Verão
Férias de Verão
PARTE II:
Seguimos o caminho de casa em silêncio. Viramos algumas esquinas e chegamos em frente à nossa casa de praia. Entramos em casa em silêncio, para não acordar os demais.
- Então, boa noite. - ele me disse.
- Boa noite. - respondi.
Fomos dormir.
Na manhã seguinte, acordei e peguei o celular pra ver as horas. Eram 6:30. Achei cedo demais pra levantar, então fiquei acordada olhando para o teto. Então eu ouvi barulhos e vozes. Reconheci a voz do Diego e do irmão dele. Então levantei, troquei de roupa, e estava indo em direção à cozinha quando ouvi o meu nome e parei pra escutar o que diziam. Era a voz do Diego.
-...Sabrina me disse que não teve importância pra ela.
- Mas então ela não ela gosta dele. E também eles se conheceram na noite passada né. Acho que é coisa da tua cabeça, mano.
- É, pode ser. Mas ainda assim... Queria poder falar pra ela o que eu sinto. Queria que ela soubesse isso, mas não dá, não posso falar.
- E por quê não? O que te impede?
- Eu não sei, tenho medo de assustar ela, sei lá.
- Assustar?
- É, eu não sei se ela vai entender. Talvez ela se assuste com a ideia de ser alguém bem mais velho. E eu também não se isso é certo. Eu não sei se aceito isso mesmo, esse sentimento que tenho por ela. Ela é mais nova que eu, menor de idade, ainda por cima. Os pais dela talvez não aceitariam, nossos pais talvez não aceitariam, e o pior, é se ela não aceitar. Eu não sei se ela gosta de mim. Eu não sei como falar tudo isso pra ela.
- Sabe, Diego, eu acho que isso é tudo ideia da tua cabeça. Cadê aquele cara que sempre dizia que a idade não importa, mas sim o sentimento? Quê que tá "pegando" agora?
- Eu não sei. É difícil dizer.
Nesse momento meu estômago despencou e subiu e revirou tudo ao mesmo tempo. Então ele também gosta de mim. Meu Deus. Me acuda. Então eu resolvi parar de escutar, antes que alguém me descobrisse. Entrei na cozinha.
- Bom dia.
- Bom dia. - disseram em uníssono.
- Bom, eu vou sair com a Clarinha, dar uma volta. Até mais, gente. - disse Beto, já sumindo.
- Então, dormiu bem? - perguntou Diego.
- Sim, e você?
- Também. Teve bons sonhos?
- Não tive sonhos, e você?
- Também não.
Terminamos o café. Cinco horas depois já estávamos todos arrumando a mesa para o almoço. Então, mais tarde, fomos á praia. Diego e eu ficamos um pouco, acompanhando seus pais, seu irmão e sua sobrinha. Então Diego disse:
- Gente, eu vou levar a Sabrina pra dar um volta, talvez a gente vá na casa do Ruan, e depois no fim da tarde a gente volta, beleza?
Eu fiquei surpresa, mas acompanhei ele. Casa do Ruan? Fiquei ainda mais surpresa. Não sei se eu queria isso. Já no caminho, eu disse:
- Não sei se quero ir á casa do Ruan.
- Tá, tudo bem. Se não quiser a gente não vai. Também não sei se quero ver ele.
- Por quê não?
- Sei lá, não quero.
- Então por quê disse que íamos á casa dele?
- Só disse pra poder vir embora e ter uma desculpa pra dar pra minha mãe. Mas você queria ficar?
- Não, tudo bem, por mim tanto faz. A tua vontade é a minha vontade.
E dei um sorriso confiante. Então ele perguntou:
- Você é afim de alguém?
- Acho que sim.
- Acha?
- É. Na verdade já sou afim desse cara há um bom tempo.
Diego pareceu desmoronar aos meus pés. Fiquei com vontade de dizer á ele que esse cara era ele. Eu queria muito dizer, mas eu não sabia como.
- Diego... Eu tenho uma coisa pra te dizer.
- Pode falar.
- Algo importante.
- Ta o.k. Fala aí.
- Esse cara de quem eu tô falando, de quem eu tô afim um bom tempo... É você, Diego.
Férias de Verão
PARTE III:
Ele me encarou por um tempo. Então, inesperadamente, ele abriu aquele sorriso lindo escondido atrás de sua barba negra, que ficou ainda mais lindo e combinando com seus dreadlocks. Por um breve momento eu pensei que ele fosse me beijar, mas então ele disse, ainda com o lindo sorriso:
- Hoje a noite eu quero te levar para um lugar incrível. E então lá eu vou te dar um presente.
- Um presente?
- Sim, um presente.
- Bom, eu não quero que se incomode comigo, Diego, é sério.
- Não, não é um presente material, é outro tipo de presente.
- Ah, ta. O.k.
Dei mais um sorriso e a gente foi pra casa. Quando já estava anoitecendo, tomei um banho e coloquei um vestido, simples e sem muito enfeite, mas que eu achava lindo. Então, quando eram 22:00 horas, nós dois saímos a pé.
Então, ele me disse:
- Você tá linda nesse vestido.
- Obrigada, Na verdade nem gosto muito de vestidos, mas esse é o único que eu acho mais ou menos.
- De qualquer jeito você fica linda.
Acho que corei, mas tudo bem, era noite. Nós chegamos á praia e continuamos caminhando por um tempo até chegar em umas montanhas. Escalamos um pequeno trecho, bem complicado. Ele me ajudava, me dando a mão. Eu perguntei aonde íamos, e ele disse que eu ia ver. Então chegamos perto de um buraco em uma das rochas. Só então reparei que era uma caverna.
- É aqui.
Então ele tirou uma mochila, que eu nem havia reparado estar ali, uma lanterna. Nós entramos na caverna.
- Segura aqui pra mim, faz favor.
Segurei a lanterna, enquanto ele desdobrava um peno enorme. Então ele foi mais pra frente, mais perto da entrada da caverna, e tirou da mochila algo que realmente me surpreendeu: um telescópio.
- A gente vai poder ver melhor as estrelas e a lua com isso aqui.
Então ele deu aquele lindo sorriso enquanto arrumava o telescópio. Eu apenas retribuí o sorriso.
Depois de pronto, ele me disse para ir olhar. Era incrível. Maravilhoso. Sem palavras para descrever o quão lindo era.
- Isso aqui é demais. Tudo isso aqui.
- É lindo, não é?
Quando olhei pra trás, vi que ele estava deitado, apenas me olhando.
- É incrível. Adorei o presente.
- Na verdade, o presente que eu queria te dar não era bem isso.
- Não?
- Não.
- Então, o que era?
- Antes de tudo, eu queria conversar sobre o que você me disse essa tarde. Senta aqui.
Ele indicou o pano, o lugar vazio ao lado dele, e eu me sentei. Ele perguntou:
- Você gosta mesmo de mim?
- Eu sempre gostei.
Ele mais uma vez sorriu aquele sorriso lindo.
- Pois eu também gosto de ti. Eu não sabia desse sentimento muito bem até ontem a noite. Quando eu vi aquela cena eu pirei por dentro. Eu já desconfiava há um tempo desse meu sentimento, mas não pensei que fosse realmente forte. E então hoje, você aparece me dizendo isso. Pois Jah não poderia ter me dado presente melhor.
E então nós nos beijamos. Meu Deus. Eu estava surtando. Parecia surreal tudo aquilo. Ele beijava muito bem. Então eu fui por cima dele e ele se deitou, e eu fiquei apenas beijando ele durante muito tempo.
Aquelas foram as melhores férias de verão que eu já tive. Foi uma pena eu ter acordado na manhã seguinte e perceber que foi tudo um sonho.
Eles verão.
E não importa se não virem.
É apenas Rock'n Roll.
Mas eu pretendo me ater mais ao feijão-com-arroz.
Jonas Tavares é apenas minha primeira fase
Pessoas que fazem discriminações raciais verão suas almas condenadas a sofrimentos ainda piores, porque não acreditam no Julgamento de Deus.
Noite quente de verão ...
Sentado na varanda...charuto acesso...o bailar da fumaça ...
Insiste a alma em esboçar um quadro...
A grande obra da vida...pincelada na fumaça ..vai transformando..
O pensamento em realidade ...
Imagino duas realidades...
A primeira funde-se com a gravura da cidade...
Cidade que passa..logo ali abaixo..
Quente..veloz..preocupada e repleta de dramas...aflições ...
Verdadeiras ou imaginarias ...tao dramática que preocupa..amedronta...
A segunda ...ah a segunda ...esta vem do coração ...do meu pensamento que transporta a minha vontade...e também transforma...
Transforma o medo em coragem...o drama em romance...e as aflições em esperança...poderíamos ate chamar de Fe ...
A fé que nos faz acreditar sermos..nao mais meros espectadores do nosso destino...e sim verdadeiros cavaleiros errantes...
Cavaleiros errantes como D Quichote ...vivendo em uma erraticidade transformada em aventura...
Aventura de viver e transformar a arte...em obra de arte...
Na mais bela obra...de viver..amar..e
Assim transformar a ..
Vida!!!
Aqueles que constroem seu projeto de vida, olhando com fé para os recursos do Alto, logo verão projetadas suas realizações.
Dias assim...
Pintei minhas unhas de azul... azul da cor do mar
Queria trazer o verão para minha'alma...
Os melhores dias de verão tiveram sol e suor... tiveram entrelace de mãos.
Tiveram céu e flor... beijo de amor... queria descrever, mas não sei como continuar... os dias são surpresas...
Você não imagina que, depois de um beijo de amor,
possa sobrevir solidão e dor...
porque deixas que isto te machucas ?
sabes que no verão não vai votar
então peço uma coisa absurda
peço por favor me escutas
quero pra sempre te amar ...
AMOR COMO SOL DE VERÃO
Autora: Prof Lourdes Duarte
Pode ser delírio ou até loucura
Esse sentimento que me atordoa e mexe com meu ser
Contudo, só sei que o sangue ferve nas veias
Num simples toque de carícias das tuas mãos
Ou no teu jeito simples ou avassalador de me olhar.
Contigo o céu fica mais azul e o verde mais vibrante
Mesmo com o sol de verão ardendo em brasa
A sinfonia dos pássaros fica muito mais harmônica
Comparando as batidas descompassadas do meu coração
A pulsar descontrolado por ti.
Como um fanatismo ou amor ardente
Atordoando meu coração
Sinto, que entre nós há uma forte ligação espiritual,
Um amor que transcende o infinito
Um amor que arde como sol de verão.
Foi um verão diferente. O único verão que eu sai à tarde e caminhei meia cidade, esperei sem sombra,não tomei uma gota sequer d'gua.
Mas no momento a ansiedade de te ver era maior, e quando te avistei nem me importei que você estava suado, apenas sorri.
Foi um verão tão diferente, mas nenhum verão é eterno. O inverno chegou frio
O inverno chegou...
Chegou...
Congelou nossos corações...
Mas as estações mudam, e um novo verão vai chegar...
Contemplação e Consumação
PUREZA maior não há
Que a do azul de teus olhos.
Neste céu de verão não há...
E nem no mar de Abrolhos.
LEVEZA maior não há
Que a de meu voo no céu do teu olhar.
Momento que a vida há
De eternizar: um sublimar.
ALEGRIA redentora é receber
O Amor pelos raios de sol ao amanhecer
Do teu sorriso, e perceber
Meu ânimo alvorecer.
MAGIA é a tua silhueta de violão:
Inevitável sedução.
Estar em teu coração:
Minha elevação!
Quero um amor como o dos meus pais, amor que dure mais que um verão, que vá além das flores. Amor louco que não pode ser compreendido, mas, sentido, vivido, questionado, e, que acima de tudo isso ensine que nem sempre os caminhos serão os certos e, nunca será tarde para recomeçar.
CHUVA DE VERÃO
Fresco era o dia plantado de chuva
O que desejei tantas vezes
Diante do teu olhar
Diante da tua boca
O querer voltar para ti
Como volta a chuva ao rio
Depois de desejar voltar para o salgado mar
Os velhos sentados dormiam no tempo
Esquecidos por momentos
Plantados na chuva quente de verão
Abri a janela as cores da noite no silêncio
Pensamento onde as palavras multiplicavam-se como vozes
Chamei-te pela noite, vesti-me com o teu nome
Rasguei todos os pedacinhos de mim
Escritos no tempo plantados em momentos
Onde desejei tantas vezes o teu olhar, a tua boca!
Oh, eu queria
Dormir na areia
Areia quente
Do sol de verão
Se me encontrassem
Dormindo no chão
Se preocupariam
Sem um motivo...
Realmente aparente
Desejos contidos
Prisioneiro de si
Árvore deformada
Cresceu na pequena lata
Preocupado com a preocupação
De quem me quer bem
Evitei estar bem
Para deixar tudo bem
Fui encontrando os motivos
A causa dos males
Eu tinha as chaves
E as mãos amarradas
Não fugi de ninguém
Não fugi de mim
Corri para encontrar
Me resgatar finalmente.
Que o verão esteja no horário e em toda sua vida. Traduza verão : como o sol brilhando pra você todos os dias;independente do horário
"Esse horário de verão me motiva! Me motiva a dormir mais quando deveria estar levantando para ir trabalhar."
Amores passageiros são como chuva de verão...
Amores impossíveis são como chuva no sertão...
Amores duradouros enquanto dura a ilusão...
Amores verdadeiros? Ah, esse sim não se apaga não...
Esse clima de verão me faz lembrar das minhas antigas férias. Tardes jogadas no tempo ao som de desenhos animados e filmes de ação, comida de todos os lados, uma preguiça sem fim. Minha expectativa para comprar o material escolar era imensa, lembro-me detalhadamente do cheiro da papelaria. Ainda fico ansiosa com detalhes, sinto o friozinho na barriga de pensar na véspera de volta às aulas. Último ano. Sei que vai deixar rastros. Último ano. Sinto em meu sangue mais uma nova responsabilidade. Último ano. Queria voltar a ser um feto indefeso e semi-formado, no ventre da minha mãe.