Verbo
Cristãos fiéis a Deus não conjugam o verbo sofrer na 1a. pessoa do singular nem do plural no presente do indicativo; só no gerúndio, porque reconhece os propósitos do seu sofrimento.
A primeira vez que Deus assumiu um corpo físico foi quando Jesus Se tornou o Verbo encarnado; hoje, Ele só tem alma e espírito.
Quando o Verbo gera ação, o predicativo do cristão produz frutos e o sujeito oculto na oração encontra-se subordinado a Deus em agradecimento.
Verbo vivo só se encontra na Bíblia; no dicionário o substantivo pode ser achado apenas impresso com letras mortas.
Religião é mistério; salvação é prova real da revelação oculta de Deus que veio a se tornar o Verbo encarnado entre os homens.
Muitos estão perdendo as bênçãos da presença de Jesus, conjugando o Verbo Ser do Presente do Indicativo no Passado, quando Ele continua sendo conjugado pelas Escrituras como o Verbo de Deus.
Conjugue o verbo <desobedecer a Deus> na primeira pessoa do singular, mas não conjugue o verbo <ser condenado sem salvação> na mesma pessoa no futuro próximo, porque Jesus é o Verbo de Deus, que dá vida, muda o predicado e salva o sujeito do seu triste passado, no presente da salvação e no futuro da redenção eterna.
Botar é verbo,
e verbo é ação
mais forte
do que quaisquer
palavras,
Botar na boca
dos pajés é só para avisar
que é preciso encantar
para fazer alguém feliz.
Existir
é verbo que se conjuga
em primeira pessoa;
sobretudo porque nosso destino
não aceita procurações em mãos
de segunda ou terceira
pessoas!
... quando
desonestos, sorrateiros,
substituímoso verbo'otimizar'
peloverbo 'vitimizar',isso não
significaum elogiável protesto;
um repúdioàs diferenças...
Mas um convite à incultura;
ao atraso!
Destarte a poemizar
eu me dou o espaço
Para me insinuar
porque sou o verbo
Malícia que procura,
para o coração vibrar,
Te enternecer,
apurar o paladar,
Te trazer doçura,
e nos acon[chegar].
Nesse suspense,
eu me preparo:
Você me convence.
Não havia confiado
que a minha letra
Te atrairia muito
como plateia,
Do meu espetáculo
que se destina
Ao transcendente
e a renovação
De um horizonte
Poético e cadenciado.
Sem contigo estar,
eu me vejo em você:
no cosmos de amar.
Cada verso é um beijo
a te cortejar,
Cada beijo é um verso
a te brindar,
Para te fazer flutuar
no avesso das horas,
Porque não posso
no colo te acarinhar,
Para deste mundo
um pouco te desligar.
Desta fatídica rotina
eu me dou o dever:
De contigo fugir.
Ciente celebro feliz
a nos inventar,
Cada poema é poesia
a te sentir,
Porque é poética
a te entreter,
Doida para te ter.
Essa veneração doce
eu me dou o direito:
De contigo brindar.
Deveria ser a nossa liturgia divina,
Respeitar a cidadania
E o verbo na plenitude;
O ser humano é infinitude,
Ele vai muito além do dia-a-dia...
O conhecimento é a garantia,
Da boa convivência
E da imortalidade do pensamento,
É livre toda a manifestação de [pensamento
Que conduza a Humanidade ao [acolhimento.
Ah, tanta coisa deveria [ser
- e [acontecer!
Deveríamos ao menos ter fé
um no [outro;
E a boa convivência ser a lei,
- tratada como um [tesouro!
Enquanto existirem os poetas,
E quem os aprecie:
o mundo terá sempre alguém
que sonhe com a beleza e harmonia.
A poesia não espera nada além de
reconhecimento e fé na vida.
Balançando
com o vento
sou o verbo
acarinhando
as folhas
das árvores
de Fuerte Tiuna,
Suíte orquestral
pedindo sem
parar a liberdade
do General
que não deveria
ter estado preso
desde o início,
E segue preso
sem o devido
processo legal.
Sei que estás
aborrecido,
me desculpe
desde já,
Não nasci
para agradar,
Pelo sofrimento
do General
e da tropa
não vou parar
de reclamar.
Um comandante
não deveria
ser moralmente
responsabilizado
por erro de um
subordinado,
O erro de cada
um deve ser
individualizado
E nem seguir
alimentando
prisões com
base em
acusações
sem concretas
demonstrações.
Está na hora
de dar um basta
nessa cultura
de maltrato entre
o pessoal militar
sem as devidas
e sãs averiguações;
Quem deseja
a paz deve
aprender o quanto
antes a se reconciliar
mesmo diante
da existência
de diferentes reflexões.
Sou o verbo
que denuncia
abertamente
na boca do
jovem tenente.
Nesta Pátria
há quem
nela durma
e que se
desencontra
na esquina
do destino
indiferente
ou conivente.
Não me importo
nadar contra
a corrente,
vou escrevendo
nas páginas
da vida
que estou
descontente
porque estão
arruinando
o General,
e acho que
nem sei mais
o quê é poesia.
Anseio libertar
a tropa mesmo
sem ter a ideia
de como fazer,
só sei que não
há mais tempo
a perder,
o maltrato
rompeu todo
o limite humano.