Verso para Ex Ficante

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A Vida As Vezes É Assim, Tantas Oportunidades De Te Dizer, Mas Não Tive Coragem.

Eu Te Amei Durante Esse Tempo Todo, Por Mais Que Você Possa Não Acreditar, Esse Sentimento Foi Crescendo Aqui Dentro Dia A Dia.
Você, Uma Menina Mulher Que A Cada Dia Surpreendia Com Seu Jeito De Ser, Espontâneo, Livre E Alegre Que Fez Esse Menino Se Apaixonar, Sei Que Sou Covarde E Não Teve Coragem De Te Falar Pessoalmente, Mas Éramos Colegas De Trabalho E Não Queria Que Isso Afetasse Nosso Convívio, Por Isso Guardei Esse Segredo Trancado Comigo Até Hoje, Onde Depois De Um Sonho Com Você Pode Perceber Que Não Custava Mais Nada Falar O Que Verdadeiramente Você Era Pra Mim, Uma Grande Paixão, Onde Queria Ter A Chance De Ser Feliz E Te Fazer Feliz, Mesmo Que Não Fosse Para Sempre, Mas Que Cada Dia Que Durasse Fosse Percebida A Alegria E A Felicidade, Através Do Sorriso Desta Linda Mulher.

Inserida por kassiocavalcante20

Vi uma hoje que adorei (vivendo e aprendendo), amigas saem para beber uma está muito na fossa e a outra tem certeza que ela vai mandar whatsapp pro ex! A amiga vai lá e troca o número do ex por seu próprio número na agenda, assim quando a amiga abalada e bebada chegar em casa e for mandar a mensagem a outra lhe dá uma bronca e manda dormir!
Adooooorei!

Inserida por rosybraga

Semana passada estava em um bar e me deparei com um cara que disse o seguinte:
- Vocês mulheres quando acabam um namoro ficam saindo e querendo mostrar que é feliz pro ex.

E a minha resposta foi a seguinte:
- Meu queridinho, as mulheres não vivem em função de homens, pelo menos não a maioria, quando terminamos um relacionamento encontramos outra vida nos aguardando que nos mostra que não existe apenas homens, amores e esperados telefonemas e sim amigos, balada, curtição e tequila. A vida tem diversos lados, e a gente aprende a olhar para todos eles.

Inserida por Tominaga

"Traçar linhas de sentimentos é fácil,Sem ver cara ou coração.
Difícil é apaga-las como se nada tivesse acontecido"

Inserida por hks20

Você!? Sim você! Onde você está!? Na rua da amargura!?
Há.. Isso não me importa mais!!
Não! não me importa mais não meu ex-amor!
Estou me sentindo tão corajoso para recomeçar!
Você!? Claro!? Você mesmo, veja bem o que digo a você!
Eu! Sim claro eu... Te esqueci ex-amor! Esqueci-te.
E agora!? O que eu faço? ha ha, eu rio pro prazer.
Sabe por que!? Por que estou ouvindo um barulho.
Sim!? Está querendo entrar e minha casa!
Sim está cada vez mais perto!?
E agora? Ainda á pergunta!?
ha ha. Nosso amor já era.
Você jogou ao chão pela última vez.
Agora vou abrir a porta para o prazer entrar.
Ah. Já estou sentindo como é bom estar livre.
Hoje é um novo dia, um dia muito claro.
Um dia perfeito pra recomeçar minha história.
Pra escrever novas linhas da minha vida.

"SEM VOCÊ Ex-amor"

Inserida por fabioschmidt

Tome a beleza da rosa vermelha e junte a seguir: o perfume de todas as flores, o gosto do mel, a cor do sapoti, a ternura de um afago, a pureza do amor fraterno, a envolvência da neblina, o frescor da brisa, a fidelidade do cão, a inocência da criança, a aderência do visgo, a humildade da violeta, e adicione depois:

O calor do sol, o veneno da cascavel, a violência de um coice, a astúcia de uma raposa, a traição de Judas, a instabilidade do tempo, a indolência da preguiça, a intranquilidade de um peixe, a atração de um ímã e o choro da carpideira.

Misture bem, acrescente futilidade a seu gosto pulverizando amor e carinho e deixe a massa em repouso durante vinte anos. Passado o tempo, use em pequenas doses, com muita, muita cautela: é a ex-mulher.

Inserida por AlessandroLoBianco

Rebenta a manhã como um punhal
de gritos
na caserna
O arame farpado
que serve de paredes frágeis a este quartel
improvisado
foi cortado durante a noite
Há marcas evidentes do inimigo
e da sua passagem traiçoeira
por aqui
Estremece o sangue nas veias
a raiva corta os pulsos
e o medo apodera-se de todos nós
Não há heróis,
existe apenas
a cruz de guerra entregue ao pai
ou ao filho que o pai não conheceu
e a memória sentida
escrita no mármore da sepultura


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Todos recebiam cartas
e discos pedidos
ao domingo
no Rádio Clube de Huambo
a mais de mil e duzentos quilómetros…
era a emissora que mais se ouvia

Só ele,
porque exatamente ele era só
e de longe
(talvez de lugar nenhum),
o furriel Abreu Gomes
nem uma letra vertida em magra folha de papel

Vingava-se da solidão no cigarro
que um após outro fumava

Enrolava-os com perícia tal
no fino papel de mortalha,
dois a dois de cada vez,
como se ali depositasse os fios da vida
que queimava,
como se estivesse a fechar para sempre
as abas do seu caixão

Aquele livro de mortalhas
e a cinza do cigarro queimado
que lhe morria pendurado na boca,
tinha a brevidade da vida
que ali se vivia a cada hora que passava


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Olhei-me em cima da berliet
com o coração tolhido de medo

Aqui não há heróis…
até os mais audazes na vitória
sentem medo

As mãos vazias
seguram com firmeza
estranha
a espingarda G3
que me deram para matar,
a única companheira segura
de todos os dias e noites

As nuvens de sangue ao longo da picada
abreviam a morte


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Terra de medo
e de dor
e de sonho também…

Lá fora o vento que zumbe
e uiva
e fustiga ameaçador e célere passa…

o vento a quem tudo pergunto
e nada me diz

O vento que volve e revolve
e varre
as folhas secas das mangueiras
plantadas no terreiro
que serve ao quartel de parada

O vento que zumbe e uiva
tresloucado
no negrume da noite que dói e mata

O vento que fustiga e passa
as frágeis paredes da vida
dentro do arame farpado


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

À volta de mim, o terror e a morte…
olhares de medo
fixos na imensidão do vácuo
interrogam-se mudos
inquietos…

dolorosamente pensam na razão
de tal sofrer

Mas não choram porque o pranto
se esgotou há muito
neste inquieto viver

Ah! Se eu soubesse ao menos rezar…

Rezava por ti
ó homem verme, tirano e sádico
que por prazer destróis;

Rezava por ti
ó governante ganancioso e brutal
que o mais fraco aniquilas;

Rezava por ti
ó deus, que já nem sei se existes,
pela geração que criaste
e abandonaste



In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Desperto…
minhas mãos frias
crispam os dedos inertes
no gatilho da espingarda

Debaixo de mira
numa linha reta que dificilmente erro,
o alvo
Um corpo negro,
meio nu…

Apenas o cobrem os restos daquilo que foi
um camuflado zambiano
Veste no rosto,
encimado por um chapéu também camuflado,
a raiva

Para ele nós somos o invasor,
o inimigo a abater que importa liquidar
ainda que connosco tenha aprendido
rimas de civilização

Nós somos o invasor que (ele) quer
expulsar
destruir
aniquilar

E ele, para mim, o inimigo de ontem
será o amigo de amanhã
a quem hei-de abraçar



In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Há corpos espalhados pelo chão
à minha frente

Nos seus rostos lívidos
cor de cera
morreu a esperança com a chegada da morte
no frio gume da catana

Jazem à sombra das mangueiras…
a morte passou por ali

Corpos decepados
esventrados
violentados
num rio de sangue pelo chão…

Ali apenas as varejeiras têm vida e voz
no zunido e na cegueira de beber
Sugam famintas de sede
o sangue ainda quente dos cadáveres

Zunem de sofreguidão na disputa
do sangue vertido
dos corpos esquartejados
pelos golpes das catanas

Para lá da orla da mata ainda o eco
dos gritos de vitória e os risos satânicos
de alegria e morte no ar
numa mistura de feitiço e de liamba


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

No ar, o medo e o silêncio sepulcral
a invadir
os primeiros raios da manhã

Corações sobressaltados
em prece e oração…
muitos sem saberem sequer rezar

No trilho traiçoeiro
espreitava a morte a cada passo
que se desse em falso
na picada

Sem perder de vista o combatente
à nossa frente
perscrutávamos, no lusco fusco do alvorecer,
as sombras que se dissipavam
por entre as silhuetas das bissapas

Nas mãos doridas,
por matar,
o peso da G3 engatilhada
dos soldados

De repente o grito e a dor
pelo estrondo e pela morte trazida
no estilhado e no sopro da granada

As lágrimas morriam afogadas
pela raiva e ódio surdo
nos corpos amputados


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Entre os teus lábios
entreabertos
inchados pela morte
e gretados pelo calor que te calcinava
os ossos desfeitos
ainda antes de morreres,
passeava-se uma mosca varejeira
ufana de sua propriedade encontrada

No ar
adivinhava-se o som das palavras
que não chegaste a proferir…

Talvez uma oração…
ou uma prece ao teu deus de ti tão distraído
a quem imploraste a ajuda sem te socorrer

Ou à mulher distante
de quem não chegaste a conhecer
o filho que lhe deixaste no ventre



In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Isso é verdade? Estais falando sério? É mesmo? São perguntas incrédulas diante de tantas coisas que ele quer me contar. A impressão que dá é que eu fico o tempo todo duvidando de suas mudanças.
Nos encontramos casualmente, eu tive a eterna dúvida entre cumprimentá-lo ou não, apesar de nossa muita intimidade do passado, percebi que a intimidade não é para sempre, você simplesmente pode deixar de ser íntimo.

Inserida por Arcise

Fim!

-Não te quero mais aqui.
-OK, só vou tirar minhas coisas da casa.
-Não vai lutar por mim? Por nós?
-Não, não mais, o seu desdém me ensinou que devo permanecer apenas enquanto existir a reciprocidade, dizer adeus dói, mas nas maioria das vezes é necessário.
-Então vai escolher a saída mais fácil?
-Se eu precisar lutar para estar ao seu lado, significa que ali não é meu lugar, eu não escolhi desistir fácil, pra mim tem outro nome: Sobrevivência. Escolhi sobreviver a você!

Inserida por revieira22

Sobre aquele velho amor:

-Ele deixou de me fazer sonhar, e ao soltar minhas mãos mesmo que por mero segundos, me fez querer uma liberdade que não mais encontrava em seus braços.

Inserida por revieira22

Em meu sonho tudo estava resolvido.
Sem problemas nem inimigo.
Lembro até de ter sentido o seu cheiro.
Disseste até que estava morrendo de saudade.

Em meu sonho você estava tão linda.
Seus olhos brilhantes, seu cabelo preso daquele jeito que me agrada.
Amiga, amante, namorada.

Agora só mais um sonho.
Em tantos que tenho, és o meu preferido.
Acordar depois de tudo ter se resolvido.
Não, ele não era só mais um amigo.

Tudo era tão perfeito que morava até no seu condomínio.
No abraço que me deu senti até seu coração junto ao meu.
Te amo, te quero, te espero
Meu sonho preferido.

Inserida por PedroVeraszto

Quando estiveres entristecida
Pelo amor que não mais o tem
Perceba que em nossa estrada sempre passa ou fica alguém
A ele, não sintas raiva por não estar em tua vida.
Ao contrário, preste uma homenagem a esta pessoa querida.
Mostre-o que o jardim que um dia ele deixou
Hoje brota suas Rosas, pois você mesma cuidou.
E exala seu aroma atraindo o beija-flor
Mas só os que entendem e compreendem o que é o Amor
Não como ele que veio e tão de repente voou.

Inserida por LuamHenrique