Verbo
Cura
O substantivo que transita pelo verbo e tem poder de adjetivo.
Inspira busca, desejo, sonhos.
Motiva. Alimenta. Alivia.
Há quem caminhe ao lado dela, com ela, por ela.
Há quem a ofereça de graça e quem pague o que for pela incerteza de sua companhia. Há quem dependa dela pra viver, e quem viva independentemente dela.
Valorizada. Implorada. Exigida. Superestimada.
Ao divino ofertamos nosso mais sincero pedido. A Ele todo o crédito quando ela é possível. A nós, a culpa pela pouca fé quando ela não se apresenta.
Ela está nos livros, nas palestras, nos vídeos, na igreja, na fruta, no suor derramado e no link que não abri num dia de pressa.
E o que ela é, além de uma série de conceitos médicos? Ninguém diz. Ninguém garante.
Ressignifiquei.
Há alguns anos deixei de exigir de um substantivo o poder da minha "cura".
É só semântica.
Não garante longevidade, felicidade e o que é extraordinário.
Vivo minha cura cada vez que uma lágrima cai. E cada vez que é difícil conter o riso. Quando sinto o vento no rosto e o abraço sincero de um coração que pulsa no mesmo embalo que o meu.
Sinto cura por me permitir ser vulnerável. Por poder ter medo. Por acolher minhas sombras. Por ter dó do tempo que talvez eu não viva.
Sinto cura por não viver de passado e nem condicionada aos acontecimentos futuros. Sinto cura por perceber que o julgamento diz mais sobre quem o faz do que a quem se direciona. E a cura invade meu coração cada vez que fecho os olhos e, numa prece silenciosa, sinto gratidão por estar exatamente onde deveria.
E sem garantias...
Busque diariamente a cura que habita em você.
Porque a cura está. A cura já é.
Falando verdade
És tu que me inspira em devidas colocações, nem sempre coloco Jana com o verbo ama, pois tenho minhas considerações, poderia encher um texto de alegoria, devaneios e fantasia, mas tenho por aptidão, tentar enxergar o que dá prazer, talvez você passe a ser minha admiração, Ina pode não ser exemplo, mas todo jeito ensina, então que possamos, sair de um terreno vazio, mergulhar em um rio, de águas do prazer, de contentamento, de acolhimento, de aprender, doar, acrescentar, participar, entender, tecer cada necessidade que surgir, e nesse emergir, poder florir, uma rosa, uma flor, uma pétala rara, que logo de cara chamará a atenção, Jana, muito mais que sinceridade e romantismo, a humildade que se faz equilibrismo e alimentar a alma de uma paz sincera, que a sensata cabeça impera e chama se pela felicidade.
Giovane Silva Santos
Superar (verbo)
é entender que a emoção não faz sentido.
é entender que o pão não vai estar quentinho.
é entender que o tênis branco em dia de chuva era problema.
é saber que nem tudo é como se espera, dilema.
Verbo
É poesia...
Convicta e precisa...
Tua espada afiada te fez fugir...
Ela cortou e te feriu....
Açoita....
Tu mesmo sentiu....
Flagelados são os tecidos que te cobriu....
Consciente com teu pranto...
Você sabe o que de fato te atingiu...
Robustas chicotadas em ti marcaram...
Na mutilação...
Sangrastes até quase a última gota...
Nobre é esse teu querer...
As Fagulhas são visíveis ainda em teu corpo...
As marcas que em ti fizeram...
Foi oposto ao teu gosto...
Condenada tu és...
Tua rústica pele foi decepada...
Mas o imortal te forte contra dores...
Agora...
Teu espírito é da tua própria raiz...
Traumatizada...
Mas nem isso te faz padecer....
O relógio não marca a hora....
Teu tempo ainda não chegou...
Anti quedas...
Jamais irão te ver...
Tua carne é de boa textura....
Junto ao teus ossos e teu olhar...
Apenas você....
Sabe direito...
Decifrar em detalhes...
O verbo da dor e do amar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Enganar
Preste bem atenção a esse verbo, principalmente quando estiver praticando esse ato, pois você estará se enganando ao pensar ter enganado.
Jesus é o verbo
A palavra, "pensamentos,"
deles, tiramos a tristeza ou a alegria.
Escolha o que pensar.
Hoje me vi amargurado, então resolvi soltar as emoções, rasguei o verbo, te amo, me fiz de cruel busquei lembranças de milhares de amores que não se fizeram eternos, amargurado abracei a solidão, me vi nas esquinas das desilusões, e em um copo e muito cigarro busco destilar minhas nostalgia, sufocado pela vida estou, não a mais argumentos que possa fazer dessa vida eu sebtir prazer,
O verbo é a dilaceração...
Alma é humilde do espírito...
A vida rasteja na magia...
No simbolismo eterno da humanidade...
Noite a dentro sobre as palafitas julgas
O mesmo apagão da compaixão se vende...
Tem se alma vendida
Nas lamas do apogeu
O verbo é veneno que arrebata alma.
E o espírito morre ...
Bem visto sobretudo tenhas boas vindas...
No largo teorema da virtude...
Somente restou o silêncio...
Logo após sua decepção...
Declara se morta...
Pois dilema de que sois o voto de silêncio...
Outra vez a vejo a beira mar...
Olhos navegantes...
Embora famintos como a amarga solitude
Nos instantes que vestígios estão ocultos...
Desdém os laços da eternidade...
Sobre calor desgastante respira com a singularidade...
Mergulha fundo em pensamentos atroz...
Em tantos dramas aplausos...
Somente restou o vazio de lágrimas...
Aonde vivemos na esperança vivida...
De outras vidas...
Engajamentos de espreita na escuridão...
Se apaixonar por um ato insano...
Mera coincidência a tal liberdade
Seus olhos vermelhos lacrimejam.
Os sentimentos revoltos como mar numa ressaca...
Lhe dou o amor que devorou...
Sob devassa abstinência
Um pacto reaparece em um instante
Inclusive queres último beijo...
Nas lamúrias da desilusão
E assim assumo que nossos sentimentos eterno
Pingam no tempo e reaparece num estado complexo...
Sei lá mais já é tarde no entardecer...
Me perco em teu abismo platônico...
De um divisor de águas espreita...
Sobre calor se dá por vencida...
Outro ritual que obsessão no teu coração...
Se oferece com fixação do seu olhar...
Todavia nos mares mortos...
Se arrependeu pois teu algoz floresceu
No distante argumento ....
Aprenda que o silêncio tem seu preço...
Que todo ato não ficará impune...
E o verbo ganha vida...
Dentro da ausência de espírito
O verbo é a palavra rasgada e estrupada...
Meros coadjuvante lhe deram o provérbio...
No declínio de sentimentos no fulgor do espírito...
Vulto negro que associa o silêncio
A palavra o deixava atento até que enfim amanhece
Tenta sentir a compaixão mais indiferença o cobre...
"E quando mais nada sobrar
Potencializaria a equação do verbo amar?
No acabar
No após
E durante
Cada pegada escaldante
Mesmo que pareça fora de alcance
A miragem de real nuance"
Wesley Poison - Cor[Ação]
Minha reflexão será para eles:
OS VERBOS!
Não importa o tempo,
o sujeito ou a conjugação.
Verbo para mim é ação.
É um exercício de
novaspossibilidades,
de envolvimento
ede reconhecero que precisa
ser feito para ter
o que se deseja.
A palavra comprei ou o verbo comprar, pode ser a palavra mais triste de todas dependendo do contexto
Decidir
Eu decido
Tu decides
Ele decide
Ah... mas decidir é fácil?
Conjugar o verbo até que é
Mas de fato seguir sua essência é complicado, né?
Ainda mais quando "entra" a dúvida
Difícil viu?
O certo ou o errado
O bom ou o ruim
O antes ou o agora
O passado ou o porvir...
Oh céus!
Nós decidimos
Vós decidis
Eles decidem
E quando a decisão precisa ser em conjunto?
Aí complica mais ainda
Porque cada um tem uma ideia
Defende seu ponto de vista
E a democracia onde entrar?
Acredito que as vezes mais atrapalha
Porém, é importante e necessário que no contexto geral
Todos os envolvidos sejam ouvidos
E assim cheguem a deliberação
E tomem a melhor decisão
A decisão já tomada agrada a todos?
Dificilmente isso acontece
Mas como dizem por aí
A maioria é que vence
E o que fazer quando a decisão não nos favorece?
Aceitamos, abrimos mão facilmente
Ou iniciamos um novo debate para ver o que acontece?
É melhor "reabrir" o caso
Ou o melhor a fazer é nos acantoarmos?
Eis aí mais uma decisão difícil à ser tomada
E tudo volta ao começo
Se assim desejarmos
Decidiu?
conjugamento do verbo, motivado e aberto aos passaredos que pousam em degredos voluntários sobre os vinhedos, sem medo de embriagar-se de vinho e contar seus segredos.