Versinho de Amor

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Sozinho sim, solitário não

Ausência no amor
Escassez no sentir
Verso pleno de dor
Exiguidade no sorrir
Pouquidade no olhar
Privação no coração
Falta no se doar
Sozinho sim, solitário não
Essências outras têm o gostar
E abundante é a emoção...

Inserida por LucianoSpagnol

⁠eu poeto
ele poema

poesia sem ledor:
é verso sem gema
é poeta sem amor.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AMANTES

Feliz a poética ficaria se a meu lado
Esse amor na poesia fosse o certeiro
Em cada verso ter-te comtemplado
Com sensação, em um amor inteiro

Feliz a prosa teria, ó amor, em te ter
No canto, no encanto, na rima estar
Viver, e, no entanto, sintonia conter
E, então, na inspiração te encontrar

Feliz, sim, seria, se não fosse a ilusão
Que tão desse amor não podemos ser
Em saber do fado com sua outra razão

Feliz, se tenta, um dia de cada vez, pois,
Depois a lembrança é dor que faz doer
Naquele poetar que evoca por nós dois!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 de setembro, 2021 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AMOR AMODAÇADO

Te amo! se disser que não, é uma inverdade
E cada estória um verso, várias as memórias
Poetadas, cantadas, e tão prosas da saudade
As levo na sensação, são doces dedicatórias

O meu amor por ti foi mais que apaixonado
Pairou no agrado, e me fez muito contente
E se em algum lugar ele foi desencontrado
Foi o acaso, do causar que baralhou a gente

Meu sentimento por ti, um sentido e emoção
A direção de um coração poético e amoroso
E já sem morada naquela enamorada paixão

Então, por te amar demais, demais querer-te
Esse amor amordaçado tornou-se silencioso
E, se no fado advir, talvez, o porvir concerte!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 setembro, 2021, 05’50” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

A melhor versão
do meu maior verso
é um versinho:
Amo

Inserida por PierredaGama

Leio-te em verso 🌹
Para te amar em prosa
Escrevo-te em poema
Para te desejar em verso
Rascunho-te em poesia
Para te enlouquecer
Num soneto 💕

Seria capaz de te amar com tanta doçura
Num canto voraz de minha própria loucura
Serei verso cantado, amado.
Quando em teu colo, findar a procura

Ah!! teu amor que me dá acalanto
Transforma meu mundo, num apaixonado manto.
Até chegar a tarde com aquela euforia
E pintar o amor ... Por mais um dia

Por todo o belo que exuberantemente és
Me cativas com tua graça e beleza
Deixando em meu mundo a grata certeza

Que sigo assim, com a vida cheia de encanto.
Toda vez que em ti me faço tanto.
Nesse encontro do sonho com nossa paixão.

Converso
Te verso
Te traduzo
Em mil vocábulos
Por que o teu acaso
Mesclado ao meu caos
Virou neologisno
Novamente
E sempre
Eu te chamo
Te rascunho
Por quê teu nome
É o fonema que eu preciso
Guardar em cada canto meu
Que caso você não saiba
É teu

Miligrama De Verso XXIV


Desisto de pessoas que para parecerem difíceis, fingem não querer apostar no amor. Não possuem nenhuma inteligência emocional por desconhecerem totalmente a brevidade da vida.

SONETO DO DESENCANTO

Meu verso hoje é de saudade
É lembrança amarga dorida,
É pétala doce ferida
É dos lábios o gosto acre.

Meu verso é ferida d’alma
É cântico de sofrimento,
É do amor o desalento
Do poeta que inda chora.

E nesses versos de solidão
De dor e desencanto
No peito um coração,

Se rasga em pranto
Recordando a desilusão
Por ter se apaixonado.

O caminho do teu coração…
(Nilo Ribeiro)

Faço verso,
escrevo poesia,
mas confesso,
não tenho alegria

quero te amar,
te dar muito carinho,
mas não consigo encontrar,
indique-me o caminho

consultei cartomante,
não sei o que faço,
continuo errante,
não encontro teu rastro

quero te abraçar,
é assim que me acostumo,
me ajude a te encontrar,
me mostre qual o rumo

frequentei a Umbanda,
procurando minha dona,
girei em uma ciranda,
mas nada me direciona

estou sem norte,
estou sem direção,
assim prefiro a morte,
se não encontrar o caminho do teu coração…

É talvez meus escritos não façam mesmo sucesso...
Nesse mundo ao inverso,
Onde no verso,
É bonito ser triste,
E nisso se insiste!
Nos meus versos levo amor,
Fujo da dor,
Ao invés de solidão,
Prego solução,
Troco o tropé,
Por fé,
Gritos vazios não aliviam sofrimento
São levados pelo vento,
Por isso escolho a fé,
E isso que me põe de pé!

Eu sou poesia
O teu corpo um poema
A tua boca um verso
E juntos somos
Um belo soneto
Que gostas de ler com os dedos

Um verso blue
para mim
para você
(...)
Um verso blue,
my dear,
perdido
nesse sábado de pedra
nesse dia de chuva.
(...)

A cada verso
A cada linha
A cada poema
Coisas tão sutis

Essa dessa vez é para ela.
Pois ela expressa a cor da paixão, me deixando feliz.

Minha rainha,
Minha flor de Lis.
Das mais belas donzelas
Foi da onde surgi.✧*。

⁠Diante

Diante do verso, imerso, que expresso universo discreto, imenso e esperto. Sorriso feminino, de um instinto em domínio. Borboletas que param cometas. Terra de guerra, antes singela, agora aquarela. Luz tênue que esconde o que geme. Admirável se torna afável. Escopo em desgosto, de um rosto no poço. Silêncio sem vento de um simples momento. Diante do verso desperto. Desprezo o incerto, e sigo o universo.

⁠Nem o melhor verso,
da mais esplêndida
canção em que admiro,
se compara ao teu
genuíno feitio de me atrelar
no meio de teus lábios.

⁠S’ERRA

S’erra meu soneto, em rimar-vos tanto
Em verso tenso e saudoso, em vos ver
S’erra a poética inquieta, em não haver
E te ter ao lado, faz-lhe ceder ao pranto

S’erra o poeta, na lira dar-te em canto
Pra vós, e na inspiração mais escrever
S’erra cada verso, em assim te conter
É vazio, solidão, a prosa sem encanto

S’erra compor o longevo, sem apesar
De tantas vezes no engano, enganado
Faz desta ilusão sentimentos divididos

S’erra o lhano verso ao amor versejar
Que das promessas são votos cridos
Nestes erros, errar! qual o culpado? ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2021, setembro, 11, 10’01” – Araguari, MG
Ferreirando

LIVRAMENTO (soneto)

Leia-me! O meu verso árido e nefando
Que queima o meu peito, e dá arrepio
De quando teu paleio vem me cevando
Nos embustes sorrateiros, vis e tão frio

Olha-me! Não temas, pois, sou brando
Já não busco o poetar num belo feitio
O meu ser ainda permanece, radiando
Já o senso, é tal qual um céu sombrio

Fala-me! Verdades, não simule pranto
Pois, as flores do cerrado têm candura
As agruras, não vão ser, minhas pupilas

E se escrevo este soneto, enquanto
Escorre nos versos a minha tristura
O meu amor, desobriguei das quizilas...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/01/2020, 17’33” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

A mulher é um poema
Que precisa ser amada
O homem um verso
Que não precisa ser escrito
Os dois juntos formam uma bela poesia

Inserida por Sentimentos-Poeticos