Vento no Rosto

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Numa noite de outono, linda e serena...
O frescor suave do vento acariciava seu rosto pálido sob o luar...
Pássaros da noite, tristes voavam...

Voavam em direção aos seus recantos, seus ninhos...
Em árvores secas e sombrias...
Estavam prestes a pousar...

Continuava ela vagando tristemente...
Eu observava e pensava... "Por que será?"
Sua alma se encontrava angustiada e aflita, eternamente...
Caminhando ia ela... O seu amado encontrar...

Amor misterioso... Lindo... Puro e verdadeiro...

Chegando lá... Ansiosamente...
Seu amor beijou-a docemente...
Lua cheia... Brilhosa... Sobre o mar reluzindo...
Estrelas cadentes no céu... No horizonte caindo...

Tudo seria perfeito quando,
Com lágrimas nos olhos...
Seu amado disse-lhe com tristeza sorrindo:
- “Amor da minha vida... Ao amanhecer estarei partindo!”

Amanheceu e seu amado partiu tristemente...
Deixando-a com coração partido.
E voltou a adormecer eternamente...
As coisas já não tinham mais sentido.

Pois de que adianta ter as estrelas, a luz do luar... Ter o mundo...
Se não irá mais o encontrar.
O amor, um sentimento lindo e mais profundo...
Mas muito difícil de explicar.

Anoiteceu e tudo ficou mais triste...
Saiu a noite pra contemplar o mar.
Lua cheia no céu, não mais existe...
Agora tão longe do seu amor, já não podes mais o amar...

E quando cheguei
Entrei...
Como o vento que batia em teu rosto
Como a ferida que tanto doía.
Cada toque, um gosto
Você faria?
Olha para mim como se não fizesse nada.
Você me deixaria por alguns minutos?
O suficiente para preparar aquele café.
Que, com o vapor
no ar desenha calor
Eu desenho teu corpo em minha mente
Você sente minhas mãos?
Elas tocam teus cabelos.
Tu viras para o lado chateada
Eu sou culpado?
Eu sei, eu te trocaria por café!
O qual você mesma fez.
Diz-me, és feliz? Para!
Se tempo cura, tempo traz
E quando minhas palavras saem
Teu olha feliz desaparece
E as lágrimas caem
Mexa estes lábios
Fale algo!
Seus olhos falam desejo.
E tua boca me encara.

Pare, ouça o barulho da chuva, sinta seu coração bater, sinta o vento bater no seu rosto e encontre a sua paz interior.

QUANDO CAEM GOTAS DO CÉU E O VENTO SOPRA SUAVEMENTE EM TEU ROSTO TAMBÉM ACARICIO VOCÊ COM MEU AMOR DE CATA VENTOS.

Deixe-me viver a vida com um sorriso no rosto
Deixe-me viver a vida com o cabelo ao vento,
Deixe-me viver a vida com o meu oposto.
Deixe-me viver a vida sem nenhum desvio.
Deixe-me viver a vida com emoção.
Deixe-me viver a vida com um eterno arrepio.
Deixe-me viver a vida com meu coração.

Voando no chão

Um dia, sentindo o vento tocar em meu rosto,
A doçura do tempo,
E enxergando mesmo com os olhos fechados,
Comecei a viajar...
E fui onde ninguém jamais foi,
E me senti como o foco principal,
Um homem imortal,
A vida viva e a norte ausente,
O tempo esquecido,
E a realidade imprudente.
Fresando o caminho,
Andei em singelos passos,
Mas com forte e grande confiança.
Como foi boa aquela viagem,
Eu já tenho passagens para retornar a este lugar,
Sou um simples viajante,
Porém, sonhador de sonhos distantes.
O meu carro, pequeno,
Na verdade nem cabe a minha cabeça,
Mas o que ele pode fazer,
São coisas, anormais, o homem que enlouqueça.
Na verdade todos possuem,
Cada ser humano tem seus carros que convém,
Alguns mais estragados,
Outros novos,
O grande incômodo,
É o medo de viajar,
E o triste jeito de se acomodar.
E se vivermos sem jamais ter feito essa viagem,
Viveremos presos ao medo de ter coragem.
É confuso mais não absurdo,
Ainda por saber,
Que todos gratuitamente têm essa chance,
Mas renunciam a oportunidade de voar,
E vivem a “grande” vida, tristes, sem saída.

Estrela perigosa – Rosto ao vento – marulho e silêncio – leve porcelana – templo submerso – trigo e vinho – Tristeza de coisa vivida – árvores já floresceram – o sal trazido pelo vento – conhecimento por encantação – Esqueleto de idéias – Ora pro nobis – Decompor a luz – Mistério de estrelas – Paixão pela exatidão – Caça aos vagalumes. Vagalume é como orvalho – Diálogos que disfarçam conflitos por explodir – Ela pode ser venenosa como às vezes o cogumelo é.
No obscuro erotismo de vida cheia – nodosas raízes. Missa negra, feiticeiros. Na proximidade de fontes, lagos e cachoeiras braços e pernas e olhos, todos mortos se misturam e clamam por vida.
Sinto falta dele como se me faltasse um dente na frente: excrucitante.
Que medo alegre, o de te esperar.

Clarice Lispector
Borelli, Olga. Clarice Lispector: esboço para um possível retrato. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
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O vento

O vento
Sopra em meu rosto
Sinto teu cheiro no ar
Aquele perfume
Teu hálito fresco
O brilho do teu olhar...

O vento
Toca minha pele
Como tuas mãos
Docemente macias
A acariciar-me
Que me arrepia...

O vento
Traz-me você
Junto ao coração
Com todo esse sabor
Sendo água no deserto
A essência deste amor...

O vento sopra em meu rosto e me faz lembrar O amor. Amor que eu sonhei, amor que eu pedi, amor que eu amei. O amor que eu perdi.

"Quando sentires o vento
soprando em teu rosto,
saiba que é a saudade
que sinto de ti.
Quando sentires o
orvalho a molhar teu
rosto, saiba que são
minhas lagrimas por
não ter te encontrado."

Saudade do vento, da brisa no rosto, do amor sobreposto, do cheiro do mato, do amor que se foi, que matou o sorriso, arrancou a alegria, tornando meus dias nada mais que agonia...
E.C.A

Hoje, o vento veio me provocar, me disse que tocou seu rosto mais cedo.

Esse mesmo vento que passa por aqui agora, toca em seu rosto. De uma maneira ou de outra, nos ficamos juntos.

A água do mar, o vento no rosto, a areia da praia...
Sentimento de liberdade.

Não faço questão de um cantinho quente pra encostar, quero mais o vento batendo no rosto enquanto arrisco

Um dia cinzento de chuva um vento frio no rosto família, amigos, cerveja e boa música isso é tudo de que necessito pra alimentar meu espírito, todo o resto são preocupações que terei em outro lugar em outra situação.

Jeito de amar

Sois o vento no rosto, o cheiro do mato, o gosto mar.
Não quero o seu beijo, quero um abraço a me apertar.
Não canto porque não sei, se soubesse cantaria voce,
A mais suave melodia, a autrora da minha vida.

De tempos em tempos, me perco no caminho.
Ando em círculos, a procura da flor perdida
Não sinto o chão, sinto-me flutuando ao céu.
Do olhar em lágrimas, da face pálida porém viva,
Guardo as lembrança, do sonho de vida

...

Não me faças parar de amar, preciso de voce a me chamar...
Ainda tenho tempo, então, não me matas por inteiro,
Faça de mim sua música, a melodia perfeita.
Não deixe-me pela metade, siga-me pelas areias.
No fim, a busca da rima perfeita vai se encontrar,
Seja aqui ou no mundo de lá.

Se o vento de repente tocar teu rosto e rosas perfumarem teu quarto, sou eu: te mandando cheiros !

Talvez a felicidade seja isso, sentir o vento no rosto, nos cabelos. Deixar que ele seque as lágrimas, soltar as asas e seguir. Talvez a felicidade seja isso mesmo, seguir em frente, no abraço do vento. Então eu saúdo o vento! Suave ou intenso, o vento é vida, o vento é movimento.

"Nas andanças da vida, é tão importante sentir o vento no rosto, o som da água correndo na imensidão de meu ser, perceber o instante que estas águas batem nas pedras, e sentir que a vida está aqui! Não basta apenas consumir seus dias cheios de coisas vazias!"