Vento no Rosto
Me lanço ao mar.
Sinto o vento tocar meu rosto,
a água subir pelo corpo,
conforme avanço contra as ondas.
O sol na pele, o suor, o rubor.
O calor transborda,
até a água me abraçar.
Sempre quando estou no mar,
eu me torno natureza.
Me torno beleza
Me torno parte do azul do teu olhar.
"Nas andanças da vida, é tão importante sentir o vento no rosto, o som da água correndo na imensidão de meu ser, perceber o instante que estas águas batem nas pedras, e sentir que a vida está aqui! Não basta apenas consumir seus dias cheios de coisas vazias!"
Sinto o tempo passar implacável
O vento norte a beijar o rosto e a folhagem, é outono, as cores sedutoras esmaecem num terreno lavrado.
Revolvo o húmus da terra, vou ao mais fundo da transição da terra, descubro as raízes e o caudal transbordante de energia, a força transcendente da mãe...
É frágil a condição humana na sua efémera passagem.
As estações sobrepõem-se
Os amores nascem e morrem
Os leitos de folhas secas amaciam o chão, alimentam os pássaros.
De nada serve lamentar a passagem do tempo
Se souberes contemplar
O divino na luz errante de lua.
***
Numa noite de outono, linda e serena...
O frescor suave do vento acariciava seu rosto pálido sob o luar...
Pássaros da noite, tristes voavam...
Voavam em direção aos seus recantos, seus ninhos...
Em árvores secas e sombrias...
Estavam prestes a pousar...
Continuava ela vagando tristemente...
Eu observava e pensava... "Por que será?"
Sua alma se encontrava angustiada e aflita, eternamente...
Caminhando ia ela... O seu amado encontrar...
Amor misterioso... Lindo... Puro e verdadeiro...
Chegando lá... Ansiosamente...
Seu amor beijou-a docemente...
Lua cheia... Brilhosa... Sobre o mar reluzindo...
Estrelas cadentes no céu... No horizonte caindo...
Tudo seria perfeito quando,
Com lágrimas nos olhos...
Seu amado disse-lhe com tristeza sorrindo:
- “Amor da minha vida... Ao amanhecer estarei partindo!”
Amanheceu e seu amado partiu tristemente...
Deixando-a com coração partido.
E voltou a adormecer eternamente...
As coisas já não tinham mais sentido.
Pois de que adianta ter as estrelas, a luz do luar... Ter o mundo...
Se não irá mais o encontrar.
O amor, um sentimento lindo e mais profundo...
Mas muito difícil de explicar.
Anoiteceu e tudo ficou mais triste...
Saiu a noite pra contemplar o mar.
Lua cheia no céu, não mais existe...
Agora tão longe do seu amor, já não podes mais o amar...
E quando cheguei
Entrei...
Como o vento que batia em teu rosto
Como a ferida que tanto doía.
Cada toque, um gosto
Você faria?
Olha para mim como se não fizesse nada.
Você me deixaria por alguns minutos?
O suficiente para preparar aquele café.
Que, com o vapor
no ar desenha calor
Eu desenho teu corpo em minha mente
Você sente minhas mãos?
Elas tocam teus cabelos.
Tu viras para o lado chateada
Eu sou culpado?
Eu sei, eu te trocaria por café!
O qual você mesma fez.
Diz-me, és feliz? Para!
Se tempo cura, tempo traz
E quando minhas palavras saem
Teu olha feliz desaparece
E as lágrimas caem
Mexa estes lábios
Fale algo!
Seus olhos falam desejo.
E tua boca me encara.
A felicidade pode até não existir
Mas quando o vento bate manso
Ou a chuva cai in meu rosto
Sinto Deus me abraçando e
dançando girassóis dentro de mim ,
Quizera ser o vento para soprar suave em teu rosto!!Ou quem sabe ser o sol para iluminar a tua vida.Mesmo a Lua pra brilhar nos teus sonhos..
Mas sou apenas um grão de areia, que pisas sem valorizar... no teu imenso e vasto universo da tua vida ...Que pena.
Como o vento acaricio teu rosto, deixo teus cabelos em desalinho...passeio suavemente, delicadamente pelos teus olhos e deixo em tu um pouquinho de mim.
Sem toque...porque amar é mais, muito mais...é sentimento !
Saudade do vento, da brisa no rosto, do amor sobreposto, do cheiro do mato, do amor que se foi, que matou o sorriso, arrancou a alegria, tornando meus dias nada mais que agonia...
E.C.A
Voando no chão
Um dia, sentindo o vento tocar em meu rosto,
A doçura do tempo,
E enxergando mesmo com os olhos fechados,
Comecei a viajar...
E fui onde ninguém jamais foi,
E me senti como o foco principal,
Um homem imortal,
A vida viva e a norte ausente,
O tempo esquecido,
E a realidade imprudente.
Fresando o caminho,
Andei em singelos passos,
Mas com forte e grande confiança.
Como foi boa aquela viagem,
Eu já tenho passagens para retornar a este lugar,
Sou um simples viajante,
Porém, sonhador de sonhos distantes.
O meu carro, pequeno,
Na verdade nem cabe a minha cabeça,
Mas o que ele pode fazer,
São coisas, anormais, o homem que enlouqueça.
Na verdade todos possuem,
Cada ser humano tem seus carros que convém,
Alguns mais estragados,
Outros novos,
O grande incômodo,
É o medo de viajar,
E o triste jeito de se acomodar.
E se vivermos sem jamais ter feito essa viagem,
Viveremos presos ao medo de ter coragem.
É confuso mais não absurdo,
Ainda por saber,
Que todos gratuitamente têm essa chance,
Mas renunciam a oportunidade de voar,
E vivem a “grande” vida, tristes, sem saída.
QUANDO CAEM GOTAS DO CÉU E O VENTO SOPRA SUAVEMENTE EM TEU ROSTO TAMBÉM ACARICIO VOCÊ COM MEU AMOR DE CATA VENTOS.
Deixe-me viver a vida com um sorriso no rosto
Deixe-me viver a vida com o cabelo ao vento,
Deixe-me viver a vida com o meu oposto.
Deixe-me viver a vida sem nenhum desvio.
Deixe-me viver a vida com emoção.
Deixe-me viver a vida com um eterno arrepio.
Deixe-me viver a vida com meu coração.
O verde das árvores, o sorriso, o vento no rosto e a areia dos pés, não são o bastante para acalmar essa vida muitas vezes cruel.
Jeito de amar
Sois o vento no rosto, o cheiro do mato, o gosto mar.
Não quero o seu beijo, quero um abraço a me apertar.
Não canto porque não sei, se soubesse cantaria voce,
A mais suave melodia, a autrora da minha vida.
De tempos em tempos, me perco no caminho.
Ando em círculos, a procura da flor perdida
Não sinto o chão, sinto-me flutuando ao céu.
Do olhar em lágrimas, da face pálida porém viva,
Guardo as lembrança, do sonho de vida
...
Não me faças parar de amar, preciso de voce a me chamar...
Ainda tenho tempo, então, não me matas por inteiro,
Faça de mim sua música, a melodia perfeita.
Não deixe-me pela metade, siga-me pelas areias.
No fim, a busca da rima perfeita vai se encontrar,
Seja aqui ou no mundo de lá.
Esse mesmo vento que passa por aqui agora, toca em seu rosto. De uma maneira ou de outra, nos ficamos juntos.
Um dia cinzento de chuva um vento frio no rosto família, amigos, cerveja e boa música isso é tudo de que necessito pra alimentar meu espírito, todo o resto são preocupações que terei em outro lugar em outra situação.
O vento sopra em meu rosto e me faz lembrar O amor. Amor que eu sonhei, amor que eu pedi, amor que eu amei. O amor que eu perdi.
Estrela perigosa – Rosto ao vento – marulho e silêncio – leve porcelana – templo submerso – trigo e vinho – Tristeza de coisa vivida – árvores já floresceram – o sal trazido pelo vento – conhecimento por encantação – Esqueleto de idéias – Ora pro nobis – Decompor a luz – Mistério de estrelas – Paixão pela exatidão – Caça aos vagalumes. Vagalume é como orvalho – Diálogos que disfarçam conflitos por explodir – Ela pode ser venenosa como às vezes o cogumelo é.
No obscuro erotismo de vida cheia – nodosas raízes. Missa negra, feiticeiros. Na proximidade de fontes, lagos e cachoeiras braços e pernas e olhos, todos mortos se misturam e clamam por vida.
Sinto falta dele como se me faltasse um dente na frente: excrucitante.
Que medo alegre, o de te esperar.