Vermelho
Se as abobrinhas falassem diria ao chuchu que a beringela ta roxa de inveja do vermelho do tomate...
Que belos significados possuem as cores.
Um coração é vermelho, quando ama a dois.
O meu é verde,
Por que ainda ama sozinho...
"De todos as cores, vermelho.
De todas as flores, gérbera.
Reza toda noite antes de dormir.
E nunca esquece de agradecer pelas bonitezas do dia.
Agradece também pelo que é feio, mas engrandece.
Acredita que o sofrimento enobrece, mas nem sempre, porque prefere o caminho mais fácil.
Põe o pé direito pra fora da cama primeiro (nem sempre).
Herdou algumas supertições, além do riso fácil e do olhar ágil.
Está sempre apressada e atrasada.
Fala mais com as mãos, que com a boca.
Pensa mais rápido que fala e quase não fala o que pensa.
Aprendeu a ser comedida.
Tropeçou muitas vezes no caminho.
Já se apaixonou pra sempre.
Já morreu de amor.
Não acredita mais em príncipe encantado, mas torce pra que lhe provem o contrário todo-santo-dia."
Em tons de solidão pinto esse quarto,
Seis paredes sem saída, e é branco, vermelho, preto.
Simultâneo rabisco as marcas do infeto
Desprovidas de sentido aos que acaso pudessem ver,
A profundidade que uma vida dita bela pode se arrefecer.
Hoje eu prefiro minhas palavras do que você.
Equívoco pensar ao ler que por isso quero voltar,
Mesmo não julgando tudo tua culpa,
Tudo se fez posterior a esses momentos descompassados
A se formar medos e receios que fogem do passado.
É só meu fim quando acabar a tinta,
E tudo de ti de mim expulsar também poderei ir
A lugares impossíveis de se aludir
Por dentro de mim e nunca voltar,
Subscrever o que me faz retorcer, e corroer.
O talvez me abraça forte de incerteza,
Aos futuros passados enquanto escrevo palavras vagas,
Ao desalento da inexistência de possibilidades
Tudo se repete e o que importa a idade, a cidade?
Eu sou meus erros sob a visão do fracasso.
aquele maldito pôr do sol,
o pôr do sol que incendiou seus cachos com aquele tom de vermelho, e se misturou tão facilmente que foram as chamas de verão mais lindas que já vi.
aquele pôr do sol deixou tão único o nosso momento, que me lembro como se fosse ontem daquele lindo sorriso que me fez apaixonar loucamente por você.
E o meu Baton vermelho...
Pronto em meus lábios pra te marcar...
E meu perfume sedutor ..pescoço afora..
Prontinho pra vc me cheirar... nem sou flor que se cheire...Mas eu gosto do teu nariz roçando meu pescoço... sorriso bobo...do teu beijo molhado ..do teu lábio mordendo meu lábio...eu gosto de ser a presa e de vc ser o caçador....As vezes é bom sentir que Vc me tem nas suas mãos... hoje eu deixo..hoje eu aceito vc me pegar de jeito... por favor vá devagar pra eu curtir esse momento ...pra eu sentir o gosto...e me queime no seu fogo...me deixa sentir o calor do teu corpo..sussurra ao pé do meu ouvido..vc é minha porque eu sou é disso que eu gosto...um dia da caça...outro do caçador...
Malus
Meu amor é como a alvorada,
Inevitável, vermelho e sedutor.
Busco ao longe minha amada,
Como o sol no horizonte sonhador.
Meu coração é negro como a noite,
Envenena da forma mais fatal.
Sua ausência é como um açoite,
Profanando essa forma carnal.
Meu toque é frio como inverno,
Matando esperanças por prazer.
Sigo com deboche pelo Eterno,
Dissipando o que Ele fez crescer.
Meu pensamento é como fogo,
Destruindo todos ao meu redor.
Sou a matilha de um lobo,
Devorarei a carne até do menor.
Sou os sete pecados todos unidos,
Irrompendo amores a toque de fole.
Me elevo à desgraça dos perdidos,
Beberei teu prazer até último gole.
Divertiu-se com o mal errado,
Subestimou o demônio principal.
Torturarei seu futuro e passado
E esta será a lembrança de teu final.
O frascário amor
Forasteiro, vermelho, cru que assanha!
Dá um tanto de hiena
Leva um pouco de cidadão
Grito uníssono aterrador,
Lá de onde vem
Mas sensual aqui
Nos segue e o seguimos,
Desde a infância a sequidão dos seios da morte
Por vezes só pela pureza e realidade em um beijo.
Flores
As cortinas se abrem
Em vermelho e rosa choque,
E o branco aparece
E tudo se tranquiliza,
O azul renasce no céu
e tudo se purifica,
E ela olha na janela
O meu sorriso
E as minhas flores
Lassantes vermelhas…
Março, é Outono
É março de dois mil e vinte
É outono no Brasil
O verde se funde ao vermelho castanho
Nuanças gradativas, nada linear
A tarde arde
A brisa do entardecer refresca, causa arrepios
É março de dois mil e vinte
É Outono no Brasil
Meu coração se aquece com as lembranças dos beijos cálidos e do olhar sereno e doce dela
É março de dois mil e vinte
É Outono no Brasil
As flores se desprendem e caem lentamente...
Dançam como bailarinas, suavemente, até encontrar a superfície
É março de dois mil e vinte
É Outono no Brasil
As ruas estão vazias
As famílias se reúnem em torno da mesa
Já não somos os mesmos e
temos medo até de respirar...
É março de dois mil e vinte
É Outono no Brasil
Temos que abdicar dos abraços, dos beijos...
aguardando para demonstrar afeto...
Por hora, sinta a poesia que alimenta a alma
É março de dois mil e vinte
É Outono no Brasil
Apesar da solidão, tudo é intenso, pensamentos caem na alma
Observo a liberdade dos pássaros
E preso a esse papel, escrevo!
É março de dois mil e vinte
É Outono no Brasil
Vamos lá poeta
Soou a trombeta para humanidade
A solidariedade agora é ficar
Observar de longe teu riso nos jardins
Sei que ficaremos bem
Juntos seremos um só novamente
É março de dois mil e vinte
É Outono no Brasil
Não teremos despedidas
Nem agradecimentos pela companhia
Nossa luz permanecerá acesa, tenha fé!
Mais alguns dias e a primavera virá
E tudo voltará a florir...
O sapato amarelo
Eu planejei comprar um sapato amarelo amanhã,
mas hoje ganhei um vermelho.
Recebo o carinho de quem me deu o vermelho,
e não comprarei mais o amarelo,
pois agora já tenho um sapato novo.
Pra quê ter tantos pares se só tenho dois pés?
Meu boné me deixa bonito e combinaria muito com o sapato amarelo,
mas não com o vermelho.
Boné e sapato vermelho, nada a ver.
Visto o vermelho e mostro que respeito o carinho de quem me presenteou.
Mostro, mostro e me mostro.
Ponho na gaveta o boné,
abandono o sonho do sapato amarelo,
e assim deixo de lado o desejo de construir a mim mesmo.
Crepúsculo
O horizonte se tingiu de vermelho
O sol se pôs, despedindo o dia.
Reflete na água um lindo espelho
Nasce a lua, harmonia.
No crepúsculo o vento sopra
Antes quente, agora frio.
Beleza que chega e aflora
Espetáculo infinito.
O tapete vermelho brilha mais que qualquer coisa em galas de luxo, mas são ovacionados aqueles que passam por cima deste. Não importa o peso, todos vão passar por cima. E daí é enrolado e armazenado até uma outra ocasião...
Numa noite enluarada e estrelada,
O palhaço engraçado deu sua gargalhada,
Com seu nariz vermelho e roupas coloridas,
Arrancava risadas, muitas exclamações vidas.
Subiu ao palco com um jeito desconcertante,
Fez piruetas e acrobacias alucinantes,
As pessoas gargalhavam, lágrimas a rolar,
Não conseguiam conter, queriam mais um show.
Numa mão, um balde cheio de confetes,
Do outro lado, um sapato de malabares esperto,
Jonglou com bananas e bolas sem parar,
No meio do público, risadas não paravam de estourar.
Contou piadas engraçadas de fazer chorar,
Um elefante em cima de uma bicicleta a pedalar,
As pessoas rolavam de rir, não aguentavam mais,
O palhaço com sua graça, alegrando os mortais.
E os problemas do dia a dia se dissiparam,
Com as gargalhadas, as preocupações voaram,
O sorriso no rosto, a alma mais leve,
O palhaço cômico fez a felicidade nascer.
As crianças riam soltas, os adultos se divertiam,
O espetáculo era um sucesso, a plateia aplaudia,
E nenhum doutor com remédios de amargar,
Conseguia fazer a alegria que o palhaço fazia brotar.
E assim, no circo da vida, vamos todos celebrar,
A comédia que nos faz, por momentos, flutuar,
Não importa a tristeza, as lágrimas afogadas,
Basta um palhaço cômico para alegrar nossas jornadas.
Naquela noite uma desconhecida atraente estava deslumbrante vestindo um vermelho envolvente. Nas sombras misteriosas da noite
o pecado mais envolvente, ela dizia vem, vem comigo vou te revelar meus desejos escondidos. Não me digas que não, aceita meus risos com alegria, deixa me envolver te em meus braços, até o amanhecer do dia. Escuta minha balada de amor, meus versos profanos de paixão; Não diga que não aceite meus beijos ardentes e se entrega a meus fascínios de amor .A insanidade prevaleceu, A razão foi ignorada, o dia já estava raiando de repente, ela desapareceu, ficou em mim a indagação, sera que um dia irei reencontra-la, ou foi tudo uma ilusão. Boa noite.
Segura firmemente na mão invisível, mas tão palpável do Senhor e atravessa o teu "mar vermelho" com segurança.
Meu coração é vermelho E pulsar liberdade! Minha carne é forte Não temo à morte! Minha tristeza é presente Em meio à insana gente Minha luta é diuturna Minha dor é latante Meu país meu amor Meu ardor Minha vida, nossas vidas:Luta! Nova dança! E de novo: Esperança!
Primor de traços esplêndidos, charme poderoso de um vermelho sedutor, tom de um beijo intenso, demorado, calor demasiado de sentimentos verdadeiros, cor provocante de um desejo insaciável, fervoroso, de uma paixão repleta de fogosidade, de um vinho encorpado, que remete a viveza do seu olhar atencioso, a sutileza dos seus lábios delicados, o entusiasmo do seu coração amoroso, uma poesia viva de trechos acalorados, cobertos por um romantismo grandioso, momentos doces e atrevidos, encantos poeticamente avermelhados que poderiam resultar em uma pintura atraente de uma mulher incrível, fonte de uma emoção ardente que deixa coloridos os dias nublados, o paraíso se fazer presente, a simplicidade mais admirável, consequentemente, presença inconfundível, beldade indispensável.