Vergonha
Em muitas ocasiões de nossas vidas, nos deparamos com a hesitação ao mencionar a ocupação de nossos progenitores, seja em trabalhos que carregam estigmas sociais, como os ligados à segurança, aos serviços de limpeza ou similares, revelando um dilema permeado por um valor ético que associa o sucesso à prosperidade financeira.
Adicionalmente, é comum experimentarmos um desconforto ao sentirmos vergonha das ocupações de nossos pais, um sentimento que reflete um imperativo moral, reconhecendo a inadequação de tal vergonha em relação a quem amamos.
A moralidade, como faceta intrínseca do indivíduo, molda seu caráter, mantendo-se imune a desvios e resguardada no íntimo de sua consciência.
Por outro prisma, a ética se configura como um padrão normativo, refletindo-se nos hábitos e costumes.
O povo que se envergonha da Palavra de Deus será envergonhado pelo próprio Deus quando julgar as intenções de seu coração.
“Não estudei para ser astronauta para lhe resgatar do mundo da lua, não estudei para ser professor de matemática para resolver seus problemas, não estudei para ser gerente de banco para lhe emprestar dinheiro, mas a vida me ensinou a reconhecer um sem vergonha de longe”.
Os falsos se escondem atrás da hipocrisia e se forem descobertos afrontarão aqueles que falam a verdade com experiência; mas, fugirão deles com medo de serem confrontados de tanta vergonha.
Os mentirosos armam ciladas e mentiras pela sujeira mental, mas o que é sujo desemboca em rios públicos e a vergonha será conhecida, a reputação será queimada e a presença será non grata.