Vento Fogueiras Velas
"A luz da vela
O vento frio naquela tarde,
O por do sol avermelhado trazia tristezas,
Os Olhares caídos nas ruas,
As saudades sentidas na pele.
A cada minuto a paisagem sumia,
O escuro tomava conta dos inquietos seres.
Ninguém ousava desafiar as noites,
As ruínas eram temidas pelos mortais,
Até que as sombras dominavam tudo.
E para a escuridão, o tempo.
As luzes das velas ainda que pequenas
E límpidas, protegiam somente a quem o coração
Era repleto de vida.” Latumia(W.J.F)
A vida é como a chama de uma pequena vela no meio do nada, que depois que apagada pelo vento nunca mais se reacende.
A Deriva
Mudaste o rumo do meu barquinho!
O vento que sopra na vela,
Já não o guia.
Meu barquinho,
Encontra-se a deriva,
Perdido na imensidão deste mar.
Frágil embarcação!
Por que foste se aventurar?
Barquinho sem rumo!
É difícil o navegar cochado,
Frágil embarcação!
Ah! Barquinho,
Se o vento da vida soprasse a vela,
Acabaria todo este tormento.
Porém o vento ruge e a tempestade cai.
Ah! Vento, traz o meu barquinho para o porto,
Pois, os meus olhos,
Já não lacrimejam,
Já que os meus versos,
São lágrimas.
Penso no amor como se fosse uma vela, quando nos o acendemos o vento apaga ou tempo. Pois se existe amor eu não sei, mais só sei o tempo não pode esperar!
preocupa-te ou não se és uma vela grande, cheia de parafina numa ventania, pois sabe que existe uma grande força de agir, se não agir, preocupes!
E se o vento estiver bom levante a vela e vá em direção ao horizonte, lá onde o amor se esconde, não tenha medo de navegar em águas diferentes só deixe o vento lhe levar
Eu sigo contra-marê, velejo o meu barco a vela contra o vento, desmento de tudo e concordo com tão pouco da imensidão do que já vi e ouvi. Eu sou Oásis no deserto, eu sou cidade em imensa mata Amazônica, eu sou você negando ser mim mesmo, eu sou o que não sou porque não sei o que realmente sou.
1minuto de pensamento
A cartografia do pensamento,
é subjugada pelo vento!
o ego é vela que leva ao erro!
elipse que forma o centrismo,
de egoísmos enfáticos,
esbravejam motins,
espasmos anafiláticos,
onde ideias descabidas já não cabem,
nas ações obesas e sedentárias,
repletas de gula e mesquinharia,
Maquiavel já sabia!
que psicose e psique são amigas,
da genialidade dos excessos,
que transbordam legítimos gestos,
de auto-mutilação!
é dissecação ou dissertação?
eis o martírio da interpretação:o inconclusivo!
Quando o adjetivo cai bem ao sujeito,
até mesmo o leigo,
sabe conjugar o que é título,
e o que é titular!
o que é reserva,
e o que é singular!
o que é diagonal e perpendicular!
a inteireza não está no adjetivo,
e sim no sujeito,
e este mesmo,
classifica a si mesmo,
ou o rebaixa,
independente da sintática,
do predicado ou da sílaba tônica,
a vida é um poema,
dividida entre as estrofes,
da conotativa e da perspectiva,
e qualquer recidiva,
é apelação da rima,
querendo fazer música,
das entonações!
será o coração metódico,
ou melódico?
nenhum adjetivo lhe cai tão bem,
como a sujeição,sim é sujeito,
sujeito a tudo que você desejar!
O que você chama de utopia,
é só a sua miopia,
e a sua falta de projeção!
a alegria é reflexo,
do abstrato,
o palpável é cenário,
da ilusão!
a realidade é tablado,
o noticiário é palco,
de simulações!
a maior ficção do homem,
é ignorar a realidade do outro!
O poeta usa a retórica,
como ignição!
a combustão é a reflexão do leitor,
todo leitor tem o poder de usar a marcha ré,
ou pisar no acelerador!
será que emperrou?
de jeito nenhum!
não é o trajeto que conta,
e sim escolher onde estacionar,
não queremos ser o carona,
e sim pilotar!
pé na tábua!
a leitura é o combustível,
para alcançar horizontes,
sem sair da rodovia da imaginação!
respeite o tráfego de ideias!
algumas delas,
nem fazem ideia,
aonde vão!
A Nuvenzinha lá no céu
E o vento soprou
Pra levantar cortina
Soprou para apagar a vela
Assoviou agora, dentre as folhas
Que lá fora, crepitantes
Crepitaram diferente
Que não são mais as de ontem.
Jamais são as mesmas de antes
Faz lembrar
Que folha é que nem gente
E que uma hora elas se vão
E na próxima estação
Não serão como outrora
Mas, daqui pro fim da vida
Há de ter pra sempre
A nuvenzinha lá no céu
Que ninguém olha
O vento soprou vela à caravela
Moveu ponteiro ao catavento
E lentamente
O dia inteiro
O vento anunciou a hora
E que por ora
é cerrar janelas,
e varrer as folhas
e acender as luzes
Pois o novo dia
Ele também termina
E que ele vai ser assim
Até que acenda
O Sol do fim dos dias
Porque todo tempo do mundo
Ele também se acaba
Pra que o vento nunca mais
Suba as cortinas
Pois a chuva molha ainda
Mas, daqui pro fim da vida
Há de ser pra sempre linda
A nuvenzinha lá no céu
Mas ninguém a olha.
Edson Ricardo Paiva.
Assim como o barco a vela vai onde o vento levar
Eu vou até onde você puder me lembrar
O vento sopra em outra direção
Mas sei que de alguma forma de onde está
Sentes a graça do meu aroma a te consolar
O melhor lugar para começar é exatamente onde você está. Abra sua vela aos ventos da mudança e deixe-os guiá-lo.
O amor é como uma vela ao sabor do vento. Quanto mais fortes são as brisas, mais desesperada é a vontade da chama agarrar-se ao pavio.
Ninguém é capaz de mudar o trajeto do vento, porém á possibilidade de ajustar a vela do seu barco e traçar o caminho que você desejar....