Verão
É sempre Primavera ou Verão…mesmo que digam que não!!!
O almoço de hoje foi uma ode à Primavera….
Uma explosão de cores e sabores que assevera
Que quem nele põe tanto amor e dedicação
Faz felizes aqueles que ama porque faz de coração!!
Não se iluda com a frase: " Uma andorinha só não faz verão." Acredite no seu verão e outras andorinhas vão se juntar à você.
O amor de fábulas e o amor verdadeiro
Entre o verão e o inferno, o frio é o melhor para aquecer o coração;
E no agosto de Deus me deparei com o sentimento de devoção;
Pois em épocas frias e voláteis, as emoções falam alto, porém o que reina é a vida;
O sentimento foi surpreso, foi belo, foi imenso, foi estrondoso;
Pois foi na primavera que conheci o mais belo dos sentimentos, o amor;
Ele veio cheio de carinho, de afeto e de uma verdadeira compaixão;
Mas no final da primavera tive a surpreendente infecção da dor do amor;
Mas as palavras do amor me confortaram em acreditar que aquilo era verdadeiro;
E no início do verão tive as mais belas passagens da vida humana;
Porém no meio do verão me surpreendi com as mentiras e as façanhas do amor;
A cilada do outono tomou conta do meu coração e vivencie somente os contos;
E o belo do amor se transformou em fábulas antes do meu nascimento;
Pois após meu nascimento a fábula se acabou e mundo caiu para amor;
Hoje o amor de fábulas busca diversos amores para o vazio do seu coração;
Sabe-se bem, que o amor de fábulas não sobreviverá as suas ações;
Sem que o universo cobre do amor de fábulas todas as estações que ele levou bruscamente;
Pois o amor de fábulas não teve a responsabilidade com o verdadeiro amor.
Hipoteticamente, era um dia muito quente de verão. Havia uma mosca que insistia em zumbir por todo o meu quarto. Já havia tentado abatê-la com uma camisa, com spray, e nada funcionou. Em desespero, tentei usar a razão: "O quarto é grande", digo à mosca. "Há tantos outros lugares que você pode estar. Não há nenhum motivo para você ficar zumbido em meu ouvido."
- "É mesmo?", retruca a mosca. "Quantos lugares há?"
Em um universo clássico, a resposta é: "Um número infinito de lugares."
Eu então, digo a mosca (ou, mais precisamente, a seu centro de gravidade) que ela pode mover-se três metros para a esquerda, ou, 2,5 metros para a direita, ou 2,236 metros para cima, ou 1,195829 metros para baixo, ou... Você já percebeu, não é?
Como a posição da mosca pode variar continuamente, há um número infinito de lugares que ela possa estar.
Na verdade enquanto explico essas coisas a ela, VOCÊ se dá conta de que não só a mosca conta com uma variedade infinitas de posições, mas também de velocidades. Em um momento, a mosca pode estar aqui, indo para a direita a um quilômetro por hora, ou pode estar indo para esquerda a meio quilômetro por hora, ou indo para cima a um quarto de quilômetro por hora, ou indo para baixo a 0,349283 quilômetro por hora, e assim por diante.
Embora a velocidade da mosca esteja limitada por diversos fatores (inclusive a quantidade de energia que seu corpo possui, pois, quanto mais depressa voar, mais energia terá de despender), ela também pode variar continuamente e constituí, assim, outra fonte de variedade infinita.
A mosca não está convencida. Ela responde:
- Eu posso entender quando você me fala de movimentos de um centímetro, ou meio centímetro, ou um quarto de centímetro, mas quando você fala de lugares que diferem um do outro por um décimo milésimo, ou um centésimo milésimo de centímetro, isso não faz nenhum sentido para mim.
Para um cientista, esses lugares podem ser diferente uns dos outros, mas é contrária à minha experiência dizer que aqui é um bilionésimo de centímetro para a esquerda daqui são dois lugares diferentes. Não tenho sensibilidade para uma alteração tão pequena de local e, portanto, não posso contar isso como dois lugares diferentes.
E com a velocidade é a mesma coisa:
Posso perceber a diferença entre voar a um quilômetro por hora, ou a meio quilômetro por hora; mas entre 0,25 quilômetro por hora e 0,2499999999 quilômetro por hora? Faça-me o favor! Só uma mosca sábia poderia dizer que reconhece a diferença. Ou seja: nenhuma mosca pode dizer isso. Para mim, essas velocidades são iguais.
A variedade é muito menor do que o que você diz.
Mosca, você acaba de me dizer algo muito importante. Obrigado.
E o primeiro dia de verão chegou
Com lágrimas de tempestade...
Gotas fortes, violentas, em enxurrada
Maltratando e deixando marcas
no corpo da terra que se curvou.
Início de uma noite de verão; um tom de amarelo adentra pela janela.
A chuva cai leve, sem pressa e os pássaros estão felizes.
A sensação quente traz um certo conforto e o breve vento refrescante traz um alívio.
Algumas nuvens cinzas navegam o céu assim como navios navegam pelo mar.
Outra nuvem solitária no horizonte, iluminada pelo pôr do sol, se assemelha a uma explosão devoradora de vidas.
Os esboços das casas assumem um tom rosado e as árvores são apenas sombras.
A escuridão quase completa se instala, a luz do poste queimou.
Fim de um dia qualquer em Tamandaré.
Eu sou mal
Como o inferno em teu coração
Como a mágoa durante o verão
Trouxe a selva tamanho animal
Eu sou bom
Feito o leito dos peitos suaves
Seus carinhos de mãos tão afáveis
vem do mar o amor desse som
Tua sentença cai-me em viva
carde podre, mas o sol d'outro dia
envelhece o ar da palavra maldita
Sois filho de meu Deus que dizia
Algo sobre essa velha tal de Ira
Amarás o inferno dessa ilha?
A carruagem
Tomou para si
Num intrépido frio gelado
Em meio ao sol do verão
E que só se sente na alma
Devolvemos a matéria
De um pedaço de nós
Perdemos o abraço
Do menino do sorriso largo
Agitador de várias paradas
Levado, mas sempre educado
Fez a gente perder a linha
E passar a noite acordado
Deixou-lhe o sopro da vida
No berço dos excluídos
Onde a mãe chora e a vó que ora
Vê seu mundo perdido
O fel amargo da perda
Estampa em cada rosto
A dor e o desgosto
De despedir-se do menino Léo
"Era mais uma daquelas chuvas de verão.
Eu sabia que viria.
Eu sabia que a veria.
Eu sabia que ainda residia em meu coração.
Eu sabia que tinha sua indiferença, mas precisava era do seu perdão.
Eu sabia, que não sabia nada e quem nada sou eu, no seu mar de paixão.
Afoguei-me nas águas das lembranças e não existem palavras capazes de dar a esse sentimento, uma vazão.
Por vezes, a distância que nos separou, levou pra longe minha felicidade, sem porquê, sem razão.
Como uma enxurrada de amarguras, descontentamentos, solidão.
Hoje, o céu em um completo de trevas, me aterroriza com sua escuridão.
Me traz o medo em cada relampejar, em cada trovão.
Mas o meu maior temor é o porvir ser mais uma daquelas suas chuvas, de verão..."
É tanta coisa que acontece
Sempre sem explicação
Uma amizade atormentada
Ou amores de verão
É tanto fato que se arrasta
Sempre sem saber por que
Uma paixão inacabada
Ou romances de TV
O gelo do Coração.
.
Nesse calorzão
Do final de verão,
Faz um bem danado
Ter um coração gelado...
.
Primeiro o frio foi na barriga,
Pensei que fossem lombrigas...
Mas eram só borboletas em chamas
Seguidas de contos, mentiras e dramas...
.
Por fim, o frio da barriga de espalhou
E no coração se alojou...
E como sem ligar pra nada
No peito fez morada...
.
Exupéry foi por Buki trocado
Platão por um "Schop" gelado
Pra temperatura gelada manter
E assim poder continuar a viver...
.
É um frio muito gozoso,
Maravilhoso...
É a melhor companhia
Nos dias quentes de chuva
Com vinho tinto das uvas...
.
Seja fora frio ou calor,
O coração gelado mantem sua gélida temperatura...
Assim passa longe da dor
E mantem distante a loucura...
.
Misael Malagoli
Férias de Verão
Era uma casa na praia,
Na frente do mar
De verdes ondas
E brancas rendas
Iluminando o olhar
Da prainha ao Boqueirão
Todo céu...todo mar...
Mastros de um barco ao longe
E logo depois o casco...
Na barraca, a sombra...
No ar, o sotaque nordestino...
Olha o espetinho de camarão,
A queijadinha,
A água de côco... o sorvete de limão.
Férias de Verão ,
Tempo de menino
Catando estrelas na areia,
Depois da lua
A maré carregar...
O que realmente é apreciado não é o verão nem o inverno em si, mas a possibilidade de aquecer-se no frio, ou refrescar-se no calor.
Chuva de verão
Era verão quando te conheci, dias quentes, noites quentes.
Você apareceu como chuva no fim da tarde, tão leve e tão intensa, capaz de lavar até a alma.
Eu pude sentir cada gota dessa chuva, através de suas palavras, o seu olhar era tão luminoso, brilhante como os raios e relâmpagos, o seu silêncio ensurdecedor como o mais alto trovão.
Diante disso, meu "jardim" se alegrou, se refrescou, se apaixonou e te desejou.
Porém, é verão, e você é chuva passageira, hoje está regando a outro jardim.
Do tempo em que por aqui passou, resta saudades.
E jamais te esquecerei, por isso eu te peço por favor, que não se esqueça de mim.
ANTIGO VERÃO
E penetrar o mar. E captuar o céu.
Deitar-se ao calor, brincar com a luz. Vestir-se com a areia.
Molhar-se de suor, ter gosto de sal
Respingar água no mundo, cobri-lo de orvalho... para enxuga-lo ao sol...
Sentir quente a rua.
Vontade de caminhar, parar, não pensar.
Desfocar nas lembranças, os rostos de cada incontro, Sufocar nelas as vozes, confundindo os momentos. Ter vontade de viver até o que já morre. Predispor-se e depois ceder ao amor...
MÃOS DE VERÃO
Incontrar-se com os lhos, o espaço de um tremor.
Comunicar-se com a mente, enquanto pensa no amor.
Brincar com o olhar, por trás do último véu.
Deixar-se transportar, enquanto se apaga o céu.
Confundir o sabor do sal com o suor. Depois apertar os lábios e escutar o mar.
Um piscar de olhos, desejo, prazer. Palavras sufocadas...
Mãos violentas e doces... Em uma praia, um verão...
Paz é sentar na beira de um lago no verão. Paz é uma Coca-Cola gelada num dia quente. Paz é estar com você.
Assim como o verão se finda e o outono se aproxima, o ciclo de vossas vidas também findará como as estações do ano.