Versinho de Amor

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Quando da minha partida ,
deixarei como despedida ,
uns versos que te compus ,
não sei se vai te agradar,
mas por muito te amar ,
os escrevi .

⁠Sob os olhos de candura
Deita-se em resplendor.
Canta em melancolia
Versos de saudade.
Que há de ser do amanhã
Quando o horizonte chegar
Sem ninguém ao lado
Para tudo se compartilhar?

O meu ser,
Não cabe dentro de mim,
Divido-me em versos,
Espalho-me,
Como pétalas ao vento,
Que com o tempo,
Secam,
Se esmigalham,
Morrem.

Ah essa vida!
Vida de idas e voltas;
De versos e cores;
De dessabores e amores;
De intrigas e flores;
De crenças e lendas;
De sol e lua;
De caos e casos;
De casa e rua;
De talento e lamento;
De progresso e inverso;
De realização e ilusão;
De alegria e pranto;
De pouco e tanto;
De sinceridade e inverdade;
De desconhecido e amizade;
De gerado e de cria;
De solitário e família;
De encontros e desencontros;
De derrota e vitória;
De ontem e agora; aqui dentro e lá fora;
De canto a canto, só prevalece nessa vida o AMOR e seu encanto.

VERSOS DE AMAR (soneto)

O poetar que sofre, desgarrado
Da emoção, no exílio sem pejo
Da inspiração, ali tão separado
Calado, e sem nenhum desejo

Não basta apenas ser criado
Moldado na doçura dum beijo
Nem tão pouco ser delicado
Se o cobiçar, assim me vejo

O poetar que tolera, e passa
Sem se compor com pureza
Não há quem possa ele criar

E mais eleva e ao poeta graça
É trazer na poesia a grandeza
E a leveza dos versos de amar.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Gosto de letras simples e ingênuas
formando versos que mandem flores
para que a vida de todos seja um jardim
repleto de paz, amor e muitas cores

Eu queria ser poeta
Para uns versos escrever
Com a unha
Em sua pele.

Poema mudo

Com a alma despida de beijos negados
entrego nos versos meus dias escuros
de trêmulos risos calados
deixei -me ser esse poema mudo.
Perdendo as minhas penas no vento
dentro da alma, sabor de despedida
E me calo nessa existência sentida
turvo mundo surdo de pranto.
Despida , peregrinam os sentimentos
por minhas trilhas, por labirintos
e sem medo, corro os riscos
que minha alma acredita, desafiar o tempo.
Nas tramas da noite, perdem o enredo do poema
letras entrelaçadas, na urgência dos minutos
costurando trovas, serenatas e cores
Eu me enviarei a ti, cheia de flores.
As horas são implacáveis no meu mar de ilusão
os sonhos inventados buscando explicação
viajante do tempo a velejar fantasias
mera aprendiz nas ondas bravias.
Exposta aos quatro ventos
dançando entre as estrelas
escuto pássaros cantando poemas
... de versos que eu ainda não escrevi
No pouso forçado dessa poesia.

Nesta noite escrevi...
Os versos mais tristes...
Escrevi seu nome...
Nas chamas...
Escrevi seu sobrenome...
Nas cinzas...
Escrevi seu número de telefone...
Nos cacos de Vidro...
Escrevi seu endereço...
No nó da corda...
Mas seu "te amo"
Esse escrevi no ponto final.

Poeta Solitário

Versos de aflição

Se afugenta dentro do peito,
o vazio deixado pela ilusão.
Não sei mais o que fazer,
para acabar com essa aflição.

Sentimento meu,
sofrimento que e teu.
Se fosses capaz de amar,
o moído interno,
não seria tao eterno.

Escreveria tudo num pedaço de papel.
Mas do que adianta te entregar uma canção
frustrando assim, meu coração?

ÚLTIMOS VERSOS (soneto)

Na poesia luzente, hoje triste e fria
Onde os versos eram para a gente
Na poesia feliz, que ti trovei um dia
Para sonhar, já perece, eternamente

Achei (ia perpetuá-la) à nossa valeria
Intocada a rima de amor contundente
Aquele olhar, sussurrado em melodia
Que nos fez delirar a alma ferozmente

E doravante, chora, a prosa na solidão
Que, outrora, era de convivo tão leve
Agora, cheias de rancor e de embraço

Aquele abraço que escrevia emoção
Que trazia sintonia, e hoje tão breve
Ó inolvidável amor, desatou-se o laço!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/03/2020, 10’57” – Cerrado goiano

⁠Poema uivante em plena noite de penumbra ambulante
de onde tiro meus versos instigantes
que para minha alma já parece cada vez mais distantes
frios e pálidos como a corações não pulsantes.
Mas algo ainda me diz que em meio a tanta névoa
tenderei a escrever a nosso modo
mesmo que doa o ato de voar
não desistirei do meu singelo sonho das estrelas tocar.
Só um único sorriso já despedaça o coração poeta
mesmo que a alma não o deixe aprender a amar
a vida tende aos poucos a lhe ensinar
que nas mais escuras das noites
sua pureza sempre tende a no fim ainda brilhar.

POÉTICA CONFISSÃO

Leia-te nos meus lhanos versos singelos
Que o meu coração tem para te poetar
São talhados com tão aguçados cutelos
Da minha inspiração, para lhe ofertar...

Tem amor nos detalhes, e nos paralelos
Do desejo, almejo, e sentimento a arder
Deixa dar-te em pensamentos donzelos
Encanto, tal o luar dum impar anoitecer

Estes foram feitos para ter-te sensação
Afagos, beijos, e muita, muita emoção
Pois, o verso guarda o amor enamorado

Então, amo-te demais, e mais a paixão
E, em prosas puras para ti, essa canção:
- a poética confissão de um apaixonado!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/09/2021, 05’38” – Araguari, MG

⁠Versos Esquecidos
Novamente, furtas sonhos que não são teus,
Já não bastou roubares o que um dia me pertenceu?
Cansado de sonhar contigo, estou,
Nesta ilusão, amor e cuidado não sou.
Cruel é a tua essência, B,
Não mais quero a tua presença, vê.
As estrelas testemunham nossa dança triste,
O vento sussurra segredos que resistem.
Teu olhar, um abismo de despedida,
Me afasto, buscando a luz da vida.
Em cada verso, a dor se entrelaça,
Lembranças desbotadas, sombras na vidraça.
Promessas quebradas, como fios de seda,
E o coração, um campo de batalha perdida.
Agora, sob a lua pálida e fria,
Deixo-te para trás, sem melancolia.
Não mais sonharei contigo, nem serei refém.
Que o vento leve as palavras não ditas,
E que o tempo cure as feridas aflitas.
Adeus, B, és apenas um verso esquecido,
Nesta jornada, eu renasço, decidido.
Que a aurora traga novos sonhos, sem ti,
E que a minha alma floresça, enfim livre.


A filosofia do corpo dela, é reflexo da alma que carrega: livre e quente.
É como aqueles versos de Camões, que falam sobre o amor e arder,
sobre o nunca contentar-se de contente.
Ela não se perde em qualquer chama, nem queima em qualquer cama,
porque no fundo, meu bem,
é o abrasar da liberdade que ela ama.

Prossigo com versos e rimas
Na esperança de alguém
Que possa receber
Acompanhando flores
Retribuindo com alegria e reciprocidade
No óbvio da vida se faz a oportunidade.

Inserida por Bruesar

A poesia nos uniu

Não procurei mas te achei
Nas entrelinhas da poesia
nos versos,
na linda poesia de amor...

Me apaixonei nas palavras
Carregadas de sensibilidade,
na reflexão dos sentimentos
na forma delicada de se expressar...

Não precisei te procurar
mas você estava ali
era só esticar a mão
e te tocar...

Anjopoesia

Inserida por Anjopoesia

Frases e canções
Palavras e versos
Você se encaixa
No meu universo

Inserida por bandancoficial

Ocultei versos nas reticências de algumas frases. Ocultei cálices, melodias, poesias, silêncios, encantos, notas musicais, amores, prantos, risos. Por não querer provocar em ti a mesma bagunça que advém de mim.

Eu queria dizer muito sobre algo ou dizer pouco sobre tudo. Nas reticências do ‘Oi... ’ existe um universo de interrogações, exclamações, vírgulas e mais reticências... Sempre reticências. Talvez seja porque eu não leio o que foi escrito e às vezes até escrevo ás cegas pra não cair na tentação de usar a borracha sem cessar.

Sei que é preciso dizer, eu escrevo pra desancorar. E nesse naufrágio de palavras eu me afogo de tanto hesitar. Também gostaria que você percebesse. Os olhos também leem ações. Você lerá.

[Aposiopeses]

Inserida por LorrayneAndrade

Encontro com a poesia

Se estes versos te encontrassem
Perdida, sem rumo, te chamassem
Eis a libertação dos teus entraves
Em poesia, verso, rima e frases

Siga-os, adentre num mundo a parte
Navegue na escuridão dos pensamentos
Desembarque na clareza dos sentimentos
Esqueça seus planos, antes que seja tarde

Faça do seu destino uma consequência
Mas não se culpe por essa influencia
E somente agradeça a essa oportunidade
De mostrar ao mundo a sua outra metade

Mostrar-se de dentro pra fora; desnudo
De todo tipo de inverdade e destituído
Dos medos que atormentam o mundo
Respirando a arte e vivendo destemido

Recuperando os sentidos já esquecidos
E destruídos pela pobreza da modernidade
Desumanizados, segregados pela sociedade
Que sempre nos tornará seres desconhecidos

Inserida por now2000