Verbo
UM AMOR DESCONHECIDO:
Amor? Vem do verbo amar, sofrer e nunca esperar-te o que o amor vai colher.
Buscar e terás recompensa, uma menina linda, antes de enganar ela pense...
Pois meninas são frágeis, flores interessantes, por que é tão difícil conquistar o Amor? Porque erros são compaixões não aceitáveis, a vida tem mais sentido quando ele ama e da valor do que quando você ama e despreza , aqueles que querem te aconselhar , pois mulheres são fontes que quando secam a nossa vida acaba; Amor não se vende, nem se compra e nem se troca , pois não despreze o Amor de uma mulher porque enquanto você está desprezando a flor vai murchando: “Lembre-se amor só temos uma vez em nossa vida e isso tudo não se vende e nem se conquista...”
O amor em palavras é lindo, mas o amor vivido é perfeito, e em resposta temos o verbo que se fez carne
Fracassar é um verbo associado ao futuro. No tempo presente, é ação, atitude. E só existirá no passado quando pararmos de tentar.
CONJECTURAS SOBRE AMOR E PERDÃO
O maior erro do ser humano é conjugar o verbo amar no passado, e acreditar que reatar um relacionamento é sinônimo de retrocesso na vida.
Perdoar não significa assumir uma fraqueza ou dependência, e sim admitir que não é impassível!
Passamos a vida em busca da felicidade que na maioria das vezes está bem perto, na simplicidade de momentos que deixamos passar por acreditar em paixões idealizadas.
Perde-se tempo em curvas escorregadias que não levam a lugar algum, esse tempo é cobrado pela sombra da inquisitória solidão, espraia-se o orgulho... E lá se vai o tempo, e mais tempo, até perceber que a mais pura ignorância é considerar-se autossuficiente por medo de viver uma frustração.
É nesse momento que devemos deixar de lado a carapaça, levando em conta tudo que aprendemos com doridas quedas, nos vestir de humildade e abraçar com todas as forças aquela que pode ser a última oportunidade de compreender a importante missão do amor.
Amar é um verbo que deveria ser conjugado apenas na primeira pessoa do plural. Mas é sempre singular e nada recíproco.
É com esgar de esfomeado que me ponho a saborear vorazmente o verbo. A carne minha que do escrever depende. Do viver insólito, do morrer mais insólito ainda. O que era não mais é, o que será talvez já seja. Eu não sei. Nunca vi. Se vivo, amo. Se amo, desfaço. Se desfaço, refaço uma vez mais e assim, amo novamente. O ciclo de minha vida é acíclico. Mutante, mutável. Amável, entrementes. Ouço o risco do lápis no papel, dançando ao compasso de minhas mãos gélidas, deixando palavras vulneráveis, passiveis de serem apagadas. Que se apaguem. A mesma fome do verbo que me fustiga agora é a mesma que me fará escrever tudo de novo, viver tudo de novo, e ainda assim, viver tudo diferente.
SEMENTES ESTRELARES
Somos tal quais fragmentadas estrelas
Evoluindo eternamente
Do verbo ao espírito
Do fogo ao corpo
Do caos ao Amor
Somos criaturas sagradas
Vivificadas pelo Amor de Deus
Ardendo em dúvida,
perdendo o foco por vez
para no final reconhecer
o bem do amor e da vida
Diante de tanto Amor Divino
figimos ser já adultos
Mas sempre seremos crianças
numa ciranda,
entre o ser e o Eterno
Aprendemos a andar
a sobreviver
a sonhar
a amar
a voar ...
Estamos aprendendo a aceitar
a verdade que nunca poderá ser provada
por aqueles que buscam fórmulas mirabolantes
para transcrever o Amor Divino
Jesus provou, e não precisou utilizar dos conhecimentos humanos
Ele por si foi a prova que Deus olha pelos filhinhos
Estamos crescendo mas não para virar adultos
Mas sim para sermos eternas crianças nos braços do Criador
Eu vou sempre
acreditar no verso.
O verso é assim,
transige o verbo.
Você é o verbo do verso que
há em mim:
amor.