Verbo
O verbo é a dilaceração...
Alma é humilde do espírito...
A vida rasteja na magia...
No simbolismo eterno da humanidade...
Noite a dentro sobre as palafitas julgas
O mesmo apagão da compaixão se vende...
Tem se alma vendida
Nas lamas do apogeu
O verbo é veneno que arrebata alma.
E o espírito morre ...
Bem visto sobretudo tenhas boas vindas...
No largo teorema da virtude...
Somente restou o silêncio...
Logo após sua decepção...
Declara se morta...
Pois dilema de que sois o voto de silêncio...
Outra vez a vejo a beira mar...
Olhos navegantes...
Embora famintos como a amarga solitude
Nos instantes que vestígios estão ocultos...
Desdém os laços da eternidade...
Sobre calor desgastante respira com a singularidade...
Mergulha fundo em pensamentos atroz...
Em tantos dramas aplausos...
Somente restou o vazio de lágrimas...
Aonde vivemos na esperança vivida...
De outras vidas...
Engajamentos de espreita na escuridão...
Se apaixonar por um ato insano...
Mera coincidência a tal liberdade
Seus olhos vermelhos lacrimejam.
Os sentimentos revoltos como mar numa ressaca...
Lhe dou o amor que devorou...
Sob devassa abstinência
Um pacto reaparece em um instante
Inclusive queres último beijo...
Nas lamúrias da desilusão
E assim assumo que nossos sentimentos eterno
Pingam no tempo e reaparece num estado complexo...
Sei lá mais já é tarde no entardecer...
Me perco em teu abismo platônico...
De um divisor de águas espreita...
Sobre calor se dá por vencida...
Outro ritual que obsessão no teu coração...
Se oferece com fixação do seu olhar...
Todavia nos mares mortos...
Se arrependeu pois teu algoz floresceu
No distante argumento ....
Aprenda que o silêncio tem seu preço...
Que todo ato não ficará impune...
E o verbo ganha vida...
Dentro da ausência de espírito
O verbo é a palavra rasgada e estrupada...
Meros coadjuvante lhe deram o provérbio...
No declínio de sentimentos no fulgor do espírito...
Vulto negro que associa o silêncio
A palavra o deixava atento até que enfim amanhece
Tenta sentir a compaixão mais indiferença o cobre...
"E quando mais nada sobrar
Potencializaria a equação do verbo amar?
No acabar
No após
E durante
Cada pegada escaldante
Mesmo que pareça fora de alcance
A miragem de real nuance"
Wesley Poison - Cor[Ação]
Minha reflexão será para eles:
OS VERBOS!
Não importa o tempo,
o sujeito ou a conjugação.
Verbo para mim é ação.
É um exercício de
novaspossibilidades,
de envolvimento
ede reconhecero que precisa
ser feito para ter
o que se deseja.
A palavra comprei ou o verbo comprar, pode ser a palavra mais triste de todas dependendo do contexto
Decidir
Eu decido
Tu decides
Ele decide
Ah... mas decidir é fácil?
Conjugar o verbo até que é
Mas de fato seguir sua essência é complicado, né?
Ainda mais quando "entra" a dúvida
Difícil viu?
O certo ou o errado
O bom ou o ruim
O antes ou o agora
O passado ou o porvir...
Oh céus!
Nós decidimos
Vós decidis
Eles decidem
E quando a decisão precisa ser em conjunto?
Aí complica mais ainda
Porque cada um tem uma ideia
Defende seu ponto de vista
E a democracia onde entrar?
Acredito que as vezes mais atrapalha
Porém, é importante e necessário que no contexto geral
Todos os envolvidos sejam ouvidos
E assim cheguem a deliberação
E tomem a melhor decisão
A decisão já tomada agrada a todos?
Dificilmente isso acontece
Mas como dizem por aí
A maioria é que vence
E o que fazer quando a decisão não nos favorece?
Aceitamos, abrimos mão facilmente
Ou iniciamos um novo debate para ver o que acontece?
É melhor "reabrir" o caso
Ou o melhor a fazer é nos acantoarmos?
Eis aí mais uma decisão difícil à ser tomada
E tudo volta ao começo
Se assim desejarmos
Decidiu?
conjugamento do verbo, motivado e aberto aos passaredos que pousam em degredos voluntários sobre os vinhedos, sem medo de embriagar-se de vinho e contar seus segredos.
Verbo vivo viveu entre nós
Filho do homem, filho de Deus
Curando os enfermos, livrando os cativos
Era chegado o Reino de Deus
O substantivo amor costuma enfeitar as letras das canções, enquanto isso o verbo amar está cada vez mais longe dos corações.
Não me julgue o verso que não sou
Não conjugue o verbo que alguém falou
De todas as expressões
Pressões
De todas as impressões
Imprecisões
Somos tantas letras de A a Z
Em um mundo que ainda lê apenas "abecedê".
Você é o meu substantivo quando eu sou o artigo. Você é meu verbo e sujeito da minha oração. Você se torna meu adjetivo quando eu termino essa declaração.
Nas entrelinhas do meu viver em preceito
Onde, impositivo é o verbo escrever
A poesia, imperativa, descreve-se sujeito ,
adjetivo e predicado do meu ser.
O Silêncio
Meu sexto Soneto
É verbo no imperativo;
É calar mesmo sentindo a dor;
É o pedido do professor;
É a mais dolorosa resposta para um bom entendedor;
É expressar com um olhar tudo o que sente no coração;
É o momento de oração;
É falar com Jesus;
É suportar o peso da cruz;
É o grito no deserto;
É não dizer aquilo que não vale a pena;
É a noite na cidade em quarentena;
É o porquê que muitos não podem compreender.
E outros não merecem saber.
É,ás vezes, a responsabilidade do que dizemos.
poeta Adailton
Feito um verbo sendo sorvido pela língua
Agairrando-se no céu da tua boca
Escorrendo pelos cantos de desejo
Vou sugando e sentindo o gosto
da poesia que tem o teu beijo
No entrelaçar das línguas, brincando com epílogos, traçando os contornos dos nossos lábios
Logo, vão surgindo as primeiras estrofes
Efervescentes
Insanas
Traçadas no céu das nossas bocas
POEMA
E AGORA O QUE ME TENS A DIZER?
Não sei como entendem
as imagens
mas a mim o verbo não tolera
o silêncio
Dói-me a cabeça
por me embriagar
na tinta desta ilusão
que o ultrapassa lamaçal
dos nossos musseques,
Talvez agora entendam
o novelo que se espreita
mais além
aonde turba a miséria
e jazem cutabas de pau-a-pique.
Que tenhamos a vergonha
de discursar o progresso
enquanto tudo parece avesso!
E agora, o que me tens a dizer?
Ngunza Domingos Alberto