Verbo
Amar é ir além. É multiplicar os sinônimos, conjugar o verbo a dois, é perder os sentidos e ganhar novos sentimentos todos os dias. É perder a bússola para se encontrar. É se perder nos limites sem fim para recomeçar. É fazer uma história em segundos e registrar um momento como secular. É infindável o romance, porque busca sempre o amar.
Amar é ação. Faz amor nos gestos proferindo palavras gentis que tocam o coração. Arrepiando a pele que tocada pelo amor dança uma valsa. É calma a paz que o amor canta sua canção. Dedilhando o interior transborda a essência da alma.
Amor é amar. Sem querer mudar, transforma e direciona o que melhorar. Porque o amor cresce, amadurece, evolui e compreende. O amor é. Não deseja ser. O amor é. Não impõe o querer. O amor é. Do jeito que for. Porque o amor não se nega a nada. Compõe o todo. O amor é tudo que nos faz amar sem sofrer. Porque o amor é o único e verdadeiro poder.
Tudo começa pelo verbo,
mas também depende
como ele é empregado,
A inclusao começa
pela palavra com o plus
de como pode ser empregada,
Quem quer incluir
quem é excluído não pode
gerar nem mesmo
sentimento de apagamento
ou de sufocamento
em quem quer que seja,
Porque ninguém deve
renunciar a sua essência
para que outrem
se sinta confortável.
A inclusão sempre terá
mais a ver com a ação
do que com qualquer palavra,
Se for para escolher qualquer
forma de se expressar
que seja com palavras
mágicas que são
capazes de abrir portas
em qualquer lugar,
Usando tais palavras
não há possibilidade de errar.
Quem quer incluir de fato
deve abrir espaço
para o convívio inteligente
com a diferença global
para que não haja dano
a liberdade individual
que é a "Rainha das Liberdades"
que assegura a essência
do direito a nossa existência.
É melhor padecer conjugando o verbo amar no transato do que ter um póstero sem lembranças da mais brutal e avassaladora das sensações.
Qualquer que seja a coisa que queiramos dizer, há apenas uma palavra para exprimi-la, um verbo para animá-la e um adjetivo para qualificá-la
Andar... Que verbo é esse? Deixou-me perplexo... Será que andar é uma ponte das curiosidades, um risco das incertezas? Andar tem toda dicotomia entre um lado prepoderante e outro lado módico. Aprendi que andar não reflete a terem os dois pés do humano, quatros patas do animal, uma cauda do aquático, duas asas da ave... Andar é, sobretudo, uma comoção da liberdade.
Palavra é ação, falar é verbo. Suas palavras têm poder, podem representar a cura ou ser o veneno mais mortal. Valorize e use com cuidado a língua, saiba silenciar, fale com calma e colha os frutos de quem ama a beleza de sua própria expressão.
✍️Quando eu abrir meu verbo eu serei promíscua e grossa, mas as vezes é necessário porque tem pessoas que só entendem essa linguagem, antes de eu ter um infarto e morrer.😫😞❣️💔
VERBO AMAR
Por momentos me pego a pensar,
Se o ser humano não fosse tão egoísta,
No meu ponto de vista;
Se nos raios do sol ou brilho do luar
Na terra haveria menos guerra se
soubessem conjugar o verbo amar.
Jamais haveriam lembranças ,
vestindo um coração dorido
Por amor não correspondido,
Pelo orgulho e o egoísmo.
Às recordações, não ficariam
Guardadas com resquícios
de um amor espelhado e
não retribuído
Um amor verdadeiro renasce
Todos os dias dentro de nosso ser
Um verdadeiro amor nasce dentro
De nossa alma, torna joia rara
No resplendor do bem querer
No fundo da alma e coração,
Depende de nós para que a nostalgia
Dê a mão a emoção e que um dia
Eu encontre um amor sincero
nos olhos de alguém
Que olhando em meus olhos
saiba amar de verdade também.
Maria Francisca Leite
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Réveillon vem do francês
Vem de um verbo dito lá
Réveiller, que quer dizer
A ação de despertar
O acordar do novo ano
A hora do ser humano
Tentar se reanimar
Quando perdemos algo ou alguém, perdermos uma parte de nós, afinal há vários sinônimos para o verbo, passa, escapa, some, foge, vai-se, evapora-se, escapole. Sofre, deteriora-se, decai, declina.
Acho que quando algo vai-se, quer dizer que passou, passou e acabou e ponto, nada a mais e nada a menos.
E tudo o que é bom quando acaba dói ou nos muda de alguma forma, por que algo deixou de existir.
Quando perdermos alguém para morte, morre algo dentro de nós também, morre uma realidade de existir fisicamente a presença de alguém que amamos.
Morre a fantasia de que tudo ficará bem e que existe um final feliz e esse final feliz é eterno.
Morre a crença de acreditar que o mundo é um lugar bom e começamos a enxergar que na verdade há muita maldade e nem sempre os finais são felizes.
Morre a parte ingênua e inocente do ser humano, de acreditar em grandes sonhos e mérito de troféus.
Morre a parte infantil e chega a fase adulta com as responsabilidades.
Morre partes pequenas, mas importantes.
Mas com a morte sempre nasce algo novo:
Uma nova visão de mundo.
Uma nova realidade.
Uma nova esperteza para se cuidar no mundo.
Uma nova empatia.
Uma nova esperança de aproveitar os momentos.
Nasce um novo aproveitar as pessoas que se ama.
Nasce novas decisões.
Que saibamos significar e ressignificar, tudo que chega, tudo que está e tudo que "vai-se."
Oi, tenho interesse.
Sim. Direto e reto. É que o verbo ‘’querer’’ existe para ser utilizado. Conjuga ele junto comigo? Eu quero. Tu queres. Nós queremos. Viu só? Não é tão complicado assim. A gente é que tem mania de dificultar o básico. De difícil já basta todo o resto. É que se você soubesse o quão rápido irão te esquecer quando você ‘’bater as botas’’ não estaria deixando de fazer tanta coisa legal com medo do que vão pensar. Então, desenrola esse emaranhado junto comigo? É que eu não sei o dia de amanhã, mas hoje e ontem, e anteontem, e antes de anteontem e antes de antes de... tô querendo, tô querendo muitoooooooooooo. Assim mesmo, com todas as letras: muitooooooooooooooooooooooooooooooooo. Fácil como deveria ser. É vontade que não passa. Desejo escancarado, encarnado em mim e pronto para sentir a dois o doce dessa vida estranha e passageira, ir ao cinema e assistir um filme bom de mãos dadas o tempo todo; isso não é gostoso? Isso não faz todo o resto valer a pena? E quer saber, caso não tenha ficado claro: Eu quero; e tu...?
"Restaram confetes
Da noite pagã!
Se choras de amor
O verbo nem tanto!
Esqueças esse pranto. . .
Que o sol já brilhou!
Rogério Pacheco
Poema: Bílis da vida
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
Declaração sincera de amor em voz alta, uma intensa sonoridade entoando o verbo amar, exaltando os preciosos detalhes de uma união rara, profundamente, singular.
EU SOU O VERBO (2022)
O mais bizarro da vida é que você vive...
vive...
vive...
vive...
e descobre que lá na frente
tudo que você aprendeu ou acumulou
morre com você.
Então, qual lição tirar da vida?
Qual o sentido de pintar essa tela em branco
e escrever vivências entre linhas do acaso?
Talvez, o sentido da vida esteja na capacidade que temos de senti-la.
A questão - não é considerar a vida uma banalidade,
pois o que está em jogo não é a quantidade de experiências, mas,
a qualidade delas.
O que justifica narrar a vida se ela é finita?
Ao narrá-la, experimentamos e semeamos a única porção nossa capaz
de ser parte do infinito: a palavra.
Talvez a insatisfação das pessoas se deva ao fato de conjugarem o verbo prazer sempre no passado ou no futuro e nunca no tempo que ele deveria estar: no presente.
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