Verso curto
E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
"Mudaria o Natal ou mudei eu?"
A velha porteira no cerrado
De madeira e de saudade
Compondo verso calado
E da recordação, suavidade
Suspiros ao coração, alado...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
É talvez meus escritos não façam mesmo sucesso...
Nesse mundo ao inverso,
Onde no verso,
É bonito ser triste,
E nisso se insiste!
Nos meus versos levo amor,
Fujo da dor,
Ao invés de solidão,
Prego solução,
Troco o tropé,
Por fé,
Gritos vazios não aliviam sofrimento
São levados pelo vento,
Por isso escolho a fé,
E isso que me põe de pé!
Eu sou um taco
Do verso de MACHADO de Assis.
E o outro taco
Do verso de Carolina de JESUS.
Prazer, sou o Machado de Jesus!
Eu sou poesia
O teu corpo um poema
A tua boca um verso
E juntos somos
Um belo soneto
Que gostas de ler com os dedos
E se eu te escrever num verso
assim meio o inverso de você?
Saberia ao certo, se te desejo de perto
ou se apenas sonho em te ver?
Só notei
naquele momento
lendo seu verso
que me reconheço
na menina que não
pode chorar...
Escrevo agora, já mulher
deixando ir
as lágrimas que guardei.
Um verso blue
para mim
para você
(...)
Um verso blue,
my dear,
perdido
nesse sábado de pedra
nesse dia de chuva.
(...)
Não sei como começar
Mas um verso contar
O quanto às pessoas podem se enganar
E um estalo gostar
E com pequenos gestos se apaixonar
E enfim querer cuidar
Com o sorriso se alegrar
E por seu olhar se hipnotizar.
A cada verso
A cada linha
A cada poema
Coisas tão sutis
Essa dessa vez é para ela.
Pois ela expressa a cor da paixão, me deixando feliz.
Minha rainha,
Minha flor de Lis.
Das mais belas donzelas
Foi da onde surgi.✧*。
conjugando o verso
ao poetar versa
num teor sagrado
ao poeta imerso
no versar inspirado
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21/03/2016 – Cerrado goiano
De verso em verso
Vai falecendo
Que triste pensamento
Outrora tão vivaz
Agora nem se faz
De mente moribunda
E alma impura
Com um dos maiores pecados desejando adotar
Com o fio de sua vida
Desejando acabar
Mas quem pode julga-la?
Em sua mente torturada
Ninguém se encaixa
E por estas e outras
Ela se vai
No fim, não chorem
Pois vai em paz
Seu tormento diário
Não existe mais
Cada verso que escrevo!
É apenas incompreensão! Ou quem sabe desvaneios? Ou apenas intenção!
De um coração até que puro!
Quase sempre inseguro!
Tentando se mostrar forte!
As vezes até por sorte! Traz a luz inspiração!
E rabisco um poema!
Compreendido, ou não!
Será sempre um dilema!
para quem não vê, com coração!
Tu escreveste tão bem que partiste meu coração,
Não é uma canção mas um verso,
Um verso que chama o universo
Pra mim tudo é poesia
Os teus versos teu desenho
É amor é melancolia
Artimanha
Faço traço,
troça,
feito traça,
viso, piso,
improviso,
faço verso,
inverso,
faço vento,
invento.