Poemas sobre o vento
Meu conselheiro é o vento
Com ele ando à conversar
Ainda que nada fale
Está sempre à me alcançar
Sempre me faz refletir
Em minhas lembranças imergir
Este mesmo vento sempre sopra
Trazendo consigo amargura
De tal forma, vai e volta
Sendo para mim, ares de tortura.
Tempos de trovoadas
A trovoada,
De tão medonha que é,
Ao mesmo tempo,
Encorajadora é,
Ora,
Será?
Trovoada que nasce,
Que Sol empanece,
Que de baixo aparece,
Que o céu escurece,
E que antes,
Lá longe aparece,
Trazida pelo vento,
Vento à ventania,
Faz do sopro poesia,
Pela noite,
Pelo dia,
Trazendo à navegar,
A trovoada...
Devagar,
De tão medonha que é.
Escrevo versos quando o dia amanhecer
Essa canção fala de mim e de você
O sol irradia inspiração
A poesia chega ao entardecer
NO CAMINHO
É no caminho que eu me distraio
É no caminho que ouço os pássaros
É no caminho que eu sinto a falta
É no caminho que me falta a fala
É no caminho que bate o cansaço
É no caminho que sinto o mormaço
É no caminho que passa a multidão
É no caminho que enxergo a solidão
É no caminho que sopra o vento
É no caminho que me esbarro com o desalento
É no caminho que penso em tudo,mas vejo o mundo
com tanta grandeza que a minha tristeza se envergonha de existir…
Ao canto dos pássaros
o vento bate
pensamento vai longe
disperso, cheio de vontades
onde quer que chegue, que tire um sorriso.
Palavra ao vento vem palavras vão e esses pensamentos vão se esvaindo durante a noite e se completando com outros ventos de lugares que nem posso imaginar
Talvez possa imaginar os ventos que são trazidos pelo seu sorriso, ventos tão calmos, mas ao mesmo tempo tão perturbadores.
É essa perturbação nos seus ventos que faz meu mar se agitar e gritar
Faz ele chorar e se pergunta o motivo disso tudo
Pergunta perguntas que nem eu mesmo consigo falar
Gente que é folha, gente que é trevo
Se você não for trevo de 4 folhas, conversa boa, dessas que faz o tempo parar.
Não tem nada a acrescentar, você é folha no vento de lá pra cá tentando se achar.
Só quero pessoas com gosto de saudade de casa, dessas que a gente acha sorte encontrar,
pra amizade, pra irmandade, sem maldades, apenas pra amar, pra somar e no coração guardar.
Autor: Eu mesma !
Vem de longe
o vento mansinho,
perfumando a noite,
a bailar,
traz vozes em carinho
meu coração quer tocar
fico em êxtase, vou ouvindo
a canção que talvez
seja só minha
e ainda não consegui decifrar
ELA GOSTA DO SOL
Ela nunca entendeu,
quem não gostava de sol.
Quem preferia ficar em casa,
ao invés de viver o dia.
Ela preferia sentir o vento
e o cheiro da maresia.
Ela respirava muito profundo,
assim como seus amores...
Ela preferia por os pés na areia,
ao invés do chão gelado.
Ela preferia te ver sorrindo,
do que te ver calado.
Ela nunca entendeu,
quem não gostava de a(mar).
Não espere grandes acontecimentos...
Cante uma canção. Sorria de novo e de novo!
Plante um jardim ou até mesmo uma flor.
Olhe nos olhos... Ria de si mesma...
Escreva uma poesia.
Seja um vento menino a revoar por todos os cantos.
Não espere grandes acontecimentos.
Somente Viva!!!
O tempo mudou para valer
o vento bramindo até grita
o ouvido chega a doer
e o friozinho nos visita
Para não congelar
e para o dia acontecer
algo quentinho vamos tomar
precisamos nos aquecer!
Venho então vos oferecer
um chocolate quente ou café
está bom, sim, botem fé!
e aceite quem quiser
Não repare minha ausência,
nem sempre meu tempo conduz
a caminhos e presenças,
mesmo tão cheios de luz
Sigo as horas buscando quimeras,
versos, flores sob o vento,
dançando sob colorida primavera
junto ao coração em contentamento
Só assim consigo caminhar
os passos que preciso a cada dia,
ninguém pode e nem deve estranhar
o que a alma poética fantasia
A brisa sempre é um alento,
não para, leva e traz recados,
percorre as paisagens do tempo,
tocando a face dos enamorados
Brisa da tarde, vá onde não posso,
abraçar a quem quero bem,
traga de volta um abraço,
porque eu quero também !
" Quando o vento canta, meu coração balança, quando vento assovia, meu corpo arrepia, quando
vento acelera, o amor ja era, quando vento para, ė na solidão que você repara"
Ritmo da vida
O vento em rodopios,
a luz do sol em centelhas,
a vida matinal reverbera esperança
nos caminhos de sempre,
basta ter olhos para ver
observando cada nuance,
tudo é feito no tempo certo,
tanto uma tempestade,
quanto a bonança
O poeta sempre conseguirá captar a voz do vento, seja num murmúrio de amor ou num grito rouco de saudade...
O vento em sua intraduzível lira
por sobre flores segue o caminho
fazendo-as sorrir quase em leseira
acalmando dores de seus espinhos
Segue a manhã neste dia de sol
sobre a paisagem em loiras tranças
e que permaneça belo até o arrebol
nos iluminando em esperança