Verbo
"FLORES = : Presente Perfeito do verbo AMAR no dicionário FEMININO"
FLORES E CARINHOS = Presente mais que perfeito do verbo AMAR no dicionário MATERNO'
"Sobre viver"... Viver é um verbo de ação que não permite sujeitos ocultos ... É conjugado no imperfeito, pois,não buscamos o mais - que - perfeito... Viver é um indicativo do presente!
Quem disse que o beijo é um verbo regular, não sabia a variedade de formas que ele adquire, quando encontra uma boca ávida por esse beijo.
Quando me tomas em teus braços, me deixas louca de desejo, ao sussurrar-me o verbo amar, conjugado com teus gemidos.
Não quero apenas conjugar o verbo amar. Quero senti-lo até a fratura exposta do seu significado mais íntimo.
O fraseador
O poder da palavra poética está além da ideia. A sutileza do verbo é algo a ser mensurado com carinho e cuidado, sem ser quadrado. O resto é mera panaceia. É como “faca de dois gumes” agudos, poderosa, podendo trazer a paz airosa, ou a guerra subliminar, portanto, cortante de ambos os lados; ideias as quais advêm de além-cume, cujo azedume deve ser trasladado à fino perfume. Se for preciso seja normal ao mudar de ideia para que o bem suplante o mal.
Dizem que o amanuense deve ter nascido assim; uns dizem ter sido acometido por fatores congênitos advindo de negros querubins, outros, ter sido atacado pelo vicio de escrever, comparam-no a um jogador inveterado de doer, viciado em carteado, jogador de futebol alienado, de pseudovivaldino em cassino, de esquizofrênico das letras, enfim: de sonhador, sofredor de frenesim, afinado em complexo feminino, quiçá, um cigano transtornado em ladino ou afim, quiçá, exilado beduíno num deserto dependurado prá lá de Marrakesh longe de Bangladesh...
Amanuense é o escriturário da literatura extrafísica, que deve funcionar como filtro de pensamentos difusos, haja vista a grande responsabilidade indutora de suas palavras, recebidas dos orbes astrais. O mal e o bem são ideias que plasmam nas vidas reais, se a inspiração for boa, com certeza as obras também o serão. E se for maligna os atos as contraporão.
Pensando bem, o seu inocente jogo pode não ser prejudicial, bem como pode fazer muito mal, já que faz uso duma arma fatal, a mais forte que existe: a palavra sutil, a única que subsiste; mesmo que seja chiste da vida mortal; que tem o poder de induzir sem muito refletir, encaminhando à lavagem mental do seu leitor ideal e tudo isso se dá pelas suas frases escritas dentro da boa ou má inspiração restrita... Com o passar dos anos o poeta percebe que uma força estranha o domina, porém, começa a entender que essa força tem nome: Missão ou Sina que fascina, quiçá, seja divina. Então pensa consigo mesmo e analisa os fatos históricos dos sistemas caóticos: Haja vista o rumo da humanidade a qual segue peremptoriamente seus antigos líderes políticos, religiosos ou idealistas, e seus preceitos grafados em velhos pergaminhos de muita idade dentro de extensiva lista, e não há quase nada que se possa fazer para mudar o seu caminho, pois, entrega a própria vida em nome de sua visão mesquinha adquirida...
Disseram por aí, há milênios, que existem céus de eternas e gloriosas vidas, e infernos onustos de arsenais robustos, e o medo toma conta dessas cabeças bruscas as quais dentro de suas conveniências convexas agem de acordo com seus condicionamentos mentais anexos. Ao final vemos que a história registra a destruição do homem com seus conceitos e preceitos de tacanhos ideais imperfeitos.
O fraseador que se preza procura a auto-conscientização de suas escritas, para não se auto-corromper, até porque, deve crer piamente na responsabilidade do que tem de escrever. A mente humana é muito sensível à indução. Se a mente religiosa for talhada para matar ou morrer até de fome em nome de seu deus, com certeza o fará sem problema de consciência tal a ambivalência que considera nobre ao mais perfeito ateu. Temos visto isso ocorrer nos meios religiosos, e porque estamos falando de religiosidade neste contexto de simplicidade, simplesmente porque se não há o consenso do bem nesse ambiente santificado pelo desejo de ganhar a salvação de Deus qual a tem muito além, então quem dirá fora desse metiê à mercê do aquém...
O fraseador continua um pensador inveterado sem se importar com o que digam a seu respeito, certo ou errado, pois, aprendeu a cumprir sua missão de trazer ânimo, saúde e alegria à alma malfadada pelo seu pseudopecado e, que a considera de direito.
Assim crê em sua verdade extrassensorial, muito embora, não passe de mais um mero aprendiz de sua musa inspiradora real...
jbcampos
AMAR VERBO
Não sei o que é amar, o que é amar verbo
Amar, que habita o dicionário...
Conheci o amar que habita em peito aberto
O amar oportuno que olha de soslaio
Amar é legado de coexistência
Amar faz o que o dever não consegue
Amar não tem garbo, nem malícia
Amar é alvo e não persegue
Não, não pode ser amar o que sinto
Ao menos não o amar verbo transitivo
O meu amar é sentimento excessivo...
Amar é algo que se faz no leito!
Não, não pode ser amar o que sinto
Pois o que sinto não me sai do peito
O que mais devemos ter na vida é esperança, mas não a do verbo “esperar” que significa espera. Tenha esperança do verbo “esperançar”, que significa ir a traz, buscar e não desistir. Tenha esperança !
Toda Palavra tem a letra como meio, mas o seu fim é ser verbo.
A letra mata justamente quando não a levamos até o seu fim, a saber: ser verbo (ação/vida) para o próximo.
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