Verbo
AMAR VERBO
Não sei o que é amar, o que é amar verbo
Amar, que habita o dicionário...
Conheci o amar que habita em peito aberto
O amar oportuno que olha de soslaio
Amar é legado de coexistência
Amar faz o que o dever não consegue
Amar não tem garbo, nem malícia
Amar é alvo e não persegue
Não, não pode ser amar o que sinto
Ao menos não o amar verbo transitivo
O meu amar é sentimento excessivo...
Amar é algo que se faz no leito!
Não, não pode ser amar o que sinto
Pois o que sinto não me sai do peito
TROVA VERBAL
Quem estuda verbo malicia e nem bobeia.
Moça sabida se maquia e não se maqueia.
O bom vendedor negocia e não negoceia.
Pois nessa vida tudo varia, jamais vareia.
Você é capaz de tudo, basta querer. Querer o verbo da ação, para a ação do querer e preciso vontade, porém, para adquirir vontade basta querer"
Legado
navegar o centímetro do gesto
no mar infinito do verbo
é teu o que te for dado:
o olhar cansado preso à teia,
o medo já domado da fera,
o beijo.
tudo o mais
entrega.
VERBO DO AMOR.
Te amo, te amei, te amarei !
E por todas as leis tento agora , que este verbo se conjugue no passado,
mais a cada minuto que se passa ele vem se renovando no futuro, te amo, te amo, te amarei ....
Antes e depois, na profunda imensidão do vazio do meu coração, a cada lágrima dos meus olhos ,
Eu te amo .
Todos os pássaros que cantam, todas as sombras que choram , na imensidão infinita dos tempos até em lugares onde moram o silêncio.
Eu te amo .
Em todos os momentos da minha vida, em todos os caminhos de medo, em todos os momentos de angústia e no desespero de uma vontade perdida, na dor que agora se veste de saudade !
Eu te amo .
Em profundos lagos de solidão trocando dia por noites , em tudo que estás presente, na eternidade de um momento, te amo ! No pólen de vida que agora sai de dentro de mim, te amo !
E assim, ultrapassando todos os limites de minha vivencia, vou seguindo, vou vivendo , vou te amando, amar você para mim é mais que uma lei.
E conjugando todos os tempo do verbo deste amor, é que repito, te amo, te amei , te amarei !!!
Leitor. Arrisque o verbo nas asas da escrita. Invente... tente... crie seus próprios textos, sem almejar o estrelato ou a fama do escritor. Esta será apenas a consequência.
‘’ É sempre difícil, mas passa.
E quando não é bom, é melhor que não seja.
Ser é um verbo que, pra ser pleno,
dispensa predicativos.
Se não é não serve.
......
Dói, mas como todas as feridas, cicatriza.
E se não cicatrizar, a gente
aprende a conviver com a ferida.’’
Cremos no Filho Unigênito, Deus Verbo e Senhor Jesus Cristo, como foi dito acerca dele pelos profetas de antigamente e o próprio Jesus Cristo nos ensinou, e o Credo dos Pais nos transmitiu.
"A quem não saiba amar
E apenas conjugar
Em sua pobre vida a amargar
O cruel verbo abandonar."
(Ruth)
EL VERBO Y LA CARNE
POEMA DE OSCAR PORTELA
A BRUNO SANTOS
De que luz primigenia. De que aurora
Nacida al amparo de vulneradas muertes.
De que amarillas lunas ahogadas por el agua
De lagos primordiales como los elementos.
De que silbidos áureos que presagian
El transito del caos a la armonía cósmica
El alfarero inaugural hizo tu cuerpo de la arcilla
Más pura desta tierra, oh Bruno, a torbellino y
Magia condenado.Tú eres la tierra adolecida
De toda la inocencia de un devenir sin deudas
Y el milagroso azar que nos corona con recia
Aristocracia del más audaz deseo de la especie.
¿Que alfarero y chaman mojo sus dedos en las
Dolientes viseras de un pájaro para
Amasar tus labios, ánforas que contienen toda
Las endechas del mundo? ¿Que coreutas osados cantaron
El nacimiento de tus formas cinceladas en ébano
Cubiertas por tu carne trabajada en arcilla
Santificada por la aurora de América?
¿Que chaman te bautizo en la cuna de verde césped
Humedecido por el rocío del alba primigenia?
¿Que sinuosos ríos de montaña dibujaron tus caderas
Que huyen de las manos del hombre y de todo poema?.
Y tus desnudos muslos que envidian las efigies
Y se rompen los harapos de humanas vestiduras
Para surgir desnudos y perfectos como la melodía
Que los vientos ponen en las florestas para que todo
Asombro bañe la hermosura de un Dios que esperara
La hora de bendecir el suelo que nos toma y tomara
Nuestros deseos todos para quemarlos en la hoguera
Del amor deseado y devolverlos a la tierra fértil
A la que pertenecemos los mortales y dioses
Que embellecen las horas de los días terrestres?
No hay templos para ti oh Bruno, ni poemas que no se rompan
Por que eres mas bello que el verbo convertido en palabra?
Pero tú justificas todo el dolor del mundo.
Tu belleza es el premio y la eternidad del oro.
El dolor dice pasa pero el goce quiere contemplar tus fulgores
La eternidad efímera del búcaro que no puede morir
Y vuelve eternamente como los dioses de la tierra que son
El salmo de la tierra misma y tu su encarnación oh Bruno Santos.
Oscar Portela
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