Verão
Ahhh! Mas que delicia são as noites de calor, dessas que anunciam o verão. Aquela que desassossega o meu povo guerreiro que se junta na esquina envolta da mesa pra botar o papo em dia e brindar com cerveja!
Eu aceito o inverno, nas noites de frio, os sopros gelados que o vento trás. Aceito o verão como ele é, as tardes ensolaradas que expulsam-no das ruas. Eu aceito a vida amarga que vivo, contentando-me com meu descontentamento dentro da pele em que hábito. Mas não aceito de maneira alguma, que chamem de vida esses dias vazios que passo longe de você.
Dia de sol, quase dia de verão.
Vento suave, cor perfeita.
Manhã quente, brisa leve.
Cheiro de maresia que entra pela janela do carro.
As horas correm e eu ignoro os ponteiros.
As crianças estão felizes, alegres.
Gostam tanto de praia.
Querem aproveitar cada pedacinho desta manhã.
Daqui a pouco os nossos pés pisarão na areia da praia.
A manhã passa depressa, as crianças estão felizes.
A tarde chega de mansinho trazendo a beleza de uma quase segunda-feira!
Sexta de verão.
Sexta de verão, a tal garota estava com algo tachado em seu coração.
Não era amor, nem ódio, nem tristeza e tão pouco felicidade. Era algo quente e reconfortante.
Seus dias haviam sido tranquilos, estresses emocionais não haviam dominado tudo aquilo de bom que nela tinha.
Seu histórico de amigos diminuía a cada dia.. "Havia algum problema que nela permanecia?"
Tão reconfortante quanto o sol e a brisa que se juntam pela manhã. Ela não sentia dor.
Nunca pensara em alguém machucar, por isso sempre que podia ajudava sem em seu coração guardar mágoa ou maldade.
Pensava em quantas vezes magoara seus pais, decepções nunca foram tão claras em sua cabeça. Malditas palavras ditas.
Porque erramos? Quem nos garante que seremos perdoados?
Não me sinto culpada, sinto saudade e vazio, tudo menos aquele pingo de maldade.
Dizem sempre que tudo que é seu voa de volta para você. Será que isto funciona também com os orgulhosos? Acho que preciso controlar mais este ódio.
Não sei mais até onde este caminho me levará.. Não sei mais quantas pessoas vou aguentar dizer adeus ou magoar.
Esperando como sempre a garota estava a continuar.
"Hoje é aqueles dias que já não importa se é inverno ou verão, se faz chuva ou sol. Pois só o que sinto são calafrios, só o que vejo é um breu. Todos concordam que foi penas um sonho. Mas se eu sonhei porque não consigo acordar? Vejo meu olhos abertos mas eles se recusam a ver o fim e a contemplar a a ruína de um amor. Meu corpo reage retoricamente a este fato. Me vejo encurralada entre a espada e o precipício, meu maior desejo é criar asas e vencer. Voar até você e salvar a nos dois de uma vida sem sentido. Mas talvez nem você saiba que precise ser salvo. Perco-me neste devaneio. Hoje sou a menina perdida neste palco da vida. Você era a peça chave, mas as cortinas se fecharam antes do publico ver o grande ato. Nosso tempo acabou e eu realmente sinto muito, mas não quero acordar."
23 – Nós que trabalhamos como Missões pedimos a todos que em tempo de Férias e de Verão, não nos deixe na mão, faça um esforço e tenha consideração. Pr. Teófilo Karkle.
Deixa-me dar-te o verão
o verão é feito de coisas
que não precisam de nome
um passeio de automóvel pela costa
o tempo incalculável de uma presença
o sofrimento que nos faz contar
um por um os peixes do tanque
e abandoná-los depressa
às suas voltas escuras
A neve que cai, modifica o cenário... Ontem foi verão, hoje é inverno. As estações se sucedem, modificando tudo ao seu redor, assim como na natureza, o tempo também nos modifica... E temos a oportunidade de ficar cada vez melhor.
Veja a chuva que cai lá fora. É uma chuva de verão. Ela vai e vai embora, feito a tristeza no meu coração.
"Vamos nos casar no verão, quase em secreto, quando os outros não estiverem olhando, quando a inveja estiver cochilando."
O tempo anda de mãos dadas com a chuva noite e dia. Mas ela anda com olhar comprido para o verão e deve conquistar seu coração como uma bela namorada, no meio da temporada. Teremos então, chuvas de verão.
Milton Maia Filho
Aquela paisagem de verão, parecia como um reflexo que a maneira mais útil de conservar a Terra era burlar a timidez e encarar a vida com sorriso estampado. Os ares do mundo se colocavam perto da janela e o mar parecia mais azul naquele dia, em especial. Talvez seria a maneira toda louca que as pessoas caminhavam pelas calçadas, toda gente se concentrava para aquela vida instável e consumista, ao mesmo tempo inútil e egoísta, lutar pela Terra era construir caras novas naquela gente descrente. Pensava e refletia, olhava para o céu, dirigia a mente para pacatos ideiais de cidade pequena, ponderava e pensava com otimismo que a poluição não é um problema eterno e que o homem é capaz de acabar com tanto mal,que praticou contra a vida. As descargas dos automóveis, o barulho dos carros, o engarrafamento do trânsito me tirava do sério, me coloca num ambiente de pura negligência espiritual, pensava na ganancia humana e sentia aquilo era tão desnecessário e sem sentido. A ganancia acabaria com toda a vida, destruiria o sonho de paz e fraternidade colocada no seio do sonhador. Mas ainda há um grito de mudança soprando nos corações, que permite as pessoas ver o céu menos poluído, o mar mais azul, os homens mais felizes e a terra mais sã.