Verão
Eu sou a tua alegria que não se [disfarça,
- e o verão que te [abraça
A onda do mar que passa e volta
- e te [perpassa
Trago o carinho do vento e o perfume,
Que ele [espalha - e que você acha [graça...
A minha alegria menina caminhando
Na Praia de Salinas, escreve versos,
Faz artesanato e [reza,
Ama loucamente o nosso amor
Com os pés na [terra,
Ela tece a formosa [espera...
No bailado da areia, do mar e dos
ventos [sulinos,
Estou preparando o nosso [cantinho
Com um belo pomar e muito [carinho.
Não canso de te [esperar, e sequer
Desisto um só minuto de te [amar.
E em cada terço tenho rezado
Pedindo: que o meu sangue poético
Que é mais vinho do que [sangue penetre
Na tua [veia - e seja sempre uma chama
que te [incendeia...
Pedindo à Ele que um dia que você me [ame.
Feito ave rara a me procurar
no final deste verão percebi:
o quão próximo está o final
dessa nossa íntima espera.
Tenho tanto a te confessar
no início deste lindo outono:
que nunca deixei de pensar
no futuro do nosso encontro.
Ledos toques e cetins enredos
no bater dos sutis peitos...,
Não há nenhum (engano)
desta preferência e plano.
Viris sinais e doces enleios
na crença que me faz bela,
Na espera que me faz tua,
no estímulo que me inspira.
Porque você tem (nome),
para mim és o meu enigma;
Dotado de especial talento
e da inesquecível promessa
De ouvir até o teu silêncio.
Sou a polaridade que mexe
contigo e te 'emociona'...,
És a imensidade que desconcerta;
Tu és alma livre que me cativa
fazendo de mim coração em prece.
Sou o poema a ser lido por ti
bem no remanso da noite, corra...
Não me perca nenhum segundo,
te apresse e me 'desconcerte'.
AMOR POR CORRESPONDÊNCIA
Numa tarde de verão
Eu estava tão sozinho
Como sempre sem carinho
Pensando somente em você
Olhando o sol entrar
Entre as nuvens douradas
E pensando como poderia ser
Amar sem se conhecer
Pensando no seu olhar
Adormeci e sonhei
Naquela tarde de verão
Por ti me apaixonei...
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
Tardinha de verão
Fui à fonte beber água
Matar a sede de vida e de conexão
Vi a natureza fazendo um ato de gratidão
Que lavou e levou a minha bacia de mágoas
A fonte de água cristalina iniciou a exibição
Um espetáculo sem ensaios nem projeto
Acontece no palco tendo o céu como teto.
No momento do dia que é só de fascinação
Não sei se tem algum maestro a dirigir
As mãos em concha sorvo água e me delicio
Fim de tarde de verão a hora que mais aprecio
Uma magnífica apresentação, parei para aplaudir
Não sei se cantam ou tocam, sei que é divino.
Agradecendo ao Criador com uma bela sinfonia
Uma orquestra de cigarras entoa sonora melodia
A vibração final é o voo de um colibri dançarino
Pela graça de receber esse afago que descortina
O marulhar da água fresca e pura da fonte
O sol que morre de mansinho no horizonte
A música que nana o dia que em paz culmina
Concluí que
Somos uma célula de um só corpo vibrante
Tudo é de todos e viver é cuidar e depender
Ser é um estar presente e pertencer
Que estamos por aqui sempre e durante
Horário de verão é igual ex vitalício. O relacionamento termina, mas a gente já fica apreensiva porque ano que vem sabe que vai voltar!
No jardim a caminhar numa tarde de verão, encontrei o seu olhar no meio da multidão, naquele jardim cheio de gente, ganhei o seu olhar ardente que me ardeu no coração, percebi logo então, não ser uma simples conquista, era uma paixão a primeira vista, com a graça de Deus tocamos em frente e nada segurou o amor da gente.
Entre beijos calientes, em uma tarde de verão, plantei paixão em sementes no chão do seu coração. O amor gerou carinho a sorrir de emoção, do seu ciúme nasceram todos espinhos pra ferir a nossa união.
Os castelos feitos na primavera das ilusões,
não resistem às primeiras chuvas de verão,
e logo são destruídos pelas rajadas da razão.
Se nos concentrarmos demasiadamente no inverno, não testemunharemos a chegada do verão.
É crucial experimentar todas as estações.
Algumas pessoas optam por viver em um inverno constante, buscando sempre motivos para não se aventurarem.
Fica a Dica:
Há brancos que dizem não gostar de pretos. Mas sabem que no verão as meninas adoram a camisa aberta no peito a mostrar bronze.
Há pretas que não gostam de brancas, mas não deixam de comprar cabelo liso vindo da Índia porque detestam carapinha.
Há pessoas que não gostam de ciganos. Mas adoram acampar. E gostavam de acampar o ano todo.
E quando levam os filhos ao circo não se importam de pagar 5 euros por uma volta de burro.
Já se sabe que vende mais picolé no verão e o vendedor já não precisa reclamar do calor.
Amadurecimento e cooperação.
Em breve, os que zombaram das suas tempestades, verão o seu 'guarda-chuva'. A Vitória está a caminho!