Verdade sobre as Religiões
O conceito “religião“ ou “igreja“ vem perdendo seu verdadeiro significado e se transformado num comércio de almas.
LIVRO DE JÓ
VERDADEIRA RELIGIÃO
Introdução
O tema central do livro de Jó não é o problema do mal, nem o sofrimento do justo e inocente, e muito menos o da "paciência de Jó". O autor desse drama apaixonante discute a questão mais profunda da religião: a natureza da relação entre o homem e Deus. O povo de Israel concebia a relação com Deus através do dogma da retribuição: Deus retribui o bem com o bem e o mal com o mal. Ao justo, Deus concede saúde, prosperidade e felicidade; ao injusto, ele castiga com desgraças e sofrimentos. Tal concepção arrisca produzir uma religião de comércio, onde o homem pensa poder assegurar a própria vida e até ditar normas para o próprio Deus. Contra isso, o autor mostra que a religião verdadeira é mistério de fé e graça: o homem se entrega livre e gratuitamente a Deus; e Deus, mistério insondável, volta-se para o homem gratuitamente, a fim de estabelecer com ele uma comunhão que o leva para a vida.
O livro provavelmente foi redigido, em sua maior parte, durante o exílio, no século VI a.C. Como Jó, o povo de Judá tinha perdido tudo: família, propriedades, instituições e a própria liberdade. Ora, tudo isso era garantido por uma concepção teológica vigente até esse tempo. E aqui entra a pergunta crucial feita por Satã: É possível ter uma relação gratuita com Deus, despojada de qualquer interesse? (cf. 1,9). Podemos dizer que todo o livro é uma busca para responder a essa questão. A resposta implica superar toda a teologia da retribuição, incapaz de responder à nova situação do povo, sem cair em absurdos. O povo estava vivendo uma nova experiência, e isso exigia uma nova forma de conceber Deus, o homem e as relações entre ambos.
Para conseguir sua intenção, o autor usa uma antiga lenda sobre a retribuição (1,1-2,13; 42,7-17), omitindo o final (42,7-17) e substituindo-o por uma série de debates que mostram o absurdo da teologia em voga, incapaz de atender à nova situação (3,1-42,6). Além de pretender condenar o homem para salvaguardar a justiça de Deus, essa teologia pode ser usada para condenar a Deus, a fim de salvaguardar a justiça do homem. Como sair desse impasse? A esta altura, percebemos que o livro de Jó é uma crítica de toda teologia que se pretenda definitiva e universal. Essa teologia pode se tornar um verdadeiro obstáculo para a própria experiência de Deus. E aqui o autor dá o seu recado: É preciso pensar a religião a partir da experiência de Deus e não de uma teoria a respeito dele.
Aspecto importante do livro é que Jó faz a sua experiência de Deus na pobreza e marginalização. Experiência que ultrapassa todas as explicações, tornando-se ponto de partida para uma nova história das relações entre os homens e deles com Deus. A confissão final de Jó - "Eu te conhecia só de ouvir. Agora, porém, meus olhos te vêem" (42,5) - é o ponto de chegada de todo o livro, transformando a vida do pobre em lugar da manifestação e experiência de Deus. A partir disso, podemos dizer que o livro de Jó é a proclamação de que somente o pobre é apto para fazer tal experiência e, por isso, é capaz de anunciar a presença e ação de Deus dentro da história.
O livro é um convite para nos libertar da prisão das idéias feitas e continuamente repetidas, a fim de entrar na trama da vida e da história, onde Deus se manifesta ao pobre e se dispõe a caminhar com ele para construir um mundo novo. Tal solidariedade de Deus se transforma em desafio: Estamos dispostos a abandonar nossas tradições teológicas para nos solidarizar com o pobre e fazer com ele a experiência de Deus?
Se você crer em Deus de verdade não o esqueça dentro de ti. Seja de qual religião você for, não é preciso apelar, por que o que vale é aquilo que vem de dentro de você! O que me chateia é ver que agora virou modinha ficar falando no nome de Deus nas redes sociais. Não é por que você compartilhou algo sobre Ele que vai virar um anjo, e sim por que você seguiu os Seus ensinamentos e honrou o nome Dele. Encontro por ai várias pessoas que sei que nem sabem rezar, e se acham “os melhores” por que ficam usando bordões e fazendo a maior cena de filho de Deus. Não pense que está enganando o Senhor, você está enganando a si próprio. Deus não vai ficar na internet olhando se você agradeceu pelo seu dia. Perca a preguiça e ore e reze de verdade. Não precisa se mostrar a todos, lembre-se que não se deve falar o Santo nome em vão, não fique usando o nome de Deus pra “se promover”. Ore em silencio!
“Em verdade vos digo que aquele que dizer que tal religião é a única verdade e salvação mente, e há de cair por Terra esta blasfêmia proferida contra o Reino de Deus.”
“Eu em verdade vos digo que o Evangelho não é religião, pois religião é regra e o Evangelho não é regra. O Evangelho é ensinamento divino de sabedoria e vida, enquanto religião é ritual, dogmatismo, simbolismo, tradição e sistemática.”
Por muito tempo a religião ditou a sua ciência-fé, ao invés de encontrar entre elas o verdadeiro sentido: Deus.
O Cristianismo é a religião do amor.
Levemos nossa palavra
às conseqüências
verdadeiras:
quem não aceita o caminho
dos sofrimentos da cruz
não é capaz de fé cristã,
pois não sabe o que é o amor...
Diante da verdade toda religião se esvaece, pois cada uma foi criada pelo homem para subjugar o próximo e não para a libertação e felicidade da nossa espécie.
A religião é um vaso que serve como depositário de uma verdade, mas quando o recipiente quebra o conteúdo migra para um novo receptáculo.
Pratique uma religião na medida certa. Sem fanatismo. Pois, cada crença tem a sua "verdade" e deve ser respeitada. O importante é buscar a própria edificação espiritual. O equilíbrio.