Ventre
O sonho da Pátria Livre
vem do ventre das fêmeas.
Que entre flores e frutos,
ousam somente sonhar
Com uma pátria justa e livre
que os seus filhos abriga
em marcha e luta
para uma sociedade decente.
Entre lutas e dores
Seguem carregando sementes
de melhores dias e formas
de se viver com Justiça
Com homens, mulheres
Jovens e crianças
Uma pátria em mudanças
Que acolha toda gente
E abrigue todos os sonhos
Daqueles que vivem somente
Lutando por uma pátria justa.
(LUA, Pedra da. Sementes da Pátria justa. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 89).
Apresento me a ti.
Desde o ventre da minha mãe.
Como já estivesse inserido na dor.
Como Jabes talvez, como um parto assolador.
O inimigo aplacou, persegue me como condenado.
Décadas de feridas vivas, tenho chorado.
São prantos doloridos, pelas chagas do pecado.
Como peça de uma maldição, esse sentimento.
O acusador, a opressão tomou a colocar me sofrimento.
Ceifou minha vida, como gafanhoto torturador.
Devorando e matando todo sonho estabelecido.
Tem me acusado, perversamente ferindo.
Bem sei eu, que sozinho e impotente.
Quão frágil, incapaz combatente.
Jogado na fornalha, na cova.
Quanto eu tenho me arrependido, mesmo por inocência.
Ser corpo usado, pelo esgoto da indecência.
Estou a clamar, a suplicar, do agora, uma direção nova.
Pelo meu sangue, meu fôlego, do meu coração faça prova.
Meu redentor vivo, que vive, tenho essa convicção.
Querendo operar.
Agora neste lugar.
Abre se as portas que ninguém põe a mão.
Também tranca a maldade, toda obra de maldade.
Em qualquer idade, nasce um novo coração.
Giovane Silva Santos.
11/09/2022 20:43hs
O frio no meu ventre
Das folhas soprando
As entranhas
É o contorno do teu corpo
Refletido do fogo
Da pequena chama
O dedilhado em minha pele arrepiada
Uiva clamando o teu nome
O vazio invade
Pois não há calor
Que sacie este inverno
Radin:
Sobre as redes que permeiam
Ventre negro em branca tela
Engrenagens estilhaços
Sementes flutuantes
Vultos da mesma esfera
Pontilhado centelha
Olhando pela janela
Somos todos frutos de um ventre acolhedor e do querer de uma mulher. O doce querer, o amor incondicional de uma mulher, o amor incondicional de mãe.
"Tu, ó SENHOR, sabes quem sou, desde o ventre da minha mãe.
Se Tu tiveres que me colocar no deserto, eis me aqui, mas te peço que não me abandones.
É benézer, até aqui me ajudou o Senhor!"
Poesia:Você é especial
Você é especial desde quando estava no ventre de sua mãe
Você é especial porque conseguiu nascer no mundo onde há tantas guerras
Você é especial porque começou a aprender a andar
Você é especial porque começou aprender a falar
Você é especial porque escolheu o milagre da vida que é viver
Você é especial porque Deus te escolheu para ser um guerreiro
Você é especial porque seus pais te amaram antes de você nascer
Você é especial porque Jesus te guiou para não desanimar e continuar lutando
Você é especial porque mesmo estando fraco continua sorrindo
Você é especial porque mesmo sido traido continua acreditando na nobreza das pessoas
Você é especial porque conseguiu ultrapassar montanhas
Mulher que Deus esculpiu com tanta beleza e amor . De seu ventre gerou vida como presente a humanidade. E de tão agradecida se curva diante de majestoso feito!
Mãe de ventre
Mãe de coração
Mãe além dos vales.
Mãe de muitos
Mãe de poucos
De coração ou de ventre.
Em seu abraço me envolvo
Em um amor indiscutível.
Mãe
Até hoje...
Até hoje eu sinto o calor do seu ventre quando me abraça.
Até hoje sinto o sabor da minha papinha na comida maravilhosa que só você faz.
Até hoje seguro nas mãos que me guiavam nos primeiros passos, sempre me desequilibro.
Até hoje ouço aquele cuidado me alertando de algo que possa me machucar.
Até hoje as suas broncas e
"tapinhas" me despertam um olhar diferente para vida.
Até hoje eu ouço as cantigas que me remetem a infância e solto aquele sorriso largo sem perceber.
Até hoje você sente a minha presença pelo cheiro.
Até hoje posso sentir o beijinho de: Boa Noite, Dorme com Deus!
Até hoje o seu colo é o único que cala o meu choro incessante.
Até hoje eu sou aquela criança, que cresceu com os seus conselhos.
Até hoje o sentimento que você me ensinou não muda de nome. Amor é amor.
O mais interessante é que até hoje eu aprendi que:
Mãe só sabe amar.
...
Sete dois; comecei a ensaiar o livre arbítrio no ventre da minha genitora, e materializei meu elo com o mundo já no primeiro choro. O aprendizado, a dor e o desconhecimento do provérbio "só se afoga quem sabe nadar". Afundei nas minhas primeiras tentativas ao optar pelo gume errado da faca, e lembrei que a piscina amniótica não serviu como treino.
Criei uma carapaça tão forte quanto a armadura de Ogum, "cascorei" e saí cavalgando até tropeçar com a fraqueza dos fortes. A ansiedade antagônica e latente me desviou do tempo do Homem, e hoje ainda me sinto responsável pela erupção de algo adormecido perante a visão daqueles que ignoram.
Enquanto meu âmago ainda espera por um comportamento diferente do mundo, torço calado por uma reação massiva à minha voz.
MÃE
A essência do amor
Por Deus abençoada
Em seu ventre
O dom da vida.
Suas mãos afagam
Tirando o medo
Seu colo de amor
É o meu descanso.
Heroína, guerreira
Uma vida para proteger
Não mede esforços
Para de seus filhos cuidar.
Nos conhece pelo olhar
Sem que palavras sejam ditas
Em seus braços nos acolhe
Curando todos os males.
Mãe, eterno amor!
Nascer, Crescer e Morrer
No ventre da mãe, o primeiro pulsar,
um sopro divino a nos moldar.
Chegamos ao mundo em frágil chorar,
um início de vida, um mistério a trilhar.
Crescemos aos poucos, em passos lentos,
aprendemos com erros, vivemos momentos.
Dos risos na infância à pressa da idade,
somos ventos que correm na vastidão da verdade.
E o tempo implacável, senhor do destino,
marca nossas faces com traços divinos.
Na juventude, ousamos desafiar,
mas a velhice nos faz refletir e parar.
Morrer... não é o fim, mas um recomeço,
um ciclo eterno, um profundo endereço.
De pó viemos, ao pó voltaremos,
mas o amor que plantamos, jamais perderemos.
Que a vida, tão breve, nos ensine a amar,
a ver cada instante como um doce luar.
Pois somos poeira, viajantes do ser,
no ciclo divino: nascer, crescer e morrer.
Quando Jonas estava no ventre do peixe, ele clamou ao Senhor, e foi ouvido. Quando o filho pródigo perdeu tudo, lembrou-se de seu pai e encontrou misericórdia. Não espere o momento de desespero para buscar a Deus. Faça d'Ele a sua prioridade, e não apenas uma opção.
“Busquem o Senhor enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está perto.” (Isaías 55:6)