Verbo
Preste atenção no Verbo, conheça o Substantivo e identifique o Adjetivo, porque o Verbo é Jesus, o Substantivo é a Rocha e o Adjetivo é firme, mesmo que a oração do ouvinte seja ouvida pelo Sujeito Oculto, Deus.
... Vivemos num inconstante estado, não há veracidade nas auto-definicões utilizando o verbo Ser...
O POETA E O VERBO AMAR...
O amor que a poesia ilustra
O poeta é o figurante do verbo amar
Um dia foi bater à porta do céu
Conversar com Criador
Por favor, Senhor
Tire a venda dos olhos de gente feia
Com aparência de bonita
Abra a porta da felicidade, retirando as lágrimas dos olhos de quem grita
São pequenos sussurros que ecoam do outro lado do mundo
Sente a palidez dos rostos desfigurados
Seria este o amor que o poeta escreve?
Ou a perda de um amado
Fugitivo que se esconde num recanto feito um pássaro alado...
O poeta vislumbra o belo
O amado, o esfomeado, o desesperado, o alucinado...
Sem esquecer que há o luar, sem amar
Há vida, sem sentido
Há repouso, sem sono
Uma lição que vem dos firmamentos...
Em forma de bênção ou de assossego...
O poeta conjuga o verbo amar
Em que ama o abstrato
Sem toques e mágicas
Vem d’alma este Amor
Nas entrelinhas que escreve.
Sente que há amor em cada linha escrita
Um amor perfumado
Que exala entre seus dedos e da própria vida
Este é dom mais sublime que há
Amar, amando o Amor que há de ser eterno...
Nas linhas que o lápis dança a valsa do escritor...
Conjuntado o verbo em busca do Amor...
Onde iremos?
A vida é feita,
De sorrisos e asneiras,
É conjugada,
No verbo presente,
Mas nunca foi presenteada,
Onde podemos ver é dádiva,
Onde andamos é direito de orgulho,
Os que moram colhem frutos,
E os que partem deixam lágrimas,
Nosso refúgio e fortaleza,
Esta na beirada preste a se jogar,
Uma dor a saciar,
Eu sou meu refugio e minha fortaleza,
Nos iremos para onde fomos reservados,
É o destino,
Nao podemos muda-lo.
Não há conjugação no pretérito para o verbo AMAR.
Ou se ama para sempre ou nunca houve amor verdadeiramente.
Você lembra da conjugação do verbo “tomar”? Eu tomo conta da minha vida e tu toma conta de quem? Da tua, né?
O Verbo se fez carne
Na terra desceu
Operou muitos milagres
Era mesmo filho de Deus
Morreu numa cruz, mas ressuscitou
Ele está vivo
Balançando
com o vento
sou o verbo
acarinhando
as folhas
das árvores
de Fuerte Tiuna,
Suíte orquestral
pedindo sem
parar a liberdade
do General
que não deveria
ter estado preso
desde o início,
E segue preso
sem o devido
processo legal.
Sei que estás
aborrecido,
me desculpe
desde já,
Não nasci
para agradar,
Pelo sofrimento
do General
e da tropa
não vou parar
de reclamar.
Um comandante
não deveria
ser moralmente
responsabilizado
por erro de um
subordinado,
O erro de cada
um deve ser
individualizado
E nem seguir
alimentando
prisões com
base em
acusações
sem concretas
demonstrações.
Está na hora
de dar um basta
nessa cultura
de maltrato entre
o pessoal militar
sem as devidas
e sãs averiguações;
Quem deseja
a paz deve
aprender o quanto
antes a se reconciliar
mesmo diante
da existência
de diferentes reflexões.
Sou o verbo
que denuncia
abertamente
na boca do
jovem tenente.
Nesta Pátria
há quem
nela durma
e que se
desencontra
na esquina
do destino
indiferente
ou conivente.
Não me importo
nadar contra
a corrente,
vou escrevendo
nas páginas
da vida
que estou
descontente
porque estão
arruinando
o General,
e acho que
nem sei mais
o quê é poesia.
Anseio libertar
a tropa mesmo
sem ter a ideia
de como fazer,
só sei que não
há mais tempo
a perder,
o maltrato
rompeu todo
o limite humano.
Segue o dia, segue o verbo
ditando nos casos e acasos
desta vida em ações -
guarida, riso, choro,
tropeços - ninguém merece -
nem eu mereço,
mas quando chega a poesia,
escrevo, a obedeço !
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