Verso de Declaração de Amor

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⁠Pensamentos esparsos vagam pela minha mente,
sem saber aonde aportar.
Pego-me, então, lembrando de nossos devaneios e aventuras.
Sinto-me seguro. Seguro?
Sim, de saber que em você posso confiar,
E os mais íntimos dos meus segredos.
Dificuldades passamos, com certeza,
Mas também a certeza de que com elas crescemos,
Graças a Deus!
Agora, nestas resumidas linhas,
Tento lhe convencer dos meus sentimentos. Que sentimentos?
Aqueles que nos fizerem chegar até aqui,
Vencendo a tempestade e ancorando em porto seguro.
Para o futuro uma única reclamação:
Amar você!!! (sempre)

Inserida por SENORTREZE

⁠Se és capaz de me sentir bem perto,
Embora longe um dia me encontrar,
Se só te embalam sonhos mil, que ao certo,
Verás que sabes mais e mais me amar".

Marilina Baccarat de Almeida Leão - escritora brasileira, no livro "Sempre Amor "

Inserida por MarilinaBaccarat

O ambiente que você vive, nunca determinará quem você será no futuro, mas suas decisões sim.
jaciel Santos

Inserida por jaciel-santos

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Sarah Westphal

Nota: Trecho do poema "Quase", muitas vezes atribuído erroneamente a Luis Fernando Veríssimo.

Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação.

Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia.

Irvin D. Yalom
Quando Nietzsche Chorou. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.

Nota: As frases não são realmente do filósofo Friedrich Nietzsche, mas do personagem homônimo do romance "Quando Nietzsche Chorou", de Irvin D. Yalom.

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Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.

Eu te amei muito. Nunca disse, como você também não disse, mas acho que você soube. Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso. Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Adriana Falcão
Mania de Explicação, Salamandra, ISBN 8516029441, 2003

Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer à tona o que o coração vive tentando deixar pra trás.

Karla Tabalipa

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Caio Fernando Abreu.

Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.

Fernanda Mello

Nota: Texto publicado em agosto de 2008. Sua autoria tem vindo a ser erroneamente atribuída a Caio Fernando Abreu.

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Hoje eu acordei numa casa diferente, num quarto diferente, sem nenhuma muleta, sem nenhuma maquiagem, meus amigos estão ocupados, meus pais não podem sofrer por mim. Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz.

Tati Bernardi

Nota: Trecho da crônica "A Última".

A verdade é que não te amo com meus olhos que descobrem em ti mil defeitos, mas com meu coração, que ama o que os olhos desprezam.

William Shakespeare

Nota: Trecho do Soneto 141.

Se tu vens às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.

(...) Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade. A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções.

O ciúme é aquela dor que dá quando percebemos que a pessoa amada pode ser feliz sem a gente.

Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez.

Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida, e não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranquilidade possível que estou só do que ficar à mercê de visitas adiadas e encontros transferidos.

Caio Fernando Abreu
Cartas, Ed. Aeroplano

Se tiver que amar, ame hoje. Se tiver que sorrir, sorria hoje. Se tiver que chorar, chore hoje. Pois o importante é viver hoje. O ontem já foi e o amanhã talvez não venha.

Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.

Caio Fernando Abreu
ABREU, C., Inventário do Irremediável

Nota: Trecho de Link

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