Verão

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REI VERÃO

O teu mandar verão!... Está cheio
Cheio de suor e alta temperatura
Como arde o sol na sua quentura
Que calor estroina e sem receio...

Como brilha o dia sem algum freio
Sob o reflexo do ardor, árida figura
De pé, no cerrado, flagra em fartura
Como um cálido fumoso no enseio

Que abrasador fogo no céu ardente
Morre o desejo, outro almejo roga
Em febre, teima o chão recendente

Reino de suspiros!... incandescente
Reino esbraseante! de picante toga
Sossega este calor, vil e indecente!...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
02 de janeiro de 2019
Cerrado goiano

A alma também tem suas estações do ano. O calor e luz do sol do verão, a caída do outono, a frieza do inverno e o florescer da primavera. Aquela que mais nos identificamos, é a estação que a alma se encontra.

⁠O que você é....

Sabe o que você é pra mim?
Você é aquele ventinho fresco no verão.
Aquele cheirinho de café fresquinho no inverno.
É aquela sensação gostosa de uma lembrança boa, seguida de um sorriso bobo sabe?
pra mim você é isso, aquele sorrisinho bobo ao lembrar de um momento gostoso.
Ah.... meu bem, eu queria que você soubesse.
Eu queria que você sentisse o mesmo que eu.
Mas eu prefiro que você não saiba e te manter assim, nas minhas conversas imaginárias onde tudo sai como eu quero, onde as respostas para as minhas perguntas não vão me machucar.
É melhor assim, te imaginar como eu quero, inventar momentos tão gostosos que as risadas são instantâneas.
Enfim meu bem.....você é o suspiro aliviado após terminar de escrever algo sobre você.

Saudade é nuvem em dia de verão
branca e robusta, faz formas de gente que já foi
e de bicho que já partiu.

⁠ESTAR AO SEU LADO
Quero estar ao seu lado,
No frio gelado de inverno,
No calor escaldante de verão.
Quero saborear contigo as frutas do outono,
Fazer-te bela como as flores da primavera.
Quero ir ao seu encontro,
No seu coração fazer ponto.
Quero dar o lenço ao seu pranto,
Afagá-la com carinho e acalanto.
Quero motivar o seu riso,
Quero bordar dobrinhas no seu sorriso.
Quero dar luz ao seu olhar,
Criar asas e ensiná-la a voar...
Quero entregar-lhe, por inteiro, os meus braços,
Ir pra dança sem sair do compasso.
Quero dar-lhe a segurança das estrelas, no espaço,
Ampará-la com o laço do abraço.
Quero sussurrar-lhe palavrinhas aconchegantes,
Deixar em seu coração, uma Lembrança boa, marcante.
Quero vê-la feliz e radiante,
Quero ser seu par, seu amor e seu amante.
Élcio José Martins

⁠Vida é ciclo.
Cair, levantar, recomeçar...
cair, levantar, recomeçar... verão, outono, inverno, primavera, verão...
É esta a beleza da vida!

Novos ares

Olhando o céu cinza de uma tarde de verão
Pensa sobre todos seus sonhos vãos
Sonhos que a mente insiste em esconder
E que o medo o faz querer dissolver
O verde do olhar enxerga um novo horizonte
Uma vida que passou e que o novo se negou
Em seu interior, vive o fôlego esquecido a se curar
A desvendar o que a alma anseia
e trazer-lhe um novo ar.

Ele sol
Eu lua
Ele brilha. Tem as cores dos dias quentes de verão
Tem calor de sobra
Reluz
Ele sabe se fazer presente em qualquer lugar
Não tem sombra que apague sua cor vibrante e seu sorriso radiante.
Domina
Ele é o calor que todas querem sentir
O raio de sol que provoca a alegria por onde vai
Sabe que é dono de si e que faz o que quer da vida.
Comanda
Ele é sol
Eu sou lua
Tenho fases.
As vezes cheia de energia e brilho.
Noutras sou minguante.
Me esguio.
Costumo até desaparecer
Fico solitária em meu canto.
Até canto. Um canto baixinho só para suavizar a alma.
Noutras sou nova.
Cheia de ideais e coragem.
Sóbria
Ele Sol
Eu lua

⁠Chuva e sol
Amor e amar
Esse é o meu lugar.

Chuva de inverno
Sol de verão
Você está apaixonado e não sabe, não.

⁠Só um amor que já foi outono-inverno pode se tornar primavera-verão.

No verão sabemos, no inverno nos aproximamos, no outono descobrimos que é verdadeiro, na primavera, há sim na primavera, já sabemos que é eterno.

amo a minha terra
quer seja inverno ou verão
trago dela a primavera
e o outono no coração

deixei nela minha figura
da qual não resta nada
só a saudade perdura
no peito sempre acordada

As lembranças, são húmidas de lágrimas, ao mesmo tempo sol de verão que nos aquece o coração.

Sou como a flor de primavera,
que ora inveja a flor que cresce no verão,
ora vangloria-se diante da que morre no outono.

Sou forte como as ondas,
rápido como o vento,
periódico como a lua
e lento como o sólido que se demora a afundar.

Eu sou a vida.

⁠Do que me adianta a boêmia dos domingos de verão, se o álcool perdeu seu efeito quando eu me perdi de mim?
Do que me adianta a química a abrasar minhas entranhas, se a vida por conta própria tornou-se uma distópica alucinação em carmim?
Do que me adianta a fumaça, o trago, a catástrofe, se meus pulmões insistem em resistir a este fim?
Do que me adianta a retalhação da derme, se eu sei que a vida vai cicatrizar e mais uma vez me matar ao fim?
Do que me adianta a fuga, se até o valhacouto atirou suas culposas paredes, em pura fúria, contra mim?
Agora à procura de redenção, eu prometo e ponho assim minha honra em jogo. Prometo não mais ser feliz, se isso custa o ar de quem antes dissera ficar, mas nunca me contara sobre sua incapacidade de respirar. Prometo não mais amar, se isso custa o conforto de quem antes jurara não se incomodar. Eu, tolo pássaro, sei que nunca poderia voar, mas ainda assim quatro vezes quebrei minhas asas ao tentar, e há uma única coisa que não posso prometer, algo que não me atrevo a jurar, não posso dizer que por uma quinta vez, não voltarei a quebrar.

⁠Minh'alma pálida, meu corpo nu, dócil.
Verdadeiro como o verão islandês, puro, livre.
Nada me atormenta, nem mesmo a mais brava tormenta, nem a tromba d'água, nem as palavras, nem as amarras.
Nada sufoca, nada queima, nada. Nada toca, nada sente.
Meio vão. Meio, vazio...

⁠Poderão me ver nas minhas dificuldades, sofrer e desgastado
Mas jamais me verão retroceder, desistir como um fracassado;

As pessoas que têm preguiça de ler jamais verão as coisas lindas que vi ou saberão das histórias incríveis que descobri, sem ao menos sair de casa...

Era uma linda tarde de verão, eis que uma palavra mal proferira me causa tristeza dor do coração , mas haverá sempre uma saída pela porta do amor Cristão .

No verão não reclame do sol, dizendo que está muito quente. No inverno não reclame da chuva achando ruim esta tudo molhado. Agradeça, pois necessitamos tanto do sol como da chuva.