Verão
Chegou o verão, mas a primavera continuará florescendo os jardins, as beiras de estradas, de lagos e em cada cantinho vazio que há dentro de nós, existe a possibilidade de cultivarmos uma flor ou quem sabe, um jardim imenso...
by/erotildes vittoria
Culpam demais a andorinha que tenta fazer sozinha o seu verão, quando deveriam culpar a outra milhares de covardes que não a querem acompanhar
Tô esperando
Venha como o vento que bate nas rosas suavemente;
Seja minha brisa de verão no deserto do Saara;
Faça como a aguá dos rios, quando passar traga vida e pureza com a mais bela transparência;
Chegue como a explosão dos fogos de fim de ano, venha carregando luz, animação e muita admiração.
Vivendo no inverno, eu sou o seu verão
Amorzinho, quando se trata de um amante
Eu prometo que você nunca encontrará outro como eu
Ela céu
Eu inferno
Ela verão
Eu inverno
Ela luz
Eu escuridão;
Ela chora
Eu acalento
Ela sempre rápida
Eu como sempre lento;
Ela grita
Eu me calo
Ela tempestade
Eu como um riacho calmo;
Ela fala
Eu observo
Ela rainha
Eu mero servo;
Ela brilho, estrela, luar
Eu astronauta, menino querendo voar.
Hoje minha vaca deu leite
Tá sol
É verão
Não tem sombra
Nem capim.
Mas chove,
E, na chuva,
a gente se molha,
mas a gente não bebe água
a gente se afoga.
A água desce morro a baixo
Mas a gente tá abrigado
Opa, caiu um ali
Acho que não tem mais casa
Porque foi levada
Ladeira a baixo.
Com a chuva
Não há mais casa
Talvez haja capim
Mas vamos ter que dividir
E nem vai nascer a jato.
Porque é Verão
Faz Sol
Não tem sombra
E nem trato.
...e nem sempre me verão com sorrisos largos, com coração acelerado, com brilho nos olhos...
Às vezes, haverão dias cinzas, onde a tristeza virá visitar-me...
Eu a convidarei a entrar, a se ajeitar no meu coração e ouvir com carinho o que ela tem a dizer-me...
Porque , por mais triste que pareça, a tristeza sabe ouvir a gente como ninguém!
III
Ela pensa, ela sonha. – Canta o cardeal do nordeste.
Seus filhos ficam descalços no verão determinado.
Não há pão de trigo. Comemos mumgunzá do agreste.
- Oh Deus! o vento rugiu como um metal forjado.
Constelações, bailarinas do sertão peregrino
Por testemunho, em nome de Jesus crucificado,
Dançarina alegre é a hora de rir, espírito divino.
Sob os olhos iluminados do lobo armado.
Na hora da meia-noite, o ladrão misterioso,
Velado com sombra, chuva, já postos em cilada.
Tomam a face do pobre marinheiro furioso.
De repente, as dunas veem a dama desejada. Horror!
O homem uiva, voz humana extinta.
O edifício da bondade que mergulha, afunda.
Ele sente a sombra e o abismo abaixo dele, levanta.
Rumo ao porto de Santos onde a luz abunda.
Essas visões tristes perturbam seu coração.
Valdeci chora com um adeus a embarcação.
Fumamos nossos cigarros no verão,A brisa quente que nos bronzeia,As cinzas da brasa,Nos purifica e intoxica.Apontamos nossos cigarros para os céu, todas as noites são fantásticas,Apreciado a cidade e contemplando as maravilhas da imperfeição,As nuvens lembram a fumaça dos nossos cigarros,Elas desenham nossas aventuras pelos céus,Denunciam nossos maiores sentimentos,Para todos verem.De fato ninguém observa os devaneios mais profundos dos céus.
Na primavera, outono, verão
É sempre o mesmo discurso furado
Inverno reina no seu coração
Parece um músculo enferrujado
Poema...
Essência primaveril
Sucedendo inverno, antecedendo verão reaparece!
Qual em inumeráveis anos, florescendo os campos,
embalsamando toda atmosfera, amenizando com sua exuberante exuberância, luz e esplendor..!!!
Seus expectadores maravilhados se deliciam fascinados, tal a sedução, essência, fragrância atordoante primaveril e com que paz, ternura amor..!!!
Qual se o acasalamento tivesse sido com o sol, lua,
constelações, orvalho da manhã ou ar prateado de uma misteriosa, grandiosa e específica noite..!!!
Talvez no brilho da Aurora ou no ar prateado da noite,
magnificência, magnitude, magia, grandiosidade adequado à uma soberana, admirável Rainha..!!!
( Autora Solange Malosto public. 12/10/2010)
não, não há tristeza sem senão
mas há um certo ar, não resisto
um inverno arrepio de verão
que na beleza, sempre existe
não sei se olhar, se expressão
se por dentro um traço-esguio
só sei de um certo ar, perdição
um se-me-toca, estou perdido
um marejar raro e persistente
um quero fugir, mas não consigo
haja quem, ar-tão-assim, aguente
mas se, eternamente, o belo existe
que a perdição seja permanente
mas a tristeza, nem sempre triste.
Sou Nara Jerusa, você Júlio César
Sou inverno, você verão.
Sou noite, você dia.
Sou açaí, você coxinha.
Sou biologia, você história.
Sou ar, você terra.
Sou fogo, você água.
Sou açúcar, você sal.
Sou dança, você música.
Sou sabedoria, você oratória.
Sou barulho, você silêncio.
Sou cérebro, você coração.
Sou risada, você sorriso.
Sou introvertida, você comunicativo.
Sou teórica, você prático.
Sou exigente, você compreensivo.
Sou romance, você ação.
Sou organização, você bagunça.
Sou cuidado, você carinho.
Sou lua, você estrela.
Sou criativa, você curioso.
Sou sensível, você choroso.
Sou abraço, você beijo.
Sou neve, você chuva.
Sou caneta, você papel.
Sou fé, você esperança.
Somos amor. Somos um.