Vermelho
VERMELHO, COR DE MAIOR COMPRIMENTO DE ONDA VISÍVEL PELO OLHO HUMANO
O vermelho atrai coisas novas e incentiva recomeço, pioneirismo, persistência, prosperidade. Na Cromoterapia, o vermelho é tônico, auxiliando na cura da depressão, letargia e é tônico também para a saúde e usado no tratamento da hipertensão, anemia e esgotamento físico e nervoso. Na Astrologia, os signos de Áries e Escorpião são regidos pelo Vermelho. No Cristianismo, além de remeter ao episódio do Êxodo, a fuga dos judeus, do Egito de Ramsés II, conduzidos por Moisés, simboliza a língua de fogo em Pentecostes; indica caridade inflamante. Ou seja, use vermelho, até porque é a cor do amor e da sedução.
Vermelho paixão
Preto luto
Dependendo do seu coração
Do seu sentimentos
As cores significam muito
Podem significar o Branco Paz
Podem significar o Azul Relaxamento
Podem significar inúmeras coisas
Ate o Rosa Vaidade
Tudo depende
Do que esta sentindo
Com seus cabelos compridos,
Batom vermelho no sorriso,
Não é criminosa,
Mas rouba atenção de todos
Com seu brilho.
Na rua ou na festa com suas amigas,
Tanta beleza junta só
Pode ser formação de quadrilha.
Com seu coração blindado,
Malandro tenta levar na conversa
Ela é esperta e deles só leva
O que lhe interessa.
Hoje é sábado
Ela pode estar na balada
Toda sexy com seu perfume
Ou em casa de pijama
Comendo brigadeiro e assistindo filme.( pra mim sexy do mesmo jeito(risos)...)
Opinião dos outros pouco importa, ela só quer viver e não simplesmente EXISTIR.
Vamos garota, esconda-se atrás de seu batom vermelho e de seu olhar de mulher, talvez assim ninguém perceba que é apenas uma garota triste com o coração partido... apenas uma garota...
ah meu coração… que nem vermelho é mais.
nem branco. nem preto. bate assim… listadinho!
e bate tanto…. eu tenho uma arquibancada dentro de mim. tenho um estádio, um hino. alguns refrões tolos e lindos…
Tenho o Willy Gonser, o Alberto Rodrigues e até o Galvão Bueno dentro do meu coraçãozinho listradinho. Já perdi a conta dos palavrões e dos galateios que destinei-os.
Ah… quando as buzinas tocam. quando os meninos gritam. quando as bandeiras sacodem… quando eu asseno e quase choro.
Quando eles dizem aos prantos: “sooobe galo”. e eu sinto tanto orgulho dos que rasgaram a carteira de torcedor, e no outro dia voltaram roucos de tanto cantar o hino preto e branco… como se pedissem desculpa pela heresia.
Eu me encanto, e não me canso de encatar… por toda essa gente preta e branca, que dorme na fila, que grita, e chora, e canta, e luta, e acredita!!!
Já vi atleticano chorar e enxugar as lágrimas na bandeira… Já vi atleticano com as mãos juntas e os olhos fechados dizendo “ave atlético cheio de graça”… já ouvi promessa, mandinga, novena, simpatia. Só nunca vi atleticano calar. Porque esse povo tem eletricidade, raça, expressão. Tem garra! e por mais que eu faça, por mais que eu diga, ninguém nunca vai entender o bater preto e branco do meu coração.
Porque eu posso até votar no Lula, virar homossexual, vegetariana, evangélica… mas não deixo meu galo, nem se ele voltar a ser um time de fundo de quintal.
Porque eu tenho essa tal de “raça” que dizem por aí.
Enquanto houver uma camisa preta e branca pendurada no varal durante uma tempestade… eu vou estar na lá…
torcendo contra o vento.
Metamorfose - I
É bossa nova o som que sua luz toca
Mescla os raios de sol ao puro vermelho
Que enaltece sua branca face em anseio
A confirmar meu juízo: é carioca
Mas não conclua agora nem muito pense:
Leves traços, mas seu olhar irradia
O poder de atrair com toda a ousadia
E assim me faz pensar: é brasiliense
É a moça que brinca com meus sentidos
É dentre todas, a mulher mais bela
É a dona dos tesouros escondidos
Onde o sol e o céu são somente dela
É a menina que faz sonhos partidos
E eu pergunto: afinal, quem é ela?
Parte-se em mim qualquer coisa. O vermelho anoiteceu. Senti demais para poder continuar a sentir. Esgotou-se-me a alma, ficou só um eco dentro de mim.
O Sóbrio Ébrio
Estranha figura
de cara pintada
nariz vermelho
roupas em trapos
e enormes sapatos.
Quem é este ébrio?
Que faz-nos rir
com tamanha leveza
e gestos exagerados?
Vai imitando a vida,
a nossa vida.
e achando graça
sem saber
rimos de nossos própios atos.
Porém ali representados
pela figura de um estranho.
Estranho que
brinca com os sonhos
brinca com a vida.
Brinca com a criança,
principalmente com aquela
que esta bem escondida,
dentro de nossa alma.
Criança que na alegria de um sorriso
encontra seu abrigo,
e contagia nosso ser
suspirando aquilo que outrora
se encontrava sufocado.
Sufocado pela idéia
de que para sermos felizes
é preciso ser gente grande.
Em tons de solidão pinto esse quarto,
Seis paredes sem saída, e é branco, vermelho, preto.
Simultâneo rabisco as marcas do infeto
Desprovidas de sentido aos que acaso pudessem ver,
A profundidade que uma vida dita bela pode se arrefecer.
Hoje eu prefiro minhas palavras do que você.
Equívoco pensar ao ler que por isso quero voltar,
Mesmo não julgando tudo tua culpa,
Tudo se fez posterior a esses momentos descompassados
A se formar medos e receios que fogem do passado.
É só meu fim quando acabar a tinta,
E tudo de ti de mim expulsar também poderei ir
A lugares impossíveis de se aludir
Por dentro de mim e nunca voltar,
Subscrever o que me faz retorcer, e corroer.
O talvez me abraça forte de incerteza,
Aos futuros passados enquanto escrevo palavras vagas,
Ao desalento da inexistência de possibilidades
Tudo se repete e o que importa a idade, a cidade?
Eu sou meus erros sob a visão do fracasso.
Que belos significados possuem as cores.
Um coração é vermelho, quando ama a dois.
O meu é verde,
Por que ainda ama sozinho...
"De todos as cores, vermelho.
De todas as flores, gérbera.
Reza toda noite antes de dormir.
E nunca esquece de agradecer pelas bonitezas do dia.
Agradece também pelo que é feio, mas engrandece.
Acredita que o sofrimento enobrece, mas nem sempre, porque prefere o caminho mais fácil.
Põe o pé direito pra fora da cama primeiro (nem sempre).
Herdou algumas supertições, além do riso fácil e do olhar ágil.
Está sempre apressada e atrasada.
Fala mais com as mãos, que com a boca.
Pensa mais rápido que fala e quase não fala o que pensa.
Aprendeu a ser comedida.
Tropeçou muitas vezes no caminho.
Já se apaixonou pra sempre.
Já morreu de amor.
Não acredita mais em príncipe encantado, mas torce pra que lhe provem o contrário todo-santo-dia."
Exatamente 5 horas de uma fria tarde de outono. Desceu de seu Landau vermelho 1977 cheirado a roupa limpa, o cabelos esvoaçando e se perdendo no vento. Com toda sua sutileza e com a cara mais oposta para a situação impossível caminhava com um ar de quem esperava algo a mais da vida, ou simplesmente daquele momento. Ela estava sentada com as mãos nos joelhos suando frio e quase tendo um colapso nervoso, ou um derrame emocional. Com toda sua tranqüilidade sentou ao lado dela e a beijou na testa. Tenho mera certeza que aquele beijo a levou a 30 lugares diferentes sem se mover. Perfeito era o momento e não a noticia que ele vira trazer. Estava partindo, aquela pequena cidade do lado norte do país era pequena demais para ele, para os sonhos dele, para o sentido que ele queria dar ao seu próprio viver. Ela não sabia se era só a cidade, ou se ela era pequena de mais também para faze-lo ficar ao seu lado até os fins dos seus dias. Lágrimas envolveram seu rosto, e quando iria se pronunciar o dedo indicador dela tocou seus lábios em um gesto que pedia silêncio, e então ela se pronunciou:
- Como, como me manter longe de ti se minha boca procura a tua, meu corpo pede casa ao enrosco desordenado dos teus braços, minha mão sem pensar sempre avança a tua nuca! Como?
Exatamente o que ela descreverá em sua unica fala estava acontecendo, lá estavam eles mais uma vez se perdendo de si e se encontrando um no outro. Mas como as folhas do outono estavam tocando o chão, o amor avesso também estava indo ao chão. O passar do trem e o barulho que as ferragens antigas fazia nos trilhos despertou eles do topor aonde se encontravam. Ele se levantou em um pulo desajeitado e se lembrou que aquilo era só mais uma das várias coisas que ele haveria de esquecer se quisesse ser mesmo livre. Ela ficou no chão, sem entender. Com a fome de um lobo faminto, enterrou sua cabeça entre as folhas e quis por um momento que a terra a engolisse.
Nem os anéis de saturno,
nem os braços da Vênus,
nem o vermelho de marte...
somente
desenhos, pinturas, manuscritos e canções
que após a minha partida,
se a conservarem, terão a melhor parte...
...minha arte.
Se as abobrinhas falassem diria ao chuchu que a beringela ta roxa de inveja do vermelho do tomate...
Meu carinho tem cara pretinha.
Pretinha que chega a brilhar.
Meu carinho tem um gosto vermelho
Um cheiro docinho que me faz babar.
Meu carinho só fala mansinho
Tem olho e tem boca e só sabe beijar.
Vermelho
Vermelho-cereja
Vermelho-magia
Vermelho-lampeja
Vermelho-iguaria.
Boca de mil faces.
Um só sorriso –
...me conquista só de entreabri-la.
Me beija?