Poemas sobre o vento

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CABEÇA DE VENTO

Cabeça de vento
voando aos sonhos
não pousa em seu tempo
nem vive tristonho.

Vaga aos sorriso
sem que sem pra que
com pouco juízo
sorrir pra valer.

Cabeça de vento
não pensa em mandões
não vive atento
e faz seus bordões.

Não preocupa com voto
nem com o amanhã
vive o hoje devoto
o seu tempo é divã.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

"" Então eu vi o céu abrir e deixar passar um vento e era um vento impregnado de amor, carinho, respeito. Onde passava, mudava as pessoas, tomava conta do lugar, todos sentiam algo novo naquele que não era apenas.
Era um toque, como se fosse a mão de um ser superior a afagar todas as dores. ninguém mais precisaria ter medo, então vi o raiar do novo dia...

Inserida por OscarKlemz

Diz-me duas palavras
(Amor: sentimento insano)

O vento o tocava, era algo que lhe incomodava: o vento assanhando os seus cabelos, amarrotando suas roupas já amassadas, jogando respingos d’água em seu All Star preto, mas se conformava com o vento, pois era algo que lhe recobrava o fôlego.
Só mais uma tarde vazia como todas as outras, tentando definir uma direção qualquer, foi quando os olhares se cruzando por dentro de todos os demais e vindo em sua direção o atingiram, como um rifle carregado com balas sem som, tocando toda estrutura móvel em sua direção. Um tremor repentino, algo o acertou e ele sentira tudo aquilo como se fosse verdade. Sentindo o fim de tudo, Mr. Jeck não sabia o que lhe impunha aquele ar goro, insolente, que o deixava em cárcere privado, com força abaixo de um, onde o padrão habitual é um milhão, não sabia o que era, mas queria se livrar de tudo aquilo e tentar voltar ao padrão.
Não sentia mais o mesmo sentimento insano que antes o tocava loucamente. Mr. Jeck estava anormal, louco para que aquela troca de olhares se findasse, queria ver logo o fim daquela guerra. Então virou a cabeça na direção oposta para tentar livrar-se dos tiros sem som aos quais olhara antes, causando à Sophia pequeno desconforto, pois ela não sabia o motivo do movimento logo após a troca tão intensa de tiros sem som. Mr. Jeck saiu em passos lentos ouvindo a musica que em seu ouvido dizia:
“THIS IS THE END OF THE WORLD TO ME...” (este é o fim do mundo para mim).
Passos eternos, quase intermináveis, em direção ao nada, tocando o chão, com pouca vegetação, que se colocava a sua frente. E a cada momento se afastava mais do seu rumo, deixando Sophia para trás e seguindo em direção ao nada.
O vento o tocava, era algo que lhe incomodava: o vento assanhando os seus cabelos lisos, amarrotando suas roupas já amassadas, jogando respingos d’água em seu All Star preto, mas se conformava com o vento, pois era algo que lhe recobrava o fôlego.
Parecia que tudo aquilo era para sempre. Queria chegar logo ao fim de tudo, não queria sentir pensamentos insanos, tentou apressar os passos, mas para Mr. Jeck aquilo parecia uma caminhada de vinte quilômetros.
Já cansado de todo aquele sentimento que o aprisionava, parou, pensou em voltar e olhar nos olhos verdes de Sophia e falar-lhe toda a verdade, tudo o que ele sentia e pensara naquele momento, só queria expor sua insanidade, mas se lembrava dos dois longos passos que tinha de voltar, e isso o deixava perplexo, imóvel, no mesmo estado que Sophia.
Virou lentamente a cabeça, via o vento derrubando as folhas já secas pelo tempo, via todas aquelas aves voando sem asas, viu os anjos contemplando a imensa beleza de Sophia, parados em qualquer lugar. Mr. Jeck sentia-se frustrado por ter iniciado toda aquela loucura, e nesse momento já tinha perdido todo o controle, não sabia o que fazer.
Com o corpo já todo virado em direção à Sophia, tentou falar, mas era em vão, estava sufocado pelos tiros que havia tomado há pouco.
Ficou parado observando e contemplando a imensa beleza perfeita de Sophia, que mais parecia esculpida à mão, podendo se perceber cada detalhe com nitidez.
Há supostos vinte quilômetros de distância podia descrever perfeitamente o que via em Sophia. Os olhos brilhavam como se fossem de vidro, como duas estrelas, solitárias e melancólicas, com toda a imensidão que as rodeavam num findar de tarde. Seus longos cabelos lisos mais pareciam uma queda d’água interminável e cristalina, as curvas de seu corpo perfeitamente corretas, como jamais vistas em um corpo feminino.
Os anjos que há todo momento observavam a solene beleza de Sophia, sem sequer sair um minuto de sua presença, faziam tudo parecer ainda mais belo e difícil de encarar, não era simples para ele.
Ao tentar dar o primeiro passo para trás, não conseguiu, estava preso ao sentimento insano, se encontrava sufocado pelos tiros do olhar solene de Sophia, então, se recordou de algo que poderia recobrar-lhe o fôlego, o ar em volta, que alguns segundos atrás o incomodava, respirou fundo, e, enfim, foi solto, conseguiu dar aquele primeiro longo passo, e lembrou-se de tudo que se passara até ali, como se fosse um filme reprisado em câmera lenta.
O vento tocando-o, os respingos d’água em seu velho All Star, já gasto por dois longos passos, tudo aquilo outra vez, mas agora será diferente, está destinado a expelir aquela bomba que tanto o incomodava. Mas o som era falho e ele não queria tentar refazer os destroços depois da explosão.
Olhou subitamente nos olhos dela e levou outro tiro sem som. Hesitou e decidiu voltar os dez quilômetros restantes, deixar explícito todo aquele sentimento insano, toda essa dor que comprime o seu peito ia ter que sair. Tentou reunir o resto da mísera força que ainda havia dentro de si.
Então, algo o tocou, fez-lhe ver que Sophia não era aquilo que achara ser. Olhou subitamente nos olhos de dela, enquanto tudo o que pensava passava em sua mente como um filme.
Não mas hesitou e, enfim, conseguiu expor o que estava sufocando-o, uma simples pergunta:
“Sophia, diz-me duas palavras?”
Ela imóvel como sempre, com todos aqueles anjos ao seu redor, pois sua beleza era tão sublime que os anjos rodeavam-na, docemente o respondeu:
“AMO-TE.”
Mr. Jeck imóvel com tal resposta pensou:
“Então isso que é um sentimento insano?”
Em seguida Sophia o fez a mesma pergunta:
“Mr. Jeck, diz-me duas palavras?”
Ele respondeu:
“DEIXA-ME!”
E como antes, Sophia está do mesmo jeito, imóvel, com todos aqueles anjos ao seu redor.
Mr. Jeck outra vez virou-se como quem fosse sair, e em seu ouvido ainda tocava a mesma musica:
“THIS IS THE END OF THE WORLD TO ME...” (este é o fim do mundo para mim).
Tirou o fone do ouvido, e o mundo ao seu redor correu outra vez normalmente, como antes, e todo aquele sentimento insano fugira de Mr. Jeck, como os anjos que estavam ao redor de Sophia. Virou-se e voltou à realidade, foi quando ao longe ouviu uma voz que dizia:
Ei Mr. Jeck, você esta ficando louco?
Deixa essa ESTÁTUA ai e vamos embora.



























Autor: Kenny Anderson da Silva
Mr. Jeck
Revisão: Admilson Lins da Silva Júnior
Agosto de 2009

Inserida por KennyAnderson

ARPOAR

O meu barquinho de papel
sem rumo, se foi ao vento
nas nuvens do mar e do céu
remando pelos sentimentos.

Plainou pela imensidão
no fluxo com pétalas de flor
barquinho, esse meu coração...
navega no pulsar do amor.

Sem vento, parou no tempo
e no cais d'essa tempestade
ancorou meus sentimentos
na proa da densa saudade.

Então, joguei a tarrafa no ar
para afagar o peito meu
peguei, paixão com amor
nos beijos que você me deu.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

DE VEXAME

Ame e de vexame...
Escreva nas nuvens
pinte seu amor no arco-íris
ao vento...
Se molhena chuva
sem guarda-chuva,
viagem o tempo todo
em sentimento
sorri, sorria ao momento
grite alto ao palco da vida
sonhe pelos pensamentos.

Faça versos à janela
sinta não estar sozinho,
desencante aos braços d’ela
cante como passarinho,
encante com seu voar
no jardim todo orvalhado
semeie flor em seu amar
e desabroche de amor
e tenho o mundo
em seu sonhar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

TRUPE DE VENTO

Um trupe de vento passou por aqui
vindo, não sei de onde,
Indo... Sei lá e não sei se esconde
... Sem asas sem bonde,
Sem respeitar saia de moça
nem charuto de conde.
Esse vento, ouriçou placa...
Bandeira, roupa no varal!
Provocou... Carreira em potro,
tombo de bêbado
e voar de pombos.
Levantou pipas da molecada
poeira das estradas e atiçou...
Atiço areia sobre as águas.
Aquele trupe de vento que passou por aqui
.... Vindo não sei de onde...
Fazendo corrupio no cisco,
alegrando, cardumes de piabas dos rios...
Pássaros no estio,
farfalhou as folhas
disparou as hélices eólicas
espatifou o bocado da farinha antes da boca
ouriçou os cabelos da velha louca
e badalou os sinos das igrejas.
Aquele trupe de ventos que passou por aqui...
Passou trazendo águas e nuvens
levando as chuvas
alegrou, melou os olhos
Destampou as rolhas,
farfalhou as folhas...
Aquele vento que passou por aqui,
abrindo porta e fechando janelas...
Serpenteou por todas vielas!
Urrando que nem lobo...
Rangendo que nem dentes
esturrou, como se fosse um leão.
Aquele vento que passou por aqui
chiou venenoso, que nem serpente
desfez, procissões e saravas
jogou cisco na cuia do almoço
no momento de cear...
Despedaçou exame de abelhas
desmanchou rasto de ratos,
destrambelhou, voar de pato
provocou e oscilou as ondas do mar.
O bando de pássaro se foi com ele
voltou por causa dele
as borboletas ficaram alem dele
aquele vento, levou as velas da canoa
e o canoeiro, perdeu o dia de chegar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

O sorriso do vento...

O vento sorri por entre as rochas...
E na sua impulsividade pisa na alma de quem
O sente... E de quem também lhe sorri...
E na vastidão das florestas rasgando o silêncio
Daquele lugar...
Sopra-me a boca como se quisesse beijá-la
E eu em delírios... Sufoco um lamento
E deixo fluir aquela gota de lágrima...
E sinto uma coragem enorme...para entregar-me...
Não há rocha que resista a violência do vento...
Não há ventos que destruam um grande amor!

Inserida por celinavasques

Floriram por engano as rosas bravas
No Inverno: veio o vento desfolhá-las...
Em que cismas, meu bem? Porque me calas
As vozes com que há pouco me enganavas?

Castelos doidos! Tão cedo caístes!...
Onde vamos, alheio o pensamento,
De mãos dadas? Teus olhos, que num momento
Perscrutaram nos meus, como vão tristes!

E sobre nós cai nupcial a neve,
Surda, em triunfo, pétalas, de leve
Juncando o chão, na acrópole de gelos...

Em redor do teu vulto é como um véu!
Quem as esparze --- quanta flor! --- do céu,
Sobre nós dois, sobre os nossos cabelos?

Inserida por pensador

As pegadas que deixei
o mar apagou...
e as flores que plantei
o vento soprou...
me trouxe o seu perfume
essência do amor
e já não importa se chove ou faz frio...

Inserida por junior_ramos

EU vou te levar pelo vento...
flutuar no espaço! te levar
no tempo.. me abrace forte
não tenha medo! eu sou seu!
confie em min! não vou te deixar
cair! segure minhas mãos firme!
as suas estão tremulas? venha
eu sei o caminho! não vamos se
perder... eu já percorri... sei para
onde te levar! vamos percorrer o
caminho do nosso amor!esse caminho
todos que amam já percorreu! não há
nenhum mistério! a linha do amor é
tênue... suave...aconchegante! me
beije me abrace firme! eu nunca vou
te deixar cair! se entregue a min meu
amor! olhe meu amor! que estrada longa
vamos percorrer! que caminho maravilhoso
o amor nos leva!

Inserida por joaojoy

" O homem(A) de deus para o
mundo é louco , espera a cura
do nada , fala com o vento ,
escuta vozes , ver anjo , si
sente protegido sem andar
com segurança , agradece antes
de si alimentar , acredita na prosperidade
ver saída para tudo . A fé para quem não tem é loucura "

Inserida por joaojoy

O toque dos seus lábios é como a brisa do mar, que quando a noite vem me refrescar em um leve vento que me lembra seus olhos.. esses que me tira o do chão e me fazem refletir o quanto te quero aqui e que é importante pra min você ficar...mas te recomendo sair se a sua vontade também não for se entregar.. do que vale procurar flores na farmácia...
Se o que busca está nos meus olhos se entregue ou pare de agoniar meus sentimentos por querer ser alguém pra dividir a metade do meio do meu coração..

Inserida por Jrmonteiro

"" Normal é o vento a toda hora me dizer que sim
e confirmar através da alegria das folhas
o indício da tua chegada
antes mesmo do meu sonho acordar
não te demores minha querida
pois só tenho esta vida para te esperar
mas o faço alegre, pois sei que virás
porém não te demores tanto
lembra-te da minha alma que canta alegremente à tua espera
e dos pássaros que criei livres para te lembrarem
que posto a liberdade é o mais belo do amor
na porta aberta, para livremente poderes ir e ficar
normal meu amor
é toda a euforia que expressa meu coração
na certeza que o teu também cantará e dançará
fazendo em nós o princípio da felicidade
não te demores amor
não podemos perder tempo...
(Oscar Nedyas)

Inserida por OscarKlemz

" Nordeste camarada
é o vento amigo de todas as horas
é o sol
nosso nobre marqueteiro
é a lua com total encanto,
aproveite
te convido para tanto
venha comprovar
de brinde te daremos a areia branquinha
e todas as belezas do azul do mar
(Jesuíno Mandacaru)

Inserida por OscarKlemz

ASSIM, O CERRADO

O cerrado, quando empoera
Ressequido o vento no ar
Chora seco folhas desespera
No azul do céu a bailar

O horizonte se põe a embaçar
Na miragem da atmosfera
Embaralhando o olhar
Na imensidão em quimera

Ah! Se o frescor assim espera
O tempo de chuva, pra se revelar
Retorcidos galhos esclera
Num cinza a cromatizar

Assim, o cerrado, se gera
Vida diversa, lato lugar
De exótica primavera
Quem te conhece, só amar...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

"" Não sei como a sala pode ficar tão vazia
nem como o vento pode entrar a qualquer hora
a luz não escolhe caminho
tenho uma ambição
ser dono apenas de mim
recolhi tesouros pela vida
habitei em muitos sorrisos
as águas não ficam cristalinas
pelos atalhos,
deixei pedaços enfim...

Inserida por OscarKlemz

VENTO ANDEJO

O vento que por aqui passa..
Venta a venta de todas ventas
venta e sibila na praça...
Venta o cambaleio do ébrio
e o cheiro da cachaça.

O vento que por aqui passa...
Venta flores do jardim
venta a menta do antídoto
as lagoas dos anfíbios
e os dentes da jumenta.

Venta para o lado do sul...
O vento vindo do norte
venta os passos dos fracos
o meridiano do agreste
e a esperança do forte.

Venta a moça na janela
e a serenata lá no chão
venta o desespero do adeus
a costela do primeiro Adão
e as lagrimas da solidão.

O vento que por aqui passa...
Venta o cisco no meu chão
venta, com vento da saudade
as vezes espanta a verdade
e o pulsar do coração.

O vento ventou a chuva
e molhou sem dizer não
ventou semente germinando
menino na biqueira banhando
na cumeeira do sertão.

Ventou o pasto do gado
no curral e lá no cercado
ventou o leite da vaca
o plantar com a matraca
p'ra criar o seu criado.

Ventou a marcha do cavalo
em ploc, ploc no caminho
ventou a densa solidão
o escuro do Lampião
quando ele estava sozinho.

Ventou a linda rima
do poema com calor
a prosa o vento ventou
a areia no deserto soprou
junto as estrofes do amor.

O vento que por aqui passa...
ventou nuvens e os escarpados
ventou o rumo do caminho
as letras dos pergaminhos
e os passos lá do passado.

O vento que por aqui passa
já ventou na cor escura
no mourão e nas correntes
nas chibatas das serpentes
e nos pulsos das criaturas.

Vento andejo, vento andejo
vento andejo sim senhor!
Já ventou n'aquele carvalho
inventando todo entalho
para a cruz do redentor.

O vento que por aqui passa
já ventou tudo sim senhor...
Ventou o inicio do mundo
as pedras das manjedoura
e o choro do criador.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

E se eu fosse o vento, iria agora te beijar a face...

Inserida por OscarKlemz

Seus versos se misturam com os meus num cruzamento, voam ao vento e traduzem o sabor do momento a mais linda poesia cujo o título realiza a fantasia..."Eu de Você"

Inserida por SoniaMGoncalves

“” Se o vento for contra, posicione suas velas e terá a força do universo a seu favor...””

Inserida por OscarKlemz