Poemas sobre o vento

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⁠Bom dia!
Novo dia mansamente nos chega
e ouvimos do vento um assovio,
dizendo - acordem, vamos à janela,
eis que estamos sob os ares de abril !



Neusa Marilda Mucci

Inserida por neusamarilda

⁠Vamos sempre confiar em algo superior a nós ?
Descansar os olhos da alma no azul do céu,
no verde das montanhas, no colorido das flores,
na canção do mar e no murmúrio do vento?
Muito mais há de belo e grátis nessas visões,
são presentes que a vida oferece, vindas de Deus
para acalmar nossos corações.

Inserida por neusamarilda

⁠O vento suave espreita de mansinho
a cada rosto e cada olhar
varre as folhas e flores
chega e abraça a todos sem receio
até passando um carinho
fazendo-nos sentir que outono
também é amor
e apesar de alguns dias cinzas
a vida deve e tem que continuar

Inserida por neusamarilda

⁠“Entre o céu e terra, eu sou o vento soprado pelos moinhos do destino.”

Inserida por mileneabreu

balé

o vento no cerrado gosta de bailar...
vai bailando entre os galhos tortos,
e desafinado é o seu trotar.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

AMAPOLAS

balançam ao vento
coloridas amapolas cobertas de orvalho
_________lágrimas de Alseídes.

Mesmo que a areia se espelhei e junte-se depois de certo tempo, lembre-se que o vento vem para espalhar de novo.

Talvez eu seja a expressão que clama o amor mais precioso!
Eu planto o vento e sonho (ainda) com teu amor
Por um momento!
Este amor de eterna espera...
Na transformação o tempo passou...E
Sussurrei palavras de emoção
A tua alma...

De repente,de mãos dadas,seguimos. Oscabelos ao vento, rostos pintados de luz e sombra, bocas pausadas apenas esperando a hora de um beijo iluminado pelo luar.

Vento

Sinto a respiração aliviada da noite
O sussurro do vento e seu timbre aveludado
a falar das vidas, de nortes, do pecado
Enquanto fito um sono digno das fadas

Numa mistura de lençóis brancos e pernas,
Viçosas, fortes, bem torneadas
Arquitetura em carne, osso e cheiro
Morros, montes e vales ocultos

As vezes não, pelo vento
Que revela os cheiros e fragrâncias
De Vênus, das suas, dos seus...

Como sou grato ao olfato e a visão
O tato, paladar e audição
Para que mesmo em obscenos pensamentos,

Possa tocar furtivamente o vento
Cheirar em um sussurro os montes
Degustar o sono das fadas
Ouvir a melodia do desejo ....

Meu
Do vento...

Luciano Calazans. Salvador, Bahia. 17/03/2015

Menino!

Amar é para os tolos
Que amam como o vento
Ao bater numa flor
Há num peito um calor

Naquele menino
Um sorriso bonito
Num mundo de dor
Várias almas perdidas

Sofridas,amargas e feridas
A procura de amor
E uma vida com cor

E nessa vida paralela
Aquele menino
Encontra o amor

Não tenho para ti quotidiano
mais que a polpa seca ou vento grosso,
ter existido e existir ainda,
querer a mais a mola que tu sejas,
saber que te conheço e vai chegar
a mão rasa de lona para amar.

Não tenho braço livre mais que olhar
para ele, e o que faz que tu não queiras.
Tenho um tremido leito em vala aberta,
olhos maduros, cartas e certezas.

Neste comboio longo, surdo e quente,
vou lá ao fundo, marco o Ocupado.
Penso em ti, meu amor, em qualquer lado.
Batem-me à porta e digo que está gente.

***

Numa noite de outono, linda e serena...
O frescor suave do vento acariciava seu rosto pálido sob o luar...
Pássaros da noite, tristes voavam...

Voavam em direção aos seus recantos, seus ninhos...
Em árvores secas e sombrias...
Estavam prestes a pousar...

Continuava ela vagando tristemente...
Eu observava e pensava... "Por que será?"
Sua alma se encontrava angustiada e aflita, eternamente...
Caminhando ia ela... O seu amado encontrar...

Amor misterioso... Lindo... Puro e verdadeiro...

Chegando lá... Ansiosamente...
Seu amor beijou-a docemente...
Lua cheia... Brilhosa... Sobre o mar reluzindo...
Estrelas cadentes no céu... No horizonte caindo...

Tudo seria perfeito quando,
Com lágrimas nos olhos...
Seu amado disse-lhe com tristeza sorrindo:
- “Amor da minha vida... Ao amanhecer estarei partindo!”

Amanheceu e seu amado partiu tristemente...
Deixando-a com coração partido.
E voltou a adormecer eternamente...
As coisas já não tinham mais sentido.

Pois de que adianta ter as estrelas, a luz do luar... Ter o mundo...
Se não irá mais o encontrar.
O amor, um sentimento lindo e mais profundo...
Mas muito difícil de explicar.

Anoiteceu e tudo ficou mais triste...
Saiu a noite pra contemplar o mar.
Lua cheia no céu, não mais existe...
Agora tão longe do seu amor, já não podes mais o amar...

se você sente a brisa do vento tocando em sua pele fique tranquila pois e meu toque suave a te imaginar se você choras por algum fiques tranquilo pois terás um ombro pra chorar se você pensar em mim me ligue para conversar pois não esqueça que sempre estarei ao seu lado seja eu amigo namorado noivo ou marido estarei ao seu lado seja pro que der e vier sempre vou te amar ide pendente do seu estilo da sua beleza você tando doente ou não você sofrendo ou não estando feliz ou não pois se for por você serei eterno amor seu te amo....

O vento que vem de lá
Entra sem eira nem beira
Descabela o mundo de cá
Abre a janela, venta e incendeia.

Navio-esquife

Correm as águas do rio
Corre veloz o navio
Entre as faces do vento
Entre as faces do tempo
Corremos nós.
Ao abraço de que foz
Viajam as águas
Viajamos nós?
Árvores nas margens
Céleres passam
Sob remansos de céu
Onde se apaga o sol.
Eis que longe o porto acende seu colar de luzes:
Grinalda para os mortos
Que no navio-esquife
Ante-somos todos.

Presente

Os ipês apagam as tristezas do inverno.
Renovam suas cores ao vento.
Desmancham o cinza sem graça e lento
em tons que afagam a tardinha.

Os ipês esbanjam ternura.
Roubam os olhares de quem está triste à toa.
Porque tristeza não foi feita pra gente boa.
Tristeza não foi feita pra ninguém.

Feito folha e vento
Num intento de voar
No invento de ser céu.
Feito asa e tempo
No momento de alçar
Num alento, ser ao léu.
Feito fita ou pipa...
No experimento de planar
No advento... No ar, no vento...
É tempo de vôo.

⁠Queria ser o vento suave e fresco, que refresca com sua brisa o teu corpo inteiro.

⁠Escrevo

Meu sentimento se perdeu no vento.
Por isso escrevo.
Nos dias tristes, alegria canto... em cada verso, o riso leve descrevo.
O sonho lindamente sonhado...
No papel é cuidadosamente desenhado.
O medo é enfrentado.
O choro... consolado.
Escrevo e fim.
Não importa se toca em você ou apenas em mim.