Ventre
Carta de uma Mãe.
Amar é carregar-te no ventre durante nove meses....
Amar é ainda não te conheçer e já amar-te....
Amar é estar muitas noites sem dormir....
Amar é rezar por ti quando não estás em casa....
Amar é cuidar de ti quando estás doente....
Amar é levar-te a escola...
Amar é ajudar-te nos trabalhos de casa....
Amar é ter a tua comida sempre pronta...
Amar e ter as tuas roupas lavadas...
Amar e ter medo e preocupação quando fores adulto...!!!
QUERIDA MÃE.
Mãe tu que carregaste comigo no teu ventre ...
durante nove meses.!
Mãe tu que trouxeste-me para a vida.!
Mãe deste-me um cantinho dentro de ti...
muito quente e protegido.!
Mãe nos teus braços foi acarinhada...
com teu amor e dedicação.!
Mãe o teu amor por mim,é incondicional!
Mãe todos os dias proteges-me e acaricias-me.
Mãe tu conheces-me por dentro e por fora.!
Mãe tu sabes quando estou triste.
Mãe a tua força fortalece-nos.
Mãe obrigado por ter nascida do Amor.
Mãe amo-te e obrigado por seres minha mãe.
Senhor abençoa a todas as mães...
nem sempre as podemos ter ao nosso lado.!
Que maravilha é ter uma mãe...
Querida Mãe !
Mãe, é aquela que carrega a alegria no ventre nove meses como se fossem nove dias, é também a que não gerou, mas que levou nos braços e cuidou com carinho durante toda uma vida. Mãe é a força da fé e a graça da luz. Parabéns a todas as mães que fizeram e fazem de suas vidas a seara da bem-aventurança na vida dos seus filhos.
(Uma homenagem as mães)
Os filhos do ventre do povo
nascem a cada dia mais fortes,
mais preparados e conscientes
da urgente necessidade
de defender a vida,
a sua e a dos outros.
Cicatriz no meio do ventre
Na mulher tem muito valor
Charmoso usando pingente
Leva o homem a imaginar e supor
""No que diz respeito a filhos! A mãe os espera por nove meses, dentro de nosso ventre.. Amamos antes mesmo deles existirem... Queremos tanto o seu bem que ultrapassamos os limites do amor e da compreensão, queremos entende-los mais que eles mesmos. Nos entregamos a esse amor tão profundo e incondicional... que está em nossos corações gravados como um selo.
Isso nos faz tão super protectores e blindados, que achamos que nada deve atingir nossa prole, é que por isso nos achamos que; devemos impedir que eles sofram, que passem por todo processo de conhecimento e aprendizado desta vida sozinhos.... Pois muito bem não podemos exagerar nisso, dê-lhes o anzol e ensinar pescar...
Sim, nos sabemos que a vida é uma Grande Escola, que as vezes ela é suave e doce, as vezes mais severa e cobra demais, as vezes nos exige muito mais que podemos fazer, por muitas vezes complicada, porque nos coloca a prova a todo instante, exigindo a paciência, o entendimento de coisas que acontecem a todo instante sem que possamos entender nada... A vida exige carácter, inteligencia, astúcia, serenidade e acima de tudo Coragem!
Coragem para tomar decisões, para ter atitudes, para decidir-mos a hora de começar e quando continuar, e o mais importante a hora de parar, e saber diferir o certo do errado. Isso não pode ser imposto a eles, mas pode ser falado com carinho sobre o que eles devem fazer... Enfim a decisão final é deles!
Não podemos ensina-los como vencer tudo e todos sempre. A gente cai e se levanta de novo. Essa é a regra... Perder e ganhar, cair e levantar-se... faz parte do jogo da Vida.
Enfim não queremos ver os nossos filhos sofrerem, a dor deles é a nossa, a alegria também!
Existe uma coisa mais certa e forte que uma super mãe tem.
Nos não somos super poderosas, nosso conselho pode não ser o mais correto do mundo, mas uma coisa que é certa e quase sempre infalível..... As mães tem sempre razão no que diz respeito a intuição.
A intuição de uma mãe é a mais poderosa e forte arma que ela tem para protecção de seus filhos, intuição sempre funciona! Converse sempre com seu filho fale sempre de sua intuição e seus temores sem exigir, ele pode até não te ouvir, mas pelo menos eles não poderão dizer que você não se importou com eles, serve como aprendizado, eles vão se lembrar, e saber que você o ama muito""
“O ventre foi teu primeiro templo, não por acaso, mas por exemplo,o aconchego de alguém sempre te será indispensável.”
Meus olhares vejam sonhos, futuro e abismo.
Minha sedução que te satisfaz.
Meu corpo que ventre ao seu.
Lutar e vencer
Quando nascemos viemos com uma missão.
Desde o ventre somos impulsionados a lutar pela vida
e aqui conseguirmos superar obstáculos
gerados pelas circunstâncias do dia a dia.
Lutar é o grande trunfo de quem está disposto a aceitar desfios
isso não significa que temos que ser perdedores.
Assim como sucesso tem seu tempo,
as derrotas não ficam atrás.
Pra ser vencedor é preciso saber lidar com as perdas
só assim conseguiremos a vitória e seremos agraciados por momentos de glórias.
Que isso não nos venha envaidecer.
Mais que seja acrescido de plenitude e grandeza de espírito.
O coração humano é uma fábrica de ídolos, escreveu Calvino. Cada um de nós é, desde o ventre materno, experto em inventar ídolos. De fato, diariamente enfrentamos tentações para criar novos ídolos, nos quais depositamos nossa esperança. Esta esperança e confiança, em qualquer outra coisa, que não Deus, é a essência da idolatria. Ken Sande escreve: Em termos bíblicos, um ídolo é alguma outra coisa, que não Deus, na qual empregamos nosso coração (Lc.12:29, 1 Co. 10:6), que nos motiva (1 Co. 4:5), que nos controla ou governa (Sl. 119:133), ou a qual servimos (Mt. 6:24). Como Richard Keyes salienta, idolatria é extremamente sutil e penetrante: Toda sorte de coisas são ídolos em potencial, dependendo somente, das nossas atitudes e ações concernentes a elas... Idolatria pode não envolver negações explícitas da existência de Deus ou de Seu caráter. Ela pode vir também, na forma de um afeto excessivo a algo que é, em si mesmo, perfeitamente lícito... Um ídolo pode ser um objeto físico, uma propriedade, uma pessoa, uma atividade, uma posição, uma instituição, uma esperança, uma imagem, uma idéia, um prazer, um herói, qualquer coisa que possa substituir Deus.
Aqui está João Calvino, de novo: O mal em nosso desejo, caracteristicamente não repousa no que queremos, mas em o querermos muito.
Quando um desejo, mesmo por algo não naturalmente mal em si mesmo, se torna um ídolo? Como posso determinar se eu quero alguma coisa exageradamente? Não é difícil de saber.
Faça a si mesmo, as seguintes perguntas: Porque eu quero isto?; qual será minha reação se eu não conseguir o que quero?; e se eu conseguir, mas me for tomado?; em resumo, qual é o proveito do meu desejo?; se ele me é negado, o que acontece no meu coração? continuarei, apaixonadamente, a procurar conformidade com Cristo ou me cercarei de auto-piedade, amargura, malevolência ou queixumes (os quais, no fim das contas, são direcionados a Deus)?
O que ocorre no seu coração quando você não é reconhecido por algum serviço no âmbito de dons? quando lhe negam uma certa posição? quando você é substituído? o que ocorre no seu coração em um conflito de relacionamento?
Como é que nossas reações pecaminosas aos testes de caráter diários e comuns, são, na verdade, antes atos de adoração e obediência direcionados a ídolos, do que a Deus? Muito simples; porque Deus nos ordenou, nas Escrituras, a confiar nEle, o Único Soberano, como fonte suprema da realização de todas as coisas.
Quando um desejo não realizado me tenta, com êxito, a cometer qualquer pecado, seja de discórdia, amargura ou raiva, eu demonstro que estive confiando na realização daquele desejo para alcançar minhas necessidades, ao invés de confiar em Deus. Que estive agindo sobre minha, agora exposta, crença de que eu sei, melhor que Deus, o que é bom para mim. Que nesta área da minha vida, eu destronei Deus e coloquei, no Seu lugar, um ídolo feito por mim e este ídolo, nada mais é do que uma manifestação de uma faceta da minha própria natureza pecaminosa, que se auto glorifica e deifica. Eu substitui o Deus que eu professo, por um falso deus, um deus funcional, um que só pode me prejudicar.
Às vezes, sinto-me cheia de um vazio inexplicável.
Como um bebê rejeitado no ventre
Como uma criança que espera esperançosa
Um abraço e a proteção de pai que nunca chega
Como uma menina pura e sonhadora
Que drasticamente roubam-lhe seus sonhos e sua pureza
Como uma jovem que não teve escolha
Foi levada pra longe, sem futuro e sem amor.
Como uma rosa nova que vai murchando aos poucos
E petrificada está
Como uma mulher forte e solitária
Que gosta de branco
Porque nesse espaço pode pintar a cor que quiser
Reescrever a história mais linda
Compor a melhor canção
Respirar inspiração
Onde ser ou estar é só imaginar
É simplesmente esvaziar-se de tudo...
E se reinventar!
NASCE, CRESCE, FILHO DA RUA
Desde o ventre da minha mãe que conheço as ruas. Minha mãe é zungueira de profissão, já desde o ventre que tenho acompanhando-lha nas suas zungas. Presenciou as caminhadas que ela faz para nos sustentar, as muitas corridas que faz e sofre dos fiscais e os senhores policiais para não perder o negócio que nos é rentável. Outras vezes ela não escapa e é nos cassumbulado o negócio, fonte do nosso sustento. Muitas vezes chicoteada por reivindicar que até sinto a dor da chicotada.
Fui gerado na rua porque até aos nove meses a minha mãe zungava a necessidade é enorme, para completar o enxovalhe e a panela em casa não entrar em greve. Esqueceu-se do dia, mês, hora que vinha ao mundo, acabei por ser gerado na rua e assim me familiarizei com a rua.
Três, quatro mês depois comecei a gatinhar minha mãe decidiu que já era o momento oportuno de acompanhar-lha na zunga, não há dinheiro para mim, ir a creche e ela não pode ficar parada ou seja ficar em casa. Apesar de requerer ainda muitos cuidados materno, porque se não morremos de fome.
Passo toda a minha infância na rua ao lado da minha mãe, sem crianças a minha volta porque as deixei todas no bairro em que vivemos e assim vou crescendo.
Sou da rua, alimentam-me, tomo banho, vestido na rua ao céu aberto ou seja ar livre.
Deste modo vou familiarizando com a rua, conhecendo-as do musseque à cidade. Quando completo os meus 5, 6 anos. Já sei fazer o mesmo trajecto me é familiar. Conheço-o tão bem que perco o medo de andar sozinho, criança que só. Esquecendo que as ruas são tão violentas e perigosas, criança e inocente. Mas como posso ter medo se presenciei as mesmas muito antes de andar nelas, sozinho.
Com os meus 10, 12 anos as ruas adoptam-me e passo a vida a lavar carros. Os grandes jipes, carros que só via nos filmes. Hoje tenho o prazer de os lavar e ver o seu interior fico fascinado com o que vejo, lavo para ganhar algum trocado.
Se puder depois vou para à escola aprender alguma coisa, de momento aprendo mesmo aqui, na rua mal ou bem. Essa é a vida que levo, prioridade para mim, agora é mesmo kumbo. Porque tenho que ajudar a velha com as despesas no cúbico.
Tenho os meus irmãos, mas novinhos que precisam encontrar outro cenário, talvez estudem para saberem alguma coisa para contornarem o caminho que segui. Terem um futuro, destino diferente do meu. Porque se tivesse escolha talvez não é esse o destino que queria para mim.
Maria
Maria, mãe dos homens, reflexo de Deus entre todos.
mãe escolhida no ventre e preparado por Deus,
Maria, mãe da humanidade, maria da paz, maria do amor
no jardim divinos és uma flor, Maria, mãe do novo amanhecer
Maria da paz inquieta, cantada em versos por muitos poetas
Maria de tantos títulos e tantos nomes,
que trouxe a salvação entre os homens
Maria, mãe orante, és cheia de graça
és vida e bendita entre as mulheres,
ave cheia de amor, que deu ao mundo o Salvador.
Maria da luz, mãe nossa, mãe de Jesus.
O melhor ano da minha vida, foi aquele que passei 9 meses dentro do ventre da minha mãe e os outros 3 meses em que ela cuidou e me amou como seu mais precioso diamante a ser lapidado.
Já tua presença
é muita
e de certa medida,
embora ainda
no ventre que te abriga.
Enquanto está aí,
procuro definir tua face,
mas perco-me na profusão
das origens e gerações.
Quando chegares,
vai calar minhas palavras,
pois és mais que poesia:
é fonte e euforia,
é vida a mais!