Poemas sobre o vento

Cerca de 875 frases e pensamentos: Poemas sobre o vento

Mais reflexões

No farfalhar das folhas dos tempos
E no canto dos pássaros aos ventos
Sinto a enfadonha música da vida
Marrabentando numa melodia dançante
Acusticamente mergulho na batida
E me desligo desta vida stressante

Quem sou eu quando sou eu
Morri quando nasci do pai meu
Não escolhi ser maluco e poeta
Tudo é fruto dos dias bons e maus
E da pressão que nem o morto aguenta
Pois viver é um autêntico caos

Muitos dizem: se eu pudesse escolher
Pois não sabem: viver, não viver, tudo é morrer
Esse é o lado bom da vida descansar
Não ser quando o deveria
Ficar inerte no excitante movimento do dançar
Desviver tristemente na própria alegria

Viver é isto viver é aquilo
A questão não é não querer dificuldades
Porque sem elas não seriámos o que somos
Essas são as adversas realidades
Quer queiramos, queiramos não. Tristonhos vamos.

Inserida por lagunadejesus

"" É tão fácil cultivar e praticar o amor, mas tem gente que prefere abanar os ventos das tempestades..

Inserida por OscarKlemz

ARQUEAMENTO

Sem tempo...
Eu passei pelo tempo
e vi o tempo, voando lento
com seus ventos em desalentos
sonhos no contra tempo
me deixando sem tempo
todo tenso... Propenso
toda vida no penso
viver penso,
tempo... Um alvo,
um dardo...
Mirado ao vento.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

VENTOS BLEUS
Depois de danificarmos o presente destruindo
onde estávamos e azedando o mel do glorioso
futuro, todavia trilhando os sonhos do nosso ego...
Estamos indo por um caminho de rumos
chafurdados ao nada onde as nossas passadas
são apenas centelhas de invisíveis coragens.
Somos andarilho dos nossos sonhos viajando
o tempo todo para moldar os passos do futuro
almejamos realçar as pegadas da nossa
entidade e mesmo assim, não deixamos
marcas para voltar ao passado, e nem poderia
voltar pois lá, não existe nada que possa
amparar-nos no futuro. Lá no passado,
não deixamos nada para nos suprir o presente.
Acobertado pelo frio da indecisão e medo... E
agarrados aos laços da esperança, infectamos
o passado e por isso, não temos como voltar.
Não temos nada aqui, não tínhamos nada, lá...
Nada existe lá, e quando chegarmos aonde
pensamos que estamos indo, iremos perceber
que estamos no mesmo lugar e no mesmo nível
do passado. Passado do qual, não trocemos nada,
da mesma forma que não levaremos nada do
presente, pois não estamos indo para lugar nem
um, exceto pelo fato de irmos para o mesmo
ponto de onde viemos... Ponto zero, onde
nada éramos. Não levaremos nada,não adquirimos
nada mais do que consciência e sentimentos...
Todavia navegamos por caminhos de sonho
e flutuamos agarrados aos cabelos blues, da
nossa fé.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A VOLTA À TI...

Volto enfim aos teus braços amada
Tantos ventos varreram meu tempo
Mas sempre torno à ti, querida fada
Numa tarde gentil, no bramir do vento...

Sento mais uma vez no teu colo moreno
Fecho meus olhos em sublime ternura
Trago comigo flores e poemas amenos
És a doçura que em mim vive e perdura!

Um homem igual à mim, simples assim
Move-se, comove-se. Meu coração sorri
Faço versos nos teus lábios de carmim!

Portanto serás meu porto ao entardecer
És meu nirvana. Meu mantra. Minha cor...
Volto para ti... Sublime amor do meu viver!

Inserida por elisasallesflor

A MALA DO MALA

O mala, com a mala, embala
... Pelas marés do mar,
pelos ventos em sua cara...
Já é costume o mala,
carregar a mala, com ela um dia...
O mala em sua ingeria, levou bala
agora, o mala com essa mala
as vezes fica mudo
as vezes se cala, não fala
e nós e que pagamos o preço
pelos adereços d'essa mala.

Essa mala, já levou bala
navegou pelo ar
flutuou pelas águas
e o seu dono, não esta nem ai!
Se essa mala afundar, ele cala,
pois na mala, nada é dele,
e o povo, só sabe reclamar sem cara.

O dono da mala, se apertar encara
pois sabe, que tudo se resolve na fala
e agora, ele tem a proteção da mala!
Com a mala, ele compra tudo
o mundo e as poses de cambraias
e depois, poderá mudar de lugar
desde que tenha...
As chaves da mala.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A sua ausência pesa
Digo aos quatro ventos.
Sinto o desejo
Que assim comigo
Aos tempos perecerá
E lembre-se
Que daqueles sorrisos
Na qual lhe ofereço
Embargados de segredos
Estes assim são.

Inserida por ShandyCrispim

Se perderam com os ventos, minhas melhores palavras, meus pensamentos;
Os melhores versos de toda poesia, por falta
de tinta, só existiram naquele dia

Inserida por Luan9464

SETEMBRO, LINDO!

Passei Agosto,
Com muito gosto
Bons ventos, amor
Sonhos e alegria...
Em Setembro
Se bem me lembro
Tudo era flor...
Só cores e poesia.
Tudo era
Pura Primavera!!!
É quando me renovo.
'Primaverarei' - de novo!
________ DelzaMarques

Inserida por DelzaMarques

No funeral...os ventos
Uivam no poente
Como duas borboletas
Que brincam cegamente
Em um úmido caixão

O sol já não aquece a alma
Porque o frio congelante da derrota
Te faz olhar o pouso triste
Do rouxinol que canta
O timbre da morte

Cegamente daremos passos no escuro
Como um anjo que cai loucamente
No abismo do pecado

Inserida por LeandroBeltrao

"" Nos momentos oportunos os ventos sempre sopram a favor, prepara tuas velas...

Inserida por OscarKlemz

POETISA COM PIOLHO

A poetisa... Lá da serra
joga palavras aos ventos
e juntos as suas entrega
as palavras lhe escorrega
e sem ter trava na língua
embola ai, os sentimentos.

Um dia os poemas deitaram-se
como se estivessem de molho
seus cabelos com seus charme
aos ventos pediram socorro!
e a poetisa em seu entrave
coçava os seus piolhos.

Meche molho, coça poema
coça o mundo na cabeça
nos dias de sexta a sexta
a poetisa ainda pequena
coça piolhos serena
e espera que vida cresça.

Vai coçando a sua ância
e enquanto o tempo inferniza...
Coça o tino do pensamento
e no coça a coça desatina
enquanto os piolhos d'ela...
Lhe traz poemas com rima.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

aonde você estiver guarde meus pensamentos
que lancei aos ventos

guarde-os, para saber que nunca vou te esquecer.

pois não consigo parar de pensar em você.

Inserida por gnpoesia

COMO SORRIR

Farras da vida
tempo que finda
terras aos ventos...
Para cobrir a sua tenda.

Olhos com vendas
não mais contendas...
Seu blue,
seu verde
que falta lhes fará água
se não és mais o dono da sede?

Farol sem luz
torre sem vale
de que vale o universo
se seu corpo debruçou!

Se o mundo aos seus pés
não existe...
Como sorri
como sorrir...
depois que o amor mingou?
Sorria para o hoje
que o ontem se foi
momentos passados... Acabou.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

O amor por ela...

Não sei por onde me levarão os ventos.
As horas de agora são sombras abismais
Até quando versejarei por estes momentos
Se o que tenho, é dor. Choro. Nada mais...!

Foge da face daquela a quem amo, a alegria
De tempos outrora meus. Repete-se a agrura...
Mudam-se os dias. As estações. Fica a apatia
Morreram a poesia, o dulçor... A ternura!

Porque não quebras de vez o laço da maldade?
Se em tuas mãos, fixas, estão todos os astros
Traga-nos brisas. Visto que o hoje é tão tarde...

E que ainda eu contemple nela, o riso leve...
Nos lábios daquela onde guardo todo o amor
Do contrário. Torna pois toda a vida, breve.

Inserida por elisasalles1973

Os ventos escutam meus gemidos por está chorando, mas me acalma com o barulho do vai e vem das folhas!

Inserida por VAndrade

⁠Em meio à devaneios, minha alma pôde descansar em uma praia de ventos álgidos que faziam do meu sangue, gelo.
Meus pés puderam passear pela areia quente e solitária, não havia ninguém ao meu lado.
Era um privilégio escutar a canção das ondas, era um privilégio a ausência de voz que não fosse a minha.
A boa solidão, como eu digo, é um privilégio.

Inserida por lz215

Os ventos que te sopraram
foram os mesmos que me fizeram
sem barro,
trouxeram

as cinzas do meu corpo


e renasci.

Inserida por ojeanbarroso

⁠⁠Fazer-se-á caminhos, de nuvens cinzentas e sinuosas, aos ventos que sopram o mar, no feitio à goela dos ofendidos.

Fazer-se-ei infinitos, assobiados por aves impetuosas, que gorgeiam as primeiras horas de manhãs mal nascidas, louquejando as desnudas noites indormidas, ao sereno lacrimejante do universo,

em volúpias despedidas.

Inserida por gnpoesia

VELEJAR

Caravelas sob relento
vão velejando sobre as águas
... Em seus ventos...
Calmos tensos...
Roupas sobre o varal.

Ao tempo, nada!
Aos olhos firmamento...
Espaço baixo, espaço alto,
relevo em velejo no mar...
Marujo sujo, aurora cedo,
segredo...
Canta galo o velejar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes