Verão
Penso que o nosso amor e nós mesmos somos como as árvores: passamos por estações. No verão, ficamos verdes; no inverno, com as folhas cobertas de neve, congelando até o nosso interior; na primavera, belos, alegres e floridos; no outono, ficamos com as folhas marrons, tão murchas e secas que até caem ao chão.
A cada ano a árvore passa por cada uma dessas estações, e essas são imprescindíveis para seu ciclo de sobrevivência. Apesar disso, ela nunca morre, pois sua raiz está sempre firme e bem nutrida; seu tronco e sua casca estão, a cada ano, mais grossos; hoje ela está mais forte que antes, pois soube tirar de cada um desses momentos aquilo de que necessitava. Tal qual uma árvore... assim é... e assim há de perseverar, o nosso amor.
♪♪♪ Desde aquele dia em que te vi ... Numa tarde linda de verão ... Você jogou um charme pra mim ... Veio num sorriso de amor ... Ah, como eu vivi doces momentos ... Querendo te amar. Ah, como eu curti teu corpo moreno ... Nas ondas do mar E a distância entre nós é a vida ... Como o sol no horizonte a brilhar ... Nosso amor conquistou o infinito ... Como a luz que nasceu do luar ... Eu quero te dizer, te amo ... Preciso de você, te amo ... Eu quero te dizer, te amo ... Preciso de você, te amo !!!! ♪♪♪
Que a vida seja iluminada como um dia de verão e que depois das tempestades, às vezes inevitáveis, o sol da felicidade volte sempre a brilhar.
As Sete Saúdes do Professor
“...O verão há de vir/Mas virá só para os pacientes/Que aguardam num grande silêncio corajoso/Como se diante deles estivesse a eternidade.../”
Rainer Maria Rilke
Para o Poeta Paulo Benedicto Pinheiro(In Memoriam)
O professor, mais do que ninguém, a cada ano letivo, incorpora a sua nova e preciosa cota de recursos humanos, cada vez mais fragilizados pelas múltiplas falências (Deus, família, sociedade, consumo). Mesmo ganhando muito menos do que deveria (tem de ser inteligente para passar num concurso público difícil e algo bobo para aceitar o que o estado neoliberal paga), praticamente vive dançando no fio da navalha do seu encargo e entorno sociocultural com carências múltiplas também (escola pública camuflada em seu proposital sucateamento; classe média falida pelas resultantes do último amoral e inumano plano econômico). Por isso, tem de estar cada vez mais afinado com as chamadas Sete Saúdes. Como profissional de alto gabarito que sempre precisa ser e mostrar que é — afinal, todo mundo teve um maravilhoso professor na vida — e, sem dúvida alguma, como ser humano desta safra contemporânea, mas, acima de tudo, com respeito profissional próprio, o professor tem de estar antenado, se reciclando sempre, e ainda cuidar do corpo para a mente estar com amplitude ativa e a aula ser gostosa dentro do processo de ensino–aprendizagem, já que quem sairá ganhando será a clientela escolar carente, sempre fito precípuo da educação como um todo.
01. Saúde Físico-mentalO professor tem de andar rotineiramente e com prazer; fazer exercícios orientados e caminhadas sadias; relaxar da correria rotineira, cotidiana; viajar sempre que possível; passear aproveitando a caminhada; talvez fazer ioga; procurar alimentar-se bem e dormir tranqüilo; fazer terapias, se preciso for, para segurar o árduo batente do trabalho pesado em duas ou mais escolas, tentando sobreviver e permanecer ético para sonhar com um humanismo de resultados, sob o enfoque de uma visão plural-comunitária que lhe deve ser inerente, peculiar.
02. Saúde FamiliarO professor tem de ter um estabelecimento residencial muito além de um simples endereço residencial com número ou código de área, uma casa gostosa para chamar de sua, um pacífico lar, doce lar, pois o hábitat de um ser humano é quase a sua pele vivencial mesmo. Procurando morar razoavelmente bem, em espaço tranqüilo, o professor terá o seu refúgio para cismar e pensar com a devida serenidade para, assim, sempre no aconchego do lar, repor as energias em seu espaço todo próprio para ser referencial.
03. Saúde FinanceiraO professor tem de saber gastar, poupar, economizar, pesquisar preços, sacar abusos midiáticos na área consumista, evitar gastos desnecessários, mas, ainda assim, ter a consciência de que o ofício é uma espécie de missão. Procurar, na medida do possível, fazer o que gosta nesse campo de trabalho, pois, na verdade, nunca vai ganhar bem como deveria e precisa. Então, não pode entrar nessa de consumo desenfreado, apesar de precisar ter uma vida minimamente digna, que o exemplifique como a importante figura histórico-social que tem sido desde os primórdios dos pedagogos da Grécia antiga.
04. Saúde SocialO professor é um ser social (Kant), como é também um animal político (Sócrates). Portanto, deve saber mais do que ninguém cultivar amigos de qualidade — que são ótimos seres humanos, principalmente —, freqüentar um clube para espairecer, ter um convívio sociofamiliar de qualidade, ser participativo socialmente, falando também fora da sala de aula e da unidade escolar, comprar causas pela paz e convivência harmoniosa e bancar mudanças ético-humanitárias, como o ser cidadão que é, com uma visão de justiça que o qualifique e represente bem.
05. Saúde IntelectualO professor pensa, logo, é docente, logo, existe e, por esse afazer, multiplica a informação, reproduz a ciência, pesquisa a dúvida, domina a técnica salutar, é politizado porque vota bem e certo, precisa ler jornal todo dia, ler ótimos livros — a melhor pedagogia é o exemplo —, fazer cursos o tempo todo, ficar atualizado e atuante, ir ao cinema, curtir novidades, ouvir uma boa música que o nutra, montar exposições de afazeres peculiares, assistir a palestras de novas metodologias e técnicas instrumentais para a docência contemporânea, demonstrar que é um profissional acima da média e que, por isso, pode exigir muito no seu foro de debate representativo, com boa dialética e conhecimento da causa que abraçou com méritos e perspectivas.
06. Saúde EspiritualSim, o homem tem razão, mas tem alma; logo, é um ente espiritual. Imagine-se então um professor, que é educador, mestre, referencial de qualquer meio. Precisa cuidar da alma, não necessariamente só pelo viés de uma igreja — “ama a teu próximo como a ti mesmo”, diz a filosofia dos evangelhos —, mas ter a consciência tranqüila e a fé em Deus, a sensação do dever cumprido, de ter dado o melhor de si, de ter feito o seu melhor, de ter sabido lidar com os seus alunos com tantas seqüelas sociofamiliares, de não precisar ser cobrado para ser completo e idôneo, fazer ações comunitárias, fundar ONGs que pensem em responsabilidades cidadãs entre riquezas injustas, lucros impunes, propriedades, roubos; afinal, como dizia Saint-Exupéry, o essencial, que às vezes é invisível aos olhos, se vê bem com o coração...
07. Saúde ProfissionalE, por fim, o professor tem de estar afinado com a cultura, as artes em geral e, principalmente, com as áreas de sua matéria-conteúdo. Estar sempre alerta e reflexivo, estudar sempre — como em qualquer profissão —, buscando se especializar em múltiplas didáticas; programar aulas variadas, gostosas — o aluno tem direito a isso; trocar idéias com colegas de mister, sendo representativo de seu meio, com uma releitura toda própria das “aprendências” e dos letramentos, como instrumentos de evolução, como profissionais de carreira que querem deixar sua marca, deixar seu lastro, fazer o melhor sempre. Afinal, alunos são mensagens de amor que mandamos para o futuro, e somos partes essenciais do verbo “ensinar-aprendendo”.Professor, caia na real. Respire, não pire. Relaxe, não ache (chega de “achismos”). Medite, não dite. Abrace, não force. Você é o mais importante átomo do todo que é o Universo. Se aceitou essa obrigação, não se desgaste nem brigue, obrigue-se. Odeie o ódio. Refaça o fácil. Não reclame, ame. Faça de sua vida uma tábua de esmeraldas. Afinal, somos todos anchietas nessa seara de formadores de opinião, de questionadores de políticas ímprobas do poder público, mas devemos também dar os nossos exemplos de vida e sermos fiéis aos nossos sábios propósitos, com amor e com saúde, muito além de uma solidão incendiária, mas sempre como grãos de mostarda dentro do coração dos alunos, que são templos de nossa sagração existencial de vida humana.O sucesso de todo grande profissional realizado é porque teve um ótimo professor lado a lado...
Saúde, professor!
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Silas Correa Leite – Itararé-SP – Teórico da Educação, Jornalista Comunitário, Coordenador de Pesquisas em Culturas Juvenis pela FAPESP-USP, Conselheiro em Direitos Humanos (SP), Prêmio Ligia Fagundes Telles Para Professor Escritor, autor de Campo de Trigo Com Corvos, Contos, Finalista do Prêmio Telecom, Portugal, livro à venda no site www.livrariacultura.com.br – Bleogue: www.portas-lapsos.zip.net
(Um dos dez mais do UOL em 2008) – Site: www.itarare.com.br/silas.htm
E-mail para contatos: poesilas@terra.com.br
Estas lindas noites de verão deixam perfumes no ar, aqueles que ficaram gravados dentro da gente. No calor destas noites viajo no tempo, lembrando de outras noites quentes e mágicas impressas na alma....
O perfume da dama da noite se espalha no ar, desligo as luzes e vou sentar-me à janela, ouvindo esta musica ao longe... Fecho os olhos e posso sentir toda aquela energia, fico a sonhar ate que uma lágrima liberta cai no meu colo e um sorriso de saudades se esboça no meu rosto.
Sonho...essa porta dissimulada da alma, que se abre diante dos cheiros de uma noite de verão, da magia do luar, iluminando a cálida noite, traçando linhas no tempo....
Ah, essas noites quentes, estreladas e mágicas de verão...
Sol... Chuva!
Calor... Frio!
Brisa... Tempestade!
Inverno... Verão!
Branco... Preto!
Amor... ódio!
Sorriso... Lágrima!
Cruz... Espada!
Alegria... Tristeza!
Emoção... Razão!
Eu... Você!
Paixão... Solidão!
Quem falou do verão, sem ter visto seus olhos brilharem mais do que o próprio sol, falou sem saber o que era.
-O desejo da saudade
Este é o dia de verão.
Marasmo bom!
Olhar seu sorriso, desafiando o instante.
Um dia sem problemas.
Com o Sol a bailar no imenso céu azul.
Improvisar uma canção e prender a respiração!
O que é o beijo se não o encontro,
Do querer e do fazer?
Quero morrer dessa certeza!
Querido dia que não se apresse.
Tenho meu próprio tempo, e meu segundo.
Deixar a íris do seus olhos, fixar nos meus.
Viajar além do que se espera.
Nessas horas, ah como descrever?
O que foi prometido, não foi em vão..
Foi promessa de coração a coração.
O dia de verão termina com uma chuva.
Sem haver explicação, te darei as mãos.
Correremos na chuva, até encontrar o que nunca se perdeu!
Estar onde se deve estar, segurando suas mãos.
Feche seus olhos e realize seus sonhos.
Como você se sente?
Quando foi a primeira vez que se apaixonou?
As folhas caem no tempo correto, não se inquiete.
Fique até o Sol se por,
Sentir a vibração das suas cordas vocais, falando de amor.
Ah como é bom!
Olhar o que se quer dia após dia.
Tenho minha vontade e dela e pra ela, vivo!
Dubai
A temperatura no verão atinge os 48 graus,
Nesta linda cidade/estado do golfo Pérsico.
Imensas ilhas artificiais em forma de palmeiras
Surgem nas águas turquesa deste Hemisfério!
Emoções inesquecíveis ao visitar o deserto
Muita aventura e diversão para toda família
Curta as belezas existentes na cidade de Dubai
Prepare o coração, lá o pôr-do-sol é só alegria!
Num dia quente de sol, eu vi nevar no verão e senti a cura da doença que nunca tive. Do chão eu pude ver o mundo como se estivesse na montanha mais alta. Bebi a água da fonte mais pura e me entreguei aos pensamentos soltos,perdendo-me dentro do meu próprio desejo. Todos meus instintos voltam e eu sei que os seus vieram também. Logo vão arder, misturando-se com o medo e a vontade de ver tudo acontecendo outra vez!
"Amigo
É sombra no verão
Sol no inverno
É para qualquer estação
É diamante eterno
Alguém que ampara
E estende a mão."
Não importa quantos corpos você tenha no verão, no inverno você sente falta da história, da alma, das manias. Vai ser ele por um bom tempo o dono das saudades bobas, das carências mais fortes, do carinho. (...) Você vai tentar substituir ele por outro, assim, como quem muda de manteiga no café da manhã. E pode dar muito certo por uns meses, depois o novo cara é só mais um anexo no arquivo de decepções e a saudade, de algum modo estranho, nem é do cara novo. (...) Não se cura um amor com um novo amor. Se cura com amor-próprio.
Ah.. o verão, a época mais feliz do ano (pelo menos pra mim), muitas coisas ficam mais fáceis de se fazer nessa estação do ano, umas necessárias e outras não, até umas não muito aconselháveis de se fazer, mas é a vida, errando e aprendendo com os erros. É aquela coisa que dizem por aí.. "Não adianta chorar, esperniar ou muitas vezes prometer sem saber se no futuro irá ou não acontecer de novo, o negócio é o seguinte, você dá sua palavra, porque aí quando você toma essa atitude, aí depois que cometer o erro de novo, abraça e segura forte as consequências, porque aí foi você quem procurou por onde e achou, agora aguenta.
Mágoa - um efeito de duração indeterminada.
Uma chuva de verão que pode destruir vales, rios e pontes.
Pontes entre pessoas, ou países.
Mágoa, aquilo que nem sempre se diz, mas que aparece em um olhar.