Verão

Cerca de 2168 frases e pensamentos: Verão

Os relógios na mão
Mentes vãs e contundentes
Horários "de-verão"

Inserida por luisprandel

Bom este horário de verão, pois nos dá a oportunidade de conviver de uma maneira mais agradável com os que nos cercam.Ter uma hora a mais de sol,poder estender um pouquinho o dia,caminhar, encontrar pessoas, tomar sol ,ou curtir a chuva que faz brotar a vida;ter tempo para nossos filhos, deixar um pouco o fogão de lado,e simplesmente sair um pouquinho da rotina .Ter uma hora a mais de Luz,faz diferença ,acordar uma horinha mais cedo é apenas um pequeno detalhe que se dilui tão rápido que nós nem sentimos. Vamos aproveitar essa primavera e o verão que se aproxima, com uma hora de sol.

Inserida por 011083gildo

Separação


Parece noite fria em dia claro

Como tempestade em verão

Como ir e voltar do nada

Numa inquietação



Uma construção desmoronada

Vazio e desesperação

Silêncio que cala

Despovoada multidão



Palavras entaladas

Todas e pensadas e não

É o fim da estrada

Sobras da sepração

Inserida por LeideFranco

Os dias anormais de verão, - Parte 2 -


ALICE POSSUI EXATA uma semana para se decidir, ariscar-se ou não ?
Embora tudo aquilo que fugisse de seu itinerário incessante fosse algo que lhe surpreendesse,
Embora o estranho sempre lhe chamasse a atenção e lhe causasse estranha felicidade, arriscar-se era sobretudo arriscado, inseguro, sem volta, e sem conseqüências pré determinadas.

Alice já se esquecera o que era relacionar-se, arranjar um namorado, flertes ao acaso. Admitia que a vida de solteira, sozinha e universitária era complicada e sem tempo para quesitos amorosos.

Sentia saudade até dos cafés pela manhã de discussões de livros e temas medicinais, embora seus antigos namorados se quer detinham conhecimento básico gramatical, com exceção de um, Adam.
Músico, tenista e quem diria bonito nos moldes de Alice.
Mas já fizera muito tempo que perderam o contato, relacionamento de três meses apenas.

Ao mesmo tempo de inseguranças e dúvidas, Alice via que se não o fizesse sua vida continuaria passando num piscar de olhos sem lembranças emotivas de um passado não vivido.
Já se aproximara dos 21, e tinha necessidade de arriscar-se ao menos uma vez para sentir o sabor do que seria atirar-se de um arranha- céus sem pára-quedas,
Doce ilusão de uma Alice monótona.

Sim, pretendia aceitar o convite de Benjamin, depois é claro de pensar cerca de 168 horas no assunto, a semana inteira diga-se de passagem, para quem não se sentir a vontade de levantar-se da poltrona e realizar este cálculo em uma calculadora mais próxima.

Deixe por estar.

A decisão estaria tomada, aceitar.
Uma vez na vida teria que dizer um “sim” para a sorte e quem dirá ao acaso.



A semana de aminoácidos, hemácias , glóbulos, ossos e músculos passaram rápido.
Os patos estavam sedentos de fome e esperando o sábado de sol, as tortas de limão já preparavam-se para sair dos fornos e o café já “borbulhava” na cafeteira.

A sexta tão esperada chegou,
A faculdade pela manhã até as 17:00 passou rápida aos olhos de Alice que ia às pressas ao Donnuts para encontrar Benjamin .



- Ora, vejam só quem chegou, adiantada por sinal, a senhorita da torta de limão e do café extra- forte...;
Tomei até a liberdade de adiantar seu pedido Alice, e te acompanhar no cardápio, posso ?

- Claro Benjamin, como está ?
Gosto de ser pontual em minhas obrigações.

- Muito melhor agora,
Obrigação ? Por favor, quero que hoje você fuja da rotina , e acho bom comermos depressa antes que chova e fique difícil chegar no meu santuário. (risos)

- Santuário ?
Comemos no caminho.

- Sim, meu ponto de inspirações, se é que me restaram alguma.
Como de certa forma, é meio longe, vim de carro.
Pegue a torta e vamos.

Pegada a torta se dirigiram ao carro de Benjamin para irem a seu “santuário” nesse dia nublado que já se aproximara do verão.


No caminho:

- Alice, como foi seu dia hoje ?
Muitos testes da faculdade ?

- Nem tanto, mais aula teórica e analítica.

Chegando, Alice estranha o local, além de longe era um armazém abandonado, mas de fora parecia confortável, calmo.
Porém, ainda estranho.

- É este seu santuário ? Um armazém ?

- Mocinha, sim, é este.
É porque você não viu dentro ainda, deixe-me mostrar.






Era lindo, organizado, modesto, como uma casa abandonada mas em uso contínuo.







- Você mora aqui Benjamin ?

- Não não, moro com meu pai.
Mas acredite estar aqui é mais aprazível que em um ambiente sufocante e de brigas repentinas com um tirano a ferro e fogo mas que se diz diplomata como meu pai.
Mas isso não vem ao caso,
gostou ?

- Claro, é lindo, bem mais bonito visto de dentro.
Tem tudo que uma casa tem.
Cama, mini-cozinha, livros, discos de John Lennon, Paul McCartney, Amadeus Mozart, Beatles, pianista Alfred Brendel, Debussy...
E quem dirá um piano.. Claro !
Realmente você me surpreende muito Benjamin.

- Fico admirado no seu julgamento antes de si dispor a ler o livro por inteiro.
A casa é modesta, fica mais bonita no veranum.
O piano que a deixa bonita.
Uma verdadeira relíquia , piano de cauda, com cordas percutidas e batentes de feltro.
E estes discos são de gênios da música.. Nunca saem da vitrine dos bons ouvintes.
Um cara culto, não ? ( risos)

- Me surpreendo com seu convencimento também.
Gosto dos Beatles, tem como não gostar ?
Veranum?




- “...Yesterday,
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe in yesterday”

Não, definitivamente, não tem como não gostar.; .
Veranum é verão em latim.
Não sou convencido, sou verdadeiro. (risos).

Desde criança meu pai teve a lúcida vontade de criar um protótipo de filho perfeito.
Me obrigando a freqüentar aulas de latim, piano e a suportar maratonas cansativas, digo, me obrigando a correr com ele nas manhãs gélidas dos fins de semana.
Cresci assim, subordinado a boa música e a “boa sociedade”.
Hoje, vejo que isso pouco me vale, ter crescido em berço esplêndido de ouro.


- “ Oh, I believe in yesterday !”
(risos)
Eles são ótimos, sem discussão.

Não imaginava sua infância desta maneira,.
Então somos dois subordinados às tradições familiares, eu com minha mãe realista até demais, e por vezes fria e meticulosa e você com seu pai possessivo e tirano.
(risos)
Casal perfeito !
Seu pai e minha mãe, claro.



- Até que não seria má idéia, tirando o fato de sua mãe ser casada e meu pai ter esquecido o que é gostar ou ser gostado,.
Felizmente, esse tipo de atitude não se passa por genética.
(risos)





- Posso ?

Alice chegando próximo ao piano, senta-se e se permite a tentar algumas notas, fazendo com que Benjamin disponha-se e chegue mais próximo também, sentando ao seu lado e tocando suavemente algumas notas, compondo uma melodia perfeita.


Alice ouvia a música em perfeita sintonia, como se mesmo apenas ouvindo se sentisse tocando.
Seus dedos no teclado deslizando- se em harmonia.
Já sabia que naquele exato instante Benjamin não só a atraia por seu jeito de dar a cara a tapa a tudo que a vida lhe prepusesse como tocava tão lindamente que Alice não queria jamais parar de ouvir.

O som eclodia em seus ouvidos e ao mesmo tempo seu coração ficava leve, amparado.
Esquecendo de qualquer rotina cansativa, monótona.
Descobrira agora seu fascínio por piano, sem ao menos saber manejá-lo.


Não precisava,
Encontrara alguém que perfeitamente o faria e para ela isso já bastava.


- Para Elisa - Wolfgang Amadeus Mozart.
Esplêndido não é ?
Quando criança, dormia ouvindo essa música e jurei aprender a tocá-la um dia.
Um dos meus sonhos realizados.


- Magnífico Benjamin, simplesmente encantadora a música.
Toque outra, por favor.

- Uma mais agitada dessa vez Alice,
Por que não Petit Suite de Claude Debussy ?





Benjamin tocava como se brincasse com os dedos, sem um mínimo de dificuldade.
Era esplêndido.
Tocava de modo tão leve, básico e harmonioso mestres da música como Mozart, Debussy, Brendel.. como se convivesse intimamente com eles, dialogando com gênios e explorando notas musicais perfeitas.





- Toca tão bem Benjamin, deve treinar o dia inteiro ...;



- Seria bom se tempo eu tivesse para isso,
E também aos 23, seria estranho se não o fizesse bem.
Embora tenha entrado a mando de meu pai na música aprendi na prática a gostar e venerar clássicos.
Força do hábito.

Debussy é um dos meus favoritos, um francês que de tão importante na música deu nome de Debussy a uma cratera do planeta de Mercúrio.
(risos)

Ele me faz pensar que o difícil pode se tronar fácil para quem faz o que gosta e se admira em fazer, no meu caso tocar piano e escrever.





- E não deve parar nunca Benjamin, me encanta como você toca bem.
Acho que gostei tanto de ouvir talvez pelo fato de sempre achar magníficas as melodias do piano, mas quase nunca ter a oportunidade de ouvir alguém tocando-as de perto.
Só pelos discos de minha mãe, quando essa ouvia nas noites de domingo, especialmente no natal.

Confesso que quando criança, como só ouvia pelo rádio achava que tais músicas ou orquestras eram inventadas e que não havia ser humano sequer que pudesse realizar algo tão bonito e maravilhoso aos nossos ouvidos.
Era como inventar o que não pudesse ser inventado.
Colocar em prática o impossível.



- O impossível é tão bonito que o possível já se tornou pouco demais aos meus olhos não é verdade ?

Alice, você deve está faminta, se não está, eu estou.
Afinal, você comeu a torta sozinha não é senhorita ?
E eu lhe proponho a honra então de experimentar a única coisa da qual lido bem na cozinha...,
espaguete !
E que modéstia parte, o meu atrai até anjos de tão saboroso que é.
À bolonhesa, meu favorito.



- Acho que devemos deixar para outro dia Benjamin, está ficando tarde.
Tenho muita coisa a fazer ainda.

- Alice, vai sozinha por acaso para pegar uma pneumonia ? Pois vejo que as gotas da chuva já começaram a cair e devem estar tão geladas que não me atrevo a sair daqui agora.
Não mesmo.
E fazer o que em sua casa ? As mesmas coisas das quais passa a vida inteira fazendo ?
Repito. Não mesmo !
Você veio comigo , e já se arriscou até por pensar em vir.
Entrou na chuva , então é para se molhar.

- (risos)... Ah, claro !
Com você a gente pega até um resfriado Benjamin.

- Pois então, fique para o espaguete e prometo que te levo em casa, sem primeiras ou se quer segundas intenções, prometo.

- Está bem, como você me pede de joelhos para ficar, eu fico. (risos)
Mas desde que façamos um acordo.
Como eu já conheci seu “santuário”, queria lhe convidar para amanhã, eu lhe mostrar o meu, ou melhor, um lugar que às vezes visito e que me sinto bem de estar.
Acordo feito ?

- Acordo feito Alice,
De joelhos ?
Depois o convencimento é que parte de mim.
Pois bem,..
Mãos à obra com a comida italiana dos Deuses !
(risos)



Benjamin com a ajuda de Alice passam a preparar espaguete à bolonhesa, um dos pratos prediletos deste escritor/pianista modesto.
Comeram dando milhares de risadas, conversaram sobre livros, filmes prediletos, os primeiros namoros do colegial, as músicas que ouviam, idealizaram sonhos de criança e riram das mancadas de seus pais.

A conversa fluía bem, como o tempo também passava depressa.
Minutos se tornaram horas e Alice já entrava no carro de volta para casa, se encantando com a anormalidade desse dia e estando feliz por redescobrir o que seria novamente construir uma amizade com um rapaz, já que muitos diziam ser impossível amizade entre um homem e uma mulher, afinal, diziam sempre haver intenções por debaixo do tapete.

Alice provava que este pensamento era incerto, pelo o menos, por enquanto.



Continua...

Inserida por amandalemos

Lágrimas são como as chuvas de verão, por onde passam arrastam o lixo jogado nas ruas do coração.

Inserida por saulotavares

Linda manhã, manhã de verão
de céu azul.
Uma brisa suave a embalar as folhas.
Na imensidão uma solitária núvem
desliza silenciosa e cálida.
De repente...
Se transforma em um dinossauro.
Que não amedronta
não ameaça
e lentamente
se dilui no azul
desse lindo céu de
uma manhã de verão...
Mas estou só,
continuo só.

Inserida por betinha360

O calor entra pelas janelas da casa que entreabertas trazem o cheiro do verão sobre todas as coisas, as vozes que chegam da rua, os candeeiros que testemunharam o fervilhar da noite, o respirar da casa, o silêncio...
Há um doce fresco que só as noites de verão têm... o perfume das flores, searas e árvores que derramam o néctar ao sol quente.

Inserida por PriscilaOgg

No calor do verão, muitos se sentem à vontade para demonstrarem suas tolices em público. Talvez por terem a sensação de estarem no inferno.

Inserida por celiomontagna

De cada sorriso levei a serenidade. Em cada inverno esperei o verão. Em cada poeta eu vi a saudade.

Inserida por JuliaVieira

Quero uma chuva de verão,

Água que lava o corpo, renova a alma ....
Escorrendo na nuca idéias, fatos e direções
Eu me perco no turbilhão.

E quando os trovões soam no céu confuso
Eu olho, sorrio e não me assusto.

Minha paz está fincada no coração das minhas idéias,
E não há som, uivo ou dilúvio
Que me faça desistir do mundo.

Sentido de gratidão pelo meu universo em evolução.

Inserida por lianaggarcia

Ainda sonho que chegará um dia, em que todos verão Deus, e apenas em Deus, vão se abrigar, entregando a vida egoísta, abandonando-se o próprio eu, quebrando o velho espelho onde belas faces existem, enquanto a alma e a mente, se vêm vazias e sem sentido.

Inserida por XAAMOTAKU

Dia de Verão


O sol não brilha mas,pelo menos nao igual
a quando voce está comigo !
as estrelas ultimamente estão farceiras e não querem mas me acolher
e iluminar-me com sua luz ...
a manhã sem vooce acaba comigo de maneira que fico sem destino..quando me perco,estou pensando em voce e quando me acho estou tão só que só a lua para me dizer onde esta voce !
Quando meu mundo estava vazio e me sentia A INVISIVEL voce resolveu aparecer e os meus dias nao eram mais como um dia frio e monótomo de inverno ... o meu dia mais parecia um dia de verão em férias !

Inserida por camilabritof

Teu nome completo
Se forma com flores
Num fim de tarde
De um verão profundo,
Um beijo adoçado
Com cores tão vivas
Fizeram o sentido
De toda minha vida.

Ah se o mundo soubesse
O quanto te amo…

Inserida por FidelB

QUERO CHUVA

Chuva de garoa.
Chuva de trovão.
Chuva de granizo
Chuva de verão.
Chuva de curar ferida
Chuva de encharcar a vida
Chuva em ritmo de canção.
Chuva de lavar a alma.
Chuva de trazer calma.
Chuva de fazer feliz.
Quero me molhar na chuva,
na chuva afogar meus prantos,
para de meus prantos fazer chover
Minha alegria.
Minha fantasia.
Minha pirologia*
Minha poesia.
E neste misto movimento febrento
De alento.
De sentimento
De esfacelamento.
De rompimento.
acalentar o sono perfeito do esquecimento.

Inserida por rosabergcine

OS NÓS, EM NÓS

Os nós se fazem
em nós,
nos sentimentos emprestados
de uma noite de verão.
Falo dos nós,
em nós,
amarrados na cintura da distância
sufocando a saudade que se faz.
Falo dos nós,
em nós,
que nos sustentam dependurados,
na esperança da nossa fantasia.
Falo dos nós,
em nós,
fragmentando a liberdade dos pretextos
para estarmos a sós,
sem nós

Inserida por rosabergcine

Aqueles que valorizam a alma, sempre verão além do que se espera, já aqueles que valorizam o que está amostra esses nunca terão uma surpresa.

Inserida por alineposterari

Turvo e Frio, enquanto O Verão,,, ConsequenCia: COração Vulnerável No Inverno.

Inserida por santtiago45

Querer, poder e fazer

Eu quero o sol em um dia de verão. Eu quero a chuva em uma tarde tranqüila. Eu quero a lua em uma noite estrelada. Eu quero uma tarde com meus amigos sentados no chão, vendo um filme. Eu quero minha mãe do meu lado sempre. Eu quero a paz mundial. Eu quero um céu azul. Eu quero voar. Eu quero ser feliz. Eu quero me apaixonar novamente. Eu quero olhar o mundo daquele jeitinho que eu via. Eu quero encontrar alguém pra dividir comigo todos os meus sonhos e problemas. Eu quero chegar em casa e ouvir gritos alegres dos meus filhos. Eu quero ter uma brilhante carreira profissional. Não quero ser rica, isso atrai muitos interesseiros. Eu quero viver bem. Eu posso fazer tudo isso.

Eu posso ter os amigos perfeitos, o namorado perfeito, os pais perfeitos. Eu posso aprender a voar. Eu posso ler um livro. Eu posso ler todos os livros que sempre tive vontade de ler. Eu posso ir pros mais belos lugares do mundo. Eu posso falar o que eu penso. Gritar o que eu quiser. Eu posso correr na chuva. Ou só andar sentindo os pingos tocarem o meu rosto. Eu posso olhar o horizonte, sentir a brisa tocar meus cabelos. Eu posso mudar o visual. Pintar o cabelo de três cores diferentes, e mesmo assim vou continuar sendo eu mesma. Eu posso dormir cedo e acordar cedo. Dormir cedo e acordar tarde. Eu posso deixar de dormir. Eu posso trocar o dia pela noite. É, eu faço isso.

Eu faço o que me da vontade de fazer. Nos limites da mamãe é claro. Eu faço birra. Eu faço drama. Eu faço caretas pra tirar foto. Eu faço cartas de amor. Eu tento fazer poemas bonitos. Tento escrever alguns textos legais, mas nem sempre consigo. Eu faço as pessoas ficarem com raiva do meu jeito de criança. E faço elas amarem também. Eu faço as pessoas rirem, e às vezes chorarem. Mas é lindo quando eu vejo que elas abrem um sorriso. Eu faço coisas erradas, e quase sempre me arrependo. Mas eu faço de tudo pra consertar meus erros. Eu faço tantas e tantas coisas, algumas que ninguém entende. Mas eu quero poder fazer tudo aquilo que me faz feliz.

Inserida por AmandaMenezes

Chegou o Verão
-

Você me lembra o verão.
Sua pele branquinha contrastando com seus cabelos castanhos, mas não muito.
Seus braços finos e longos me lembram partidas de frescobol de frente pro mar.
Suas pernas me convidam para um passeio na beira da praia na companhia do por sol e a leve brisa que vem do mar me confunde com o acariciar de suas mãos.
E ao olhar o seu rosto vejo as ondas que nascem para morrer logo depois, e renascem só para trazer alegria aos olhos que observam.
Tão rápido, mas tão marcante.

Bento

Inserida por BentoQasual

Um sábado pacato......de um dezembro deserto, típico de Curitiba.

Um ar gelado, em pleno verão acanhado, regado com o sol que reluz nos ventos encanados por entre prédios e rostos fechados, sob as calçadas varridas.

É como se de repente os anos voltassem, e as fotos tomassem conta da cidade, sem as vaidades dos ilustres desconhecidos nas calçadas, onde as árvores e flores se misturam aos monumentos.

Mesmo em dias de verão, o frio prevalece sob o som triste que repousa discretamente no silêncio da morosidade da pressa, enquanto o nervosismo dos passos suados surpreende-se com os calafrios das sombras estacadas nos cantos vazios.

Os desesperos solitários dos transeuntes que perambulam nas praças, com suas feições amarradas entre fachadas de caras geladas, esbarram em sorrisos disfarçados, quase forçados e mal concentrados, em um sábado pacato, de um dezembro deserto, típico de Curitiba.

Inserida por Klaesius