Verso de Declaração de Amor

O amor e a amizade são como o eco: dão tanto quanto recebem.

Sem a alegria, a humanidade não compreende a simpatia nem o amor.

No amor, a autoridade é por direito daquele que ama menos.

O amor vive do pormenor e procede microscopicamente.

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.

Nada é mais potente contra o amor do que a impotência.

O homem dá a vida pelo amor, e julga não ter dado nada.

Antes que amor, que dinheiro, que fama, conceda-me a verdade.

As loucuras provêm da natureza íntima do verdadeiro amor.

Como a nossa fragilidade o concebe e o pratica, o amor é um sentimento essencialmente incômodo. Mal dois olhares se trocam e duas mãos se enlaçam, vem logo a tragédia das suspeitas, dos ciúmes, das zangas, das recriminações, estragar momentos que deviam ser os mais belos, os mais alegres, os mais despreocupados da vida.

Sem o amor o homem é apenas um cadáver em férias.

O amor é vida quando não é morte; é berço e também sepultura.

A fome e o amor são os dois sexos do mundo. A humanidade gira toda sobre o amor e a fome.

O encanto que supomos encontrar nos outros só em nós existe; e é apenas o amor que tanto embeleza o objeto amado.

Beber sem ter sede e fazer amor a qualquer hora, senhora, são as únicas coisas que nos distinguem dos outros animais.

O amor é como o sarampo: quanto mais tarde chega na vida, mais perigoso é.

A ociosidade faz nascer o amor e, uma vez desperto, conserva-o. É a causa e o alimento deste mal delicioso.

Não se esqueça que o amor, tal como a medicina, é só a arte de ajudar a natureza.

A dor é o pai, e o amor é a mãe da sabedoria.

É mais vulgar ver um amor absoluto do que uma amizade perfeita.