Vento Fogueiras Velas
Quando o vento soprar, estende a vela e deixa ele te levar para onde quiser, pois é Deus quem o sopra.
Sei que seu sentimento não é mais o mesmo
E que o vento já não sopra forte na nossa vela
Nosso barco está devagar, mas não parou!
Sei que as dificuldades tem feito dessa viagem
Um tanto desgastante, mas espero chegar ao destino
E que ele seja lindo, e florido.
Não solta o leme, me guia nas tuas rotas
Pega a bússola e indica ela de novo pro amor
Vamos correr pelo convés
Pegar uma bebida e nos divertir como antes,
No frio da noite, nessa nossa pequena embarcação
Me abraça lá na proa e me chama de novo de meu amor.
“O vento caudaloso que sopra e impulsiona, doravante, a vela do barco conduzindo-o ao chão... imaginem só... é o mesmo que, intrepidamente, atiça e tenta apagar a vela que põe luz à escuridão.”
PORTO SEGURO
Vento passa
Tempo amassa
Brisa mansa
Gente cansa
Ascende vela
Rumo a ela
Mar aberto
Prumo incerto
Sai da sala
Porto e mala
Frio no peito
Dê seu jeito
Sem demora
Vida implora.
CARROCÉU
Vela que amarela (o verbo)
Rejunta cores em meus ventos
Alecrim alfineta - Oyá qu'exala:
É na gira qu'eu acho o
Meu
centro
O vento que apaga a vela é o mesmo que impulsiona um incêndio. E muita gente acreditando que o problema é o que vem de fora!
Sou como vela ao vento.
Não me cabe pedir que ele pare de soprar.
O contrário venho suplicando:
"Pode, por favor, soprar mais forte e acabar logo com essa agonia de quase existir?"
No mar não deixamos pegadas... Não navegamos para trás. Contra os ventos que nos empurraram pela proa, damos um bordo e continuamos avançando, mesmo que seja para os lados. Quando com as velas enfunadas, o veleiro fica valente, mas deita o mastro em reverência à natureza se curvando diante dela. Faz o mesmo o capitão, com o orgulho envergado. Sabe ele que não é nada, diante de tamanha perfeição.
No mar não deixamos pegadas...
Minha alma é vela:
estende-se branca
e inflada ao vento
leva o barco da vida
a navegar para além
dos mares do que sou
deixando os piratas nos cais
naufragando as borrascas
e afundando os tufões
O vento
Navegando no infinito
Disperso entre 7 mares
Guio meu singelo barco a vela
Rumo a um destino desconhecido
Qualquer que seja, só o vento importa,
E junto, o peso em que si carrega
Ouvinte de tantas histórias
Guardião de tantas memórias
Declarações de amor
Gritos de dor
Se acumulando em mesmo canto
Mesmo conto
Mesmo ar, mar
E nesse instante
Sua força é tanta
Sua intensidade espanta
E em sua constante frieza pergunto:
É possível existir tamanho sofrimento
Pra ter atormentado tanto meu querido vento?
Bons pais e responsáveis, assim como bons professores (aqueles que não desanimaram e não desistiram) são bússola, farol, às vezes arco e às vezes flecha, cais e vela ao vento, chuva no deserto, sol na tempestade. São amor e aconchego no caos da humanidade! Seu impacto é profundo. Em seu viver cabe um mundo !
Içar vela!
Entramos na mesma caravela de supetão!
Ouvimos o grito do capitão:
- Ao fim do mundo, então!
Noite a luz de vela, trancado em meu quarto assim se foi o dia tudo amaldiçoado é assim que penso, porque nada dá certo é tudo escuro e preto nessas noite me perco, me sinto num deserto beco sem saída, muitos que criticam poucos elogiam, me sinto o proprio Judas porque ninguém ajuda
Sou fogo, fogueira e vela, sempre acesa e iluminada.
Sou atiçada pela brisa, pelo vento, pelo oxigênio...
Me consumo pela inconstância, pela ausência e pela presença.
Hoje queimo, amanhã esquento.
E como disse Machado.. A ausência diminui o medíocre e aumenta o grande, como o vento apaga o fósforo, mas atiça a fogueira.
Hoje me sinto vela de aniversário... Me assopra pra acender de novo.
“Devo me deixar levar pelo vento do tempo, arrastado por sua brisa, que ergue nossa vela em um mar desconhecido por nossa racionalidade, ou simplesmente nossa realidade que tanto nos limita e nos diz até onde podemos ir...”.