.
E te alivia muito mas que o Ódio...
Experimentei ...Ousei ...senti..
Fui tocada pela fúria do querer
mas também me escondi ...
Algumas vezes precisei fugir...
Vi o vento mudar sua direção
Podia ter ido ...Encantada fiquei
Fui desfeita ...Por você renasci...
Coberta de estrelas anoiteci...
Sonhei coberta pelo sereno...
Aconchegada em seus olhos ,
me vesti nesse verde azulado ...
Não pretendia ficar,mas foi ali...
Guardada em um sorriso calmo
Que me tornei o sonho divino.
Que tanto busquei em alguém...
Tempo ao Tempo.
Monotonia atroz.
Sem a calmaria dos ventos e a fúria dos vendavais navegar seria uma monotonia atroz.
Através da sua graça, o Senhor acalma a fúria dos mares e as ondas impetuosas e cala o tumulto das nações.
Não bata na porta a essa hora,
com tanta fúria, loucamente.
Ela nem sabe porque fui embora.
Deixe-a em paz, ela é inocente.
Crescemos em uma cultura de opressão
De ódio, de raiva e intensa fúria
Dedos apontavam nossa condição
Sofremos crimes de ódio, homofobia e injúria.
Hoje, vemos pessoas que amamos
Idolatrando alguém que quer nos destruir
Eles não tem empatia pelo que passamos
Não estão preparados para progredir.
Ele acredita que não apanhei o bastante
E por isso eu sou como sou
Ele acredita que sua filha veio
No momento em que ele fraquejou
Querem nos limitar, nos prender no armário e não deixar sair
Por isso eu chamo de “revolução” o que você chama de “mimimi”
Agora é hora de mostrar
O poder de nossa união
Nossa resposta nas urnas
Vão ecoar pelo país #EleNão
A tempestade longa e tenebrosa... um dia passa
A fúria dos ventos é avassaladora... um dia passa
O frio da noite que fere a alma... um dia passa
O vazio da escuridão se preenche de agonia... um dia passa
A dor envolve o espírito...um dia passa
Um véu de lágrimas cobre o olhar... um dia passa
Um amargo pranto de solidão escorre na face... um dia passa
Lamentos de uma desilusão... um dia passa
O angustia inebriante de uma ausência... um dia passa
A agonia de um coração quebrantado... um dia passa
Uma angustia dolorosa de uma saudade... um dia passa
Os dias passam, um após o outro, os dias passam...
SER EU
Eu vi o mar revolto,
Vi o vento em fúria,
Vi o homem inquieto,
Vi o mundo frenético,
Vi a criança desprendida,
Vi o jovem intrépido,
Vi o velho sábio,
Vi a lua branca,
Vi o sol raiar,
Senti a chuva,
Senti medo,
Acreditei no amor,
Decepcionei-me com ele,
Tornei a investir nele.
Hoje nasço diariamente
No riso franco de meu filho,
No olhar terno de minha mãe
No lábio doce de minha amada,
Nas conversas enriquecedoras com os amigos,
Nas lembranças saudosas de tempos bons,
No colo do Redentor, onde mora o genuíno amor.
Há uma tormenta de fúria em mim, a raiva feita pelos erros sem fim, começa a desejar o ferro que abraça a pele perfura e dilacera a carne da promessa rompida. A agonia lhe foi prescrita como remédio contra injúria e enquanto espera que a dor de um escraviza mente seja revista, estarei a lhe sorrir em colateral desespero por tal persistência em me irritar meu caro reflexo...
A vontade do fogo - Ygor Mattenhauer
- Relacionados
- Poemas de Angústia
- Frases de Fúria
- Tristeza Fernando Pessoa
- Fúria