Poemas sobre o vento

Cerca de 849 frases e pensamentos: Poemas sobre o vento

No passar do vento
No tic tac do relógio
O vento passa
Pra levar tristeza, ganancia e ódio
Flores preenchem vasos
E lagrimas molham velórios

Inserida por AndersonCastanha

a fragilidade da paixão

ela é como bolha de sabão
que não se pode dominar

é o vento a soprar
é o verão no coração

vício na respiração
ar

doce remédio a envenenar
cura e turbilhão

substância pro tédio:
emoção, pré amor, assédio...

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Ventania no Cerrado

Chia o vento no cerrado seco
Num grito fugaz de melancolia
Zumbindo a sequidão num eco
Nos tortos galhos em poesia
Este vento que traz solidão
E também traz especiaria
Dando aroma a esta emoção
E combustão a esta ventania

Calado pelo canto da seriema
Que com o sertão tem parceria
Choraminga o cerrado em poema
Das folhas secas em sua correria
Desenhando no vasto céu dilema
Do rústico e o belo em poesia
Musicando a natureza suprema
Da diversidade em sua agonia
(Vai o vento em sua romaria.)

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

A vida é escultura na areia, resistindo entre a onda e o vento. Cinzelado pelo amor, abraços, Deus, alento.

Inserida por LucianoSpagnol

Das ruas que dão no mar

Que saudade das ruas que dão no mar
Do vento que sopra o aroma da maresia
Tão despercebidas no cotidiano do olhar
Tão carentes na distância desta energia

Ando nas calçadas nos meus devaneios
Em cada esquina, cada praça, cada bar
Num vai e vem da angústia e seus anseios
Da nostalgia das ruas que dão no mar

Na ausência das ruas que dão no mar
As pedras portuguesas são memória
Nos seus arabescos suspiro faz brotar
Se chorar são lágrimas de uma estória

E nesta quimera de sol, praia e areia
Que faz a melancolia aqui no poetar
É um luau a beira mar de lua cheia
Versando as ruas que dão no mar

Inserida por LucianoSpagnol

A Vida Passa... A Alma Não

Na velocidade do vento a vida passa
A lentidão da infância o tempo abraça
Os ganhos e perdas ora caçador ora caça
A biografia e as lendas nossa carcaça

Fervilhando nas macambúzias alegrias
Entre as expectativas e melancolias
Nas promessas feitas pelos momentos
Tudo passa com os seus contratempos

Renascem as flores da confiança
Morrem primaveras de esperança
No vai e vem da eterna mudança
Firme é o Espírito, sua semelhança.

Na estória a doce loucura teórica
Confabulada em silenciosa retórica
De paixão, desilusão, recordação
Pois a vida passa... A alma não...

Inserida por LucianoSpagnol

Sou de onde o cascalho forra o chão
Onde o vento se perde no horizonte
Aqui nasci, e a poeira trago na canção
Sou do cerrado, árido, a minha fonte
Onde bebo da água da poética ilusão

Inserida por LucianoSpagnol

A alma do boêmio a tudo quer entender, ao vento quer acompanhar, muito fica a observar lenta e atentamente, de tanto observar, o vento acompanhar e querer entender se torna o principal dos vagabundos, bêbado, lendo e lendo e tudo a observar.Assim como qualquer recipiente que enche até não suportar seu conteúdo ele explode causando um caos de rabiscos sem noção até a morte.Aí é quando após a morte os que o acusavam do ossio, apressiam gostosamente o caos dos rabiscos e os chamam de poesia.

Inserida por TYMonteiro

Tudo parado, as coisas ja não estão no mesmo lugar. O vento bate mas nada balança, o frio guarda os sentimento que ninguém sabe mais onde esta!

Inserida por AndersonCastanha

Nas asas do vento...

Nas manhãs sempre acordo com a sensação
Que sou pássaro sobrevoando o céu...
Em meus lábios um sorriso ao pensar
Num provável reencontro de sentires
...mas só encontro as asas do vento...
Arrancando meus sonhos em meio a tempestades
Sem conseguir acalmar a dor... Da solidão...

Queria lembrar estes sonhos ao amanhecer
Mas... Perco-me em pensamentos e sentires...
Fecho os olhos a divagar sobre as lembranças...
Muitas vezes felizes...
Minha inquieta alma não me deixa ver onde jaz
A verdade ou a ilusão... E eu sigo voejando nas manhãs
Em devaneios...levada pelo vento!

Inserida por celinavasques

A MORTE DO VENTO



Com a morte do vento
Tudo parou...
As folhas das árvores
perdeu os movimentos,
e as aves emudeceram.

A poeira abaixou...
E com o aumento do calor,
toda gente ficou no sufoco
correndo de um canto a outro
se abanando feito louco.

De nada adianta a janela do carro aberta
ao transitar pelas estradas.
Aquele vento a roçar no rosto
sumiu de forma inesperada.

O mundo todo está em alerta
com a falta do vento.
Vento que sopra...
Vento que vem e vai!
Vê-se volta,
à bater em minha porta!

Inserida por nilduarte

Tudo é precioso nas asas do tempo...

Que passa atenta... Voando lenta ao sabor do vento...
Quais são os teus rumos eu pergunto...

- Nalgum lugar onde o sono seja povoado de estrelas
A beira mar...

E eu respondo -
“mesmo que tu sigas estrelas”...
Pensando em vê-las brilhar...
Elas brilham pra ti... No teu olhar!”

As noites ocultam tantos mistérios
Eternizados pelo luar... A mim revelados
E eu te eternizarei...
Ao teu leve toque qual foras uma doce brisa...
A me beijar!

Inserida por celinavasques

Penso em ti.

Penso em ti, no passeio matinal.
No vento gostoso, no seu corpo escultural.
E voce, sorrindo pra mim.
E aos poucos, vou te conquistando.
Satisfazendo de amor, arrancando suspiros.
Venha me amar novamente, com intensidade.
Recordando, cada movimento.
Voce e eu, entrelaçando nossos corpos.
Não quero parar, só quero te amar.
Minha vida agora é tua.
E na sua generosa ternura.
Vou ter sempre, voce na minha mente.

Junior Mansi

Inserida por JuniorMansi

Que a brisa te toque, que a vida te mostre, que o vento sopre e me leve até você.

Inserida por leonardosasse

“” QUANDO TUAS FLORES
NÃO DESABROCHAREM COM O TEMPO
LEMBRAREI DE TI NO PERFUME DO VENTO
E TE CHAMAREI, SAUDADE...””

Inserida por OscarKlemz

Silenciosamente

Me junto à tua fantasia romântica
Que me arrasta por entre o vento...
E trás um som de violino que vem de longe
- Muito longe -
As notas fluíram pelos meus ouvidos
Envolvendo-me em lembranças
- De momentos vividos -
Atinjo o reverso da alma, que me transporta...
- fecho os olhos -
E os tempos regressam do esquecimento...
Num voejar de asas febris ao encontro da noite que adormece!

Inserida por celinavasques

Bodega

Às vezes, no rústico balcão
de velha tábua enegrecida
o tempo parava…
Às vezes, o vento passava
e o papel de embrulho acenava
convidando o cliente
a absorver o aroma
pungente de couro curtido
que se irradiava no ar…
Só a velha balança parada
com os pratos vazios
ponderava o que havia
de sabor no denso langor
de algo invisível a indicar
que a tarde se dissipava
pesarosa a chorar…
E quando vinha freguês
Antonio, Maria ou João
de caderneta na mão
fiava o açúcar, a farinha,
num embrulho feito com arte
com dedos magros da mão
de um bodegueiro artesão!

Inserida por raimundinho

O corvo e a tempestade


A noite ficou escura e o vento sopra torvo,
a chuva bate tão solitária na janela,
talvez fuja do agouro do corvo
que bate as negras asas atrás dela.

Porque chove assim, canta o corvo e sopra o vento
se nem sequer é Dezembro mas sim Agosto.
Espreito pela vidraça e vejo o vento violento
a fazer girar o corvo que brinca bem disposto.

Murmurei lenta alguns ais,
sem entender a negrura dos espaços celestiais,
para de seguida sorrir enternecida ao perceber,

que enquanto eu fiquei desorientada, aborrecida
por uma tempestade que chegou perdida
o corvo abriu as asas, quis brincar... quis viver!

Inserida por carlosroque

(...) Ela é sorriso no rosto, cabelos ao vento. É aquela pessoa que depois de um boa noite você já quer dizer bom dia amanhecendo ao lado dela. Ela é simplesmente "Amor..."

Inserida por aislanfonseca31

Palavras ao vento, ou somente em movimento
Tudo tão lento e rápido ao mesmo tempo
Que quase perco meu alento
no colo do Tempo

Maiúscula ou minúscula
estamos todos na mesma busca;
complicada e confusa, ou não,
só obtusa

Mas não perco a esperança
quem acredita sempre alcança

Se eu consegui rimar,
você até o Senhor pode tocar
escutar
abraçar
alcançar
amar!

Inserida por feeeoliveira