Poemas sobre o vento
"O que é a vida?"
O que é a vida, senão um sopro ao vento,
Uma chama que arde, um eterno momento?
É o riso e o choro, a dor e o contentamento,
É o tecer do tempo, é o nosso alimento.
A vida é um rio que corre sem cessar,
É o sol que se põe, é a lua a brilhar.
É o amor que floresce, é o medo de amar,
É o sonho que nasce, é o desafio de sonhar.
A vida é um livro, cada dia uma página,
É a busca da verdade, é a mais bela viagem.
É a esperança que renasce, é a fé que nos embala,
É a força que nos move, é a paz que se instala.
O que é a vida, senão um presente divino,
Um mistério profundo, um destino tão fino?
É a arte de viver, é o maior ensino,
É a canção que ecoa, é o nosso hino.
Simples Amor
O Amor é como a imensidão do céu;
Como estrelas a brilhar.
O Amor é como o vento;
Podemos sentir, mas não podemos enxergar.
Não é rude nem egoísta.
Não se dá e nem se vende.
Não baseia-se em mentiras.
É simples, mas poucos entendem.
É constituído de honestidade,
De humildade e de perdão.
Sustenta-se na fidelidade.
Vai além de uma mera paixão.
Com o Amor podemos tudo:
Ao limite improvável podemos voar.
É a coisa mais bela do mundo.
Para se viver bem é preciso amar.
O Amor é como a imensidão do céu;
Como estrelas a brilhar.
O Amor é como o vento;
Podemos sentir, mas não podemos enxergar.
- Trecho de "Simples Amor".
Nas asas do vento, confesso meu desejo,
Um sentimento verdadeiro, sem receio.
O coração fala, sem pedir licença,
E a poesia revela a mais doce essência.
Não busco controle, apenas confidenciar,
Que em meu ser, um carinho vi florescer.
Respeito seu caminho, seu amor presente,
E, com humildade, minha alma se abre, contente.
Seu sorriso, tesouro raro e brilhante,
Inspira versos, de amor tão vibrante.
A felicidade que em seus olhos reluz,
Reflete a luz do sol, que a alma seduz.
Que essa poesia, simples e singela,
Toque seu coração, em doce sinfonia.
E se não for recíproco o sentimento,
A amizade será nosso belo alento.
TRÍPTICO
(à maneira popular...)
I
desamada
desarmada
vem o vento
vai-se o tempo
nem o tempo
nem o vento
dá o tempo
de sarar
de repente
vem o dia
chega a hora
borda fora
a acostar
volta atrás ó cavaleiro
volta atrás se quer's teu bem
tua amada
tua armada
com o tempo
desarmada
traz também
II
o que se sente
entre o que se pensa e diz .
o que se pensa
entre o que se sente e cala
o que se cala
entre o sentir e o ser
o que se diz
entre o que se ama e sonha
nós
no mais fundo de nós
nós perdidos
nós vazios
nós à margem
III
Quem vai responder
o que não tem resposta
Quem vai falar
o que não tem palavra
Quem vai achar
o que em nós esquece
Quem vai roer
o que em nós sufoca
Vem noite ou pranto ou dia ou vento
Quem quer que sejas que seja o novo
Abrindo o canto na carne clara
Vai o vento de meio dia,
soprando os restos de gentes,
jogados ao sol a fio.
E cada qual o seu lamento
vai soprando lentamente
a vida de lá pra cá.
Apanho as estrelas entre as mãos,
e apago o meu sol no meu olhar.
É tudo vil e distante,
mas tua alma são diamantes,
que ainda não brilhou.
Se deitas assim tão levemente,
feito o sol, feito o vento,
que do horizonte se esquivou.
E assim, tão pouco e livremente,
voastes para o céu sem ver-te voar.
Mas sei que para longe já voou,
pois em minhas mãos o ocaso chorou,
As lágrimas pequenas de dor.
Não da pra parar o tempo
Nem mudar a curva do vento
Quando eu me ver um dia, no ponto final da vida
Do meu passado, não mudaria nem uma virgula
Se o vento parar de soprar,
E o sol se recusar a nascer,
Ainda assim vou te amar,
Até o mundo inteiro desaparecer.
Pois você é minha razão de viver.
Bom dia amores, que até o inverno traz flores. Rosas negras, cotovias, vida cheia de sabores. Vento leve esfria a face às rapinas tão selvagens. Sopro raso de rebojo a que a água cobre as margens. Outro dia, cotovia, outro dia, alegria. Sê-de inverno, sê-de mundo, horizonte, céu ao fundo. Eu respiro, eu existo, não me rendo, eu insisto. Que onde há luz também há sombra e onde há inverno faço ronda.
Provérbios - Tomo I
§
A fonte da manhã renova-se.
O vento sopra e as águas fluem.
Há um rio interior.
§
A vida hoje te diz
aquilo que mais precisas ouvir.
Um apelo ao ser
as riquezas ocultas e escondidas
Desperta-te, nessa manhã.
Dunas da Joaquina
A maré põe as suas águas para harpear,
o sopro do vento faz mais de uma
Sempre-viva-de-mil-flores dançar
sobre as dunas da Joaquina.
Sim, é sobre o amor e a vida
que estou falando e sobrenaturalmente
faz a alma e a poesia
se encontrarem coincidentemente.
Sou a que você leva como o ar
feito para respirar, no brilho do olhar
e no seu coração para todo o lugar.
O Butiá-branco
balançando
pelo vento minuano
me faz intuir que
você está chegando,
e para você decidi
ir me preparando.
Por mais que as pessoas tenham olhos pra ver, elas nunca viram o ar nem o vento desde a existência das coisa e eu as vezes tenho aquela vontade de ser uma montanha, para puder estar em um lugar calmo, bem firme e insubstituível sem esperar nada da vida mesmo ouvindo sobre a morte.
As folhas de Outono me lembram seus olhos
A brisa do vento me lembra tua voz
Nomearia o céu estrelado luar com o seu nome
Quando fecho os olhos é o teu abraço que eu procuro
Decoro cada traço do seu rosto pra te encontrar nos meus sonhos
Eu dançaria com o seu fantasma na chuva
Beijaria as gotas pensando na sua
boca.