Verso de Declaração de Amor

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Se a música é o alimento do amor não parem de tocar. Dêem-me música em excesso; tanta que, depois de saciar, mate de náusea o apetite.

Meu amor por você terminará no mesmo dia em que o amor de Deus por você tiver fim.

O amor é pros que aguentam a sobrecarga psíquica.

Conhecimento auxilia por fora, mas só o amor socorre por dentro.

O amor é a única força capaz de transformar um inimigo em amigo.

Pelo brilho nos olhos, desde o começo dos tempos, as pessoas reconhecem seu verdadeiro amor.

E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Dies irae.

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A saudade engana tão bem que parece até amor.

Me cobrou um amor que, no momento, eu só posso sentir por mim... Meu amor-próprio é tão grande que não cabe você!

Caio Fernando Abreu

Nota: Citação atribuída. Autoria não confirmada.

O amor é quando a gente mora um no outro.

A amizade pode convertir-se em amor. O amor em amizade...nunca.

Se o amor é verdadeiro, não existe sofrimento.

Porque amor é justamente isso, é ficar inseguro, é ter aquele medo de perder a pessoa todo dia, é ter medo de se perder todo dia. É você se ver mergulhado, enredado, em algo que você não tem mais controle.

Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.

Pobre é o amor que pode ser descrito.

Amamos a vida não porque estamos acostumados à vida, mas a amar. Há sempre alguma loucura no amor, mas há sempre também alguma razão na loucura.

O amor faz o ser humano ser capaz de superar os seus limites. Nós somos rápidos para exigir e lentos para compreender.

Onde acaba o amor, tem início o poder, a violência e o terror.

Nada do que eu já fiz me agrada. E o que eu fiz com amor estraçalhou-se. Nem amar eu sabia, nem amar eu sabia.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Dies irae.

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Amar sem penar é bem raro. O verbo cumprir custa caro. Amor é bem fácil achar. O que acho mais difícil. É saber amar.