Vento Fogueiras Velas
Ainda é uma bruxa, ainda tem força, ainda traz em si seu poder e o poder de sua ancestralidade.
Não menospreze a magia em você! Desapega dessa necessidade dos instrumentos externos... Você é o instrumento mais poderoso.
A vida é como um barco à vela,num mar onde nem sempre o vento corre de feição.Cabe-nos a nós - marinheiros da nossa existência - ajustar as velas e seguir em frente.
Você é a vela, o amor é a chama
Um fogo que arde através do vento e da chuva
Brilhe a vossa luz sobre este meu coração
'Até o fim dos tempos
Você veio para mim como a aurora através da noite
Apenas brilhando como o sol
para fora dos meus sonhos e na minha vida
Você é a única, você é a única.
Disse que te amava, mas eu menti
Porque isso é mais do que o amor que eu sinto por dentro
Disse que te amava, mas eu estava errado
Porque o amor pode nunca, jamais, me sinto tão forte.
Há quem diga que a caminhada da vida é como um barco à vela.
Acho legal esta comparação, entretanto, devemos lembrar que:
"O que fará o barco (a vida) andar jamais será a vela (o conhecimento) armada, ainda que seja nova, mas sim o vento (Deus) que bate nela e que não se vê.
Se, a vida é uma viagem, um dos seus segredos é aprender a ajustar as velas cada vez que os ventos mudam de direção.
A vida é como um barco: por mais que você tenha o controle das velas os ventos acabam te levando para outra direção.
Somos barcos navegando nesse grande oceano que a vida e a nossa fé são as velas que mesmo com os ventos contra, jamais nos deixa à deriva.
Ajustando as vela
E de tanto castigar-me eu alcei a minha âncora
E zarpei novo destino navegando em outros mares
Quis chegar a um novo rumo onde nunca navegares
Mas o vento ainda sopra.
Eu passei por tempestade navegando águas sombrias
Com o mar entrando a popa e na proa a ventania
Eu busquei Porto Seguro, Precisava calmaria
Mais o vento ainda sopra.
Expandindo outros horizontes, oceanos de incertezas.
Me encantei novos romances que confunde os sentimentos.
E busquei amores rasos pra livrar o meu tormento.
Mas o vento ainda sopra
Pra esquecer o teu sorriso eu foquei todas as faces.
Mas a ti vento me leva não importa o caminho
Não adianta muitos amores é melhor viver sozinho.
Pois o vento ainda sopra.
Eu quero seguir em frente mas pra traz vento me leva.
Fiz da arte minha vida, fascinei na melodia
Pra acalmar meu coração e conter a ventania
Mas o vento ainda sopra.
Sei que o vento ainda sopra bate forte a emoção
Mas preciso fazer algo pra pra acalmar meu coração.
Se navego o meu destino mas ainda vivo por ela.
Tenho que rever a bússola ajustando minhas velas.
amor_in_versus
Silenciar... Sim... Será melhor... Só observar, refletir e continuar em silêncio. Quando a luz não é aceita, sopra-se as velas.
Se os ventos são ruins, ajuste suas velas contra o vento, navegue à bolina e aproveite a viagem como puder.
As vezes nós deixamos o barco com as velas içadas e esperamos os ventos e a ondas nos levarem. O final desta viagem poderá ser surpreendente!
No meio do mar, sem bússola, sem vento, sem velas. Perdido, esquecido e sem alguém pra conversar... Muitas vezes na nossa vida passamos por momentos difíceis. Momentos tão difíceis que mal conseguimos falar sobre eles. Sonhos se vão, a esperança nos escapa e completamente sem rumo e sem direção, sentamos na beira da calçada da vida sem qualquer expressão no rosto. Pensamos no ontem, sofremos o hoje e achamos que não haverá o amanhã. No meio do mar, sem bússola, sem vento, sem vela e sem saída, eu estou à deriva.
Durante o período de tempestade lutei bravamente. Icei as velas, mantive o leme do barco estável e por mais que a chuva caísse e o vento provocasse devastadoras ondas, apesar das feridas no casco do barco, consegui permanecer sem me afogar, mas a tempestade foi forte demais, apesar de dar trégua, me deixou exausto, sem forças e sem ânimo para continuar.
Existem dias, depois da tormenta que é de cortar a alma e mesmo depois da luta, ficamos a pensar se vale a pena continuar, se vale a pena persistir, ou se o melhor a fazer é desistir. Nesses dias no meio do mar, sem bússola, sem vento, sem velas e sem forças, me encontrei navegando em meus pensamentos sem saber se levantava ou se apenas me deixava levar. Num desses dias um sussurro brotou dentro do meu peito. Uma força que não era minha não me deixou desistir. Uma voz no meu coração começou a ecoar dizendo que eu não estava só.
E essa voz além de afagar meu coração e mostrar que estava comigo ainda me falou o seguinte: “No meio do mar, sem bússola, sem vela e sem vento olhe mais alto, e veja ao longe, que logo depois do mar, tem todo um continente seguro esperando por você, mas que você ainda não percebeu, pois estava preocupado com a bússola, com a vela e com o vento”. Agora com os olhos no alto, meu coração se enche de esperanças. Pode ser que demore um tempo, mas sei que vou chegar.
A vela pode fazer falta, as ondas do mar podem atrapalhar, mas não estou só.
Vento, não assopres ,tão forte, no meu parco, ideólogo ... Sem velas, nem mastros, que as sustente
,
Saber para onde vai é ter o vento a seu favor. É olhar para o oceano e, mesmo com tanta incerteza, baixar as velas para que o vento nos faça velejar para onde ele quer nos levar. É entender que não podemos mudar o caminho que o vento percorre, mas sabemos que ele é nosso aliado. Porque ninguém melhor do que nós para controlar o rumo da nossa felicidade.
As velas são como o sorriso de um barco; o barco olha para o oceano sem fim e, não sabendo o que lhe aguarda, confia no vento, que é o seu forte aliado. Assim, quando o vento está a seu favor, o barco abre um sorriso e se permite ser levado pela felicidade que o impulsiona.
O veleiro
Somos como um veleiro
Em um mar revolto a atravessar,
De início com casco forte
E velas firmes a içar.
Mas eis que o tempo da viagem
E as peripécias do vento,
Vão moldando o veleiro
Aos poucos e a todo momento.
E então chegamos em terra firme!
Com orgulho podemos mostrar
As marcas e avarias
Que a história de um veleiro,
Um dia jovem
Podem nos contar!
Alçaram as velas dos navios
E um a um, entravam seus homens.
Dezenas de corações partidos
E meia dúzia de ancorados
No cais, suas mulheres
Com belos cortes de vestido
E lenços levados aos olhos
Lá se vão os grandes amores ou desiludidos
Lá se vem também os raios de sol
Que secam os molhados lenços.
Lá se vai as velas arrastadas pelo vento
Levando para mais longe ainda
Os desiludidos do amor
Ao longe um naufrágio
E lá se foram os amantes amordaçados
— que lástima! — eles diziam.
Entoavam tantas vozes cheias de decepção
— o que nos levará a terra firme, também era
Aquilo que nos mandava de volta ao mar e que Nos mandava embora pra morrermos
Afogados pela falta do amor.