Verso curto
conjugando o verso
ao poetar versa
num teor sagrado
ao poeta imerso
no versar inspirado
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21/03/2016 – Cerrado goiano
De verso em verso
Vai falecendo
Que triste pensamento
Outrora tão vivaz
Agora nem se faz
De mente moribunda
E alma impura
Com um dos maiores pecados desejando adotar
Com o fio de sua vida
Desejando acabar
Mas quem pode julga-la?
Em sua mente torturada
Ninguém se encaixa
E por estas e outras
Ela se vai
No fim, não chorem
Pois vai em paz
Seu tormento diário
Não existe mais
Cada verso que escrevo!
É apenas incompreensão! Ou quem sabe desvaneios? Ou apenas intenção!
De um coração até que puro!
Quase sempre inseguro!
Tentando se mostrar forte!
As vezes até por sorte! Traz a luz inspiração!
E rabisco um poema!
Compreendido, ou não!
Será sempre um dilema!
para quem não vê, com coração!
Lembro do tempo da escola
O professor que me achava idiota
Me reprovou
E hoje tá usando meus verso na prova
Eu sou um taco
Do verso de MACHADO de Assis.
E o outro taco
Do verso de Carolina de JESUS.
Prazer, sou o Machado de Jesus!
Tu escreveste tão bem que partiste meu coração,
Não é uma canção mas um verso,
Um verso que chama o universo
Pra mim tudo é poesia
Os teus versos teu desenho
É amor é melancolia
Artimanha
Faço traço,
troça,
feito traça,
viso, piso,
improviso,
faço verso,
inverso,
faço vento,
invento.
Nem o melhor verso,
da mais esplêndida
canção em que admiro,
se compara ao teu
genuíno feitio de me atrelar
no meio de teus lábios.
Verso - Pra falar a verdade ...
Eu dei ao amor
buquês de guerra,
E a solidão,
– Simples refúgio –
Meu coração
depende dela! ( ... )
Instagram
@lemo.sdesousa
A velha porteira no cerrado
De madeira e de saudade
Compondo verso calado
E da recordação, suavidade
Suspiros ao coração, alado...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
O mundo é mesmo perverso
faço poesia
sem rima
sem verso
escrita aleatória
para fantasiar
criar esperança
onde há sempre
desconfiança
poesia disfarça
tristeza em alegria
vivendo no dia a dia
periferia
o vento de outono soprou
e fui colhendo folhas...
em cada uma havia um verso
e todas juntas um poema,
que agora averbo em teus ouvidos
e na margem deste mundo.
o meu poema te rodeia,
espaço branco producente,
de umidade e razão.
garça, alba plumagem
onde escrevo teu nome.
Genial
Genialidade nas linhas que escrevias,
Que se perpetuam por gerações.
Genialidade nos versos que compunha,
Para entalhar nos corações.
Genial para exaltar um povo,
Uma nação, um país.
Genial para buscar o novo,
E uma forma de ser feliz.
Gênio triste... Talvez!
Que também viveu alegrias,
Poeta de enorme altivez.
Genial GONÇALVES DIAS.
Meu verso um dia se entristeceu
e se jogou no rio,
mas a alegria das águas
o fez gostar de viver
a festa das cachoeiras...