Poemas sobre o vento

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A MALA DO MALA

O mala, com a mala, embala
... Pelas marés do mar,
pelos ventos em sua cara...
Já é costume o mala,
carregar a mala, com ela um dia...
O mala em sua ingeria, levou bala
agora, o mala com essa mala
as vezes fica mudo
as vezes se cala, não fala
e nós e que pagamos o preço
pelos adereços d'essa mala.

Essa mala, já levou bala
navegou pelo ar
flutuou pelas águas
e o seu dono, não esta nem ai!
Se essa mala afundar, ele cala,
pois na mala, nada é dele,
e o povo, só sabe reclamar sem cara.

O dono da mala, se apertar encara
pois sabe, que tudo se resolve na fala
e agora, ele tem a proteção da mala!
Com a mala, ele compra tudo
o mundo e as poses de cambraias
e depois, poderá mudar de lugar
desde que tenha...
As chaves da mala.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A sua ausência pesa
Digo aos quatro ventos.
Sinto o desejo
Que assim comigo
Aos tempos perecerá
E lembre-se
Que daqueles sorrisos
Na qual lhe ofereço
Embargados de segredos
Estes assim são.

Inserida por ShandyCrispim

Se perderam com os ventos, minhas melhores palavras, meus pensamentos;
Os melhores versos de toda poesia, por falta
de tinta, só existiram naquele dia

Inserida por Luan9464

VENTOS BLEUS
Depois de danificarmos o presente destruindo
onde estávamos e azedando o mel do glorioso
futuro, todavia trilhando os sonhos do nosso ego...
Estamos indo por um caminho de rumos
chafurdados ao nada onde as nossas passadas
são apenas centelhas de invisíveis coragens.
Somos andarilho dos nossos sonhos viajando
o tempo todo para moldar os passos do futuro
almejamos realçar as pegadas da nossa
entidade e mesmo assim, não deixamos
marcas para voltar ao passado, e nem poderia
voltar pois lá, não existe nada que possa
amparar-nos no futuro. Lá no passado,
não deixamos nada para nos suprir o presente.
Acobertado pelo frio da indecisão e medo... E
agarrados aos laços da esperança, infectamos
o passado e por isso, não temos como voltar.
Não temos nada aqui, não tínhamos nada, lá...
Nada existe lá, e quando chegarmos aonde
pensamos que estamos indo, iremos perceber
que estamos no mesmo lugar e no mesmo nível
do passado. Passado do qual, não trocemos nada,
da mesma forma que não levaremos nada do
presente, pois não estamos indo para lugar nem
um, exceto pelo fato de irmos para o mesmo
ponto de onde viemos... Ponto zero, onde
nada éramos. Não levaremos nada,não adquirimos
nada mais do que consciência e sentimentos...
Todavia navegamos por caminhos de sonho
e flutuamos agarrados aos cabelos blues, da
nossa fé.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A VOLTA À TI...

Volto enfim aos teus braços amada
Tantos ventos varreram meu tempo
Mas sempre torno à ti, querida fada
Numa tarde gentil, no bramir do vento...

Sento mais uma vez no teu colo moreno
Fecho meus olhos em sublime ternura
Trago comigo flores e poemas amenos
És a doçura que em mim vive e perdura!

Um homem igual à mim, simples assim
Move-se, comove-se. Meu coração sorri
Faço versos nos teus lábios de carmim!

Portanto serás meu porto ao entardecer
És meu nirvana. Meu mantra. Minha cor...
Volto para ti... Sublime amor do meu viver!

Inserida por elisasallesflor

POETISA COM PIOLHO

A poetisa... Lá da serra
joga palavras aos ventos
e juntos as suas entrega
as palavras lhe escorrega
e sem ter trava na língua
embola ai, os sentimentos.

Um dia os poemas deitaram-se
como se estivessem de molho
seus cabelos com seus charme
aos ventos pediram socorro!
e a poetisa em seu entrave
coçava os seus piolhos.

Meche molho, coça poema
coça o mundo na cabeça
nos dias de sexta a sexta
a poetisa ainda pequena
coça piolhos serena
e espera que vida cresça.

Vai coçando a sua ância
e enquanto o tempo inferniza...
Coça o tino do pensamento
e no coça a coça desatina
enquanto os piolhos d'ela...
Lhe traz poemas com rima.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Os ventos escutam meus gemidos por está chorando, mas me acalma com o barulho do vai e vem das folhas!

Inserida por VAndrade

⁠⁠Fazer-se-á caminhos, de nuvens cinzentas e sinuosas, aos ventos que sopram o mar, no feitio à goela dos ofendidos.

Fazer-se-ei infinitos, assobiados por aves impetuosas, que gorgeiam as primeiras horas de manhãs mal nascidas, louquejando as desnudas noites indormidas, ao sereno lacrimejante do universo,

em volúpias despedidas.

Inserida por gnpoesia

⁠Em meio à devaneios, minha alma pôde descansar em uma praia de ventos álgidos que faziam do meu sangue, gelo.
Meus pés puderam passear pela areia quente e solitária, não havia ninguém ao meu lado.
Era um privilégio escutar a canção das ondas, era um privilégio a ausência de voz que não fosse a minha.
A boa solidão, como eu digo, é um privilégio.

Inserida por lz215

Os ventos que te sopraram
foram os mesmos que me fizeram
sem barro,
trouxeram

as cinzas do meu corpo


e renasci.

Inserida por ojeanbarroso

⁠nascidos na rebelião
libertamos a ferocidade,

somos ventos revoltos,
varrendo obstáculos,

diante de toda
insanidade;

Inserida por michelfm

⁠Ventos Revoltos

nascidos na rebelião
libertamos a ferocidade,

somos ventos revoltos,
varrendo obstáculos,

diante de toda
insanidade;

com nossa fúria
incontrolável,

das intempéries
ao grotesco interminável,

aqui, nos tornamos
a tempestade.

Michel F.M. - Pairar Incansável da Fênix Sublime

Inserida por michelfm

Os ventos de Outono esfriam as noites
Mas se não for de beijos, não me cubra
E que o coração não impeça
Que só o Amor me amanheça...⁠

Inserida por AldadeMiranda

⁠"Capriche na base da sua jornada, pois é ela que te sustentará quando os ventos da vida soprarem."

Inserida por Francisco_leobino

LÁPIDE

Talvez ainda não saiba quem sou,
mas sigo como seguem os ventos.

Há um mar para olhar,
as libélulas sobre o rio, as borboletas, que numa manhã qualquer,
me animam os olhos.

Nada sou... Apenas um homem em busca de si, mesmo quando me encontro.

É duro morrer, ser cadáver, ganhar plástico preto no corpo, e não fazer nada.

Não quero reza, velas, velório, caixão, nada...

Um túmulo me basta com uma lápide dizendo assim: "Para ter que morrer um dia, este que aqui jaz, preferia não ter vivido."

Inserida por josiasmendes2

⁠EXISTÊNCIA
Siga o caminho dos ventos vindouros da Rosa
Registre suas pegadas nas areias do tempo.
Viva plenamente,
Ultrapasse as portas da percepção
Entenda o Eu oculto pelo véu da ignorância.
Para cada verso um sentido,
Nenhuma palavra é vã perante a existência.
Deixe registrada sua marca,
O seu sinal,
A certeza do seu ser.

Inserida por Cerkyntuff

⁠PERSISTÊNCIA

Postar-me-ei desnudo aos ventos da rosa
Deixando as máculas da alma pelo ar
Pesado é o fardo,
Resistirei...
Das feridas, o tempo cuidará.
Aprendi a caminhar
Na companhia dos ventos
Labutando com fervor
Destino traçado em outrora
O quanto deverei pagar? Ainda não sei
Farei do tempo a minha estrada
E do vento, o meu guia.

Inserida por Cerkyntuff

Questão de tempo, partidas das horas, ventos trazendo a briza do mar, longe está a minha cidade, e perto sinto nós, da nossa liberdade!
Não quero mais nada me indicando as horas! Voltar?
Ou partir para outra história.

BN1996
18/08/2020

Inserida por BN1996

⁠DEPRESSÃO

Se alguém pudesse ler o teu olhar
enxergaria uma neblina densa,
ventos, tornados e a tormenta imensa
que o teu sorriso insiste em disfarçar...

Se alguém tivesse o dom de mergulhar
no que tu calas, e a cabeça pensa,
descobriria a correnteza intensa
do mais revolto e perigoso mar!

E, sob o véu desta aparente calma,
veria monstros te assombrando a alma
soprando escuras nuvens do desgosto...

E entenderia todos os momentos
nos quais a chuva dos teus sentimentos
transborda o peito e escorre no teu rosto...

Inserida por gersoncesarsouza

⁠Sentado numa lotus, ventos chocoalham as árvores emulando os véus de Lakshmi, logo o céu amarelado vai emergindo sua fortuna, as cores em gradiente enriquecem o jardim, borboletas douradas aparecem, a decretar a liberdade e a beleza do vale.

Inserida por netomontana