Verbo
O mundo mudou, mas amar continua o mesmo verbo - o mesmo sentimento indescritível e bonito - o mesmo vício e o mesmo sonho do meu coração.
O amor é um verbo
Não é uma coisa
Não é algo que se possui
Não é algo que se grita
Quando você me mostra o amor
Não preciso de suas palavras
Isso, o amor não é uma coisa
O amor é um verbo
O amor não é uma coisa
O amor é um verbo
O amor não é uma muleta
Não é uma desculpa
Não, você não pode manter o amor
Com apenas uma pilha de "fico te devendo"
O amor não é uma droga
Independentemente do que você ouviu
Isso, o amor não é uma coisa
O amor é um verbo
O amor não é uma coisa
O amor é um verbo
Então você tem que mostrar, mostrar, mostrar-me
Mostrar, mostrar, mostrar-me
Mostrar, mostrar, mostrar-me
Que o amor é um verbo
Você tem que mostrar, mostrar, mostrar-me
Mostrar, mostrar, mostrar-me
Mostrar, mostrar, mostrar-me
Que o amor é um verbo
O amor não é uma coisa
O amor é um verbo
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Amar é um verbo que se conjugar no perterito é que nunca amou de verdade e só podemos conjugar no presente porque se amas, amarás para sempre.
O presente do verbo “estar” atualmente se conjuga pelo verbo “ausentar”, as pessoas estão no trabalho, em almoços, jantares, bares, festas, happy hours, mas conscientemente não estão... Estão presentes em corpo com seus colegas de trabalho, amigos, familiares, namorados, noivos, esposos, mas na verdade não estão... Suas mentes e consciências estão em outros lugares, suas conversas também, apenas estão no espaço em corpo, mas o restante está em um mundo cibernético, virtual... Não compreendo como podemos olhar numa mesa de restaurante, bar, e todas as pessoas estão utilizando seus celulares ou tablets, conversando com pessoas ausentes, as mesmas pessoas que ontem estavam e amanha estarão presentes em corpo, porém suas mentes, consciências e conversas estarão em outros lugares e pessoas... Aconselho que fiquem em suas casas para não iludir aqueles que quando o veem em corpo pensam que estão presentes em mente e consciência... Marcar e comparecer a um restaurante ou bar, apenas para se alimentar e beber, porém a conversa ocorrer no mundo cibernético e virtual não faz sentido para mim, sou uma pessoa velha, antiga que aprecia os costumes à moda antiga, que aprecia uma boa conversa, a dedicação à conversa... A noção do respeito e do entretenimento perdeu se nos limites, e os antônimos se tornaram sinônimos..
Saudade é assim, lembrança do antes vivido e desejo do que há ainda a se viver. Saudade é verbo que tambem podemos conjugar no futuro, se o presente nos prender por demais ao passado
As pessoas devem lembrar que palavra vida, já traz o verbo viver. É isso. Viva como se todos os dias fossem o último dia de sua vida. Sorria de um modo que todos queiram sorrir com você. Faça com que as pessoas as sua volta, se sintam bem de estar vivendo determinado momento contigo. Fale aquilo que você quer falar. Demonstre os seus sentimentos do jeito que você acha que devem ser demonstrados. Faça o que você você sente vontade de fazer, na hora em que estiver afim de fazer. Sonhe, e corra atrás para realizar o que quer que seja. Não espere muito das pessoas, pois elas muitas vezes mostram ser o que não são; e o único jeito de não se decepcionar com ninguém, é não esperar nada de ninguém. Dê valor para quem te dá valor. Se quer que ninguém fique sabendo de um ato seu, não faça esse ato. Mas se quer mesmo fazer, não ligue para o que os outros vão pensar. Faça as coisas de um modo que não se arrependa no futuro. Tente se lembrar que todos nós temos um objetivo, e que agora não temos nem idéia do que seja, mas um dia iremos descobrir, se não desistirmos nunca. Ouça conselhos, dê conselhos, mas nunca deixe de lado o conselho mais poderoso… aquele que vem ali de dentro de você, dentro da sua mente e do seu coração, que tenho certeza que está querendo que você viva, de verdade, cada batimento.
O ódio não é um sentimento que se possa confiar realizar seus desejos. Pois odiar não é um verbo que se possa conjugar com a alma pura, mesmo que seja de puro corpo e alma.
PRESO
Como eu poderia ter-me em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixei lá atrás nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés
Que por minhas mãos nunca consegui prender.
Um só sequer. Apenas um para tê-lo em casa
Já numa arca de embalagem
Transparente pressenti-lo de perto
Em carícias por ele pelo lado de fora.
A minha boca ficou no desejo da manga rosa
Dos cajus no seu tempo, onde experimento
Qual o mais doce ou qual o mais acre.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na forma de toda a ansiedade
Na menininha irrequieta e tímida
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te ofertar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos no azedume das frutas ruins
De ternuras que foram desta maneira
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
Pois vou preferir sempre ser verbo... Sou cantar, dançar, sonhar, falar, olhar, procurar, encontrar, imaginar, lutar, estudar, pensar, acordar, tocar, cheirar, beijar, fazer, conhecer, aprender, oferecer, querer, ser, viver, construir, unir, pedir, abrir, seguir, ouvir, sorrir e sentir.
Mas não se engane, também quero cair pra poder levantar; quero perder pra poder ganhar; quero colher o que me dediquei a plantar, quero morrer pra poder renascer, quero sofrer pra poder amar.
O que gosto mesmo é de movimentar, de ir pra conseguir chegar, de dar pra poder receber, de me arriscar pra conseguir voar, de dormir pra conseguir sonhar, de acordar pra poder realizar.
Não dou conselhos de como se deve viver a vida dos outros, vou sempre falar sobre a minha percepção sobre a vida como um todo, e seguir vivendo a minha vida, sem arrependimento, e será sempre resumida em uma palavra... Sentimento.
PRESO
Como eu poderia ter-e em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixados lá, nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés.
A minha boca ficou no desejo
Das frutas doces de eterno gosto.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na menininha irrequieta e tímida
Na forma de nuita ansiedade,
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te entregar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos de ternuras
Que foram desta maneiras
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal.
Eu também sou impessoal...
Sempre quando o assunto é drama, dramalhão ou melodrama!
Foram os livros que me ensinaram a importância do verbo 'sentir'. Foram os livros que me mostraram calmamente minhas urgências.
Inspirado em Martha Medeiros.