Verbo
Você é um chamado ao movimento
Você inteira é um verbo numa visão perfeita
Como Jonas no mar
Quando você se move eu fico mexido
CARROCÉU
Vela que amarela (o verbo)
Rejunta cores em meus ventos
Alecrim alfineta - Oyá qu'exala:
É na gira qu'eu acho o
Meu
centro
"Restaram confetes
Da noite pagã!
Se choras de amor
O verbo nem tanto!
Esqueças esse pranto. . .
Que o sol já brilhou!
Rogério Pacheco
Poema: Bílis da vida
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
Não existe amizade sem o verbo permanecer. Amigo é aquela pessoa que conhece o contexto da sua vida, que enxerga as batalhas que você enfrenta. Amigo é aquele que entra na sua vida, entende e escolhe permanecer.
O amor só é possível quando pisamos no íntimo de alguém e diariamente permanecemos.
"A amizade é o amor que se escolhe: eu quero permanecer na sua vida."
Assim também é nosso relacionamento com Deus.
Estudar é ter a certeza que estamos sempre em processo
Afinamos e desafinamos
É verbo
É ação
É prática, treino
Só sabemos se sabemos
Quando praticamos.
Aprender é verbo, ação.
Aprendizagem é efeito, consequência.
Aprendizado é movimento, processo contínuo.
Os significados desse processo resultam em ESCOLHAS.
Pessoas fantásticas são aquelas que "rasgam o verbo", não mandam recado, fala na sua cara. E nas costas reconhece suas qualidades e te defende das falsas amizades.
Insta: @elidajeronimo
02h15 | 02.set.024 - o verbo que transita entre nós
o verbo que transita entre nós,
é ponte entre o ser e o sentir,
um laço invisível de existir.
carrega o peso de histórias passadas,
e a leveza de promessas caladas.
o verbo que transita entre nós,
transita entre o olhar e o gesto,
no eco de um sorriso modesto.
navega em mares de dúvida e fé,
costurando o destino em cada maré.
o verbo que nos habita e nos move,
não se cala, não cessa, nem dorme.
é a chama que arde, constante e nova,
transformando o mundo enquanto nos envolve.
A Força Está no Verbo, Não na Língua
A grandeza da escrita não repousa no ornamento das palavras, mas na intensidade do verbo que as conduz. A língua, por mais rica e vasta que seja, é apenas o veículo; o verbo, a força. A beleza estética que buscamos na escrita não está no deslumbre de uma construção complexa, mas na capacidade de um verbo bem colocado de transformar, de ressoar, de mover. É no verbo que reside a verdadeira elegância do escritor, aquela que não se preocupa com adornos, mas com a pulsão do significado.
Quem escreve com profundidade sabe disso: não se trata de mostrar erudição, mas de fazer com que a leitura se torne uma experiência visceral. O verbo é a chave que abre as portas da percepção, que torna o conceito tangível, que incita a reflexão e desperta o sentimento. Ele não precisa de adornos porque sua força é direta, crua, atemporal. É no verbo que se revela o que está oculto, o que se sente sem palavras, o que ainda não foi dito, mas que, ao ser proferido, encontra a verdade.
A língua, com suas regras e estrutura, é apenas o campo onde a batalha se trava. Mas é o verbo que, ao ser usado com precisão e intenção, tem o poder de mudar o curso do pensamento, de provocar uma epifania, de imprimir na mente do leitor uma marca indelével. Como uma lâmina que corta sem esforço, o verbo, por sua natureza, age e reage. Ele é a centelha da ideia, a faísca que acende a chama da interpretação.
A elegância do escritor não está em palavras vazias, mas em sua habilidade de manobrar o verbo com maestria, de fazer da linguagem um instrumento não de ornamentação, mas de ação. O escritor não deve buscar o enfeite; ele deve buscar a precisão. Um verbo, bem escolhido e colocado, possui a mesma força de uma obra-prima: simples, mas profunda; direta, mas cheia de camadas. É essa simplicidade, carregada de peso, que faz o escritor verdadeiramente elegante.
O verbo é o pulsar da escrita. Ele nos envolve com sua potência, com sua capacidade de criar, de destruir, de transformar. Ele é o que realmente importa.
Compreensão humana é substantivo em extinção.
É quando o verbo compreender é incompreendido
E chora aflito,
Compreende estar perto do fim,
Só existe uma pessoa que nos pode compreender,
Sem ela, nada podemos fazer...
Quem mata essa charada a esse nada falta.
Amar
Exprimo que não é só apenas um verbo abstrato
Que surge do ato de dois corpos atraídos, amor, medode muitos, privilégio de poucos que de poucos, muitossão excluídos
Sentimento verdadeiro, duro mas sem excesso
Amar, sem ter motivo para amar, está é a chave da promessa, amor, paixão está é a
sustentação do ser, esquece isso amor, eu não sei quem é você .
Perspectiva
No início nada era; veio o verbo,
que a professora diz que é ação.
E todos agem o tempo todo,
percebendo isso ou não.
Dizem que, em dadas circunstâncias,
momentos de grande aflição,
há os que se superam,
fazendo uma super ação!
Creio eu que a vida exige,
de maneira gradativa,
essa singela desconstrução:
Percebamos, de uma vez,
que, desde a primeira respiração,
Cada pequeno ato é superação.
Maktub, particípio passado do verbo Kitab. Maktub significa: ”estava escrito” ou melhor, ”tinha que acontecer".
(Flávia Abib - via Oriente)