Verão
Pode ter a plena certeza de que haverá sempre: primavera, outono, inverno e verão; e a cada passar das estações, sempre haverá a primavera na qual existirão sempre flores para marcar a nossa amizade; e a cada uma dessas, sempre aumentará, pode ter certeza disso... Não tenho dúvida de que nosso encontro não foi por acaso, e já faz mais de cinco anos, lembra? Te valorizo muito... Amizade sincera é plena de verdades...
Tava refletindo, à banhar-me, acerca desse ilusório horário de verão, e cheguei a uma reflexão: o governo da Bahia, adota o horário com o suposto intuito de economizar energia elétrica, mas por outro lado, de que adianta economizar energia elétrica, sendo que outro âmbito sofrerá com esse suposto horário, sendo assim prejudicado, refiro-me ao âmbito educacional, você já pensou ou consegue imaginar quantos jovens, quantos alunos, estarão indo indispostos ao colégio, estarão chegando atrasados? Ou melhor, será que o governo baiano pensou, imaginou, refletiu? Ou será que só é mais uma válvula de escape para atender aos seus interesses e visando o lucro para os que detém o poder? Muito provavelmente não pensaram, não se preocuparam com nós, baianos. É sabido que a educação vem tornando-se precária, e ainda outro fato preponderá para o decaimento do ensino, ter o seu sistema biológico modificado, perderão aulas, logo terão dificuldades no aprendizado, e mais uma vez, já de maneira clichê, a educação brasileira vai sofrendo descaso, e novamente, ficando para trás, vendo assim o sonho de se tornar um país desenvolvido, cada vez mais distante, tornando-se ilusório, assim como o próprio horário de verão. E ainda há quem diga que exista democracia... eu, de maneira egoísta, posso imaginar o quão satisfeitos estão os cidadãos baianos com essa mudança, ou caso queira adotar o termo "transtorno", que por sinal, vem a cair muito bem.
Palavras jogadas no vazio é como o ar que passa por você e não te refresca num dia de verão, mas quando são ditas através dos lábios do coração, elas se transformam em pétalas levadas pela brisa da eternidade.
Uma andorinha só não faz verão. Não acredito que mentalides fechadas, cegas e ainda religiosas, e que estão irracionalmente evocando significados em mitos, lendas e em superstições, essas possam com as de mentes racionais e evoluídas, terem a mesma visão ou linha de pensamento.
Sou contra a influência da religião com o estado, que deveria ter só legisladores e pensadores somente IRRELIGIOSOS, mas a misturas dessas mentalides que são distintas realmente, acabam batendo cabeça e atrasando pautas importante para o avançado e crescimento de todos. A religião na política ela é uma âncora e peso morto, assim como um carro é andando com o freio de mão puxado ou acionado.
Bahia te queria
no inverno me esquentava a cama
no verão me assoprava derretida na lama
segurava minhas mãos com força
me amarravas com tiras de ceda
nunca fui tão feliz quanto naquele quartinho
na ilha do Araujo, teus olhos dois lindos caramujos
lembro bem nossas risadas pelas ruas e praças
entre vales e montanhas tortas sem placas
a gente cantando no carro feito garças
o escritor e a atriz, divertidos comparsas
hoje me esqueceu por aí
blasfema nosso amor, diz que tanto faz
que sou louca, obcecada, te persigo
desequilibrada, exibida e você meu inimigo
só não achei que você fosse tão burro
gênio imperfeito inseguro
fez da palavra algo duro, rabugento carrancudo
seu ciúme é seu escudo vou te deixar no escuro
As águas de março,
que fecham o verão,
chuva de vida que
cai na estação.
Pessoas perdidas
em sua solidão,
paradas na linha,
incontáveis no vagão.
Vem cá ser meu problema, verão no meu poema. Me quero só pra ti.
Possível personificação da intensidade, verão aprazível sob o manto elegante da noite, traços atraentes, denhados com afinco em todos detalhes, suavidade na pele, audácia e pureza nos olhos, olhar vívido, sedento e ao mesmo tempo misterioso, relevando o seu lado atrevido que poucos percebem, parte da sua natureza que está sempre à espera de ter sua temperatura elevada através de um deleite demasiadamente satisfatório, que arrepie o seu corpo e toque a sua alma, que aumente sua adrenalina a cada batimento acelerado do seu coração, deixando sua respiração ofegante após uma entusiasmante sensação e ainda que seja apenas por alguns instantes, será uma marcante e preciosa ocasião.
Ela chegou na minha vida como uma brisa suave em uma tarde de verão, sem alarde, sem pompas, apenas com a simplicidade encantadora de quem sabe ser autêntica. Seu sorriso era como o sol que rompe as nuvens após uma tempestade, iluminando os cantos mais escuros do meu ser.
No início, mal percebi sua presença, mas aos poucos, seus gestos gentis e sua alma generosa foram se infiltrando em cada pedaço do meu coração. Ela não precisava de grandes gestos ou palavras pomposas para deixar sua marca em mim; bastava ser quem era, e isso era o suficiente para transformar minha vida por completo.
Sua presença trouxe consigo uma nova perspectiva, um novo sentido para cada momento. A simplicidade dos nossos encontros, Encontros esses feito por vídeo chamada, os pequenos gestos de carinho, tudo isso se tornou a essência da minha existência. Ela me ensinou que a verdadeira felicidade reside nas coisas mais simples da vida, nos momentos compartilhados com amor e genuinidade.
E assim, sem que eu percebesse, ela se tornou a protagonista da minha história, a luz que guia meus passos, a inspiração que impulsiona meus sonhos. Sua chegada transformou minha vida de uma forma que jamais imaginei possível, mostrando-me que, às vezes, são as coisas mais simples e autênticas que têm o poder de mudar tudo.
A natureza se mostra tão meiga quanto cruel. Entre brisas de outono e enchentes de verão, ela oscila na celebração de cíclicas antítesis.
Quem viver, verão
E quem não verão?
Os que se esquentam
_ E acham que é normal...
Em seus próprios invernos
Infernos infinitos
Que verão pela vida...
Liga não, viu!
Viva em paz no coração
Estava escrevendo esse pensamento quando Vi você chegando e senti a sua liberdade
Presenti a sua aparição
Presentimentos de poeta, sabe...
Percebi o seu cheiro
E vi sua face, seu face
E mais que derrepente
Escrevi essa mensagem
Para desafogar você
Fazer do seu dia
Um presente gostoso e Belo
Maravilhoso!
Maravilhosa!
Eu vou escrevendo
Me escondo e me abrigo em minhas estações...
Nos porões aquecidos
Das cavernas, minhas
Iluminadas: meditativas
E no meu coração tenho um sol
Por isso que amo viver o presente.
Esse é o meu presente
Para todos vocês.
Raios de luz!...
Paz no coração
Antonio CorrêaPeregrinocorreaportugal Antoniocarloscorrea
Panapaná
Essas borboletas têm mania
de carregar o verão nas asas.
Se vestem de vento e claridade,
vão aonde a cor inventa o ar.
Gosto delas porque sabem
se miudarem no céu — só ou em bando —
como se o céu fosse coisa de brincar.
Coleciono-as em álbuns soltos.
Ali, no meio do sol,
são mais tintas que matéria,
mais riso do que bicho:
elas são coisa e não são.
Dizem que vivem pouco
— mas pouco pra quê?
Pousam na eternidade das manhãs,
ficam suspensas no que não dura,
deixando rastros de voo
que só o invisível sabe ver.
E eu as celebro com meu olhar ralo,
que aprende, com elas,
a gastar a vida
no que não sobra.
fugiram todas as pétalas neste quase verão espantado de nuvens..
fugiram pelos arrabaldes à procura de mãos frágeis e mais gentis..
fugiram porque a dureza daquela rua sequer aceitou a tamanha delicadeza de uma pétala..
a doçura é sútil e quase invisível..
dá a ti mesmo um terreno onde possas morar sem construir muros..
d.
Dias ensolarados não são suficientes pra fazer verão. É necessário o grão de areia nos pés, a agua salgada e as vezes até uma leve brisa no rosto para nos lembrar da estação. - E não estou falando de clima.
Na noite de verão, em que eu estiver na minha cama
E o clima se misturar com o vento frio feito pelo ventilador
Que os buracos no meu peito feitos pela faca
Se fechem com o sangue se secando
Que não escorra nada além de lágrimas do meu rosto
Que não seja deixado sujeira alguma
A não ser o rastro vermelho de quando meu corpo for carregado
E se o divino permitir
Que haja meu amor ao meu lado na mesma situação
Ai do meu bem se recusar a ir comigo
Pois será o único que me terá na consciência
E outros, não saberão nem dos meus pecados.
O amor
Esse amor transiente de verão,
Se esforçou para ser notado,
Mas nunca esteve no coração,
Em uma gaveta,simplesmente foi deixado.
Triste fim desse amor,
Que esperava ser correspondido,
Se relacionou com um traidor,
E por isso ficou ferido.
Isso é o que dá confiar,
Naquilo que não tem fundamento,
Não se pode na vida vacilar,
Com pessoas de momentos.
O namoro era sério,
Mas não correspondia aos fatos,
Houve até um adultério,
Onde tive que ter bastante Tato.
Amor sem sentido e sem fixação,
Impossível isso dar certo,
Todos os dias deveriam haver justificação,
Difícil como procurar água no deserto.
A solução é deixar ir,
Desapegar do que não irá agregar,
Seguir o teu caminho e nunca desistir,
Mantendo vivo o sonho de amar.
Amar e não ter medo,
Viver intensamente cada momento,
Sem rodeios e segredos,
Ventos,filamentos e sentimentos...
Lourival Alves