Verão

Cerca de 2158 frases e pensamentos: Verão

III
Ela pensa, ela sonha. – Canta o cardeal do nordeste.
Seus filhos ficam descalços no verão determinado.
Não há pão de trigo. Comemos mumgunzá do agreste.
- Oh Deus! o vento rugiu como um metal forjado.
Constelações, bailarinas do sertão peregrino
Por testemunho, em nome de Jesus crucificado,
Dançarina alegre é a hora de rir, espírito divino.
Sob os olhos iluminados do lobo armado.
Na hora da meia-noite, o ladrão misterioso,
Velado com sombra, chuva, já postos em cilada.
Tomam a face do pobre marinheiro furioso.
De repente, as dunas veem a dama desejada. Horror!
O homem uiva, voz humana extinta.
O edifício da bondade que mergulha, afunda.
Ele sente a sombra e o abismo abaixo dele, levanta.

Rumo ao porto de Santos onde a luz abunda.
Essas visões tristes perturbam seu coração.
Valdeci chora com um adeus a embarcação.

Inserida por suelenqueiroz

Fumamos nossos cigarros no verão,A brisa quente que nos bronzeia,As cinzas da brasa,Nos purifica e intoxica.Apontamos nossos cigarros para os céu, todas as noites são fantásticas,Apreciado a cidade e contemplando as maravilhas da imperfeição,As nuvens lembram a fumaça dos nossos cigarros,Elas desenham nossas aventuras pelos céus,Denunciam nossos maiores sentimentos,Para todos verem.De fato ninguém observa os devaneios mais profundos dos céus.

Estrelas colidem -
O ronco da planície
No meu verão

Inserida por rodrigo_ribeiro_2

⁠Pessoal, não reclame do verão. É melhor época prá dar "bananeira", "abacaxi" e "melancia".

Inserida por walaguia

⁠No verão de 1518, Frau Troffea, uma moradora de Estrasburgo, França, sem qualquer motivo aparente ou qualquer música tocando, começou a dançar pelas ruas da cidade. Algumas pessoas, que assistiam à cena, passaram a incentivá-la com gritos e palmas, enquanto outras se juntaram à dança.

Em uma semana, 34 pessoas dançavam freneticamente. Em um mês, passavam de 400. Os governantes chamaram médicos, padres e até astrônomos. Sem nenhuma resposta, concluíram que era uma doença causada pelo "sangue quente". Mesmo com centenas caindo mortos pela exaustão, os outros continuavam. Até que um dia, também sem qualquer razão, da mesma forma que começou, os sobreviventes cessaram a dança e voltaram às suas vidas normais.

A "Peste da Dança de 1518" é um dos episódios mais famosos de histeria coletiva, até agora. Provavelmente, a "Peste Chinesa de 2020" a superará com louvor.

No futuro, os historiadores terão imensa dificuldade em explicar o porquê milhões de pessoas saudáveis foram colocadas em quarentena, tiveram seus direitos violados, seus sustentos tomados e ainda agradeceram.

Tudo o que vem acontecendo, quando olhado de fora, por alguém que não está tomado pelo pânico, parece uma piada grotesca. Proíbem que os pequenos restaurantes abram, para manter o isolamento social, mas abrem imensos restaurantes populares; proíbem os cultos religiosos, para evitar aglomerações, mas instituem rodízios de veículos e concentram as pessoas no transporte público; proíbem que o comércio abra e que as pessoas caminhem nos parques e praças, para que a curva de contágio se achate e tenham tempo de fortalecer o sistema de saúde, mas DESATIVAM hospitais de campanha, POR FALTA DE PACIENTES, enquanto a economia vai à ruína.

Essa semana cheguei a ouvir que a minha cidade estava "fora de controle" e, portanto, as medidas restritivas como a proibição do turismo (base da economia local) e os bloqueios e barreiras nas estradas eram justificáveis, com uma taxa de infecção de 0,1%, 10% dos leitos regulares ocupados e um novo hospital de campanha sendo inaugurado.

Por algum motivo desconhecido, as pessoas começaram a acreditar que o vírus veio passar férias no Brasil e, se todos ficarem em casa, ele irá embora. Transformaram uma medida emergencial e temporária em algo definitivo, esperando o fim de algo que não tem fim. Enquanto isso, segundo a última pesquisa do PNAD, divulgada em 30/06, pela primeira vez na história, 50,5% dos brasileiros NÃO TÊM QUALQUER TRABALHO!

As consequências da histeria coletiva moderna estão tomando proporções inimagináveis. Centenas de milhares de negócios fechados, movimentos sociais planejando a invasão das propriedades de empresas falidas, mais da metade da população desempregada... Mas a grande preocupação do povo é com os que não entraram na paranoia e ainda se encontram para tomar uma cerveja, nos poucos lugares que ainda podem, ou que se permitem caminhar, ao ar livre, sem usar as focinheiras ordenadas pelo Estado.

Na peste da dança, ao menos, as pessoas morreram dançando felizes. Agora, morrerão de fome, sozinhas e confinadas, agarradas mesquinhamente às suas vidas miseráveis.

"Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte." (FREUD, Sigmund)

Inserida por MaViTri

⁠Acostumaram-se a dizer “uma única andorinha não faz verão”.
Mas tempo passa para todos, com ou sem andorinhas ele chega...
As coisas estão sempre em movimento.
Com o tempo se aprende, se arrepende e sente.
Conselhos nem sempre são ouvidos, muitos somente passam por nossos ouvidos.
E a decepção faz parte...
Faz parte do crescimento e do amadurecimento da criança.
“Decepção que não mata ensina” isso eu tenho em mente.
É, então parece que é se decepcionando que se aprende.

Inserida por jpsmmr

⁠Somos a imagem em uma nuvem numa tarde de verão.

Inserida por viniciusbrittes

⁠Inverno Intenso

Não era verão
Mas choveu

Era inverno
E a água desceu

Não era hora
Mas agora
Aconteceu
E com a terra encharcada
O que há de se fazer?

O frio seria intenso
Com a terra molhada
Brota
Tudo brota

E eu nesse sentimento
Nesta terra sem tempo exato

Vou trocar de roupa
Viver outros sentimentos
Outros tempos
Passar
Outras horas
Até que tudo se resolva
No tempo exato
Do coração.

Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Essas noites de verão são curtas. Ir deitar antes da meia-noite é impensável e a conversa, o vinho, o luar e o ar quente costumam se unir para adiarmos mais uma, duas ou três horas.

Inserida por pensador

⁠"Ou tô no inverno ou tô no verão, mas queria estar na estação do não me importo."

Inserida por sadicacarvalho

Tem gente que tenta agarrar o mundo com as mãos, mas esquece que uma Andorinha não faz verão.

Inserida por Nicky69

O Outono corporifica o poema desabitado pelo Verão.

Inserida por JoniBaltar

Seja minha primavera que eu serei eternamente seu verão.

Inserida por brunoolhares

Que a Primavera de cada Outono/Inverno,
Como Resplandecente Verão,
Seja a Renovada Esperança,
Num Mundo Novo...
Seja a Ambicionada Herança,
Palpitante,
Delirante,
Na Alma, Coração
E Marcha de um Povo!

Inserida por deolindascensaogrilo

CARTA A UM AMOR IMPOSSÍVEL

Escrevi-lhe uma carta, numa tarde de verão,
E meti-a no correio pela minha própria mão.
Esperei,
Desesperei
E quase endoideci
Por não obter resposta.

Em mim, fez-se depressão.
Comecei a ter vida de inferno,
Quando me entregaram na mão
Numa manhã fria de inverno,
A carta que eu tinha
Tão perfeitinha,
Escrito numa tarde de verão...

Vinha, ainda por abrir,
Suja, enrugada,
Já de cor amarelada
Como filha pródiga a vir.

No verso, no lado contrário,
Li, em letras garrafais,
Que foram para mim fatais:
"Desconhecida no destinatário”.

(Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever, em 11-02-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro


ELA

Café e tasca na aldeia.
Era sábado de cálido verão.
A noite teimava na ideia
De não querer o escuro
Como um muro
Que lhe tapasse a visão.

O poeta entrou e nada comunicou.

De pé, observou uma pintura naif
Escarrapachada
Na parede do café triste
E imaginou
E mais não disse
Mas sempre observando.

Eram só dois, para ele olhando.

Um ébrio, de pé e uma mulher sentada
Que dali a nada veio ter com ele, eu,
A perguntar se gostava da pintura
Da parede triste e abandonada.

Na conversa dela com o poeta,
Este correspondeu pela certa.

Falaram, cultivaram e quiçá divagaram...

No final, despediram-se,
Prometeram ficar amigos
Nestas coisas das redes sem trapézio,
As sociais redes de perigos
Que só vingam no mistério
De ser pessoa com mais artigos.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 07-08-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠AFRODISÍACA

Você pintou como o sol
Numa manhã de verão
E a luz do seu olhar
Acendeu meu coração
Que andava tateando
Na sombra da solidão
E calor dos lábios seus
Acordou o meu vulcão
Você não é vento fraco
Você é um temporal
Você é fruta madura
Que não precisa de sal.

Inserida por EvandoCarmo

O pianista no Rio de janeiro


Em uma noite de verão, o casal decidiu fazer um passeio pela cidade do Rio de Janeiro. Eles caminharam pela orla de Copacabana, observando a imensidão do mar e se maravilhando com a vista deslumbrante da praia.

"Como essa cidade é linda!", comentou o pianista. "Não é à toa que atrai tantos turistas do mundo inteiro".

"Realmente", concordou sua esposa, admirando a beleza da paisagem.

Eles seguiram caminhando até chegar ao Pão de Açúcar, onde pegaram o bondinho para apreciar a vista ainda mais de perto. Do topo, podiam ver a cidade do Rio de Janeiro em toda sua grandiosidade: a Baía de Guanabara, a enseada de Botafogo e a vista deslumbrante da praia de Ipanema.

"Olha só como a cidade brilha durante a noite!", disse a esposa, fascinada com a beleza da cidade iluminada.

"Eu amo essa cidade. Ela é vibrante, pulsante e tem uma vida própria que nos envolve", complementou o pianista, que sorria feliz.

E assim, eles continuaram curtindo sua noite no Rio de Janeiro, apreciando a beleza da cidade e a conexão que compartilhavam. A cidade ganhava ainda mais beleza aos olhos do casal, que sabiam que havia encontrado um lugar especial para viver e amar.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Encontro de almas afins
Numa encantadora noite de verão, andando sem destino, cruzei com seu caminho e juntos seguimos na mesma direção. Alternamos olhares pela janela da escuridão e, durante cinco anos, caminhamos juntos por cada estação.

A seu lado, aprendi incessantemente e, a cada momento, com esforço e afeto, você me guiou, cumprindo a primeira etapa de sua missão.

Tal como me ensinaste, semeei as sementes que germinaram em minha vida e aprendi a espalhar o bem por onde quer que eu vá... Aprendi a decifrar a linguagem do amor, a perceber a verdadeira beleza de uma flor, a sentir a essência de cada aroma e a finesse dos bons costumes das regras de etiqueta... E, como Julieta, aguardo você, meu amor, para prosseguirmos nossa história com o desfecho que já está escrito no infinito.

Inserida por fluxia_ignis

⁠Próxima Parada: Estação Verão
Em terras do Norte, frio e Yule, Duendes e fadas dançam ao luar, Elfos na neve, um espetáculo sutil, Chocolate quente nos aquece a sonhar.
Enquanto no Sul, é verão e calor, Água de coco e limão a refrescar, Litha celebra o Sol em esplendor, Na praia, risos e alegria a vibrar.
Ostara se despede com gratidão, Dando lugar à nova estação da magia, É tempo de sonhos e realização, Cada dia um novo conto de fantasia.
Estendemos os braços para o novo, Entre luzes piscantes e canções, Bem-vinda, estação que renova, A promessa de mil emoções.
Feliz Litha, que a luz nos guie, E traga paz a cada coração, Que a magia brilhe e inspire, Celebramos com renovação.

Inserida por fluxia_ignis