Verbo
Compartilho aqui 4 chaves do Universo.
O que farás com ela, eu não sei.
Mas deixo aqui para quem quiser fazer bom proveito.
1. Tu és feito de Luz, e à Luz voltarás.
Na verdade, tudo é feito de luz. Toda a matéria no Universo é feita de luz. Isto significa que podemos transformar Luz em matéria.
2. Toda a Luz provém da Palavra.
A palavra é o Verbo. O verbo é som. O som é vibração. Mas essa é uma vibração que provém da mente. O som do verbo é mental.
3. O verbo é mental. Suas vibrações são sentimentos.
Os sentimentos promovem as vibrações que criam o som do verbo, que cria a luz, que cria toda a matéria. E o sentimento mais poderoso é o amor.
4. O tempo é uma ilusão.
O passado é algo que não existe mais.
O presente, por sua vez, dura menos que um instante.
Desapareceu no mesmo momento em que começou.
Já o futuro o que é?
Ainda não é.
E quando for, já não será mais.
5. A viagem no tempo é possível
Porque o tempo é uma ilusão.
E o que existe são projeções de sentimentos.
Se você viver uma situação de sentimento extremamente forte - como um trauma - você poderá regressar a um ponto no qual poderá recomeçar. Mas, provavelmente, deixará de existir neste plano e passará a existir apenas na nova realidade criada.
Quando você pede errado em suas orações, Deus não lhe da o que você pede, mas ele dá o que você precisa. O que você pede a Deus compraria seus problemas, mas o que Deus te dá é a solução de seus problemas.
Aprenda a orar corretamente e terá os dois, mas um humilde sábio que sabe prever as coisas, pediria apenas para não ter problemas. Independente do que você quer, lembre que a oração não precisa ser um ritual, mas o ritual é o exercício necessário para fortalecer a vontade do discípulo, e quando o mestre aparece nele, tudo que ele precisa é proferir os verbos. Verbo é o poder da ação que move a matéria e que transforma tudo ao seu redor, mas ao mesmo tempo essa química não é nada sem a fé.
DESCOBERTA
Fui te infiltrando sonidos.
Dando-te pulsados lábios.
Acordando-te sementes de espera.
Quando tua boca me disse,
Eras verbo amar,
Desatado em meus passos.
Para ganhar as batalhas da vida eu estou sempre em espírito de ORAÇÃO
ORAndo e agindo (AÇÃO).
Mas tenho um segredo, descansar é verbo e portanto também é Ação, então quando eu sei que ja fiz tudo o que eu podia e parece não ter solução, eu continuo em oração, ORAndo e descansando(AÇÃO).
ETERNIDADE
—
Há sinais de eternidade
em tudo que vi
no céu, no mar, na luz
nos trovões, e amanheceres
no silêncio e nos temporais
Cristo revelado, exaltado
o verbo vivo entre nós!
"Entrementes ao transcurso da nossa diminuta dimensão humana, quão bom e reconfortante é, quando, enxergando aquela primeira condição, nos apercebemos do carinho, cuidado e zelo que por ela sonda, Aquele que é o verbo, o princípio e o fim, o alfa e o ômega, e primeiro nos amou."
A vida é feita das grandes e pequenas expressões verbais as quais compõem os versos da poesia de nossa vida... Francis Perot
"Namorar é vencer a transitoriedade do ter, imposta pela paixão, transformando toda experiência física em formas de linguagem.
É transformar a voz do outro em letra, a fala em verso, o carinho em verbo, para assim torna-lo presente, mesmo longe, sempre quando for recontado. Por isso cada casal cria seu próprio vocabulário, para conjugar o outro em todos os tempos verbais. No namoro é onde acontece a gestação de uma história de amor!"
O amor
“Ainda estou aprendendo sobre o amor.
Ouço as pessoas falarem;
- Eu te amo!
Mas tenho dificuldades para dizer.
Será que é um sentimento, será que é uma ação?
A professora diz que é verbo. Mas como verbo se o agir é com o coração?
Acho que o amor nasce dos olhos!
Sei, pois já os vi nos do meu pai, mãe, avós, tios e primos que mais parecem irmãos.
Não precisam me dizem uma palavra. Foram pelos olhos que senti seu coração.”
Distopia.
Desajeitado, andei, falei,
pensei.
O estranho é mais poético,
cada ato é verso,
já fui poesia.
Ambição de poeta é se tornar anônimo.
Ser, e só.
Improvável, o singular não cabe
no anonimato.
Para enquadrar-me,
travesti-me de multidão.
De poesia virei prosa, prosaico.
Descomprometi-me com a rima e seu desfecho,
conotação limitou-se a denotação,
o lirismo acabou com a chegada da distopia.
Matei o poeta, limitando-o.
E de mar, virei arroio.
Já fui verbo encarnado,
hoje sou texto inconcluso.
Pela palavra tudo se fez.
Pela palavra nasce a esperança mesmo depois da morte.
Na palavra perdidos encontraram um lugar seguro.
Pela palavra o cego enxerga sem ver
Pela palavra um coxo caminha imóvel
O milagre não está na cura.
O milagre está na palavra.
Quando o verbo se fez poeta a poesia virou sinônimo de Deus.
Em uma manjedoura
Um simples Deus menino.
Santa mãe descansa,
após dar à luz a esperança dos homens.
O pai embala o seu Natal vivo.
Santo Deus menino!
Céu cadente ao alcance das mãos.
Quando o verbo se fez poeta
a poesia virou sinônimo de Deus.
Da Ideia à Criação
Antes da lâmpada brilhar,
houve a sombra da ideia,
um pensamento que se insinuava
como quem espreita o destino
sem revelar suas intenções.
O homem, em suas limitações,
só cria porque contempla
o que ainda não existe.
Do verbo ao cosmos,
do planar ao conceito de vôo,
tudo vibra na necessidade
de criar o novo, de moldar o nada.
Pensar é plantar mundos,
colher inovações
que o futuro não supõe.
É fazer do impossível o alicerce
e do impensável
o corpo da criação.
A primeira ideia foi o verbo,
e, desde então,
cada invenção é como uma prece
que nasce nos cantos da alma,
esperando o instante
em que essa ideia se faça matéria.
Jesus
Sob uma noite feliz;
anjos entoam cantos de paz.
A estrela-guia rasga a escuridão,
trazendo luz aos corações cansados.
É o infinito que se doa ao pequeno.
Em uma manjedoura,
um simples Deus menino.
A santa mãe descansa,
após dar à luz a esperança dos homens.
O pai embala o Natal vivo.
O menino dorme,
carregando o peso da eternidade.
Seu choro é prenúncio de redenção,
um amor tão imenso
que escolheu caber num berço de palha.
Santo Deus menino!
Céu cadente ao alcance das mãos.
Quando o Verbo se fez poeta,
a poesia tornou-se sinônimo de Deus.
Bibliosmia
O cheiro… ah, o cheiro de você.
Não é só cheiro. É o resto do mundo.
O cheiro da descoberta, o odor almiscado do que se ignora,
do que ainda falta.
É cheiro de livro novo.
Você é o odor do não dito.
Entre os dedos, suas páginas se abrem.
A palavra toma corpo, o verbo se faz carne.
Eu quero conjugar o que está entre as palavras,
capa, bordas. Ir até as margens da linguagem, onomatopeias.
Seu gênero é esse, eu sei: fantasia e suspense. Experiência sensorial.
Respira, você. E eu também respiro, exalo.
É o amor que se disfarça de saber,
ou saber que se dissolve em desejo?
A capa é corpo fechado. O que não se diz.
Aberta, toque. Você é o que não se lê.
A PONTE...
A poesia não vem do outro, do mundo,
ou de qualquer coisa que exista.
A poesia está onde não há nada.
A poesia é o mundo a ser inventado
e o sentimento sendo reescrito, experimentado.
A poesia nasce e cresce em lugar sem nome,
em um verbo desmiolado.
A poesia é apenas de tudo, o outro lado.
SONHANDO, AMANDO, SONHANDO...
Sonho:
Delírio da alma, que suponho,
ser fruto de um desejo risonho;
oposto de pesadelo medonho.
Amor:
Sentimento que me faz supor
ter especial tom, cor e sabor;
avesso e sinônimo de dor.
Duas palavras: sonhar e amar;
dois verbos difíceis de separar.
Por isso, quem sonha vive de amar
e quem ama nunca deixa de sonhar.
(Livro “Arcos e Frestas”, página 13)
Não economizo amor, invisto. Não engulo amor, respiro. Não silencio amor, grito. Não guardo amor, demonstro. Não escondo amor, escandalizo. Não unifico amor, pluralizo. Não sonego amor, declaro. Não desprezo amor, abrigo. Não verbalizo amor, pratico. Não divido amor, multiplico. Não publico amor, politizo. Não prendo amor, liberto. Não julgo amor, aceito. Não torturo amor, sinto. Não desenho amor, pinto. Não soletro amor, poetizo. Não espero amor, faço. Não cobro amor, eu amo.
A soberba é a cólera da sabedoria. O sábio é manso e puro. Tem o conhecimento de observar com a compreensão, silenciar com o coração e falar com a razão. A sabedoria ensina a soberania o saber sem impor e nem se opor a credo, crença e raça. É uma linguagem universal, língua do amor conectada com Deus. É o verbo altíssimo de quem usa os provérbios e literaturas divinas como a língua dos anjos.