Verão
Durante o dia pássaros a cantarolar,
neste calor do verão músicas e um sambinha a dançar e cantar,
Doce mulher dos olhos castanhos, as vezes tristonhos, se encanta ao anoitecer, pois nem toda noite é açoite, as vezes são sonhos...
Ela vai sempre arrumar um jeito de te surpreender, menina mulher que intimida atitude.
Pois sabe ser turbulência dentro da sua quietude.
Naquelas noites de verão
Onde o calor tomado pela emoção
Causava diversos delírios
Por entre os campos de lírios
Aquele sorriso triste
Mostrava a verdade
Naqueles olhares trocados
Se via a realidade
Naqueles ombros pesados
De tantas lutas carregar
De tantos fardos aguentar
Ah, eu queria descansar
Naquele ouvido deprimido
De tantos problemas ouvir
De tantas palavras escutar
Eu queria baixinho sussurrar
Mas aquelas noites de verão
Não irão voltar
Aquele sorriso triste
Nunca mais irá mudar
10/01/20
Chegou como brisa suave, tempestade passageira a refrescar numa deliciosa tarde de verão.
Me sentia como aquela criança ao correr para o quintal, e debaixo da aguaceira pula nas poças a brincar,
Sentia como a criança que se delícia raspando a panela de brigadeiro, ainda quente, que a mãe acabou de preparar.
Mas partiu... esvaiu-se como areia do deserto árido, que não se guarda na palma das mãos, escorre sem parada pelo meio dos dedos.
Meu corpo chora tua despedida, e meu coração dilacerado como faltar um pedaço carrega com ele de forma singela a marca da tua digital.
De agora, por Fábia Alexandra.
Este verão me ensina
que a solidão descansa
e se expande em um abraço
Este verão me ensina
a não confundir um corpo
disponível
com a ânsia pela alegria
Este verão me ensina
a ser um espelho de água para cada pedra
Este verão me ensina
a amar pequenas e grandes bolas de sabão
antes que rebentem
Este verão me ensina
que mesmo sem alguém
tudo continua
Este verão me ensina
que devo bater eu mesma os tambores
se quiser dançar
Este verão me ensina
a ser por alguns segundos sem felicidade sem tristeza
aliada de Deus
Este verão me ensina
a acordar de manhã. Grata. Sozinha.
Este verão me ensina
que a folha do limoeiro apenas exala seu aroma
quando esmagada entre os dedos.
Foi
Foi
Só um vento…
Só uma chuva
Só um verão
Só um tempo
Só um raio
Só uma flor
Só um momento
Só uma tempestade
Só um pássaro
Só um tormento
Foi
uma história
que ninguém viveu e que ninguém contou…
foi…
e passou.
O VERÃO PERMANENTE 🏄♂️🌞😎⛱
O verão tem suas histórias, essas histórias não sobem a serra, por não poder sobreviver longe das praias. No verão de Itacaré tem dias que reparo bem nas estrelas, coisas que na cidade eu não reparava muito... O verão me ensina que os detalhes são muito importantes... No verão podemos entender melhor a vida, e a liberdade como ela é... Sentado na minha prancha dentro da imensidão do mar, ouvindo o barulho das ondas, observando tudo, o brilho do sol, o azul do céu, todo aquele mundo colorido, aquele espetáculo, eu me pergunto, quem sabe, a partir desses momentos, a felicidade seja redescoberta para quem a perdeu, só por estar ali naquele momento!!! A sensação do verão tem de ser permanente na vida da gente!! Não pela estação em si, mas como a gente deve se sentir pra sempre....O Surf Salva, Aloha!!
Alde Vieira Surf Coach
“” Se você não tem uma piscina grande pra se divertir
Divirta-se com a chuva de verão que é para todos
Ela é de graça e vem da vontade do céu
Se você não tem um automóvel ultimo tipo, belo e possante.
Você tem duas pernas que o levam onde quiser
E com elas você está em melhor situação que muita gente que não as tem
Se você não tem suas pernas
Você ainda tem a vida, que lhe é bem preciosa.
As formas de olharmos as coisas são diferentes
Quem não tem uma piscina, talvez não precise, de uma piscina.
Quem não tem o automóvel novo, tem o que lhe é possível .
Quem não tem as pernas, tem vontade de viver.
E quem tem a vida, tem um bem precioso e dela precisa cuidar
Cuide de você, de sua vida, como as únicas coisas que realmente valem a pena.
E quer saber
Aquele mergulho que você deu naquela piscina que não era sua, teve muito mais prazer pra você, do que para o dono da piscina:
Ele já não a valoriza tanto...
Verão de 1994
Lembro bem, pós copa do mundo, verão de 1994.
Foi quando me despendi da bolinha de gude, das barrinhas e peões, do esconde, esconde.
Das aventuras de cada lugar e onde.
Oh verão.
Peguei o trem, atravessei o oceano e estava eu a beijar um sonho.
Vaguei suspirando, com medo e preocupado, porém a saudade na mudança das estações.
E foi dada a largada, logo, logo se despedindo da adolescência e como penitência a flor.
Sim, passei pelo jardim e senti o sabor.
Foi dado a largada, rumo ao sonho, rumo ao engano, a ilusão, a real situação no semblante juvenil.
Enquanto isso, mau comecei sonhar, aquele sonho crucificado de modo medonho, a cicatriz é viva, grita e dói, as vezes corrói o passado turbulento.
Não sei nem explicar esse enredo que ainda não teve fim, inverno que se faz inferno, também a primavera a florir.
A mais bela e perversa canção, uma vida contemplada pelo extremo, continuo a jornada, titubeante pela paixão, aquela consideração pela amada.
E o sonho, deixa pairar e existir, no outono talvez me encontrei aqui a oportunidade de chorar e sorrir.
Vivo na contradição, meu coração com as sequelas das frustrações, a mente fragilizada e um brio vivo pela esperança de um novo verão.
Giovane Silva Santos
Volte e vá de pressa
Reze a nossa reza livre no verão
Encontre quem te aqueça
Seja a natureza, mexa na canção
Da colossal, o Tamarineiro
Ao entardecer de verão.
Remanescendo as calçadas,
Da Matriz Nossa Senhora da Conceição
Nas ruas, as entoadas e cavalgadas,
Os leigos, rumos à procissão.
O amor seguem as quatro estações ... brota na primavera, floresce no verão, murcha no outono e desaparece no inverno. Mas, se for forte o bastante a ponto de enraizar ... brota novamente na primavera!
Ah o azul
O céu azul
O azul do mar
O céu azul do inverno
Que é mais claro que o azul do verão
O mar azul da estação quente
que não escurece pelas nuvens
O azul depois da chuva
O azul claro
Aquele azul escuro
O ciúme que o cinza tem
O malélo que quer o azul
O cinza que vira azul
O azul que se faz presente
E nos enche de alegria.
De que cor é o Mar!?
É da cor do Verão!
E no Verão o Mar tem a cor de eleição quando está de feição.
Um vazio predominante no coração, foi causado por um amor de verão, um amor q era pra ser temporário, mas virou permanentemente, um amor q dói, mas ninguém mais sente, esse amor doentio q prevalece em um simples sorrisinho ou uma lágrima carente, q te consome diariamente, para todo o sempre
Tudo começou num verão, onde sonhos já não mais existiam e a vida desestruturou-se. A fundação se abalou! Perdeu seus passos e sentidos. De janeiro a janeiro amou, até que um vento balançou seu mundo e coração deixando seu jardim como após tempestade. Começou novamente, Levantou-se. Olhou e estudou. Aplicou-se. Menina simples de tamanha beleza, andava como que se brincasse entre os passos e sorrisos dos mínimos detalhes que a rodeava entre brilhos e sombras, chuvas e lágrimas, seu mundo florescia, mas se ia.
Dia e noite meditava sem direção. Tocou seu coração algo indescritível. Silenciou! E quando voltava seus olhos aos céus...suas mãos...seu amor...sua mente...sua alma...as estrelas que feneceram, não ouvia palavras que a consolava...Logo, silenciou suas palavras. Entre idas e vindas escrevia poesias na tentativa de se achar.
Leve e pesado
Graça, desejo
Levado pelo passado
Tornou-se o presente
Num futuro vazio
Eclodiu silenciosamente
Na mente
O juízo cessou
Junto pedaços
Tentando achar
E quando olho
Me perdi
Por lutar comigo
As palavras que não ouvia, no canto de seu ser, oprimia. Reprimiu-se.
Nas incertezas das palavras
Perdi
Razão e coração
Tropecei os olhos em você
E me deparei
Na incerteza dos sentidos
E já não sei
Quem sou, ou
Onde estou.
Minha maior consequência
Quando tropecei
Os olhos em você.
Seus olhos voltaram para um vazio, com medo de florescer o jardim, como primavera e inundar-se do melhor perfume. Seu perfumista, cadê? Será que olhou para tão delicada flor? Dizia consigo - “Não Brinque comigo! Não me balance! Tudo mudou. Esse é meu coração.” – torrentes de águas cercaram-na e cada vez avolumava em sua mente e seus pensamentos.
Veio um vento
Não aguentei
Preciso de unguento
Para meu juízo curar
Meu coração...
Vento, volte e devolva
Leve o que me trouxe
Não aguento
Você veio e balançou
O que não deveria
O meu coração.
E as horas de um vazio que não passam, no compasso de seus passos que voam silenciosamente sem acordar a multidão que sem saber dorme. Livrou-se do que no interior idealizou e substituiu pelo que realizou. O concreto gritou, cantou, dançou, se fantasiou e agora? Os aviões passam e a levam como nas estrelas. Simples, inteligente, sensata e atrás de nuvens. Suas flores murcharam, seus olhos fecharam na serena noite onde sonhou e delirou e deliciou e acordou e foi tudo novamente.
Meus olhos procuram
O som de seu sorriso
Que passeia nos lábios
Doces...
Encontro de nossos passos
Com laços de amor
Sublime sentido
Tido no olhar.
De janeiro a janeiro amou.
SÓ FOI UM REI
Dizem que uma Andorinha
só não faz verão.
Mas um Rei sozinho;
Fez chover perdão
subindo numa cruz!
Pra nos dá a eterna salvação.