Vento no Cabelo
… Rajadas de vento suave em seus rostos, o cabelo de seu amor ondulando junto ao vento, quando ele lhe dar um beijo, na mesma hora você sente algo diferente…Mas ao terminar o beijo melancólico, o amor acaba e a fome…Passa!
Estava rindo, brincando, vestindo um largo vestido e casaco branco.
Cabelos dourados ao vento.
Fundo do tempo com raios luminosos...
E o frio enfeitando o momento.
Que servia de alimento para minha ilusão para minha paixão.
Sentimento de estar sentindo você a todo instante...
Me olhar, me devorar.
Olhos que afloram em mim, a flor mais delicada...
A flor mas selvagem do meu jardim, do teu jardim!
Quando no ímpeto olhei para o outro lado da rua...
Pude ver a sombra bem delineada, bendita.
Que denunciava que era você, e que eu era sua!
Fiquei vermelha, acanhada, corri para dentro de casa.
Meu coração naquele momento era só brasa...
Querendo toda a sua chama...
Que arde, que penetra, que Inflama...
Devorando meu corpo, minha pele, minha alma.
O vento, o mesmo que me acariciava te visitou...
Trouxe de volta o teu cheiro...
E ardentemente sussurrou e me falou: “que a linda melodia, ainda não cessou”.
“Sinta a doce brisa da manhã querida, e deixe o vento brincar em seus cabelos. Sorria para mim, e deixe-me admira-lá por alguns segundos. Não me importo se serão os últimos de nossas vidas, não me importo com nada contanto que sorria, para a vida... Para mim querida.”.
.. "Aquela menina de cabelos esvoaçados, que o vento esqueceu de levar. Sim, ela mesma, que um dia sonhou em voar.
.. No entanto, hoje ela está aqui ... ali ...tentando buscar na essencia um lugar onde possa pousar.
O sol tocando a sua pele, o vento soprando seus cabelos,o cantar dos passarinhos ; são coisas tão preciosas que as vezes nem percebemos o valor que isso tem na nossa vida; precisamos dar mais valor a essas coisas ao invés de vivermos em função de maquinas...
»»»DESEJO OCULTO«««
Queria ser o vento que vem do norte.
Queria desarrumar teus cabelos,
Expor teus segredos,
Levar teus medos ...
Ah, como eu queria ser ...!
Queria ser a rosa de um jardim celestial,
Desabrochar de madrugada, soltar diáfanas pétalas,
Exalar suave perfume e,
Ouvir teus arrebatados queixumes ...
Ah, como eu queria ser ...!
Queria ser o casulo, que o mistério da vida oculta,
Explodir em magnífica borboleta,
E, levar-te em asas irisadas,
Para o éden dos meus desejos ...
Ah, como eu queria ser ...!
Queria ser a ponte sobre o rio de tuas lágrimas...
Ser o barco que singra esse rio,
Transportar-te para a margem segura do meu coração...
Secar teus olhos com meus beijos...
Ah, como eu queria ser ...!
Queria ser um caminhante,
Seguir teus passos toda vida,
Calcar os espinhos do caminho,
Para ter o teu amor... o teu carinho...
Ah, como eu queria ser ...!
Queria ser a água bendita,
Quando o sol calcinaste da dor,
Os teus sentidos turvar,
E, tua boca ressequida, por ela ansiar...
Ah, como eu queria ser ...!
Queria ser o oásis onde buscarás refrigério
Quando teu corpo, cansado de vagar,
Pelo deserto da solidão,
Ansiar pela brisa refrescante
De um amor perene ...
Ah, como eu queria ser ...!
Eu não sabia o que dizer quando cheguei lá em cima. O vento estava bagunçando meu cabelo, mas pela primeira vez eu não me irritei. Senti um alívio imenso, como se ali fosse um refúgio. Eu estava a salvo. O sol estava indo embora e eu conseguia ver ele ali, sumindo por detrás da montanha, me fazendo lembrar de bons momentos que eu vivi e que por culpa de toda a confusão eu não conseguia lembrar. O silêncio que perdurou alguns minutos me fez tão bem. Até mesmo o cheiro do perfume misturado com o cheiro das folhas das árvores. Eu não conseguia sentir medo, mesmo estando num lugar tão alto, sem nenhum equipamento de segurança, Não tinha como eu sentir medo. Eu confiaria mesmo se o prédio fosse de quarenta andares. Eu me senti tão bem, como há MUITO tempo não me sentia. Eu não me importei mais com quem estava distante, com quem estava me machucando. Eu me sentia segura ali, e quando olhava pra baixo ria por ser tão boba em ter medo de altura. Eu não queria que aquilo acabasse.
Pela primeira vez, em duas semanas, eu estava conseguindo respirar fundo, sentir o ar entrando. E foi tão bom ouvir aquele 'agora você pode respirar, May...'
E eu não pude evitar a onda de choro. Eu estava me segurando há muito tempo. Havia espinhos na minha garganta, e eles tinham que sair. Aquele choro contido estava me sufocando. O ombro emprestado foi muito útil, e as palavras me encantaram, como sempre. E mesmo depois de ouvir tudo aquilo, eu não consegui me sentir confusa, porque estava claro que por nunca podermos nos ter, é que nos teríamos para sempre.
E, hoje, mesmo depois de tudo o que aconteceu e que me tirou o sono, eu fiquei bem. O pôr-do-sol foi semelhante àquele, eu não estava num lugar tão alto, sentada numa madeira pequena, onde mal cabíamos, eu estava na varanda, sentindo o vento bagunçando meu cabelo - e dessa vez isso me irritava - mas eu me senti bem, como antes. Eu não te tinha ali pra me falar besteiras e me fazer sorrir cantando música de bêbado ou fingindo estar fora do tom, mas eu estava bem. Me senti inteira novamente.
E isso me fez tão bem.
Eu podia estar tão cansada agora, depois de fazer cinco bolos, rir um monte, ajudar na nova decoração da cantina, e comer o dia todo. Mas não. Estou disposta como naqueles dias em que eu vivia assim.
É tão bom saber que em algum lugar aqui dentro ainda permanece aquela essência. Permanece aquela substância que, misturada com uma gotinha de felicidade, me faz quicar de alegria pelos cantos da casa, cantar sozinha e fazer bolos.
Eu não sei ainda o que quero, o que decidi. Algumas coisas já estão encaminhadas. GRAÇASADEUS.
Mas, sinceramente, não quero saber. Eu não quero que isso saia aqui de dentro, e só em pensar em voltar a ser como tudo era há dois dias atrás me dá vontade de chorar.
Eu comecei a entender. Só agora.
Eu não posso esperar que alguém retribua o que eu fiz com atitudes semelhantes. Não posso. Eu aprendi a amar a minha companhia; não posso dizer que não preciso, mas eu não dependo disso pra ser feliz. Não dependo da amizade, do apoio, das conversas.
Uma hora as pessoas vão, encontram os motivos dela e vão, simplesmente. E eu não posso julgá-las por isso. Nunca.
Elas também serão felizes, como eu sempre disse.
Assim como eu também serei.
Elas precisam ir, uma hora ou outra. E elas sempre estiveram cientes disso, apesar de todo o drama e filosofias que sempre chegam àquele ponto de que todo mundo parte, uma hora, e é preciso aceitar isso.
Eu deixei tanta gente quando vim pra cá, cada mudança minha foi carregada de dor e uma saudade quase insuportável. Mas eu superei. E não vai ser agora que não vou superar.
Mesmo que eu não vá e que eu fique mais um pouco, pelo menos, até a vida amanhecer, de novo. Eu sei que haverá essa despedida, mesmo perto, e que não seremos mais tão próximos. Quem sabe você tenha razão, quem sabe eu esteja fugindo dessa provável distância, mesmo morando a uns quilômetros de distância de você. E, se for isso mesmo, não me envergonho,
Ter medo de perder alguém não é vergonha. Ainda mais quando esse 'perder' fora para sempre.
Nem sempre eu tive oportunidade de me despedir, e uma das maiores saudades que sinto foi de uma pessoa que partiu, sem nem me avisar. E... Eu superei, não foi?
Saudade... Foi isso que eu sempre temi, e foi isso que sempre me acompanhou. Eu fui 'crescendo', vivendo e... Sempre sentindo saudades.
Saudade de um cheiro, de um gosto, de um abraço, de um lugar.
O amado ia mas o amor permanecia e aquele sentimento ficou ali, alojado, agarrado àlguma planta que eu nem lembro quando plantei.
Eu lembrei de tanta coisa hoje a tarde. Dos pactos inplícitos que foram rompidos, sem sequer uma explicação. Principalmente, dos pactos. Eu sempre fui tão sincera e sempre tão entregue às promessas que eu fazia/faço. E ter esses pactos rompidos doeu demais. Ainda dói.
Eu tenho saudades, e não sou eu a culpada delas.
Ultimamente, meu grau de sanidade tem estado muito a baixo de zero. Consigo imaginar novas situações, expressões. A saudade chega a ser tanta que sinto o cheiro, ouço a voz aveludada, revivo aquela noite tão inesquecível.
Hoje, eu consigo pensar sem sentir o pesar da perda, da despedida, da ausência.
Eu sinto como algo que vivi e que está tão distante, como em outra época, mas que me fez tão feliz como nunca fui.
Ah...! Fazia tempo que eu não escrevia assim... Fazia tempo que eu não soltava os dedos sobre o teclado e deixasse sair o que quisesse.
Eu estava me manipulando, não me permitindo. Um dos motivos para eu me sentir sufocada.
Deixei os dedos rolarem, de novo... Nem lembro mais como comecei a escrever esse texto... Ah! estava falando sobre...O lindo pôr-do-sol que vi.
Foi maravilhoso... Eu vou levar pra sempre.
Sabe aquelas histórias de livro? - porque nem sempre o cinema reproduz aquela emoção com tanta perfeição - foi assim que me senti. Personagem de um livro cheio de emoção e encanto. Eu nunca imaginei estar sob aquela hélice gigante, sentada ali, com aquela mão firme na minha cintura pra não me deixar cair. Sem me irritar com aquele vento que teimava em bagunçar o meu cabelo - depois até fez um belo penteado, né?
Eu renasci. Me senti viva, de novo. E vi como tudo pode ser mais bonito. É só eu me esforçar um tico.
Todo esse lero-lero é pra agradecer.
Eu realmente me surpreendi por ver algumas pessoas ausentes, fingindo que não entendem e me acusando sempre que podem. Não esperava isso. Mas a gente nunca espera ser machucado.
A ferida logo seca e depois só fica a cicatriz, pra você lembrar que um dia deu permissão o suficiente para que alguém entrasse na sua vida e tivesse a liberdade de te conhecer um pouco mais do que a moça da padaria (que te atende todos os dias quando você vai comprar 8 pães de trigo e cinco pães doce), e pudesse usar alguma coisa contra você.
Eu permiti e... Uma hora ou outra isso poderia acontecer.
Tudo segue, não é? O mundo não pára de girar.
E, a propósito, sabia que a Terra gira em torno do sol a 80km/s? Por segundo! Eu quase desmaiei quando me disseram isso, se não fosse pela gravidade, o que seria dos meus cabelos?
Buenas... Voltando, obrigada. Quem eu nem imaginava que estaria ao meu lado por esses dias, mesmo ausente, esteve. Se fez presente por uma mensagem, uma ligação, uma ajudinha, um e-mail, um olhar.
Realmente é bom ter vocês. Eu consegui ter bons momentos no meio de toda essa guerra, dessa confusão constante que teimava em me pegar de surpresa.
Eu sempre disse que minha vida começaria de verdade quando esse problemas passassem, quando eu me formasse, quando eu casasse, quando eu fosse um pouco mais independente e tivesse as minhas coisas. Na verdade, eu não tinha percebido que esse obstáculos são exatamente parte da minha vida, é o que a faz interessante, o que a deixa com um ar de mistério e me faz viver cada hora na expectativa de um momento melhor, de uma surpresa.
A felicidade está numa caixa de bombons, deveras?
Crianças ganham caixas de bombons, adultos também.
Menina....
Criança descalça, livre como o vento
não pentear os cabelos
é um encanto...
brincar de bonecas
comer doces e guloseimas
espírito livre e inquieta...
Descobrir e redescobrir
mistérios, fábulas, quimeras
Historinhas de ninar...
Amiga para todas horas
e todos os momentos
presença, sutileza
espontaneidade...
Como uma criança
aprendendo a brincar...
rememore em seu coração
os momentos de alegria,
pois há muito ainda
a se descobrir...
Descubra, construa e
reconstrua...
Acalente este coração pela
sede do viver...
experimentando, desfrutando
esclarecendo respostas
formulando novas
menina de cachinhos castanhos...
Metamorfose esplêndida
uma pequena flor menina
tornar-se uma formosa mulher...
Olhar aguçado e compenetrante
Virtuoso em conceitos
e ambicioso no descobrir
conhecer...
Viajante dos sete mares
pássaro de grandes asas com
um abraço fraterno e afetuoso
onde há imenso calor e mansidão
para um coração apaixonado...
menina de cachinhos encaracolados
que se descobre como mulher...
Jóia preciosa, sem sapatinhos
de cristal...
Dançando levemente
ao som de lindas melodias
entoação de flautas em dias
de primavera...
Cachos perfeitos brilhando
na leve brisa do amanhecer...
Fazendo arte como menina
Irradiando como mulher...
Companhia para se apreciar
a luz de velas...
tremulando seus lindos
cachinhos e bebendo
o doce vinho tinto da paixão...
Vontade infantil e alegre
de se brincar e desengonçar
tão formosos cachinhos...
enrolar e desenrolar,
atrever-se a doar e receber...
menina de cachinhos encaracolados
que se descobre como mulher...
Autor: ;D
Eu queria ser o vento
Queria desarrumar teus cabelos,
acariciar sua pele
contornar suas curvas
tocar seus ouvidos e sussurrar elogios
espalhar seu cheiro no ar
Expor teus segredos,
Levar teus medos ...
Os cabelos dançavam no vento. Liberdade. Quando estava fora da zona de estresse, ela podia sentir os pequenos prazeres da vida – como se deixar levar pela música que tocava, sorrir com leveza e simplesmente apreciar o momento, sem se perder nos devaneios do passado ou do futuro. Naquele instante, só havia o agora.
Saiba assumir seu lugar no mundo.
Deixe o vento bagunçar seus cabelos.
Deixe as cores viva nascer em você, mesmo que a vida não seja nada fácil.
Vento:
Vem vento, vem vento;
vai soprando,
vendo, assoviando,
cabelos balançando.
Sopra vento, sopra vento;
num tiquinho a toa,
ou na vida,
que num sopro,
voa.
Tempo, tempo, tempo...
Semeando e colhendo...
Sentindo o vento nos cabelos e o coração carregadinho de amor...
Aquecida expressivamente pela paixão, linda, cabelos soltos ao vento, suspirando ansiosa e com tanta emoção, alguns pássaros livres sobrevoando, cantando lindamente, agradando os seus ouvidos, está agora sob um aglomerado de nuvens, originadas de seus alegres sentimentos, admirando a paisagem, pensando no seu amor, no tempo que se aproxima de finalmente saborear vivências memoráveis, acompanhada de quem sempre a cativa a partir dos detalhes.
A VIDA DE UM SKATISTA
Na vida de um skatista, a rua é meu palco,
Com o vento nos cabelos, eu sigo o meu traço.
Aos quinze anos, com sede de aventura,
Eu deslizo pelas ruas, com garra e bravura.
Meu skate é minha asa, meu escape, minha voz,
Nas pistas e calçadas, eu mostro quem sou nós.
Com manobras incríveis, eu desafio a gravidade,
E a cada queda, levanto com tenacidade.
As rampas são desafios, os corrimãos, amigos,
Nas praças e parques, eu deixo minha marca, meus abrigos.
Com calças largas e boné virado para o lado,
Eu expresso minha individualidade com um sorriso arrojado.
Nas ruas, eu encontro minha tribo, meu povo,
Compartilhando histórias e sonhos, lado a lado.
Na vida de um skatista aos quinze anos de idade,
A liberdade e a paixão são minha maior verdade.
Na manhã que desperta, lá vem ela, Morena bela, como uma estrela. Seus cabelos ao vento, seu riso no ar, Iluminam meu dia, fazem-me sonhar.
“Desejo a você a brisa e a luz do sol. O vento nos seus cabelos, como naquele dia nos campos de canola. Que você nunca perca a alegria de viver e tenha força e coragem para perseguir seus sonhos.”
Erik para Amy no livro O Sonho Verde