Verbo
Minha reflexão será para eles:
OS VERBOS!
Não importa o tempo,
o sujeito ou a conjugação.
Verbo para mim é ação.
É um exercício de
novaspossibilidades,
de envolvimento
ede reconhecero que precisa
ser feito para ter
o que se deseja.
A palavra comprei ou o verbo comprar, pode ser a palavra mais triste de todas dependendo do contexto
Decidir
Eu decido
Tu decides
Ele decide
Ah... mas decidir é fácil?
Conjugar o verbo até que é
Mas de fato seguir sua essência é complicado, né?
Ainda mais quando "entra" a dúvida
Difícil viu?
O certo ou o errado
O bom ou o ruim
O antes ou o agora
O passado ou o porvir...
Oh céus!
Nós decidimos
Vós decidis
Eles decidem
E quando a decisão precisa ser em conjunto?
Aí complica mais ainda
Porque cada um tem uma ideia
Defende seu ponto de vista
E a democracia onde entrar?
Acredito que as vezes mais atrapalha
Porém, é importante e necessário que no contexto geral
Todos os envolvidos sejam ouvidos
E assim cheguem a deliberação
E tomem a melhor decisão
A decisão já tomada agrada a todos?
Dificilmente isso acontece
Mas como dizem por aí
A maioria é que vence
E o que fazer quando a decisão não nos favorece?
Aceitamos, abrimos mão facilmente
Ou iniciamos um novo debate para ver o que acontece?
É melhor "reabrir" o caso
Ou o melhor a fazer é nos acantoarmos?
Eis aí mais uma decisão difícil à ser tomada
E tudo volta ao começo
Se assim desejarmos
Decidiu?
conjugamento do verbo, motivado e aberto aos passaredos que pousam em degredos voluntários sobre os vinhedos, sem medo de embriagar-se de vinho e contar seus segredos.
Verbo vivo viveu entre nós
Filho do homem, filho de Deus
Curando os enfermos, livrando os cativos
Era chegado o Reino de Deus
O substantivo amor costuma enfeitar as letras das canções, enquanto isso o verbo amar está cada vez mais longe dos corações.
Não me julgue o verso que não sou
Não conjugue o verbo que alguém falou
De todas as expressões
Pressões
De todas as impressões
Imprecisões
Somos tantas letras de A a Z
Em um mundo que ainda lê apenas "abecedê".
Você é o meu substantivo quando eu sou o artigo. Você é meu verbo e sujeito da minha oração. Você se torna meu adjetivo quando eu termino essa declaração.
Nas entrelinhas do meu viver em preceito
Onde, impositivo é o verbo escrever
A poesia, imperativa, descreve-se sujeito ,
adjetivo e predicado do meu ser.
O Silêncio
Meu sexto Soneto
É verbo no imperativo;
É calar mesmo sentindo a dor;
É o pedido do professor;
É a mais dolorosa resposta para um bom entendedor;
É expressar com um olhar tudo o que sente no coração;
É o momento de oração;
É falar com Jesus;
É suportar o peso da cruz;
É o grito no deserto;
É não dizer aquilo que não vale a pena;
É a noite na cidade em quarentena;
É o porquê que muitos não podem compreender.
E outros não merecem saber.
É,ás vezes, a responsabilidade do que dizemos.
poeta Adailton
Feito um verbo sendo sorvido pela língua
Agairrando-se no céu da tua boca
Escorrendo pelos cantos de desejo
Vou sugando e sentindo o gosto
da poesia que tem o teu beijo
No entrelaçar das línguas, brincando com epílogos, traçando os contornos dos nossos lábios
Logo, vão surgindo as primeiras estrofes
Efervescentes
Insanas
Traçadas no céu das nossas bocas
POEMA
E AGORA O QUE ME TENS A DIZER?
Não sei como entendem
as imagens
mas a mim o verbo não tolera
o silêncio
Dói-me a cabeça
por me embriagar
na tinta desta ilusão
que o ultrapassa lamaçal
dos nossos musseques,
Talvez agora entendam
o novelo que se espreita
mais além
aonde turba a miséria
e jazem cutabas de pau-a-pique.
Que tenhamos a vergonha
de discursar o progresso
enquanto tudo parece avesso!
E agora, o que me tens a dizer?
Ngunza Domingos Alberto
O reu
Tive q disfarçar o verbo em versos pois não pudi dizer, me tornei um reu eu confesso por esse crime cometer
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