Verão
A poesia ocupou-me, de repente, como uma tempestade de verão sobre a floresta. Uma tempestade de versos que levou à deriva meu veleiro e inundou-me de tristezas e alegrias.
COLIBRI
Tão certo quanto o frio do inverno
Tão certo quanto o calor do verão
Tão certo quanto você, colibri
Que irá beijar a mais bela flor
Tão certo que o que sinto é amor
E eu me sinto enciumada
Quando te vejo beijar as outras flores
Mas, que graça teria a vida
Se antes de achar o amor verdadeiro
Não experimentarmos outros amores?
Quero você colibri
Me leva pra passear nas tuas asas
Me beija intensamente sem pensar
Se recolhe no meu ninho
Que eu te darei amor e carinho
E uma vida inteira para amar
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“SIM 🌹
O Verão esconde-se
Pois o Outono chegou
Antes que o Inverno nos gele
Nos novelos da cómoda guardada
Entre o rosto quente ao sol
Admira as aves que migram
Aproveita que a vida é bela
Antes que o futuro venha
Congela o lugar da beleza
Num futuro que se torna geada
Estações que são belas na Primavera.”
🌹
Se a gente se acostuma com o verão, por que não se acostumar com o inverno?
Afinal de contas o ciclo se repete, se voce não se habituar também não viverá o lado bom de cada faz da vida."
ah, o verão
eu amo o verão
e eu amo tudo que vem com a palavra verão: sal, sol, água de coco, descanso, festa, viagens…
eu queria viver um eterno verão
e isso que me dá medo
porque não é verão o tempo todo
e até dentro do verão não é verão
pra ter direito ao verão, é preciso enfrentar muitos invernos
mas é tão tentador se jogar no verão e esquecer esse inverno
com tanto bronze alheio, é difícil se concentrar nas baixas temperaturas
só que eu quero o verão
o verão completo
eu quero ser digno do verão
pois então amanhã eu fecho minha cortina
desligo o meu celular
tomo um café preto
e sigo pelo meu sonho: o verão
Caminhando sozinho.
Noite fria na estação verão. Pontes iluminadas à luz da lua, sozinho, pensativo, cansado, sapatos nas mãos ele vem, desfrutando em silêncio a solidão, desejada, do abandono da noite, ele vem, e sabe que vai chegar, por umas das pontes que lhe serve de caminho, ele vem, no seu deslocar do lugar incerto contemplado de circunstâncias voluptuosamente atraentes e traidoras, para o lugar certo, onde ele, que vem, ansiosamente, descansará sem nada a questionar.
a felicidade é um horizonte de falsa percepção. ora se ventila para o verão, ora se alcança a orquestração, eis o pulsar da gravidade simbólica da oração.
por andré
Numa linda manhã de verão,
andava a passear sem pressa
o mar passava calmo e sereno
o meu coração respirava amor
mas quase sem dor, e de um modo pleno.
Julguei ver-te chegando de longe, mas sempre com ar apressado, zangado? Não como um sol cor de bronze que reflete no mar tranquilo, pois sabe o seu caminho.
Depois pensei estar sonhando
dentro de um barco parado
Se estivesse imaginando, talvez pensando, ou estaria a sonhar acordado.
A tua beleza ao pé de mim estampada, por vezes é sorridente, pode ser alegria, dor ou sentimental, mas o meu amor por ti não tem igual.
És o sol e o mar dos meus dias de verão
As rimas do meu poema em construção
És o motivo dos meus sorrisos
e a razão dos meus silêncios...
És doce, meiga, sedutora, grande
em se entregar e pequena em sentr-te nos meus braços
És minhas lacunas e meus espaços
És meu descanso e meu cansaço
Tu és meu sonho minha querida,
és tudo o que quero para minha vida.
És meus amor
O vai e vem
Amores que vem e vão
Amores de inverno e amores de verão
Amores de pequenos momentos
E Amores que sempre serão
Tudo que vai, volta diferente
Tudo que fica, muda a gente
E cada sequela, ou cada moldura nos torna
O que deveríamos ser, o que realmente somos.
Era um dia frio
O inverno apareceu ...
Era um mesclagem entre inverno e verão
Frio e calor
Ódio e Amor
O desatino afogou aqueles sentimentos que outrora a impedia de partir, mágoas afogadas, numerosos ressentimentos.
Então ela decidiu partir.
Naquela mala havia perfume, primer, rímel e batom vermelho.
Sim,rímel e batom vermelho.
Hoje ela decide, tem passe livre para decidir entre alguém que borre o seu rímel ou o seu batom.
Céu estrelado...
Nessa noite de verão siga seu coração...
Venha para perto do céu e aprecia as estrelas, com o brilho e luz aqueça o frio...
Esquenta a alma e revigora a alma...
A lua prateada com o céu estrelado, bom revigorar com o encanto da magia... Sinta-se amado com toda força existente aflora os sentidos nessa noite prazerosa... Licia Madeira
Hipoteticamente, era um dia muito quente de verão. Havia uma mosca que insistia em zumbir por todo o meu quarto. Já havia tentado abatê-la com uma camisa, com spray, e nada funcionou. Em desespero, tentei usar a razão: "O quarto é grande", digo à mosca. "Há tantos outros lugares que você pode estar. Não há nenhum motivo para você ficar zumbido em meu ouvido."
- "É mesmo?", retruca a mosca. "Quantos lugares há?"
Em um universo clássico, a resposta é: "Um número infinito de lugares."
Eu então, digo a mosca (ou, mais precisamente, a seu centro de gravidade) que ela pode mover-se três metros para a esquerda, ou, 2,5 metros para a direita, ou 2,236 metros para cima, ou 1,195829 metros para baixo, ou... Você já percebeu, não é?
Como a posição da mosca pode variar continuamente, há um número infinito de lugares que ela possa estar.
Na verdade enquanto explico essas coisas a ela, VOCÊ se dá conta de que não só a mosca conta com uma variedade infinitas de posições, mas também de velocidades. Em um momento, a mosca pode estar aqui, indo para a direita a um quilômetro por hora, ou pode estar indo para esquerda a meio quilômetro por hora, ou indo para cima a um quarto de quilômetro por hora, ou indo para baixo a 0,349283 quilômetro por hora, e assim por diante.
Embora a velocidade da mosca esteja limitada por diversos fatores (inclusive a quantidade de energia que seu corpo possui, pois, quanto mais depressa voar, mais energia terá de despender), ela também pode variar continuamente e constituí, assim, outra fonte de variedade infinita.
A mosca não está convencida. Ela responde:
- Eu posso entender quando você me fala de movimentos de um centímetro, ou meio centímetro, ou um quarto de centímetro, mas quando você fala de lugares que diferem um do outro por um décimo milésimo, ou um centésimo milésimo de centímetro, isso não faz nenhum sentido para mim.
Para um cientista, esses lugares podem ser diferente uns dos outros, mas é contrária à minha experiência dizer que aqui é um bilionésimo de centímetro para a esquerda daqui são dois lugares diferentes. Não tenho sensibilidade para uma alteração tão pequena de local e, portanto, não posso contar isso como dois lugares diferentes.
E com a velocidade é a mesma coisa:
Posso perceber a diferença entre voar a um quilômetro por hora, ou a meio quilômetro por hora; mas entre 0,25 quilômetro por hora e 0,2499999999 quilômetro por hora? Faça-me o favor! Só uma mosca sábia poderia dizer que reconhece a diferença. Ou seja: nenhuma mosca pode dizer isso. Para mim, essas velocidades são iguais.
A variedade é muito menor do que o que você diz.
Mosca, você acaba de me dizer algo muito importante. Obrigado.
E o primeiro dia de verão chegou
Com lágrimas de tempestade...
Gotas fortes, violentas, em enxurrada
Maltratando e deixando marcas
no corpo da terra que se curvou.
Que neste dia que começou assim, com uma leve brisa de verão dizendo que em breve outono chegara, possa mostrar que mesmo nada dando certo hoje tudo terá um novo amanhã e como está brisa passará e assim levara tudo que não queremos limpando nosso corpo desta leve poeira que a primavera deixou e o verão não soube lidar.
Banho de chuva
No solstício de verão,
Com sensação térmica é altíssima...
Não, neste momento não são as emoções que o aquecem,
que o fazem transpirar...
Ele levanta os olhos aos céus, como se fizesse um pedido,
Os Cúmulos-nimbos começam a aparecer
Como se fossem bigornas gigantes,
turvo se torna o dia,
Os gregos diriam que era Zeus dando uma amostra da sua fúria e poder,
Grandes quantidades de gotas cobrem sua face,
Sente o arrepio da água escorrendo pela suas costas tórridas
a sensação é de purificação,
de alegria, os cabelos lhe caem sobre os olhos,
gotas se acumulam nas extremidades dos cílios,
Naquele momento onde só se ouve o vento e os pingos fortes,
assim como ele, os pássaros cantam, pulam e dançam...
como se fizessem um ritual de agradecimento...
pés molhados na grama encharcada,
pura energia e vitalidade brotando...
Aos poucos a chuva perde a intensidade,
aos poucos o vento que antes soprava forte se despede,
Seu coração estava plenamente aquecido,
Pôs fim a balbúrdia, que havia nele...
Os olhos se fecham, ele em silêncio agradece...
A mesma praia que na estação do verão, fica repleta de pessoas à dela desfrutar, é a mesma, que na estação do inverno, é deixada de lado e vazia, se vê abandonada.
Assim também acontece com a gente, em tem em tempos que estamos como que em verão, todos querem estar conosco e ao nosso lado usufruir do nosso convívio. Mas quando atravessamos um inverno em nossa vida, olhamos para os lados e nos vemos sozinhos sem saber onde estão os (amigos) do verão.