Verdades e Mentiras
VERDADES MANCAS
Nada é para sempre
E sempre não serve para nada
Não faz sentido
Procurar o sentido da existência
Há um deus vazio e ilógico
Na lógica da ciência
Que me leva a demência
Que me leva a minha incompetência
Como crer na primeira verdade
Se as mentiras são tantas?
Se a paz é sagrada
Mas se as guerras são tantas
Como acreditar, crer
Na premissa divina
Se todas as verdades
São mancas, coxas...?
A minha verdade, pode não ser a verdade dos outros, portanto devo buscar verdades opostas à minha também, pois se me fecho à uma verdade e não me submeto à outras, ela se torna uma mentira.
É claro que as verdades de Jesus, mesmo de noite, são claras para poucos discípulos; é lógico que as mentiras de Satanás, em plena luz, conseguem muitos telespectadores e ouvintes para as trevas.
Tem certas verdades que nem com firma reconhecida passam confiança. Ainda mais se o tabelião é amigo pessoal do mentiroso.
As pessoas costumam acreditar nas verdades que mais lhe interessam, mesmo que essa não seja uma verdade
Quando somos convencidos por qualquer pessoa com meias verdades, já cedemos à ela poder para tirar de nós, o direito de saber a história inteira.
Existem pessoas que utilizam a sua verborreia para apregoar as suas verdades, como se todo o resto fossem mentiras e, para tal, repetem velhos chavões, surradas parábolas e traçam, para si, um mundo paralelo indo por um caminho tão tortuoso, se afastando tanto da realidade, que não sabem mais como voltar! (Pedro Marcos)
Eu prefiro o silêncio da minha solidão
às meias verdades de um amor pela metade.
Se for pra ser, que seja inteiro.
Meias foram feitas para os pés,
não para o peito...
Existem muitas verdades...
Mas há uma na qual acreditamos
e diante desta...
todas as outras são mentiras e nada mais!
Metades de prazeres, completos de verdades.
Tudo de fantasia e nada de realidade.
Minha mente? Leviandades.
Vislumbro a cidade.
Não vejo a simplicidade.
E na sua ausência, não se faz presente a felicidade.
Na verdade muitas vezes mora a maldade.
Se me ofereces um palácio de mentiras, eu escolho um casebre de verdades.
Pura e simples deve ser a sinceridade.
E de intenso, guardei a ti, meu amor e minha saudade...
Todo o passado se dilui...
Também não se acumulam os dias...
Agora as verdades do que outrora foram mentiras...
Aos solavancos do destino...
Cresci e me criei...
Onde andam agora as vossas vozes?
Que horizontes colhem vossos olhares?
De que lhe valestes tanto mal a mim ter feito?
Tantos pesares...
Ouço vozes ao longe...
Que os ventos recolheram...
Olhos de ausência...
Caminho indeciso...
De onde vem?
Fito essa gente...
Que me rodeia e sempre rodeou...
Hoje só me comovem...
Tudo já passou...
Por silêncio e por renúncia...
Me vesti de vaidades...
Das dores que trago dentro do meu peito...
Das tormentas e tempestades...
Mas o que não me cansa...
É o que a brisa me traz...
É estar bem comigo mesmo...
Vivendo em paz...
Sandro Paschoal Nogueira